Ouro Preto recebe hoje (8/11) o Busão das Artes

Nesta quarta-feira (08/11) o “Busão das Artes” estaciona na Praça Cesário Alvim (Praça da Estação) em Ouro Preto (Região Central de Minas). A exposição ficará na cidade patrimônio até o dia 18/11 e tem como tema apresentar o universo dos fungos, bactérias e vírus com uma forma interativa e lúdica a crianças e adultos. A entrada é gratuita durante todos os dias e o horário de visitas funciona de quarta-feira a sábado das 9h30 às 17h.

O projeto visa atender não só ao público que visita o Busão, mas também busca contatos com escolas públicas e privadas da cidade para divulgar o programa, como uma forma de propagar educação também nas escolas do município.

Quem for visitar o Busão terá a oportunidade de se aprofundar em temas da ciência e conhecer por exemplo uma balança que calcula o peso não-humano, ela pesa apenas os micróbios no organismo de um indivíduo. 

O Busão

O projeto teve início em 2021, no Rio de Janeiro, com obras de Jaider Esbell, Vik Muniz, Piero Manzoni, Walmor Corrêa, Ricardo Carvão, Ricardo Siri, Vivian Caccuri, Suzana Queiroga e tantos outros artistas da exposição.

O Busão das Artes é um caminhão de 15 metros que foi adaptado para receber experimentos e atividades interativas com abordagens científicas, levando conhecimento e educação por onde passa. O projeto foi sucesso nas capitais em que passou. Em Belo Horizonte, por exemplo, o índice de visitação passou de dois mil. 

Conheça um pouco sobre as obras

“A vida vem da luz invisível — Os povos que moram no nosso corpo” é a obra de Jaider Esbell (1979-2021), indígena da etnia Macuxi, e mostra a interação entre fungos e bactérias – uma das mais antigas colaborações e competições da natureza.

“Merde Essenciel” foi criada por Piero Manzoni (1933-1963) e fala sobre o destino das fezes na Natureza, ao tornarem-se um ambiente de nutrientes e bactérias que impulsionam novas vidas enquanto preservam sua identidade biológica.

“Como conversar com árvores”, de Ricardo Carvão, é composta por esculturas de materiais reutilizados que mostram como as substâncias atravessam e se transformam dentro de cada célula do corpo, bem como nas árvores.

“Polonizando ideias” é a de Ricardo Siri, que traça um paralelo entre os humanos e as abelhas a partir da biologia e da essencial arte de polinização, permitindo que o ciclo reprodutivo das flores seja completado.

“Curiosar”, de Suzana Queiroga, traz uma experiência tridimensional dos corpos se entrelaçando com camadas de culturas bacterianas em escala humana.

“Umbigos” é a mostra de Vik Muniz, com a mais completa biometria de um ser humano: a microflora do umbigo (mais identitária do que qualquer outra forma de tornar o indivíduo único).

“Sesmaria Soundsystem”, de Vivian Caccuri, é um sistema de som modelado puramente a partir de rapadura obtida da cana-de-açúcar, reinterpretando derivados da cana em mídia de reprodução de som que ecoam barulho das folhas da cana, das queimadas e dos insetos que gravitam em torno do material.

“Pikaia” é a instalação de Walmor Corrêa, que oferece a imagem do beijo imaginário da Pikaia gracilens – animal marinho extinto que viveu há 505 milhões de anos, no período Cambriano, na forma de cartazes e adesivos.

Veja algumas fotos das obras:

Obras apresentadas durante a exposição do Busão das Artes – Foto: Busão das Artes/Reprodução

Para mais informações, CLIQUE AQUI.

FONTE RADAR GERAL

Ouro Preto recebe hoje (8/11) o Busão das Artes

Nesta quarta-feira (08/11) o “Busão das Artes” estaciona na Praça Cesário Alvim (Praça da Estação) em Ouro Preto (Região Central de Minas). A exposição ficará na cidade patrimônio até o dia 18/11 e tem como tema apresentar o universo dos fungos, bactérias e vírus com uma forma interativa e lúdica a crianças e adultos. A entrada é gratuita durante todos os dias e o horário de visitas funciona de quarta-feira a sábado das 9h30 às 17h.

O projeto visa atender não só ao público que visita o Busão, mas também busca contatos com escolas públicas e privadas da cidade para divulgar o programa, como uma forma de propagar educação também nas escolas do município.

Quem for visitar o Busão terá a oportunidade de se aprofundar em temas da ciência e conhecer por exemplo uma balança que calcula o peso não-humano, ela pesa apenas os micróbios no organismo de um indivíduo. 

O Busão

O projeto teve início em 2021, no Rio de Janeiro, com obras de Jaider Esbell, Vik Muniz, Piero Manzoni, Walmor Corrêa, Ricardo Carvão, Ricardo Siri, Vivian Caccuri, Suzana Queiroga e tantos outros artistas da exposição.

O Busão das Artes é um caminhão de 15 metros que foi adaptado para receber experimentos e atividades interativas com abordagens científicas, levando conhecimento e educação por onde passa. O projeto foi sucesso nas capitais em que passou. Em Belo Horizonte, por exemplo, o índice de visitação passou de dois mil. 

Conheça um pouco sobre as obras

“A vida vem da luz invisível — Os povos que moram no nosso corpo” é a obra de Jaider Esbell (1979-2021), indígena da etnia Macuxi, e mostra a interação entre fungos e bactérias – uma das mais antigas colaborações e competições da natureza.

“Merde Essenciel” foi criada por Piero Manzoni (1933-1963) e fala sobre o destino das fezes na Natureza, ao tornarem-se um ambiente de nutrientes e bactérias que impulsionam novas vidas enquanto preservam sua identidade biológica.

