Museu Ferroviário abre exposição “Encontros e Despedidas”,um importante legado do Projeto Arte nas Estações para Lafaiete

Mostra reúne 63 pinturas criadas durante as oficinas ministradas por Hélcio Queiroz

Entre fevereiro e setembro de 2023, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Preto receberam, de forma rotativa, as exposições “A ferro e fogo”, “Entre o céu e a terra” e “Sofrência”. Elas faziam parte do projeto Arte nas Estações, cujo programa educativo ainda promoveu visitas, formação com educadores, oficinas e uma programação cultural repleta de atividades gratuitas, para pessoas de todas as idades. Em Lafaiete, por exemplo, a plataforma da estação ferroviária, lugar de encontros e despedidas, tornou-se o espaço de descoberta da pintura e da criatividade presente em cada um.

Estabelecendo um interessante diálogo com as obras expostas e a cidade, a partir de sua história e cotidiano, aconteceu, aos domingos, uma série de oficinas de pintura, ministradas pelo artista visual lafaietense Hélcio Queiroz. Guiados por ele, os participantes visitavam as exposições naïfs e eram convidados a observar temas, formatos, composições, estilos e cores. Em seguida, cada um escolhia seu tema e iniciava o processo de criação. Nos quadros, foram surgindo as casas da infância, capelas, trens, natureza, animais e figuras humanas, além de festas, religiões, símbolos e abstrações, revelando gostos, desejos, memórias, saudades, sentimentos.

A ideia inicial da equipe era instalar todos os quadros no túnel sob a linha férrea, transformando-o em um espaço cultural. Mas, diante da potência das pinturas criadas nas oficinas, a produção do projeto Arte nas Estações, em comum acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, optou por criar uma nova exposição local, depois de encerrado o ciclo com as três mostras originais. Assim, nasceu “Encontros e Despedidas”, que será aberta neste domingo. O título, emprestado da canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, ainda foi usado na obra assinada por Hélcio Queiroz.

O arte-educador avalia que a passagem do Arte nas Estações por Lafaiete tem sido de grande importância para o cenário artístico e cultural do município, por trazer, até nós, parte do maior acervo de arte naïf do mundo, contribuindo para a democratização do acesso aos bens culturais. O projeto estimulou artistas e não artistas para a prática da pintura e, na nova exposição, dá visibilidade, indiscriminadamente, a todas as obras produzidas durante as oficinas, bem como aos respectivos autores. Além de tantos benefícios intangíveis, o projeto Arte nas Estações também deixa um grande legado material para Lafaiete: a estrutura museográfica, construída em madeira para abrigar as exposições, foi doada para o Museu Ferroviário. Que a galeria, melhor equipada, seja muito utilizada para novas mostras, inclusive dos artistas revelados nas oficinas de pintura!

SERVIÇO:

Exposição coletiva de pinturas “ENCONTROS E DESPEDIDAS”

Local: Museu Ferroviário de Conselheiro Lafaiete, Rua Marechal Floriano Peixoto, s/ nº

Abertura: 22 de outubro, domingo, às 10h00

Período: 22/10 a 17/12/2023, de quinta-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (entrada franca)

Realização: RKF

Apoio: Sherwin Williams, FAOP e Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete

Apoio Programa Educativo: Fundação Hess

Patrocínio: Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Mais informações: www.artenasestacoes.com.br

Museu Ferroviário abre exposição “Encontros e Despedidas”,um importante legado do Projeto Arte nas Estações para Lafaiete

Mostra reúne 63 pinturas criadas durante as oficinas ministradas por Hélcio Queiroz

Entre fevereiro e setembro de 2023, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Preto receberam, de forma rotativa, as exposições “A ferro e fogo”, “Entre o céu e a terra” e “Sofrência”. Elas faziam parte do projeto Arte nas Estações, cujo programa educativo ainda promoveu visitas, formação com educadores, oficinas e uma programação cultural repleta de atividades gratuitas, para pessoas de todas as idades. Em Lafaiete, por exemplo, a plataforma da estação ferroviária, lugar de encontros e despedidas, tornou-se o espaço de descoberta da pintura e da criatividade presente em cada um.

