Ex-policial expõe assédio durante trabalho: “Verdadeiro pesadelo”

Pelas redes sociais, a ex-policial militar Bruna Celle afirmou que sofreu assédio moral e sexual dentro da profissão

A advogada e ex-policial militar, Bruna Celle, de Barbacena, Região Central de Minas, usou as redes sociais para expor o assédio moral e sexual que sofreu durante o exercício da profissão no estado.

“Decidi expor para você os motivos que me levaram a pedir baixa da Polícia Militar de Minas Gerais e contar um pouco dos fatos que transformaram meu sonho e minha carreira em um verdadeiro pesadelo”.

Bruna afirma que pediu baixa da PM há mais de dois meses e que, inicialmente, não falaria sobre o caso. Mas que, devido ao caso da escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) Rafaela Drumond, encontrada morta pelos pais no início do mês na cidade de Antônio Carlos, ela decidiu expôr a situação.

“Eu cheguei solteira no batalhão e deixei bem claro que não queria me envolver com ninguém do trabalho. Quando comecei a falar não, comecei a não ceder a nenhuma investida, comecei a ser punida pelas escalas”.

De acordo com o relato de Bruna, ela gastava cerca de cinco horas para ir e voltar do trabalho, já que atuava em uma cidade e morava em outro. Como forma de punição, ela era colocada em escalas irregulares, o que impossibilitou a volta para casa e a impediu de ver a filha.

A advogada e ex-policial militar, Bruna Celle, expôs o assédio moral e sexual que sofreu durante o exercício da profissão no estado(foto: Redes Sociais/Reprodução)

“Eu tentava pedir para olhar, porque eu trabalhava mais que as outras pessoas, eu dava muito mais horas de trabalho do que os outros. A base da polícia é hierarquia e disciplina. Na questão da hierarquia, a minha escala deveria ser a melhor porque eu era a mais bem classificada dos meus colegas do meu pelotão”.

Além disso, Bruna afirmou que passou a receber processos administrativos. Em quase sete anos de profissão, a ex-policial recebeu ao menos 15 processos e contratou uma assessoria jurídica para ajudá-la.

“A perseguição começou a ficar muito pesada. Ficou muito claro que era uma perseguição. Meus colegas de profissão me zombavam, passei a ser apelidada no trabalho de ‘sapatão’, por não ceder às investidas”.

Bruna contou que passou a ter medo de trabalhar e começou a ter crises de pânico. Em determinado momento, a ex-policial procurou atendimento psiquiatra e passou a tomar remédios antidepressivos.

“Eu não deixava transparecer nada, ia trabalhar de cabeça erguida. Não queria transparecer que aquilo me afetava de alguma forma. Comecei a passar para outras pessoas o que estava acontecendo e muitas me ouviram. Mas as pessoas que podem fazer alguma coisa, não fizeram nada”.

Ela ainda contou que chegou a buscar auxílio psicológico com a Polícia Militar, mas que não houve sigilo com o que foi dito na consulta e que passou a ser ainda mais punida.

Em mais de dez minutos de depoimento, Bruna faz algumas pausas devido à emoção do depoimento. “A sensação é que você está gritando e ninguém te escuta”.

Em nota, a Polícia Militar de Minas Gerais afirmou que foram instaurados dois procedimentos para apuração das denúncias para verificar a existência de crimes e transgressões disciplinares cometidos pelo denunciado.

“A PMMG esclarece que no caso em questão, o policial acusado foi transferido de imediato para outra Unidade, situada em cidade distinta a que servia a denunciante, com o fulcro de garantir a lisura das apurações e a proteção da vítima. A Instituição reitera seu compromisso com a verdade e reafirma que não coaduna com condutas que configurem assédio sexual, moral ou de preconceito, apurando com severidade todas as denúncias que aportam na corporação”. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Traficante sai de Cristiano Otoni (MG) para vender ecstasy em exposição agropecuária e termina preso