“Como conversar com árvores”, de Ricardo Carvão, é composta por esculturas de materiais reutilizados que mostram como as substâncias atravessam e se transformam dentro de cada célula do corpo, bem como nas árvores.

“Polonizando ideias” é a de Ricardo Siri, que traça um paralelo entre os humanos e as abelhas a partir da biologia e da essencial arte de polinização, permitindo que o ciclo reprodutivo das flores seja completado.

“Curiosar”, de Suzana Queiroga, traz uma experiência tridimensional dos corpos se entrelaçando com camadas de culturas bacterianas em escala humana.

“Umbigos” é a mostra de Vik Muniz, com a mais completa biometria de um ser humano: a microflora do umbigo (mais identitária do que qualquer outra forma de tornar o indivíduo único).

“Sesmaria Soundsystem”, de Vivian Caccuri, é um sistema de som modelado puramente a partir de rapadura obtida da cana-de-açúcar, reinterpretando derivados da cana em mídia de reprodução de som que ecoam barulho das folhas da cana, das queimadas e dos insetos que gravitam em torno do material.

“Pikaia” é a instalação de Walmor Corrêa, que oferece a imagem do beijo imaginário da Pikaia gracilens – animal marinho extinto que viveu há 505 milhões de anos, no período Cambriano, na forma de cartazes e adesivos.

Veja algumas fotos das obras:

Obras apresentadas durante a exposição do Busão das Artes – Foto: Busão das Artes/Reprodução

Para mais informações, CLIQUE AQUI.

FONTE RADAR GERAL

Irmandade Os Carolinos chega a Lafaiete com exposição, cortejo e oficina

A Irmandade Carolinos, uma das mais tradicionais irmandades do Rosário de Belo Horizonte, esteve ontem em Conselheiro Lafaiete para a abertura da Exposição Reinado de Chico Calu. A programação teve início com o cortejo da guarda.
Há mais de 100 anos, os descendentes de Francisco Carolino mantêm a tradição afro-mineira e realizam festejos em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, aos demais santos do panteão congadeiro, aos reinos negros e à ancestralidade. A exposição Reinado de Chico Calu foi montada em 2017, em comemoração ao centenário da Irmandade. Agora volta a encantar o público e circula por cidades de Minas Gerais.

A exposição Reinado de Chico Calu: repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos reúne fotos, vídeos, uma revista, fardas, altares, santos de devoção, mastros, andores, cruzeiros e outros objetos. Fruto de pesquisa realizada em 2017, a mostra ficou em cartaz no Museu Inimá Paula (dezembro de 2017 – janeiro de 2018) e no Centro Cultural Nordeste (dezembro de 2019 – fevereiro de 2020). Em razão da pandemia, em 2021 os registros ganharam também circulação no meio virtual, no endereço napele.com.br/oscarolinos. Agora, a exposição volta a circular para ampliar os encontros com a memória e a fé de uma das mais antigas guardas do rosário de Minas Gerais.

O Vice-prefeito, Dr. Marco Antônio, prestigiou o evento e ressaltou a importância de apoiar iniciativas como esta, que ajudam a preservar as tradições artísticas, culturais e religiosas, manifestações que ajudam a contar a história de nosso povo.
O Secretário de Cultura, Geraldo Lafayette, disse que o evento de domingo marca a abertura das comemorações de novembro, mês dedicado à Consciência Negra. Ele informou ainda que a exposição será cenário para todas as atividades comemorativas deste mês dedicado ao Movimento Negro.

Em Lafaiete a exposição pode ser visitada entre até dia 3/12, de terça a domingo, das 9h às 17h, no Solar do Barão de Suaçuí. E no dia 25/11, sábado, das 13h às 17h, a cidade é convidada para participar da oficina de fotografia com Patrick Arley. Todas as atividades são gratuitas.
A circulação da exposição Reinado de Chico Calu pelas cidades do interior de Minas Gerais conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Irmandade Os Carolinos chega a Lafaiete com exposição, cortejo e oficina

A Irmandade Carolinos, uma das mais tradicionais irmandades do Rosário de Belo Horizonte, esteve ontem em Conselheiro Lafaiete para a abertura da Exposição Reinado de Chico Calu. A programação teve início com o cortejo da guarda.
Há mais de 100 anos, os descendentes de Francisco Carolino mantêm a tradição afro-mineira e realizam festejos em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, aos demais santos do panteão congadeiro, aos reinos negros e à ancestralidade. A exposição Reinado de Chico Calu foi montada em 2017, em comemoração ao centenário da Irmandade. Agora volta a encantar o público e circula por cidades de Minas Gerais.

A exposição Reinado de Chico Calu: repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos reúne fotos, vídeos, uma revista, fardas, altares, santos de devoção, mastros, andores, cruzeiros e outros objetos. Fruto de pesquisa realizada em 2017, a mostra ficou em cartaz no Museu Inimá Paula (dezembro de 2017 – janeiro de 2018) e no Centro Cultural Nordeste (dezembro de 2019 – fevereiro de 2020). Em razão da pandemia, em 2021 os registros ganharam também circulação no meio virtual, no endereço napele.com.br/oscarolinos. Agora, a exposição volta a circular para ampliar os encontros com a memória e a fé de uma das mais antigas guardas do rosário de Minas Gerais.

O Vice-prefeito, Dr. Marco Antônio, prestigiou o evento e ressaltou a importância de apoiar iniciativas como esta, que ajudam a preservar as tradições artísticas, culturais e religiosas, manifestações que ajudam a contar a história de nosso povo.
O Secretário de Cultura, Geraldo Lafayette, disse que o evento de domingo marca a abertura das comemorações de novembro, mês dedicado à Consciência Negra. Ele informou ainda que a exposição será cenário para todas as atividades comemorativas deste mês dedicado ao Movimento Negro.

