Defesa Civil e CSN farão simulado de evacuação para rompimento de barragem no Antigo Plataforma

No próximo dia 4/11 acontecerá uma simulação de evacuação de emergência para rompimento de barragem realizada pela CSN em conjunto com a Defesa Civil do município de Congonhas. A simulação acontecerá na localidade do Antigo Plataforma, às 9h, e será emitido o som real das sirenes com duração de aproximadamente 7 minutos, de acordo com informações da mineradora.

Segundo com a Defesa Civil, a sirene terá o volume do som diminuído para que seja ouvida apenas naquela localidade onde, atualmente, existem quatro imóveis habitados.

A mineradora distribuirá panfletos informativos para as famílias que moram na localidade com informações referentes ao treinamento. O mesmo material orientativo será distribuído nas estradas de acesso à localidade para pessoas que eventualmente estejam passando pelo local no momento da simulação. A Defesa Civil participará destas ações. Os moradores serão orientados a evacuarem-se de suas casas, deslocando-se para o Ponto de Encontro.

Em caso de dúvida contate a Defesa Civil nesses telefones: 199 ou (31) 98476-5045.

Por Reinaldo Silva – SECOM – Prefeitura de Congonhas

Foto: Augusto Ricelli

CSN ganha tempo para decidir se removerá moradores próximos à barragem de Congonhas

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) poderá analisar, até às 17h da próxima segunda-feira (8), se cumprirá as recomendações feitas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) referentes à barragem Casa de Pedra, localizada em Congonhas, na Região Central do estado. O adiamento foi acordado em reunião entre representantes da empresa, da Promotoria e de moradores do município, realizada na tarde desta terça-feira (2) na sede do Núcleo de Resoluções de Conflitos Ambientais do MP.

Entre as medidas solicitadas pelo órgão e por moradores de Congonhas está a retirada dos moradores dos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro, próximos à barragem. Nesse ponto, a companhia alegou dificuldades para cumprir a medida, considerando a necessidade de informações mais aprofundadas e a participação de outros agentes da empresa.

Barragem Casa de Pedra tem capacidade para 21 milhões de metros cúbicos, quase o dobro da estrutura que se rompeu em Brumadinho/REPRODUÇÃO

A CSN terá que responder até a próxima segunda-feira se bancará aluguel emergencial para as famílias afetadas, inclusive aquelas que já se deslocaram em função do medo. Além disso, a empresa analisará se também vai fornecer um pagamento emergencial mensal de R$ 1,5 mil a essas famílias.

A companhia também terá que examinar a possibilidade de realocação da Creche Dom Luciano, fechada desde que as comunidades próximas à barragem ficaram apreensivas com a situação da barragem. De acordo com o MPMG, a instituição atende 130 crianças.
No documento de recomendações do MP, o órgão também pedia que a CSN providenciasse a transferência da Escola Municipal Conceição Lima Guimarães, também fechada, para outra estrutura. No entanto, a ata da reunião desta segunda-feira não faz menção à instituição de ensino.
Por fim, a CSN responderá, no mesmo prazo, se contratará peritos em segurança de barragens e uma assessoria técnica independente multidisciplinar para a comunidade.

Impasse

Em 26 de março, após o Ministério Público apresentar a série de recomendações, a CSN informou que não tinha interesse em cumprí-las.

Após a constatação, o órgão chegou a anunciar que entraria com uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça contra a empresa para determinar as medidas de segurança. Um dia depois da declaração,

a CSN mudou de postura e aceitou negociar com o MP e moradores.