Na madrugada de domingo (21), enquanto realizava patrulhamento nas imediações do Parque de Exposições, em Barbacena (MG), a guarnição PM recebeu informações de populares de que um homem estaria realizando tráfico de drogas na parte interna do parque.
OS militares iniciaram rastreamento e identificaram um homem com as mesmas características repassadas na denúncia e conseguiram abordá-lo. Com ele, foram localizados oito comprimidos de substância análoga ao Ecstasy e a quantia de R$ 50,00.
Ainda durante abordagem, o autor, 18 anos, relatou para os militares que seria da cidade de Cristiano Otoni, local onde também realiza o tráfico de entorpecentes. Ele disse ainda que em Cristianos Otoni, possuía mais mateiais relacionados ao tráfico.
Foi feito contato com a guarnição na cidade e encontrada no local onde o homem relatou, uma sacola contendo uma porção de substância esverdeada com características de maconha e uma balança de precisão. Ao autor, foi dada voz de prisão pelo crime de tráfico de drogas, sendo conduzido para a Delagacia de plantão para demais providências.

Artista Ed Ribeiro participa de exposição em Lafaiete com tema da cultura afro-brasileira

Reconhecido nacional e internacionalmente como o ‘Pintor dos Orixás’, o artista plástico baiano Ed Ribeiro, realizará a exposição ‘Conecte-se com o Sagrado’, no 1º Encontro Regional Afromineiridades, em Minas Gerais. Com realização do Coletivo Arerê, o evento acontece entre os dias 5 e 20 de maio, na Casa de Cultura Gabriela Mendonça, em Conselheiro Lafaiete, com entrada gratuita.

O evento tem como objetivo fomentar a visibilidade sobre a ancestralidade dos grupos culturais de raízes afro e disseminar a cultura do Candomblé através da arte e rodas de conversa.

O artista, que recentemente realizou a exposição ‘Conecte-se com o Sagrado’ no Rio de Janeiro, conta sobre a alegria do convite para estar em Minas Gerais e levar a sua arte e conhecimento para diversos locais do Brasil. “É importante eu fazer a minha parte em levar o Candomblé para os 4 cantos do Brasil, e aos poucos a gente vai diminuindo essa intolerância, essa rejeição que existe com a religião e a cultura afro-brasileira.”

Eva do Arerê, responsável pelo encontro, fala sobre a importância da transmissão do conhecimento da ancestralidade e a alegria em ter Ed participando desse evento. “É um trabalho que eu já tenho na cidade desde de 2013, falando sobre a intolerância religiosa e o racismo. A ideia é transmitir o conhecimento sobre o passado, sobre o que é a nossa história, nossa ancestralidade. Esse encontro vem marcar uma nova realidade aqui nesta minha luta de mostrar a beleza e a sensibilidade. Eu estou maravilhada e muito emocionada de ter o Ed aqui apresentando suas obras divinas, que venha com todas as forças e energias a uma grande transformação na realidade da sociedade Lafaietense”, conta.

No dia 6, sábado, o artista também participa de uma roda de conversa no local, contando sobre sua trajetória e necessidade de valorização do Candomblé e o seu papel em transmitir essa mensagem. “Vamos ter um momento de troca com uma roda de conversa. Estou muito feliz em fazer essa exposição em função do trabalho social que mãe Eva realiza, da divulgação e dignificação da cultura afro-brasileira, que é o Candomblé. Eu digo que eu não escolhi a pintura, eu fui escolhido para pintar e fazer esse papel em relação ao Candomblé e a cultura”, comemora Ed Ribeiro.

Programa Educativo | Arte nas Estações abre Mostra Entre o Céu e a Terra nesta tarde (20)

Especialmente concebido para o projeto que leva obras do Museu Internacional de Arte Naïf ao interior de Minas, programa educativo mobiliza as comunidades de
Ouro Preto, Congonhas e Conselheiro Lafaiete

Programação inclui visitas mediadas, formação para professores, oficinas de arte e ações de acessibilidade. Entre as iniciativas de grande impacto está a instalação permanente de 80 pinturas produzidas pela comunidade em passagem para pedestres sob a linha férrea de Lafaiete

Entre as principais ações do projeto Arte nas Estações – que leva parte da coleção do Museu Internacional de Arte Naïf a Ouro Preto, Congonhas e Conselheiro Lafaiete – está um amplo programa educativo que investe na perspectiva social da arte. O objetivo é não somente convocar público para as três exposições apresentadas pelo projeto, mas construir saberes em parceria direta com as comunidades locais.