Em Lafaiete a exposição pode ser visitada entre até dia 3/12, de terça a domingo, das 9h às 17h, no Solar do Barão de Suaçuí. E no dia 25/11, sábado, das 13h às 17h, a cidade é convidada para participar da oficina de fotografia com Patrick Arley. Todas as atividades são gratuitas.
A circulação da exposição Reinado de Chico Calu pelas cidades do interior de Minas Gerais conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Ouro Preto ganha exposição virtual sobre a vida e a obra de Aleijadinho

A mostra começa em novembro, mês da morte do artista, no Museu da Inconfidência

A exposição ‘Aleijadinho Virtual – O primeiro artista brasileiro’ vai acontecer a partir do dia 11 de novembro no Museu da Inconfidência em Ouro Preto. A mostra vai reunir, de forma inédita, a vida e as principais obras do maior mestre do barroco-rococó das Américas. Os visitantes terão acesso a uma experiência interativa em realidade virtual (VR) e uma exposição com as obras em realidade aumentada (AR). A mostra é realizada pelo Studio KwO XR, e conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale através da Lei de Incentivo à Cultura. A entrada é franca.

Um dos objetivos da exposição, que acontece até o dia 10 de dezembro, é contribuir para a preservação do patrimônio do artista, criando um registro digital de alta definição de suas obras mais importantes. A mostra é composta por duas partes: uma experiência interativa em realidade virtual (VR), e uma exposição de obras do artista em realidade aumentada (AR). Na experiência VR haverá três estações de realidade virtual de última geração, com sessões individuais a cada 15 minutos em cada uma delas. O público poderá agendar gratuitamente um horário e ao colocar os óculos será transportado para um encontro virtual com Aleijadinho em meio as suas obras mais famosas em Ouro Preto e Congonhas. Os visitantes poderão se movimentar dentro da experiência, interagir com objetos e até mesmo esculpir um dos 12 Profetas de Aleijadinho enquanto o Mestre os guia no ofício. A experiência VR é aberta para maiores de 12 anos.

Já a exposição em realidade aumentada vai mostrar dezenas de obras de Aleijadinho digitalmente em 3D. Usando a câmera de seus próprios celulares, o público poderá ver as obras como hologramas em alta definição presentes no espaço físico da exposição. Entre as obras estão Cristo com Cruz às Costas, o altar da Igreja de São Francisco e os 12 Profetas do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos. A classificação é livre e não é necessário agendamento prévio.

“A ideia do projeto surgiu quando fomos convidados para criar uma experiência imersiva em torno das festividades da Semana Santa em Congonhas, e o local mais importante das festas religiosas era o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, que reúne um conjunto de obras de Aleijadinho. Na ocasião percebemos que, apesar de ser considerado o maior artista do período colonial e patrono das artes no Brasil, Aleijadinho não era realmente conhecido pelo público”, explicou Francisco Almendra, diretor do projeto.

Inovação e tecnologia

Segundo Francisco Almendra, a exposição recria Aleijadinho digitalmente de maneira fiel às pesquisas históricas, mas com uma voz contemporânea, ligada em temas atuais. Foi usado scan 3D para digitalizar suas obras mais famosas em alta resolução, mas ao invés de encontrá-las distantes e frias como num museu, o público vai ficar lado a lado com Aleijadinho e ajudar a esculpir um dos profetas de pedra sabão em sua oficina. 

“Hoje em dia ninguém quer viver passivamente como se fazia no passado; queremos interagir, trocar. E é isso que vamos fazer em ‘Aleijadinho Virtual’: interagir em primeira mão com o primeiro grande artista brasileiro, utilizando a tecnologia para facilitar essa ponte entre o passado e o futuro, levando o físico para o digital, e nos convidando a fazer parte da História”, explicou Almendra.

Para Alex Calheiros, diretor do Museu da Inconfidência, “Aleijadinho tem uma presença significativa em muitos lugares da cidade. Na Igreja de São Francisco, no próprio Museu da Inconfidência com uma sala dedicada a ele, e em outras igrejas e espaços que também tem obras dele. Porém, essa mostra tem um caráter um pouco diferente, já que não vamos exibir fisicamente as obras do Aleijadinho e sim uma exposição imersiva, usando realidade aumentada e realidade virtual. Então é uma mostra com um caráter mais moderno e educativo. Será importante para uma maior aproximação com as escolas e com um público mais amplo, como as crianças e adolescentes”.

A história de Aleijadinho

Famoso por suas obras sacras, Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho criou um novo estilo de escultura e arquitetura brasileira. Pouco se sabe sobre a sua doença misteriosa, que começou depois dos 40 anos, quando ele já era um artista conhecido. Aleijadinho era negro e alforriado, filho de um português com uma mulher africana escravizada. O artista faleceu em 18 de novembro de 1814.

Preservação do patrimônio material

O projeto ‘Aleijadinho Virtual’ tem por objetivo preservar o patrimônio material do artista, com um registro digital de alta definição das suas obras mais importantes. O processo de escaneamento 3D se deu em colaboração com o Museu da Inconfidência, o Museu Congonhas, o IPHAN, as Secretarias de Cultura de Ouro Preto e Congonhas e as Arquidioceses de Mariana e de Ouro Preto.

Usando um processo chamado fotogrametria, foi criado um registro fotográfico minucioso das peças somando milhares de imagens e com isso modelos 3D de alta resolução de cada obra registrada. Esses modelos 3D servirão tanto para a exposição digital e a experiência VR, quanto para fins de preservação e pesquisa.