Estabelecendo um interessante diálogo com as obras expostas e a cidade, a partir de sua história e cotidiano, aconteceu, aos domingos, uma série de oficinas de pintura, ministradas pelo artista visual lafaietense Hélcio Queiroz. Guiados por ele, os participantes visitavam as exposições naïfs e eram convidados a observar temas, formatos, composições, estilos e cores. Em seguida, cada um escolhia seu tema e iniciava o processo de criação. Nos quadros, foram surgindo as casas da infância, capelas, trens, natureza, animais e figuras humanas, além de festas, religiões, símbolos e abstrações, revelando gostos, desejos, memórias, saudades, sentimentos.

A ideia inicial da equipe era instalar todos os quadros no túnel sob a linha férrea, transformando-o em um espaço cultural. Mas, diante da potência das pinturas criadas nas oficinas, a produção do projeto Arte nas Estações, em comum acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, optou por criar uma nova exposição local, depois de encerrado o ciclo com as três mostras originais. Assim, nasceu “Encontros e Despedidas”, que será aberta neste domingo. O título, emprestado da canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, ainda foi usado na obra assinada por Hélcio Queiroz.

O arte-educador avalia que a passagem do Arte nas Estações por Lafaiete tem sido de grande importância para o cenário artístico e cultural do município, por trazer, até nós, parte do maior acervo de arte naïf do mundo, contribuindo para a democratização do acesso aos bens culturais. O projeto estimulou artistas e não artistas para a prática da pintura e, na nova exposição, dá visibilidade, indiscriminadamente, a todas as obras produzidas durante as oficinas, bem como aos respectivos autores. Além de tantos benefícios intangíveis, o projeto Arte nas Estações também deixa um grande legado material para Lafaiete: a estrutura museográfica, construída em madeira para abrigar as exposições, foi doada para o Museu Ferroviário. Que a galeria, melhor equipada, seja muito utilizada para novas mostras, inclusive dos artistas revelados nas oficinas de pintura!

SERVIÇO:

Exposição coletiva de pinturas “ENCONTROS E DESPEDIDAS”

Local: Museu Ferroviário de Conselheiro Lafaiete, Rua Marechal Floriano Peixoto, s/ nº

Abertura: 22 de outubro, domingo, às 10h00

Período: 22/10 a 17/12/2023, de quinta-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (entrada franca)

Realização: RKF

Apoio: Sherwin Williams, FAOP e Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete

Apoio Programa Educativo: Fundação Hess

Patrocínio: Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Mais informações: www.artenasestacoes.com.br

Exposição cultural na Estação de Congonhas ressaltará a importância do congado

De 23 a 29 de Outubro, a Estação Ferroviária de Congonhas receberá a exposição “Reinado de Chico Calu – Repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos”. A mostra conta com várias fotografias de Patrick Arley e ressalta a riqueza cultural da tradição do congado em Minas Gerais.

Além das imagens, a exposição contará com objetos considerados sagrados que vieram do terreiro e outros objetos criados especialmente para a ocasião. O evento contará, ainda, com uma oficina de fotografia com Patrick Arley, no domingo, dia 29 de outubro, às 10h, e um cortejo com a Irmandade Os Carolinos, às 14h.

Neste ano, a Festa de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito, em Congonhas, acontecerá no dia 22 de outubro com a chegada das Guardas de Congado às 8h, lavagem da Igreja do Rosário às 9h e procissão saindo às 16h da Matriz de Nossa Senhora da Conceição até o Rosário onde acontecerá uma missa festiva.

Exposição “Reinado de Chico Calu”. 23 à 29/10. De segunda a sexta de 9h às 19h. Sábado e domingo de 13h às 18h. Local: Estação Ferroviária (Avenida Gov. Valadares, S/N, Centro de Congonhas). Entrada Franca.