Barragem

A Barragem Casa de Pedra está localizada praticamente dentro da cidade. A estrutura fica a 250 metros de casas e a 2,5 quilômetros do Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, patrimônio cultural da humanidade.
Em novembro de 2016, uma das estruturas da Casa de Pedra, o Dique de Sela, apresentou infiltrações. Naquela ocasião, leituras de técnicos da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) constataram que o fator de estabilidade das ombreiras – apoios do maciço em morros – estava perigosamente abaixo do recomendado.
A estrutura tem o método de construção a jusante. Por ele, a barragem é amparada por terreno que vai sendo erguido ao lado dela e preparado para receber a estrutura. À medida que a estrutura vai sendo ampliada, ele vai crescendo.
Trata-se de uma técnica mais cara que a montante (método usado nas barragens de Fundão, em Mariana, e do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que se romperam), cuja ampliação se faz em cima do próprio rejeito. Fonte: em.com.br
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A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Defesa Civil Municipal, em entendimento com o Ministério Público do Estado de Minas Gerias, reuniu-se com as empresas mineradoras, nesta quarta feira, 27 de março, no Museu de Congonhas. A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura expôs mapas e cenários de inundação na área urbana do município. Congonhas apresenta um cenário ímpar, adverso e potencializado pela aglomeração de barragens localizadas no interior e entorno do município (24 barragens), que demanda por sua vez a adoção de medidas especiais e o uso de tecnologias modernas de segurança e monitoramento.

Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Defesa Civil de Congonhas e empresas – Cristiano Parreiras (Ferrous), Antônio Ferreira (Ferrous), Raquel Dutra (Ferrous), Joice Barbosa (Vale), Lucas (GWS Engenharia – Vale), Maurício de Souza, Ana Claudia Carvalho (Gerdau), Bruno Castilho (Gerdau), Karina Lima (Gerdau), Marcílio (Ferro+), Maurício da Silva (Vale), André Lauriano (GWS Engenharia – Vale), Danilo de Freitas (CNS), Wagner Cordeiro (Defesa Civil), José Pedro Miranda (Defesa Civil), Antenor Vechea (Defesa Civil), Ricardo Sotoriva (CODEMA e Defesa Civil Municipal), Thiago Guimarães (UNACCON), Sandoval Filho (UNACCON), Ozildo de Nascimento (UNACCON), Neylor Aarão (secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas – SEMMA), Marco Aurélio Cacheado e Juliana Niquini (SEMMA) debateram a proposta do Plano Municipal de Segurança de Barragens.

Prefeitura não descarta acionar a justiça caso mineradoras não adotem plano Municipal Segurança de Barragens/REPRODUÇÃO

O Plano Municipal de construção contínua e integrada, visa a suprir a obrigatoriedade do poder público de oferecer uma condição de resposta preventiva e segura a situações de emergência que tenham sua origem, sobretudo, nas estruturas de barragem. O custo de investimento e implantação cabe às empresas que possuem estas barragens. Considerando a urgência que o cenário requer, o plano de ações foi redefinido em cinco pontos prioritários, como proposta para o Plano de Trabalhos, prevendo de imediato o início da construção do Plano de Contingência Integrado, a unificação da comunicação, a criação e adoção de instrumentos modernos e de tecnologia de ponta para monitoramento e apoio a situações de emergência como a utilização de sistemas de informação por SMS que será enviado a todos telefones móveis que estejam ao alcance das torres de telefonia no município e o aplicativo de celular para deslocamento das ZAS – Zonas de Auto Salvamento –  até os pontos de encontro ou zonas de segurança.

O plano propõe também a adoção de medidas para salvaguarda e resgate do patrimônio histórico e cultural que estejam em área de risco. Outro item do plano é a criação de um Centro de Comando de Ações Emergenciais da Defesa Civil, com equipe e material qualificado para monitorar e comandar as ações emergenciais e de contingenciamento, que atue tanto nas barragens quanto em eventos provocados por ação humana ou da natureza (enchentes, vendavais, acidentes, deslizamentos de encostas, incêndios, etc.), dotado de equipamentos capazes de receber informações em tempo real sobre as condições de estabilidade, monitoramento e imagens das barragens.