A coleção completa de modelos 3D será disponibilizada para as equipes do IPHAN, Museu da Inconfidência e Museu Congonhas, e poderão ser usadas futuramente por pesquisadores da área ligados a estas instituições. A partir do dia 15 de dezembro a exposição segue para Congonhas.

Sobre o Studio KwO XR

O Studio KwO XR é um estúdio carioca especializado em criar experiências em realidade virtual e aumentada para clientes e parceiros ao redor do mundo, assim como projetos autorais para o grande público. Pioneiro no setor imersivo brasileiro, o KwO conquistou o Emmy 2020 em Novas Abordagens em Documentário por sua participação em “Awavena”; em 2023, conquistou o prêmio de Melhor Experiência VR com “Tinta & Fogo” no Laval Virtual, o maior festival VR da Europa. 

O portfólio do KwO inclui mais de 80 projetos desde 2015, englobando pesquisa, criação, produção e distribuição em realidades estendidas e metaverso. Seus clientes incluem grandes marcas como Coca-Cola, Tetra Pak e Bradesco; veículos de comunicação como The Washington Post, Al-Jazeera, TV Globo e TV Record; instituições como UNESCO, BNDES, MPRJ e SESC; e artistas consagrados como Vik Muniz e Maria Nepomuceno. Em seu trabalho autoral, o Studio KwO cria experiências interativas e exposições imersivas em temas variados ligados à cultura e ao meio-ambiente — tais como Tinta & Fogo, Aleijadinho Virtual, e Mário de Andrade e a Origem de Macunaíma. 

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

SERVIÇO:

Aleijadinho Virtual – O primeiro artista brasileiro’ – experiência interativa em realidade virtual (VR) e exposição de obras do artista em realidade aumentada (AR)

Data: de 11 de novembro a 10 de dezembro no anexo do Museu da Inconfidência (Praça Tiradentes, 139 – Centro Histórico – Ouro Preto). Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h

Experiência interativa VR: agendar pelo site aleijadinhovirtual.com.br . Classificação 12 anos.

Exposição virtual: sem agendamento prévio. Classificação livre.

Entrada gratuita 

 Palestra gratuita aberta ao público:

Dia 10/11, às 18h, no Museu da Inconfidência, Ouro Preto (lugares limitados com agendamento prévio): A realidade virtual e as técnicas de digitalização 3D utilizadas no projeto Aleijadinho – O Primeiro Artista Brasileiro. Duração 1 hora.

Maiores informações: www.studiokwo.com / [email protected] / IG: @studiokwo

Ouro Preto ganha exposição virtual sobre a vida e a obra de Aleijadinho

A mostra começa em novembro, mês da morte do artista, no Museu da Inconfidência

A exposição ‘Aleijadinho Virtual – O primeiro artista brasileiro’ vai acontecer a partir do dia 11 de novembro no Museu da Inconfidência em Ouro Preto. A mostra vai reunir, de forma inédita, a vida e as principais obras do maior mestre do barroco-rococó das Américas. Os visitantes terão acesso a uma experiência interativa em realidade virtual (VR) e uma exposição com as obras em realidade aumentada (AR). A mostra é realizada pelo Studio KwO XR, e conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale através da Lei de Incentivo à Cultura. A entrada é franca.

Um dos objetivos da exposição, que acontece até o dia 10 de dezembro, é contribuir para a preservação do patrimônio do artista, criando um registro digital de alta definição de suas obras mais importantes. A mostra é composta por duas partes: uma experiência interativa em realidade virtual (VR), e uma exposição de obras do artista em realidade aumentada (AR). Na experiência VR haverá três estações de realidade virtual de última geração, com sessões individuais a cada 15 minutos em cada uma delas. O público poderá agendar gratuitamente um horário e ao colocar os óculos será transportado para um encontro virtual com Aleijadinho em meio as suas obras mais famosas em Ouro Preto e Congonhas. Os visitantes poderão se movimentar dentro da experiência, interagir com objetos e até mesmo esculpir um dos 12 Profetas de Aleijadinho enquanto o Mestre os guia no ofício. A experiência VR é aberta para maiores de 12 anos.

Já a exposição em realidade aumentada vai mostrar dezenas de obras de Aleijadinho digitalmente em 3D. Usando a câmera de seus próprios celulares, o público poderá ver as obras como hologramas em alta definição presentes no espaço físico da exposição. Entre as obras estão Cristo com Cruz às Costas, o altar da Igreja de São Francisco e os 12 Profetas do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos. A classificação é livre e não é necessário agendamento prévio.

“A ideia do projeto surgiu quando fomos convidados para criar uma experiência imersiva em torno das festividades da Semana Santa em Congonhas, e o local mais importante das festas religiosas era o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, que reúne um conjunto de obras de Aleijadinho. Na ocasião percebemos que, apesar de ser considerado o maior artista do período colonial e patrono das artes no Brasil, Aleijadinho não era realmente conhecido pelo público”, explicou Francisco Almendra, diretor do projeto.

Inovação e tecnologia

Segundo Francisco Almendra, a exposição recria Aleijadinho digitalmente de maneira fiel às pesquisas históricas, mas com uma voz contemporânea, ligada em temas atuais. Foi usado scan 3D para digitalizar suas obras mais famosas em alta resolução, mas ao invés de encontrá-las distantes e frias como num museu, o público vai ficar lado a lado com Aleijadinho e ajudar a esculpir um dos profetas de pedra sabão em sua oficina. 