Por Reinaldo Silva/Foto:Reprodução

Exposição cultural na Estação de Congonhas ressaltará a importância do congado

De 23 a 29 de Outubro, a Estação Ferroviária de Congonhas receberá a exposição “Reinado de Chico Calu – Repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos”. A mostra conta com várias fotografias de Patrick Arley e ressalta a riqueza cultural da tradição do congado em Minas Gerais.

Além das imagens, a exposição contará com objetos considerados sagrados que vieram do terreiro e outros objetos criados especialmente para a ocasião. O evento contará, ainda, com uma oficina de fotografia com Patrick Arley, no domingo, dia 29 de outubro, às 10h, e um cortejo com a Irmandade Os Carolinos, às 14h.

Neste ano, a Festa de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito, em Congonhas, acontecerá no dia 22 de outubro com a chegada das Guardas de Congado às 8h, lavagem da Igreja do Rosário às 9h e procissão saindo às 16h da Matriz de Nossa Senhora da Conceição até o Rosário onde acontecerá uma missa festiva.

Exposição “Reinado de Chico Calu”. 23 à 29/10. De segunda a sexta de 9h às 19h. Sábado e domingo de 13h às 18h. Local: Estação Ferroviária (Avenida Gov. Valadares, S/N, Centro de Congonhas). Entrada Franca.

Por Reinaldo Silva/Foto:Reprodução

Mariana expõe tesouros revelados na restauração de monumentos

Objetos recolhidos durante o restauro da Igreja de São Francisco de Assis integram acervo de museu que será inaugurado hoje, junto com a reabertura do templo

Mariana – Ao reabrirem as portas, na manhã de hoje, a Igreja São Francisco de Assis e o Museu de Mariana (Casa do Conde de Assumar), em Mariana, na Região Central do estado, terão muito mais a mostrar do que as imagens do templo barroco, os ambientes dos tempos coloniais e parte da história tricentenária da primeira vila, cidade e diocese de Minas Gerais. Durante o restauro dos dois bens do século 18, o trabalho foi acompanhado por arqueólogos, que encontraram objetos e fragmentos descartados ao longo do tempo e, agora, apresentados a moradores e visitantes.

“Estivemos presentes durante toda a movimentação dos trabalhadores, nas áreas externa e interna da igreja e do museu”, explica a arqueóloga Clarisse Callegari Jacques, da Peruaçu Arqueologia, empresa contratada para o serviço. Assim, enquanto as equipes se dedicavam às mais diversas funções, do encanamento, com escavação no solo, ao restauro do forro, os arqueólogos estavam de olho no “lado oculto” da edificação tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Na vala feita ao redor da igreja e do museu para implantação do sistema de descarga elétrica, foram encontrados muitos objetos, entre antigos e recentes, diz Clarisse, informando que a área foi muito “remexida” ao longo dos anos, indicando possíveis interferências. Assim, o que poderia ser considerado lixo para alguns, representa, na verdade, um valioso material de pesquisa sobre a história,  os costumes e as tradições da cidade.

Em toda a área externa, foram retirados cacos de louça, ossos de animais, cachimbos (de cerâmica) de escravizados, fragmentos de telhas, de pedra-sabão e de grés (tipo de cerâmica), cacos de garrafas de bebida alcoólica, remédios e vidraça, peças de metal, a exemplo de chaves, dobradiças e cravos. Especificamente na área interna da igreja, estavam pedaços de imagens de santos.

A casa do conde Assumar passa a abrigar o museu de Mariana(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CARTAS DE DEVOÇÃO 

Chamou a atenção da equipe de arqueólogos as cartas manuscritas, algumas com moedinhas, muitas delas pedindo ajuda e a bênção dos santos. “Encontramos também bilhetes enfiados nas paredes da igreja e até no forro”, conta Clarisse. Documentos pessoais, papéis de bala, canetas, brinquedos, incluindo um cavalinho, também foram descobertos

Na área interna do templo, o serviço foi realizado abaixo das campas (antigamente usadas para sepultamento), espaço que demandou obras para sustentação, e abaixo da sacristia, bem como nas áreas de banheiro, para instalação de nova estrutura hidráulica.