A Prefeitura enviará a proposta para a avaliação mais detalhada das empresas, que realizarão discussões internas e responderão, de modo definitivo, até o dia 16 de abril, se passarão a adotar as medidas indicadas e apresentadas na reunião.

O secretário de Meio Ambiente destacou na palestra que “a meta é garantir a segurança e a ordem pública, alçando o município e empresas mineradoras a condição de exemplo nacional no desenvolvimento e implantação de políticas públicas de segurança de barragens, devendo para isto, serem adotadas ações inovadoras e eficientes, como as que estão previstas no Plano Municipal de Segurança de Barragens”.

A Prefeitura irá aguardar o prazo acordado (até 16 de abril), mas destaca que, como todas as medidas administrativas já estão esgotadas, caso as empresas não participem do plano de segurança de maneira voluntária, confirmando de fato a sensibilidade e a reciprocidade que delimitou toda a reunião, não está descartada a propositura de uma ação civil pública, sendo encaminhadas justificativas substanciais tanto à procuradoria do município, quanto pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, que deverão analisar a questão e podem ingressar nas vias judiciais para a afirmação dos direitos negligenciados, conferindo a segurança necessária a toda a comunidade.

CSN salienta que até 2019 terá 100% de rejeitos tratados a seco e “não há motivos para remoção de moradores”

O Promotor Vinícios Alcântara disse que a recomendação é um marco e a remoção dos moradores tem base na dignidade da pessoa humana; segundo ele as remoções acontece sempre após as tragedias /CORREIO DE MINAS

Em nota enviada à imprensa, a CSN reiterou a disposição do diálogo com o Ministério Público após recomendação expedida pelo Promotor Vinícius Alcântara, porém salientou que não motivos para remoção de moradores, já que os laudos demonstram estabilidade de barragem.

“A CSN Mineração reiterou o seu respeito ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e à atuação do promotor de justiça Vinícius Alcântara Galvão, da Comarca de Congonhas, assim como prioriza o diálogo e, sobretudo, o bem-estar da população de Congonhas. Entretanto, a empresa entende que não há motivo para a remoção dos moradores dos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro. Isso porque não existe qualquer tipo de risco relacionado à Barragem Casa de Pedra. A estrutura cumpre com todas as normas de segurança existentes e encontra-se devidamente autorizada a operar por todos os órgãos competentes, sendo que sua segurança foi e tem sido atestada não só por todas as autarquias necessárias como por auditorias de renome, além do próprio corpo técnico do MPMG.

Nesse contexto, é importante destacar que a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) da estrutura foi protocolada no MPMG e na Agência Nacional de Mineração (ANM), via SIGBM (Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração da ANM), conforme Resolução Nº 4 da ANM, no dia 11 de março de 2019 (data anterior à recomendação), sem qualquer pedido de postergação de prazo. Outro destaque é que a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil de Minas apontou, com relação à recomendação, que não houve elevação no nível de emergência da barragem nem a apresentação de qualquer documento que indique risco da estrutura. Ressalta-se, ainda, que a CSN Mineração está na vanguarda do tratamento de rejeitos, com investimento de R$250 milhões na tecnologia de empilhamento a seco. Com isso, até o fim de 2019, a empresa passará a processar 100% do seu minério a seco, descartando a utilização de barragens para o processo produtivo. A CSN Mineração reitera que está aberta ao diálogo com todos os públicos, prezando sempre pela transparência.

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O pesadelo voltou: moradores de Congonhas relatam medo após ordem de evacuação por barragem

Abaixo do maciço de 84 metros de altura que represa 21 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro, uma população de milhares de pessoas passou o dia de ontem inquieta, buscando informações, imaginando formas de escapar e até falando em revolta e vandalismo. Assim foi o dia tenso dos 4,8 mil habitantes dos bairros Cristo Rei, Eldorado, Residencial Gualter Monteiro e Royal Park, depois que o Ministério Público de Minas Gerais, na comarca de Congonhas, expediu recomendação para que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) providencie moradias provisórias para habitantes de aproximadamente 600 casas, onde vivem cerca de 2,5 mil pessoas diretamente ameaçadas pela Barragem Casa de Pedra, da CSN, considerada uma das maiores represas em área urbana do mundo. Caso a advertência do MP seja cumprida, a remoção de moradores será mais de duas vezes maior que a soma das seis evacuações feitas em seis localidades desde a tragédia de Brumadinho (cerca de 1,2 mil pessoas).