“Hoje em dia ninguém quer viver passivamente como se fazia no passado; queremos interagir, trocar. E é isso que vamos fazer em ‘Aleijadinho Virtual’: interagir em primeira mão com o primeiro grande artista brasileiro, utilizando a tecnologia para facilitar essa ponte entre o passado e o futuro, levando o físico para o digital, e nos convidando a fazer parte da História”, explicou Almendra.

Para Alex Calheiros, diretor do Museu da Inconfidência, “Aleijadinho tem uma presença significativa em muitos lugares da cidade. Na Igreja de São Francisco, no próprio Museu da Inconfidência com uma sala dedicada a ele, e em outras igrejas e espaços que também tem obras dele. Porém, essa mostra tem um caráter um pouco diferente, já que não vamos exibir fisicamente as obras do Aleijadinho e sim uma exposição imersiva, usando realidade aumentada e realidade virtual. Então é uma mostra com um caráter mais moderno e educativo. Será importante para uma maior aproximação com as escolas e com um público mais amplo, como as crianças e adolescentes”.

A história de Aleijadinho

Famoso por suas obras sacras, Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho criou um novo estilo de escultura e arquitetura brasileira. Pouco se sabe sobre a sua doença misteriosa, que começou depois dos 40 anos, quando ele já era um artista conhecido. Aleijadinho era negro e alforriado, filho de um português com uma mulher africana escravizada. O artista faleceu em 18 de novembro de 1814.

Preservação do patrimônio material

O projeto ‘Aleijadinho Virtual’ tem por objetivo preservar o patrimônio material do artista, com um registro digital de alta definição das suas obras mais importantes. O processo de escaneamento 3D se deu em colaboração com o Museu da Inconfidência, o Museu Congonhas, o IPHAN, as Secretarias de Cultura de Ouro Preto e Congonhas e as Arquidioceses de Mariana e de Ouro Preto.

Usando um processo chamado fotogrametria, foi criado um registro fotográfico minucioso das peças somando milhares de imagens e com isso modelos 3D de alta resolução de cada obra registrada. Esses modelos 3D servirão tanto para a exposição digital e a experiência VR, quanto para fins de preservação e pesquisa.

A coleção completa de modelos 3D será disponibilizada para as equipes do IPHAN, Museu da Inconfidência e Museu Congonhas, e poderão ser usadas futuramente por pesquisadores da área ligados a estas instituições. A partir do dia 15 de dezembro a exposição segue para Congonhas.

Sobre o Studio KwO XR

O Studio KwO XR é um estúdio carioca especializado em criar experiências em realidade virtual e aumentada para clientes e parceiros ao redor do mundo, assim como projetos autorais para o grande público. Pioneiro no setor imersivo brasileiro, o KwO conquistou o Emmy 2020 em Novas Abordagens em Documentário por sua participação em “Awavena”; em 2023, conquistou o prêmio de Melhor Experiência VR com “Tinta & Fogo” no Laval Virtual, o maior festival VR da Europa. 

O portfólio do KwO inclui mais de 80 projetos desde 2015, englobando pesquisa, criação, produção e distribuição em realidades estendidas e metaverso. Seus clientes incluem grandes marcas como Coca-Cola, Tetra Pak e Bradesco; veículos de comunicação como The Washington Post, Al-Jazeera, TV Globo e TV Record; instituições como UNESCO, BNDES, MPRJ e SESC; e artistas consagrados como Vik Muniz e Maria Nepomuceno. Em seu trabalho autoral, o Studio KwO cria experiências interativas e exposições imersivas em temas variados ligados à cultura e ao meio-ambiente — tais como Tinta & Fogo, Aleijadinho Virtual, e Mário de Andrade e a Origem de Macunaíma. 

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

SERVIÇO:

Aleijadinho Virtual – O primeiro artista brasileiro’ – experiência interativa em realidade virtual (VR) e exposição de obras do artista em realidade aumentada (AR)

Data: de 11 de novembro a 10 de dezembro no anexo do Museu da Inconfidência (Praça Tiradentes, 139 – Centro Histórico – Ouro Preto). Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h

Experiência interativa VR: agendar pelo site aleijadinhovirtual.com.br . Classificação 12 anos.

Exposição virtual: sem agendamento prévio. Classificação livre.

Entrada gratuita 

 Palestra gratuita aberta ao público:

Dia 10/11, às 18h, no Museu da Inconfidência, Ouro Preto (lugares limitados com agendamento prévio): A realidade virtual e as técnicas de digitalização 3D utilizadas no projeto Aleijadinho – O Primeiro Artista Brasileiro. Duração 1 hora.

Maiores informações: www.studiokwo.com / [email protected] / IG: @studiokwo

Cônsul da Itália em BH visita exposição e participa de obliteração de selo alusivo ao centenário de José Campomizzi Filho

Em visita ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Cônsul da Itália em Belo Horizonte, Nicoletta Gomiero prestigiou a exposição José Campomizzi Filho: um centenário de história e participou da obliteração do selo alusivo à data. A exposição temporária, no Memorial do MPMG, traz aos visitantes a história pessoal e profissional de Campomizzi (1923-1987), membro do Ministério Público, destacando sua trajetória funcional e sua carreira na Instituição. A mostra conta com documentos, fotos e objetos que destacam importantes momentos nas atividades de promotor de Justiça, historiador, jornalista e crítico literário.

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Com a obliteração, que consiste em marcar o selo com o carimbo personalizado, correspondências postadas em agências dos Correios receberam, durante um mês, o carimbo com a marca do centenário de José Campomizzi Filho. Após esse período o carimbo foi enviado para o Museu dos Correios em Brasília. Nesta sexta-feira foi feita uma obliteração simbólica, já que o selo já havia recebido o carimbo dos Correios em setembro deste ano.