O material coletado teve várias destinações. Enquanto as cartas, bilhetes e documentos foram encaminhados ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, parte do material arqueológico foi levado para o Museu de Ciência e Técnica (MCT) da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Outra parte do material ficará exposta no Museu de Mariana, a partir de hoje.

já a igreja de São Francisco de assis será reaberta às 10h, depois de obras que demandaram recursos de R$ 17 milhões e muitos anos de expectativa(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CERIMÔNIA 

Marcada para as 10h desta quinta-feira (28/9), a solenidade de reabertura da Igreja São Francisco de Assis e inauguração do Museu de Mariana contará com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, em sua primeira visita a Minas após assumir a pasta.

Nos últimos quatro anos, foram investidos, nas duas obras, R$ 17 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Cultural Vale e programa federal PAC das Cidades Históricas, cujos recursos partem do Iphan. O Centro Histórico de Mariana tem tombamento federal, sendo o templo católico protegido isoladamente pelo Iphan.

Foram muitos anos de expectativa, dúvidas, temores e polêmicas. Por duas vezes, a igreja sofreu interdição, conforme documentou o Estado de Minas. Em março de 2009, por determinação da Justiça, as portas foram lacradas, com proibição de atividades religiosas e visitação pública, até que fossem executadas obras para garantir a estabilidade da estrutura e a segurança dos visitantes. Na época, o pedido de interdição partiu do Ministério Público de Minas Gerais, por solicitação do escritório regional do Iphan.

A segunda interdição ocorreu três anos depois, e, desde então, a igreja estava fechada. Em maio de 2012, a Prefeitura de Mariana fechou o templo com base em laudo do Iphan, que apontou problemas na cobertura e estrutura do prédio. Já a Casa do Conde de Assumar, transformada em Museu de Mariana, em situação de quase arruinamento, tinha portas e janelas constantemente fechadas.

Os investimentos na recuperação da igreja começaram em 2014, com os projetos de obra civil (hidráulica, elétrica e prevenção de incêndios) e elementos artísticos custeados pela Prefeitura de Mariana e Iphan, no PAC das Cidades Históricas. Em 2019, vieram as obras, tendo como proponente o Instituto Pedra e recursos do BNDES e do Instituto Cultural Vale.

A Casa do Conde Assumar, na área de tombamento federal, teve projetos elaborados com recursos da prefeitura local e projeto museográfico a cargo do PAC Cidades Históricas. A exemplo da Igreja São Francisco de Assis, o proponente é o Instituto Pedra e os recursos partiram do BNDES e do Instituto Cultural Vale. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Mariana expõe tesouros revelados na restauração de monumentos

Objetos recolhidos durante o restauro da Igreja de São Francisco de Assis integram acervo de museu que será inaugurado hoje, junto com a reabertura do templo

Mariana – Ao reabrirem as portas, na manhã de hoje, a Igreja São Francisco de Assis e o Museu de Mariana (Casa do Conde de Assumar), em Mariana, na Região Central do estado, terão muito mais a mostrar do que as imagens do templo barroco, os ambientes dos tempos coloniais e parte da história tricentenária da primeira vila, cidade e diocese de Minas Gerais. Durante o restauro dos dois bens do século 18, o trabalho foi acompanhado por arqueólogos, que encontraram objetos e fragmentos descartados ao longo do tempo e, agora, apresentados a moradores e visitantes.

“Estivemos presentes durante toda a movimentação dos trabalhadores, nas áreas externa e interna da igreja e do museu”, explica a arqueóloga Clarisse Callegari Jacques, da Peruaçu Arqueologia, empresa contratada para o serviço. Assim, enquanto as equipes se dedicavam às mais diversas funções, do encanamento, com escavação no solo, ao restauro do forro, os arqueólogos estavam de olho no “lado oculto” da edificação tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Na vala feita ao redor da igreja e do museu para implantação do sistema de descarga elétrica, foram encontrados muitos objetos, entre antigos e recentes, diz Clarisse, informando que a área foi muito “remexida” ao longo dos anos, indicando possíveis interferências. Assim, o que poderia ser considerado lixo para alguns, representa, na verdade, um valioso material de pesquisa sobre a história,  os costumes e as tradições da cidade.