Foto aérea mostra posição da Mina Casa de Pedra em relação a bairros de Congonhas/DIVULGAÇÃO

 “O pesadelo voltou. Tinham dito que a barragem estava segura. A gente estava voltando a viver nossas vidas. E agora vem (o MP) e diz que temos de sair. Queremos sair então, porque não queremos morrer igual às outras pessoas morreram (nos rompimentos de barragens em Mariana, em 2015, e Brumadinho, em janeiro deste ano)”, disse Paola Cristiane dos Santos Neta, de 18 anos, que mora na chamada zona de autossalvamento (ZAS) do Residencial Gualter Monteiro com a filha de 11 meses e o marido. A ZAS é uma área de tão crítica exposição que a pessoa só tem tempo para se salvar usando os próprios meios, já que não há tempo para ação de autoridades e os atingidos podem morrer caso tentem auxiliar outras pessoas. Segundo o promotor Vinícius Galvão, que expediu a recomendação, o bairro, que tem as primeiras moradias a cerca de 500 metros do topo da barragem, poderia ser atingido em cerca de 30 segundos após um eventual rompimento.

“Eles vão evacuar a gente quando? Quando a barragem romper? A gente estava se acomodando, achando que o perigo tinha passado. Agora, voltou essa tragédia. Mais noites sem dormir, mais choro, mais medo? Nosso psicológico está abalado. Pede para o prefeito ou o pessoal da CSN vir morar aqui com as famílias, se tiverem coragem”, protestou a dona de casa Rita Maria dos Santos, de 51, também moradora do Residencial Gualter Monteiro. De acordo com ela, se uma solução definitiva não for alcançada, a população pode se revoltar. “Falaram (a CSN) que a gente queria botar fogo em ônibus, fazer vandalismo. Nunca fizemos isso. Agora, se for preciso, vamos fazer. Podem chamar a polícia, podem chamar quem eles quiserem, porque isso é um desrespeito com a comunidade”, critica.

A recomendação atinge cerca de 2,5 mil pessoas que devem ser retiradas das moradias, embora a remoção seja voluntária – ou seja, não é obrigatória a saída, caso o morador não concorde com ela. A CSN afirmou que não vai se manifestar, por ora, sobre a recomendação. Já o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas, Neylor Aarão, declarou ao MPMG que a mineradora não fornece informações precisas ao município sobre a barragem, o que prejudica o plano de evacuação. Já a Defesa Civil Municipal corrobora a avaliação de que, em caso de ruptura, os primeiros imóveis podem ser atingidos em cerca de 30 segundos.

Segundo a recomendação do MP, a CSN terá 10 dias para fazer a retirada dos moradores. Caso não o faça, o promotor informou que vai ingressar com uma ação civil pública contra a mineradora. “A solução definitiva seria ou aquisição de imóveis para essas pessoas ou a construção de outros dois bairros. O que não dá é as pessoas viveram sob esse risco iminente. Lembrando que essa mesma barragem já apresentou risco de rompimento em 2013 e em 2017”, afirmou.



INSEGURANÇA 

O medo de moradores de Congonhas já provocou mudança na rotina. Em 15 de fevereiro, a prefeitura da cidade, por meio da Secretaria de Educação, paralisou temporariamente as atividades de uma creche, devido à sensação de insegurança das famílias em relação à Barragem de Casa de Pedra. Alunos de uma escola municipal também foram remanejados.