Idealizado pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald, com curadoria de Ulisses Carrilho, o Arte nas Estações realiza, entre fevereiro e setembro desse ano, três mostras itinerantes e simultâneas: Sofrência, A ferro e fogo e Entre o céu e a terra.

Concebido e coordenado pelas educadoras Janaína Melo e Jana Janeiro, o programa educativo que acompanha o projeto tem como objetivo facilitar o entrelaçamento das obras exibidas com a memória visual, cultural e musical brasileira, fomentando múltiplas formas de gerar e compartilhar conhecimento. Para tanto, o educativo cria oportunidades de diálogo com professores, alunos, artistas, produtores culturais e demais moradores, bem como turistas que visitam as três cidades mineiras.

Vista da exposição ‘Entre o céu e a terra’. crédito – Domi Valansi

“O acervo de arte popular tem o potencial de construir vínculos com cada cidade, se conectando a diferentes saberes, histórias e tradições. Propomos, por meio de uma escuta ativa com os públicos, estabelecer o desenvolvimento de processos educativos. Com isso, visamos promover a criação e o fortalecimento de vínculos sociais que contribuam para a articulação de ações formativas e culturais”, afirma Janaína Melo.

“Com base nos recortes curatoriais das três exposições, procuramos tecer aproximações e envolvimento com o cotidiano, práticas do trabalho, festas, ritos, religiosidades e paisagens que conectam o programa às manifestações de alegria, lazer e amor”, comenta Jana Janeiro

De acordo com as coordenadoras, o educativo organiza-se a partir de linhas distintas de ação:

Visitas educativas para grupos escolares e não escolares. O educativo foi concebido para adequar sua prática a partir das características e demandas de seus públicos. Nessas visitas os educadores de cada cidade recebem os grupos, apresentam as exposições e propõem experiências que vão desde rodas de conversa e oficinas a experimentações práticas. No primeiro ciclo, de fevereiro a abril, o projeto recebeu cerca de 700 pessoas.

Formação com professores e educadores: todas partem de um processo de escuta, construção coletiva e diálogo com os públicos participantes. No programa de formação, educadores são convidados a explorar as exposições e a construir relações com os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

Programação cultural em articulação com o território: o educativo entende que uma importante contribuição do programa é prover espaço de diálogo com os artistas, produtores culturais e coletivos das cidades. Por isso, as exposições são também territórios de construção de experiência e criação de vínculos importantes para a cena local. Durante o primeiro ciclo, o espaço expositivo recebeu manifestações diversas de grupos de folia de reis, capoeira, street dance, teatro, apresentações musicais, clube do livro, encontro de escoteiros e cavalgadas.

Ações de acessibilidade e inclusão: um conjunto de estratégias de mediação e inclusão de pessoas com deficiência (PCD) e seus familiares, idosos e grupos em vulnerabilidade social. As ações previstas visam criar, a partir das exposições, ambientes acessíveis e porosos às experimentações, bem como oportunidades de acesso a diferentes públicos: desde visitas exclusivas a desenvolvimento de estratégias sensoriais. O programa oferece transporte para as visitas educativas com foco na inclusão da pessoa com deficiência.

Plataforma virtual e interativa: a partir do telefone celular, os visitantes têm acesso (por meio de QR codes) a informações gerais sobre as exposições, seus processos de pesquisa curatorial e artistas presentes. O público pode acessar conteúdos gamificados e uma experiência instigante com percursos formativos e pedagógicos. Com foco em professores e alunos, a plataforma digital terá conteúdos produzidos no decorrer das exposições gerando um repositório virtual das experimentações e práticas do público.

Kleber Figueira, Apocalipse – o quarto cavaleiro trazendo a desolação a fome e as feras, 1982, acrílica s_ tela e eucatex, 45,8 x 54,7 cm, Acervo Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil

Em Conselheiro Lafaiete, a articulação do programa educativo com artistas locais resultou na aproximação com o designer gráfico, artista visual, arte-educador e gestor cultural Hélcio Queiroz, morador do município. Em parceria com a equipe do Arte nas Estações, ele orienta oficinas de pintura para cerca de 80 participantes da comunidade local, a partir da visitação às exposições montadas na Estação Ferroviária. A proposta é que as obras produzidas durante os encontros sejam instaladas, ao final do projeto, numa passagem para pedestres sob a linha férrea de Lafaiete, compondo uma intervenção permanente com 47m² de pintura naïf. Desta forma, o Arte nas Estações deixa um legado perene para a cidade.