Em toda a área externa, foram retirados cacos de louça, ossos de animais, cachimbos (de cerâmica) de escravizados, fragmentos de telhas, de pedra-sabão e de grés (tipo de cerâmica), cacos de garrafas de bebida alcoólica, remédios e vidraça, peças de metal, a exemplo de chaves, dobradiças e cravos. Especificamente na área interna da igreja, estavam pedaços de imagens de santos.

A casa do conde Assumar passa a abrigar o museu de Mariana(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CARTAS DE DEVOÇÃO 

Chamou a atenção da equipe de arqueólogos as cartas manuscritas, algumas com moedinhas, muitas delas pedindo ajuda e a bênção dos santos. “Encontramos também bilhetes enfiados nas paredes da igreja e até no forro”, conta Clarisse. Documentos pessoais, papéis de bala, canetas, brinquedos, incluindo um cavalinho, também foram descobertos

Na área interna do templo, o serviço foi realizado abaixo das campas (antigamente usadas para sepultamento), espaço que demandou obras para sustentação, e abaixo da sacristia, bem como nas áreas de banheiro, para instalação de nova estrutura hidráulica.

O material coletado teve várias destinações. Enquanto as cartas, bilhetes e documentos foram encaminhados ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, parte do material arqueológico foi levado para o Museu de Ciência e Técnica (MCT) da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Outra parte do material ficará exposta no Museu de Mariana, a partir de hoje.

já a igreja de São Francisco de assis será reaberta às 10h, depois de obras que demandaram recursos de R$ 17 milhões e muitos anos de expectativa(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CERIMÔNIA 

Marcada para as 10h desta quinta-feira (28/9), a solenidade de reabertura da Igreja São Francisco de Assis e inauguração do Museu de Mariana contará com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, em sua primeira visita a Minas após assumir a pasta.

Nos últimos quatro anos, foram investidos, nas duas obras, R$ 17 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Cultural Vale e programa federal PAC das Cidades Históricas, cujos recursos partem do Iphan. O Centro Histórico de Mariana tem tombamento federal, sendo o templo católico protegido isoladamente pelo Iphan.

Foram muitos anos de expectativa, dúvidas, temores e polêmicas. Por duas vezes, a igreja sofreu interdição, conforme documentou o Estado de Minas. Em março de 2009, por determinação da Justiça, as portas foram lacradas, com proibição de atividades religiosas e visitação pública, até que fossem executadas obras para garantir a estabilidade da estrutura e a segurança dos visitantes. Na época, o pedido de interdição partiu do Ministério Público de Minas Gerais, por solicitação do escritório regional do Iphan.

A segunda interdição ocorreu três anos depois, e, desde então, a igreja estava fechada. Em maio de 2012, a Prefeitura de Mariana fechou o templo com base em laudo do Iphan, que apontou problemas na cobertura e estrutura do prédio. Já a Casa do Conde de Assumar, transformada em Museu de Mariana, em situação de quase arruinamento, tinha portas e janelas constantemente fechadas.

Os investimentos na recuperação da igreja começaram em 2014, com os projetos de obra civil (hidráulica, elétrica e prevenção de incêndios) e elementos artísticos custeados pela Prefeitura de Mariana e Iphan, no PAC das Cidades Históricas. Em 2019, vieram as obras, tendo como proponente o Instituto Pedra e recursos do BNDES e do Instituto Cultural Vale.