Por meio de nota, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) informou que não foi identificado risco de rompimento da Barragem Casa de Pedra. “Cabe destacar que não houve elevação do nível de emergência da barragem, nem tampouco a apresentação de qualquer documento que indique risco de seu rompimento”, informa o órgão.

Na recomendação do MP, ao qual o Estado de Minas teve acesso, a promotoria de Congonhas recomenda que a CSN retire os moradores dos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro, “que assim desejarem”, forneça aluguel no valor de R$ 1,5 mil para cada núcleo familiar, além de arcar com todas as despesas das mudanças.

A mineradora deverá ter um plano para remoção voluntária dos moradores dos dois bairros, “seja por meio da compra de imóveis em Congonhas/ou outra cidade; ou mediante a criação de bairros, com toda infraestrutura prevista em lei, e/ou mediante a indenização dos proprietários”. Na avaliação dos imóveis, a promotoria também recomenda que não seja considerada a desvalorização devido aos rompimentos das barragens em Mariana e Brumadinho.

A empresa terá, ainda, que apresentar, em caráter emergencial, solução para o fechamento da Creche Dom Luciano e a transferência da Escola Municipal Conceição Lima Guimarães. A recomendação é de que sejam alugados imóveis que comportem as instalações das unidades de ensino. Além disso, a companhia deverá “arcar com todas as despesas de mudança e ajustes dos prédios aos enquadramentos técnicos necessários”.

Fonte: Em.com

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Fantasma: risco de rompimento em barragem faz Vale evacuar 500 pessoas

Cerca de 500 pessoas de comunidades de Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais, deixaram suas casas, na madrugada desta sexta-feira (8). Isso porque uma sirene tocou, de modo preventivo para alertar os moradores que moram próximos a uma barragem na região. “Atenção, isso é uma emergência, isso não é um treinamento, é uma situação real de emergência de rompimento de barragem. Abandonem imediatamente duas residências”, soava a sirene.

Mina de Congo Soco da Vale em barão de Cocais

Segundo a Polícia Militar (PM), o disparo aconteceu proveniente da mina Gongo Soco, na região de Socorro, comunidade de Barão de Cocais. A população foi levada e orientada para poliesportivo. A Defesa Civil e o comandante e subcomandante Polícia Militar da cidade e de Itabira acompanham a comunidade. A prefeitura está em reunião com a Defesa Civil neste momento, para levantar mais informações. Em texto divulgado pela Prefeitura de Barão de Cocais, por meio do Facebook, foi informado que há o risco de rompimento da barragem é de nível 2 e que há um desnível na estrutura.

Por meio de nota, a Vale confirmou a ação preventiva. Confira a nota na íntegra: Vale informa sobre barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG) A Agência Nacional de Mineração (ANM) determinou a evacuação de área à jusante da barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), depois de ser informada pela Vale que a empresa estaria dando início ao nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM). A Vale ressalta que a decisão é preventiva e aconteceu após a empresa de consultoria Walm negar a Declaração de Condição de Estabilidade à estrutura. A ação teve início na madrugada de hoje (8/2) e vai abranger cerca de 500 pessoas nas comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, todas situadas na cidade de Barão de Cocais, distante 100 km de Belo Horizonte. Como medida de segurança, a Vale está intensificando as inspeções da barragem Sul Superior. Também será implantado equipamento com capacidade de detectar movimentações milimétricas na estrutura. A Vale está trazendo consultores internacionais para fazer nova avaliação da situação no próximo domingo (10/2).

CSN Mineração e Defesa Civil realizam simulado de evacuação do Plano de Emergência da Barragem Casa de Pedra

A CSN Mineração e a Defesa Civil realizarão na manhã deste domingo (9/12), em Congonhas (MG), o simulado de evacuação do Plano de Atendimento de Emergência da Barragem Casa de Pedra. O objetivo do exercício será avaliar aspectos como o tempo de deslocamento dos moradores para as rotas de fuga após o toque das sirenes, a desenvoltura dos veículos de comunicação redundante à medida que a evacuação dos locais é realizada, o tempo gasto pelos órgãos públicos para isolar as vias e a participação da população na atividade.