O projeto Arte nas Estações tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realização da RKF

Consultoria.

SERVIÇO:

ARTE NAS ESTAÇÕES

Abertura: fevereiro de 2023

Encerramento: setembro de 2023

Site: www.artenasestacoes.com.br

Instagram: @artenasestacoes

OURO PRETO

Itinerâncias:

SOFRÊNCIA  02 fev a 09 abr 2023

A FERRO E FOGO – 22 abr a 18 jun 2023

Abertura às 11h

ENTRE O CÉU E A TERRA – 8 jul a 3 set 2023

Paço da Misericórdia (antiga Santa Casa)

Rua Padre Rolim, 344

Ouro Preto – Minas Gerais

Horário de funcionamento: quinta a domingo, de 9h às 17h
Entrada gratuita | Classificação livre

CONSELHEIRO LAFAIETE

Itinerâncias:
A FERRO E FOGO – 03 fev a 09 abr 2023

ENTRE O CÉU E A TERRA – 20 abr a 18 jun 2023

Abertura às 16h
SOFRÊNCIA – 6 jul a 3 set 2023

Estação Ferroviária

Rua Cel. Bento, 75 ou R. Mal. Floriano Peixoto, s/n, – Centro
Conselheiro Lafaiete – Minas Gerais

Horário de funcionamento: terça a domingo, de 9h às 17h
Entrada gratuita | Classificação livre

CONGONHAS

Itinerâncias:
ENTRE O CÉU E A TERRA – 04 fev a 09 abr 2023

SOFRÊNCIA – 19 abr a 18 jun 2023

Abertura às 18h

A FERRO E FOGO – 7 jul a 3 set 2023

Museu de Congonhas

Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77

Congonhas – Minas Gerais

Horário de funcionamento: terça a domingo, de 9h às 17h
Obs: O museu tem cobrança de ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), com gratuidade para todos os públicos às quartas.

Informações para a imprensa:

Mônica Villela Companhia de Imprensa

Contatos: (21) 97339-9898 | monica@monicavillela.com.br

Exposição de arte em homenagem a mulher no Museu de Congonhas

O mês de março é marcado pelas discussões referentes ao dia internacional da mulher. No Museu de Congonhas sabemos a importância e a necessidade de manter esse tema sempre na pauta e para abrir a programação dedicada ao debate e à reflexão, receberemos a artista plástica e terapeuta Baba Vargas.
Apresentando sua coleção “La Loba”, @babavargas.art ainda participa de um bate-papo, falando sobre seu processo criativo no campo da arte e da vida.
A coleção La Loba é uma série de pinturas intuitivas baseadas nos contos do livro “Mulheres que Correm com os Lobos” de Clarissa Pinkola Estés e foram produzidas entre 2018 e 2019. Cada obra está carregada de elementos simbólicos e arquetípicos que fazem referência aos personagens dos contos e às etapas do desenvolvimento da psique feminina. As pinturas se tornaram inspiração para a criação de um método terapêutico para mulheres chamado “Lúdica Terapia”.
O encontro acontece no dia 1 de março às 19:00 horas e faz parte da programação das “Quartas Culturais” do Museu de Congonhas. Participe de mais esse momento e fique por dentro de toda a programação do Museu! ?

Congonhas sediará Iª Exposição Especializada do Mangalarga Marchador

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Seculte, através da Emenda Impositiva do Vereador Roberto Aguiar – Robertinho, irá apoiar a I Exposição Especializada do Mangalarga Marchador, que será realizada na Praça de Eventos, de 09 a 11 de fevereiro.

Segundo os organizadores do Clube do Cavalo, os animais entrarão no local na noite de 08 de fevereiro, quarta-feira. A abertura oficial da Exposição será na quinta-feira, dia 09, às 09h. Na sexta-feira, dia 10, o evento iniciará às 09h e a partir das 21h, show com Gabi Martins. No sábado, dia 11, a exposição continua às 09h e a noite, a partir de 21h, show com Diogo e Hernani e Felipe Nando. E no domingo, fechando o evento, Grande Poeirão, a partir das 09h da manhã.