A Casa do Conde Assumar, na área de tombamento federal, teve projetos elaborados com recursos da prefeitura local e projeto museográfico a cargo do PAC Cidades Históricas. A exemplo da Igreja São Francisco de Assis, o proponente é o Instituto Pedra e os recursos partiram do BNDES e do Instituto Cultural Vale. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Oratório de Feliciano Mendes é exposto pela 1ª vez no Jubilei em mais de 200 anos

O oratório original com o qual Feliciano Mendes iniciou a coleta de donativos para a construção do atual Santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, Patrimônio da Humanidade, está sendo exposto durante o Jubileu do Bom Jesus. De acordo com a reitoria da Basílica está é a primeira vez que a peça está sendo exposta aos fiéis durante a tradicional festa em mais de 200 anos.
O oratório de cerca de 30cm esculpido provavelmente em 1757 é o segundo elemento artístico mais importante da época do início da construção do Santuário. Foi com este oratório que o explorador português Feliciano Mendes viajou por várias localidades de Minas recolhendo esmolas para a construção do atual Santuário que é Patrimônio Cultural da Humanidade.

O reitor do Santuário, Cônego Nedson Pereira falou sobre o valor simbólico e a importância da exposição da peça para os peregrinos. “O oratório faz parte de um grupo de elementos devocionais que foram utilizados para que a devoção ao Bom Jesus fosse implantada em Congonhas juntamente com a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal em 1762. Estes dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. O nosso desejo é que todas as pessoas possam conhecer este objeto tão precioso para a nossa fé e que fez com que Feliciano Mendes percorresse nossa arquidiocese e outras regiões em busca dos fundos necessários para a construção da Basílica como nós a conhecemos hoje” comentou o cônego.

O oratório ficará exposto na sacristia da Basílica até o próximo dia 14 de setembro. A visitação é gratuita e pode ser realizada até o final da tarde. De acordo com a reitoria da Basílica, estão sendo realizados estudos preliminares para a construção de um espaço dentro do Santuário para a exposição permanente do Oratório de Feliciano. Em 2018 o oratório ficou exposto por um período no Museu de Congonhas.
Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Oratório de Feliciano Mendes é exposto pela 1ª vez no Jubilei em mais de 200 anos

O oratório original com o qual Feliciano Mendes iniciou a coleta de donativos para a construção do atual Santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, Patrimônio da Humanidade, está sendo exposto durante o Jubileu do Bom Jesus. De acordo com a reitoria da Basílica está é a primeira vez que a peça está sendo exposta aos fiéis durante a tradicional festa em mais de 200 anos.
O oratório de cerca de 30cm esculpido provavelmente em 1757 é o segundo elemento artístico mais importante da época do início da construção do Santuário. Foi com este oratório que o explorador português Feliciano Mendes viajou por várias localidades de Minas recolhendo esmolas para a construção do atual Santuário que é Patrimônio Cultural da Humanidade.

O reitor do Santuário, Cônego Nedson Pereira falou sobre o valor simbólico e a importância da exposição da peça para os peregrinos. “O oratório faz parte de um grupo de elementos devocionais que foram utilizados para que a devoção ao Bom Jesus fosse implantada em Congonhas juntamente com a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal em 1762. Estes dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. O nosso desejo é que todas as pessoas possam conhecer este objeto tão precioso para a nossa fé e que fez com que Feliciano Mendes percorresse nossa arquidiocese e outras regiões em busca dos fundos necessários para a construção da Basílica como nós a conhecemos hoje” comentou o cônego.

O oratório ficará exposto na sacristia da Basílica até o próximo dia 14 de setembro. A visitação é gratuita e pode ser realizada até o final da tarde. De acordo com a reitoria da Basílica, estão sendo realizados estudos preliminares para a construção de um espaço dentro do Santuário para a exposição permanente do Oratório de Feliciano. Em 2018 o oratório ficou exposto por um período no Museu de Congonhas.
Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Entre Rios de Minas é destaque na 43ª Exposição Nacional do Cavalo Campolina

Evento está sendo realidado na cidade de Macaé/RJ

Teve início no domingo (3), na cidade de Macaé/RJ a 43ª Exposição Nacional do Cavalo Campolina. O evento, que é considerado o maior da raça, é realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Campolina (ABCC) e conta com a parceria da Prefeitura local. São em média 400 cavalos e a programação segue até o próximo sábado (9), com muitas atrações para adultos e crianças, com entrada gratuita.