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Nicoletta Gomiero, que está em Belo Horizonte desde fevereiro deste ano, disse que “a iniciativa do Ministério Público é muito importante para a Itália e para o Consulado, pois representa o início da celebração pelos 150 anos da imigração italiana para o Brasil, que vai acontecer o ano que vem. É um momento muito importante de valorização da imigração”, afirma.

Sobre o centenário de José Campomizzi Filho, a diplomata destaca que “a figura dele representa essa iniciativa italiana, já que ele tinha uma personalidade muito forte. É um personagem que representa na totalidade essa amizade e as ligações entre a Itália e o Brasil, tanto na época dele quanto agora”, destaca Nicoletta.

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Para o procurador de Justiça Jacson Rafael Campomizzi, filho do homenageado, “o evento é realmente importante à medida que celebra uma geração, que era composta por homens muito cultos. Nesse momento, com a presença do Consulado da Itália aqui, o motivo é exatamente esse, propagar a cultura do Ministério de Minas Gerais, a história e a nossa memória. De outro lado, trazer também as possibilidades, aberturas e o interesse do Consulado em divulgar a cultura italiana especificamente com o Ministério Público”, ressalta.

Em relação a homenagem feita ao pai, Jacson Campomizzi disse que ficou muito sensibilizado. “O filho traz memórias muito afetivas, de uma vida inteira, especialmente por seguir a carreira dele. Vejo aqui os escritos, processos e a beca. Há uma identificação. É muito importante para mim. Porém, é preciso destacar que a ideia de fazer a exposição foi exatamente para trazer uma geração inteira, despersonalizar, para que os valores dessa geração e de toda a Instituição fossem expostos”, afirma Jacson.

Presenças
Participaram da visita da diplomata Nicoletta Gomiero ao MPMG: corregedor-geral Marco Antônio Lopes de Almeida; diretora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), Élida de Freitas Rezende; secretária-geral Cláudia Ferreira Pacheco de Freitas; corregedor-geral adjunto Mauro Flávio Ferreira Brandão; coordenador pedagógico do Ceaf, Pablo Gran Cristoforo; procurador de Justiça Luiz Antônio Sasdelli Prudente, promotores de Justiça Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho, Igor Peixoto (representando o procurador de Justiça e coordenador da SAI Eduardo Machado), Marco Antônio Borges, Rodrigo Iennaco de Moraes, desembargador Roberto Soares de Vasconcellos Paes; advogado Paulo Pacheco de Medeiros Neto; e Moisés Mota da Silva, do Instituto Geográfico de Minas Gerais.

Galeria de imagens (fotos: Eric Bezerra/MPMG)

FONTE MPMG

Cônsul da Itália em BH visita exposição e participa de obliteração de selo alusivo ao centenário de José Campomizzi Filho

Em visita ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Cônsul da Itália em Belo Horizonte, Nicoletta Gomiero prestigiou a exposição José Campomizzi Filho: um centenário de história e participou da obliteração do selo alusivo à data. A exposição temporária, no Memorial do MPMG, traz aos visitantes a história pessoal e profissional de Campomizzi (1923-1987), membro do Ministério Público, destacando sua trajetória funcional e sua carreira na Instituição. A mostra conta com documentos, fotos e objetos que destacam importantes momentos nas atividades de promotor de Justiça, historiador, jornalista e crítico literário.

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Com a obliteração, que consiste em marcar o selo com o carimbo personalizado, correspondências postadas em agências dos Correios receberam, durante um mês, o carimbo com a marca do centenário de José Campomizzi Filho. Após esse período o carimbo foi enviado para o Museu dos Correios em Brasília. Nesta sexta-feira foi feita uma obliteração simbólica, já que o selo já havia recebido o carimbo dos Correios em setembro deste ano.

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Nicoletta Gomiero, que está em Belo Horizonte desde fevereiro deste ano, disse que “a iniciativa do Ministério Público é muito importante para a Itália e para o Consulado, pois representa o início da celebração pelos 150 anos da imigração italiana para o Brasil, que vai acontecer o ano que vem. É um momento muito importante de valorização da imigração”, afirma.

Sobre o centenário de José Campomizzi Filho, a diplomata destaca que “a figura dele representa essa iniciativa italiana, já que ele tinha uma personalidade muito forte. É um personagem que representa na totalidade essa amizade e as ligações entre a Itália e o Brasil, tanto na época dele quanto agora”, destaca Nicoletta.

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Para o procurador de Justiça Jacson Rafael Campomizzi, filho do homenageado, “o evento é realmente importante à medida que celebra uma geração, que era composta por homens muito cultos. Nesse momento, com a presença do Consulado da Itália aqui, o motivo é exatamente esse, propagar a cultura do Ministério de Minas Gerais, a história e a nossa memória. De outro lado, trazer também as possibilidades, aberturas e o interesse do Consulado em divulgar a cultura italiana especificamente com o Ministério Público”, ressalta.

Em relação a homenagem feita ao pai, Jacson Campomizzi disse que ficou muito sensibilizado. “O filho traz memórias muito afetivas, de uma vida inteira, especialmente por seguir a carreira dele. Vejo aqui os escritos, processos e a beca. Há uma identificação. É muito importante para mim. Porém, é preciso destacar que a ideia de fazer a exposição foi exatamente para trazer uma geração inteira, despersonalizar, para que os valores dessa geração e de toda a Instituição fossem expostos”, afirma Jacson.