A entrada será gratuita para a população. Informações nos telefones (31) 99661-0007 e (31) 98337-4086.

EMENDAS IMPOSITIVAS

As Emendas Impositiva são instrumentos pelo quais os vereadores podem apresentar emendas à Lei Orçamentária Anual, destinando recursos do Município para determinadas obras, projetos ou instituições em vários setores.

Por Lilian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Artes: Clube do Cavalo

Exposição “A ferro e fogo” está aberta ao público no Museu Ferroviário

Foi aberta na sexta-feira, 03/02, em Conselheiro Lafaiete a Exposição “A ferro e fogo”, no Centro Cultural do Museu Ferroviário.
Durante a abertura o Secretário de Cultura Geraldo Lafayette agradeceu a escolha da cidade para sediar a exposição. Ele ressaltou que esta exposição resgata a simplicidade dos artistas que criaram as obras de forma natural, própria. Destacou que é uma oportunidade não só para os autores exporem suas obras, mas, também para os artistas de nossa cidade saberem que é possível, que as portas estão sempre abertas, que ainda existem pessoas que gostam e que admiram a arte que ainda há espaço para arte neste país. O Museu Ferroviário, recuperado recentemente, faz parte do acervo de patrimônio histórico e cultural de Lafaiete e está sempre de portas abertas para receber as pessoas.
O Diretor Executivo e Idealizador da exposição Fábio Szwarcwald ressaltou a alegria de realizar a exposição em uma estação, principalmente, uma tão importante como a de Lafaiete. Na oportunidade fez agradecimentos a todos os artistas que criaram as obras, ao Instituto Cultural Vale e que patrocinou o projeto, ao Prefeito Mário Marcus e ao Secretário Geraldo Lafayette, a Vereadora Damires Rinarly e a toda a equipe que participa do projeto.
A exposição faz parte da primeira fase do Arte nas Estações, Projeto de três exposições itinerantes, que vai levar um recorte do Museu de Arte Naïf (fechado em 2006) para as cidades de Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete e Congonhas, totalizando nove coletivas ao longo de cerca de seis meses. Arte naïf é um termo usado para designar um tipo de arte popular e espontânea. A palavra naïf é uma palavra francesa que tem como significado algo que é “ingênuo ou inocente”.
O Arte nas Estações conta com curadoria de Ulisses Carrilho, patrocínio do Instituto Cultural Vale, apoio da Sherwin Williams e apoio da Fundação Hees na parte educativa.
A exposição “A ferro e fogo” ficará aberta à visitação pública até dia 09 de abril, de quinta a domingo, das 9h às 17 horas, no Museu Ferroviário. A entrada é gratuita.

Ouro Preto, Congonhas e Conselheiro Lafaiete receberão exposição do Museu internacional de arte Naïf

Arte nas Estações 

Parte da coleção do Museu Internacional de Arte Naïf, fechado no Rio de Janeiro desde 2016, é exibida no interior de Minas Gerais em mostras itinerantes 

O projeto Arte nas Estações, idealizado pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald, será inaugurado nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro de 2023, com a abertura de três exposições temáticas a serem realizadas simultaneamente em três cidades mineiras: Ouro Preto, Congonhas e Conselheiro Lafaiete.

Com curadoria de Ulisses Carrilho, as mostras levam obras da coleção do Museu Internacional de Arte Naïf – que em 2016 teve suas atividades encerradas no Rio de Janeiro, abrigando o maior acervo do gênero no mundo – para espaços fora do eixo Rio-São Paulo, com o objetivo de disseminar a sua potência. 

JORNAL O ESPETO

‘Acho maravilhoso poder criar até os 100 anos de idade’, diz Maria Helena Andrés

Exposição que repassa a produção da artista plástica mineira e suas diferentes fases fica em cartaz no Minas Tênis Clube até fevereiro

Maria Helena Andrés completou 100 anos em agosto. Em sua casa no Retiro das Pedras, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, ela não para de trabalhar. Nos últimos tempos, está envolvida novamente com colagens, técnica que fez parte de sua produção na década de 1950. “Estou fazendo composições com colagens. Antigamente, eu colocava a colagem em um quadro pronto, era outra modalidade e funcionava muito bem. Só de colocar o recorte já dá um impacto diferente”, ela conta a O TEMPO.