O presidente da ABCC, Plínio Siqueira, ressalta que é a primeira vez que uma etapa nacional é realizada no município. “Estamos muito satisfeitos em estarmos aqui em Macaé. Teremos atrações para crianças e adultos com oito shows, e contamos com a presença de todos”.

Animal de Entre Rios é destaque

Entre Rios de Minas foi representada no evento por Renata Lavalle, que está voltando para a cidade com o título de “Reservado Campeão Nacional” com o cavalo “Gás Ringo”.

De acordo com a criadora de cavalos, “foi a primeira participação do animal na Exposição Nacional. O cavalo foi treinado por 30 dias no CTE de Leo Barbosa em Conselheiro Lafaiete”, disse.

Atualização: Theodora Miss do Barulho, Campeã Nacional 2023. Novamente o Gás representando Entre Rios de Minas. 

Raça Campolina

Em 1870, Cassiano Campolina, ganhou a égua Medeia, já prenha de um Andaluz de D. Pedro II. Deste cruzamento nasceu o potro batizado Monarca. Esse foi o início de uma história de sucesso e conquista em Entre Rios de Minas: a formação da raça Campolina.

 Cassiano tinha como principal objetivo formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência. Para isso, selecionou e cruzou raças de cavalos como PSI, Anglo-Normando e Marchador conforme sua intuição e experiência.

 Em 1904, após mais de 30 anos trabalhando firme em seu propósito, faleceu Cassiano Campolina. Mas, graças à dedicação e ao empenho de seus amigos e colaboradores, a raça continuou a ser criada e aperfeiçoada. 

Clique e assista ao vídeo do evento

Fonte: Renata Lavalle/Prefeitura de Macaé/AACB E ENTRE RIOS NEWS

Entre Rios de Minas é destaque na 43ª Exposição Nacional do Cavalo Campolina

Evento está sendo realidado na cidade de Macaé/RJ

Teve início no domingo (3), na cidade de Macaé/RJ a 43ª Exposição Nacional do Cavalo Campolina. O evento, que é considerado o maior da raça, é realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Campolina (ABCC) e conta com a parceria da Prefeitura local. São em média 400 cavalos e a programação segue até o próximo sábado (9), com muitas atrações para adultos e crianças, com entrada gratuita.

O presidente da ABCC, Plínio Siqueira, ressalta que é a primeira vez que uma etapa nacional é realizada no município. “Estamos muito satisfeitos em estarmos aqui em Macaé. Teremos atrações para crianças e adultos com oito shows, e contamos com a presença de todos”.

Animal de Entre Rios é destaque

Entre Rios de Minas foi representada no evento por Renata Lavalle, que está voltando para a cidade com o título de “Reservado Campeão Nacional” com o cavalo “Gás Ringo”.

De acordo com a criadora de cavalos, “foi a primeira participação do animal na Exposição Nacional. O cavalo foi treinado por 30 dias no CTE de Leo Barbosa em Conselheiro Lafaiete”, disse.

Atualização: Theodora Miss do Barulho, Campeã Nacional 2023. Novamente o Gás representando Entre Rios de Minas. 

Raça Campolina

Em 1870, Cassiano Campolina, ganhou a égua Medeia, já prenha de um Andaluz de D. Pedro II. Deste cruzamento nasceu o potro batizado Monarca. Esse foi o início de uma história de sucesso e conquista em Entre Rios de Minas: a formação da raça Campolina.

 Cassiano tinha como principal objetivo formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência. Para isso, selecionou e cruzou raças de cavalos como PSI, Anglo-Normando e Marchador conforme sua intuição e experiência.

 Em 1904, após mais de 30 anos trabalhando firme em seu propósito, faleceu Cassiano Campolina. Mas, graças à dedicação e ao empenho de seus amigos e colaboradores, a raça continuou a ser criada e aperfeiçoada. 

Clique e assista ao vídeo do evento

Fonte: Renata Lavalle/Prefeitura de Macaé/AACB E ENTRE RIOS NEWS

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