Presenças
Participaram da visita da diplomata Nicoletta Gomiero ao MPMG: corregedor-geral Marco Antônio Lopes de Almeida; diretora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), Élida de Freitas Rezende; secretária-geral Cláudia Ferreira Pacheco de Freitas; corregedor-geral adjunto Mauro Flávio Ferreira Brandão; coordenador pedagógico do Ceaf, Pablo Gran Cristoforo; procurador de Justiça Luiz Antônio Sasdelli Prudente, promotores de Justiça Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho, Igor Peixoto (representando o procurador de Justiça e coordenador da SAI Eduardo Machado), Marco Antônio Borges, Rodrigo Iennaco de Moraes, desembargador Roberto Soares de Vasconcellos Paes; advogado Paulo Pacheco de Medeiros Neto; e Moisés Mota da Silva, do Instituto Geográfico de Minas Gerais.

Galeria de imagens (fotos: Eric Bezerra/MPMG)

FONTE MPMG

Tributo à simplicidade retrata o cotidiano de uma cidade mineira

No aniversário de 100 anos de Raul Soares, fotógrafo Elderth Theza faz uma ode, em uma exposição em preto e branco, aos moradores e paisagens da cidade natal

Pico do Boachá, em Raul Soares, faz parte do circuito nacional de voo livre

Dizem que a visão de um mineiro é limitada por serras, morros e barrancos. Então, para enxergar além dos vales e cordilheiras, só é possível de duas formas: subir no topo de um pico ou voar. Para esses, amantes do voo livre que têm asas, o céu não é o limite. Lá do alto quase tocando as nuvens, eles avistam, sobre as montanhas de Minas Gerais, um horizonte amplo e extenso. 

Fotógrafo registra um tempo ( já perdido) em que crianças brincavam fora de casas e momentos lúdicos em família

Já que muitos não podem flutuar sobre o mar de montanhas, como a beleza do Pico do Boachá, em Raul Soares, o fotógrafo Elderth Theza registra essa e outra sequência de imagens, a simplicidade da cidade natal. É uma imersão cultural e emocional diante de sua própria e mais original essência, sua gente, sua terra, seu porto entre os mares de morros.

Em sua antiga máquina Singer, Dona Terezinha, a costureira mais antiga da cidade

No centenário de Raul Soares, na Zona da Mata mineira, Elderth Theza faz uma ode aos moradores e paisagens com a exposição ‘SimplesCidade’. A mostra, que será aberta nesta sexta-feira (27/10), é uma oportunidade única para a contemplação das sutilezas que permeiam o cotidiano da cidade mineira em um tributo sincero aos seus habitantes. Ela nos convida a observar, de forma singular, esse recanto dos Boachás ( antigos indígenas que viveram na região), nos instigando a abandonar, ainda que temporariamente, a rotina para enxergar com clareza um povo. É uma jornada que desvenda seu brilho e seus contrastes em meio a uma atmosfera poética que envolve a vida lá vivida.

Meu mundo em preto e branco

Pelas mãos firmes, artesã tece um cesto de bambu

No olhar do fotógrafo, a simplicidade está em tudo. Ao longo de 20 anos, Elderth Theza, motivado pela busca de significados sociais para sua fotografia. A sequência de imagens, em preto e branco da exposição, traz um percurso visual intencionalmente guiado pela simplicidade. O roteiro mescla fotografias produzidas em suas abordagens recentes a outras mais antigas, tiradas em um momento muito especial, produto inaugural de suas experiências visuais.

Os pés calejados de Filipinho, um andarilho de Raul Soares, Hoje com mais de 90 anos, continua com suas andanças pelo município

Há abundância de beleza, de presença e de verdade em todas e todos que reluzem nas cenas captadas. São personagens e cenários, palcos rotineiros de pessoas ilustres de tão simples ou simples de tão ilustres, fotografadas na cidade e nos campos em seus muitos afazeres, não fazeres e afazeres do dia a dia. São amorosos artesãos da vida, flagrados ordenhando, cozinhando, costurando, colhendo, ensinando, caminhando, doando poesia a quem os for capaz de perceber em meio a inúmeras camadas.

Sr. Zé Bilico, morador conhecido da cidade, foi eternizado nesta imagem

Trata-se de uma paisagem sociocultural e ambiental complexa, diversa, um registro do patrimônio material e imaterial vivenciado cotidianamente por pessoas que se sentem, com muita razão, pertencentes e cidadãos desse genuíno lugar. No centenário do município de Raul Soares, SimplesCidade é uma forma de homenagem a seus moradores. “É um convite a observarmos de uma forma singular do povo da cidade, deixando cair, por alguns instantes, o manto da rotina para que possamos ver com nitidez um povo que é feito de águas, de terra e de céu, desvendando seu brilho e seus contrastes em meio à atmosfera poética em que aqui se vive”, admira Elderth Theza


Informações da Exposição:

SimplesCidade – 100 anos de Raul Soares

Local: Espaço Cultural Sicoob de Raul Soares – MG

Data: 27/10 a 10/11 

Horários

Segunda à sexta-feira: de 8h às 20h

Sábado: de 9h às 13h

Instagram: @elderth

O que visitar em Raul Soares

A poucos quilômetros da cidade, pequenas cachoeiras são prazeres escondidos na cidade mineira

Com uma variedade de atrações naturais e culturais, Raul Soares é um destino imperdível para os visitantes. Uma das principais atrações é a deslumbrante vista do Pico do Boachá, que é perfeito para os amantes de voo livre. O Lago do Emboque também é muito popular, sendo frequentado por banhistas e praticantes de esportes náuticos. Além disso, a zona rural do município possui diversas cachoeiras encantadoras. A cidade também oferece outras opções interessantes, como o Minas Beach, um dos maiores parques aquáticos e centros de entretenimento do Brasil.