Entenda como será o simulado

Para a ação de domingo, os bairros de Congonhas foram divididos em blocos de endereços. Por essa razão, o simulado será destinado somente aos moradores das seguintes ruas:

  • Rua Maria de Castro;
  • Rua Crispim Francisco Mendes;
  • Rua Santinha Teixeira de Matos;
  • Rua Carlota Cordeiro;
  • Rua José Morais Silva;
  • Rua Chico Mendes;
  • Rua Emílio Mariano de Araújo;
  • Rua Elvira Fernandes de Araújo;
  • Rua José Fernandes de Araújo;
  • Rua Veredas;
  • Rua Ermínia Araújo;
  • Rua Joaquim Ferreira;
  • Rua João Severino da Costa;
  • Rua Gastão de Araújo;
  • Rua Maria Fernandes de Araújo;
  • Rua Pedro Maria Anunciação;
  • Rua Delfina Santos Corrêa.

Após o toque das sirenes, os moradores deverão se deslocar em direção às rotas de fuga até o ponto de encontro. Em seguida, serão cadastrados e participarão de uma pesquisa de opinião.

Durante o exercício, haverá ônibus de apoio para auxiliar no deslocamento das pessoas com mobilidade reduzida e uma ambulância para aqueles que necessitam de cuidados especiais. Além disso, será disponibilizada toda a estrutura de atendimento para casos de emergência, com a presença de médicos, enfermeiros, bombeiros, profissionais da Polícia Militar, Guarda Municipal, Diretoria de Trânsito de Congonhas, Defesa Civil e demais recursos necessários.

Ao final, a empresa e os órgãos competentes se reunirão para avaliar a eficiência da atividade e identificar eventuais ajustes nas ações que serão realizadas posteriormente. É importante destacar que a participação da comunidade é indispensável para a construção de um plano de emergência cada vez mais eficaz.

Escolas de Lafaiete terão plano de evacuação para prevenção em casos de emergência

A Câmara aprovou por unanimidade ontem, dia 30, o projeto de lei, de iniciativa do vereador Oswaldo Barbosa (PP), que torna obrigatória aos responsáveis e donos de escolas, sejam públicas ou privadas, a elaboração de um plano de evacuação para casos de situação em casos de incêndios, danos estruturais e demais emergências.

para vereador Oswaldo Barbosa, adoção do plano visa segurança das comunidades escolares

O projeto prevê a promoção de palestras e treinamentos duas vezes por ano para os alunos, professores, funcionários e frequentadores,  bem como o treinamento dos responsáveis por liderar os frequentadores de suas dependências durante os casos de emergência previstos.

Os treinamentos envolverão práticas e atividades relativas às técnicas, procedimentos e instruções recebidas nas palestras e contidas no plano de evacuação, de modo a fornecer a seu público-alvo a perfeita noção do conhecimento adquirido e a eficácia necessária à sua adequada consecução.

O treinamento de funcionários será feito através de convênio firmado com o Corpo de Bombeiros de nossa região que abrangerá, treinamentos brigadistas, palestras e simulações.
As palestras e treinamentos deverão constar do calendário de atividades fornecido a alunos, professores e demais usuários dos prédios das escolas e terão seus dias e horários afixados em quadro de fácil acesso e visualização.
Caberá à Secretaria Municipal de Educação  todas as providências cabíveis para a implementação do contido nesta lei nas escolas públicas municipais sob sua responsabilidade através de dotação orçamentária própria. O projeto é de autoria do vereador Oswaldo Barbosa (PP).

Primeiro socorros
Também foi aprovado este ano um projeto que prevê a implantação dos primeiros socorros nas escolas públicas e privadas, de autoria da vereadora Carla Sassi (PSB).

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