O patrimônio histórico está presente principalmente no Centro da cidade, nas praças Dr. Durval Grossi (Praça do Coreto), Pe. José Domingues (Praça da Fonte Luminosa) e na Praça da Cultura (ou Praça da Estação). Essas praças possuem monumentos que representam a memória do povo e carregam traços da história de Raul Soares. Além disso, o Santuário São Sebastião possui vitrais sacros que também são uma parte importante do patrimônio histórico da cidade.

FONTE ESTADO DE MINAS

Tributo à simplicidade retrata o cotidiano de uma cidade mineira

No aniversário de 100 anos de Raul Soares, fotógrafo Elderth Theza faz uma ode, em uma exposição em preto e branco, aos moradores e paisagens da cidade natal

Pico do Boachá, em Raul Soares, faz parte do circuito nacional de voo livre

Dizem que a visão de um mineiro é limitada por serras, morros e barrancos. Então, para enxergar além dos vales e cordilheiras, só é possível de duas formas: subir no topo de um pico ou voar. Para esses, amantes do voo livre que têm asas, o céu não é o limite. Lá do alto quase tocando as nuvens, eles avistam, sobre as montanhas de Minas Gerais, um horizonte amplo e extenso. 

Fotógrafo registra um tempo ( já perdido) em que crianças brincavam fora de casas e momentos lúdicos em família

Já que muitos não podem flutuar sobre o mar de montanhas, como a beleza do Pico do Boachá, em Raul Soares, o fotógrafo Elderth Theza registra essa e outra sequência de imagens, a simplicidade da cidade natal. É uma imersão cultural e emocional diante de sua própria e mais original essência, sua gente, sua terra, seu porto entre os mares de morros.

Em sua antiga máquina Singer, Dona Terezinha, a costureira mais antiga da cidade

No centenário de Raul Soares, na Zona da Mata mineira, Elderth Theza faz uma ode aos moradores e paisagens com a exposição ‘SimplesCidade’. A mostra, que será aberta nesta sexta-feira (27/10), é uma oportunidade única para a contemplação das sutilezas que permeiam o cotidiano da cidade mineira em um tributo sincero aos seus habitantes. Ela nos convida a observar, de forma singular, esse recanto dos Boachás ( antigos indígenas que viveram na região), nos instigando a abandonar, ainda que temporariamente, a rotina para enxergar com clareza um povo. É uma jornada que desvenda seu brilho e seus contrastes em meio a uma atmosfera poética que envolve a vida lá vivida.

Meu mundo em preto e branco

Pelas mãos firmes, artesã tece um cesto de bambu

No olhar do fotógrafo, a simplicidade está em tudo. Ao longo de 20 anos, Elderth Theza, motivado pela busca de significados sociais para sua fotografia. A sequência de imagens, em preto e branco da exposição, traz um percurso visual intencionalmente guiado pela simplicidade. O roteiro mescla fotografias produzidas em suas abordagens recentes a outras mais antigas, tiradas em um momento muito especial, produto inaugural de suas experiências visuais.

Os pés calejados de Filipinho, um andarilho de Raul Soares, Hoje com mais de 90 anos, continua com suas andanças pelo município

Há abundância de beleza, de presença e de verdade em todas e todos que reluzem nas cenas captadas. São personagens e cenários, palcos rotineiros de pessoas ilustres de tão simples ou simples de tão ilustres, fotografadas na cidade e nos campos em seus muitos afazeres, não fazeres e afazeres do dia a dia. São amorosos artesãos da vida, flagrados ordenhando, cozinhando, costurando, colhendo, ensinando, caminhando, doando poesia a quem os for capaz de perceber em meio a inúmeras camadas.

Sr. Zé Bilico, morador conhecido da cidade, foi eternizado nesta imagem

Trata-se de uma paisagem sociocultural e ambiental complexa, diversa, um registro do patrimônio material e imaterial vivenciado cotidianamente por pessoas que se sentem, com muita razão, pertencentes e cidadãos desse genuíno lugar. No centenário do município de Raul Soares, SimplesCidade é uma forma de homenagem a seus moradores. “É um convite a observarmos de uma forma singular do povo da cidade, deixando cair, por alguns instantes, o manto da rotina para que possamos ver com nitidez um povo que é feito de águas, de terra e de céu, desvendando seu brilho e seus contrastes em meio à atmosfera poética em que aqui se vive”, admira Elderth Theza


Informações da Exposição:

SimplesCidade – 100 anos de Raul Soares

Local: Espaço Cultural Sicoob de Raul Soares – MG

Data: 27/10 a 10/11 

Horários

Segunda à sexta-feira: de 8h às 20h

Sábado: de 9h às 13h

Instagram: @elderth

O que visitar em Raul Soares

A poucos quilômetros da cidade, pequenas cachoeiras são prazeres escondidos na cidade mineira

Com uma variedade de atrações naturais e culturais, Raul Soares é um destino imperdível para os visitantes. Uma das principais atrações é a deslumbrante vista do Pico do Boachá, que é perfeito para os amantes de voo livre. O Lago do Emboque também é muito popular, sendo frequentado por banhistas e praticantes de esportes náuticos. Além disso, a zona rural do município possui diversas cachoeiras encantadoras. A cidade também oferece outras opções interessantes, como o Minas Beach, um dos maiores parques aquáticos e centros de entretenimento do Brasil.

O patrimônio histórico está presente principalmente no Centro da cidade, nas praças Dr. Durval Grossi (Praça do Coreto), Pe. José Domingues (Praça da Fonte Luminosa) e na Praça da Cultura (ou Praça da Estação). Essas praças possuem monumentos que representam a memória do povo e carregam traços da história de Raul Soares. Além disso, o Santuário São Sebastião possui vitrais sacros que também são uma parte importante do patrimônio histórico da cidade.

FONTE ESTADO DE MINAS

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