A artista observa que utilizar a técnica é como reviver aqueles dias, quando fazia trabalhos concretistas em desenho e pintura e via seus seis filhos pequenos correrem pela casa: “Eu colocava os meninos para dormir e ia fazer meus desenhos pequeninos. Eu me divertia desenhando, tenho que sentir prazer naquilo que faço. Era também uma forma de sossegar a cabeça”.

Algumas obras daquele período compõem a exposição “Centenária”, que, como o nome entrega, homenageia Maria Helena Andrés e faz um passeio pela diversa produção da belo-horizontina, cujo início nos leva ao despertar dos anos 1940, quando ela, seguindo orientações de sua mestra no Colégio Sacre-Coeur de Marie, “que aconselhou os meus pais a me colocar numa escola de arte”, se muda da capital mineira para o Rio de Janeiro a fim de ter aulas particulares com o pintor Carlos Chambelland (1884-1950), reconhecido por sua habilidade como retratista.

Em 1944, Maria Helena volta a BH para uma fase decisiva em sua carreira. A artista passa, então, a frequentar a Escola Guignard, que tinha uma diretriz mais moderna. Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) não se preocupava em receitas de pintura aos alunos, que recebiam uma importante orientação: criem de acordo com sua própria tendência.

Inaugurada em novembro na Galeria de Arte do Centro Cultural Unimed-BH Minas (detalhes no fim da matéria), “Centenária” reúne 63 obras, entre pinturas, desenhos, aquarelas, colagens e esculturas. A mostra é um mergulho em todas as fases de Maria Helena; é, também, a síntese de uma trajetória que abraçou e incorporou elementos estéticos de distintos movimentos nacionais e internacionais.

“As pessoas vão ver as mudanças na minha carreira. Tem a mudança do figurativo, muito ligado do Guignard, para o abstrato, quando minhas obras começam a ficar mais geométricas. Depois entro em um construtivismo muito peculiar, muito mineiro, mas ao mesmo tempo ligado a São Paulo.

A exposição, idealizada pelos curadores Marília Andrés e Roberto Andrés, está, portanto, organizada segundo as fases pelas quais a artista passou. Há uma série de obras que traduzem nas telas o impacto que a II Guerra Mundial causou em Maria Helena. O marido da artista, o médico Luiz André Ribeiro de Oliveira, já falecido, chegou a ser convocado para trabalhar na Itália, mas o conflito terminou antes que ele embarcasse.

“O fantasma da guerra continuou no meu subconsciente, era um reflexo da minha vida naquele momento. Sempre houve uma mudança na minha pintura correspondente ao cenário da ocasião, às vivências internas e uma demonstração externa daquilo, sempre com disciplina e liberdade”, comenta Maria Helena Andrés, que buscou na filosofia e na espiritualidade – nos anos 1970, ela faz várias viagens ao Oriente e conhece o Nepal, Tibete, Japão, Tailândia e Índia, onde chega a lecionar desenho em Chenai (antiga Madras) – o entendimento de como arte é importante para pensar e viver o mundo.

As reflexões de Maria Helena sobre processos criativos e o diálogo entre diferentes culturas estão nas páginas de livros como “Caminhos da Arte” (1977), “Oriente-Ocidente: Integração de Culturas” (1984), “Maria Helena Andrés: Depoimentos” (1998) e sua obra mais conhecida, “Vivência e Arte”, lançada em 1966.

A biblioteca do Congresso de Washington, nos Estados Unidos, guarda um volume da publicação que defende a arte moderna não só como um “rompimento com a tradição, mas um encontro com o espiritual. Essa espiritualidade vem permeando tudo por meio do contato com a natureza e o cosmos.

Arte e educação. “Centenária” também abriga um espaço para projeção do filme “Maria Helena, Arte e Transcendência”, dos diretores Evandro Lemos e Danilo Vilaça, e um ambiente lúdico para atividades educativas com crianças. Ali, é como se a artista tivesse uma continuação de sua casa. Foi pensando nos 17 bisnetos, que sempre frequentaram o Retiro das Pedras, onde sempre havia uma pranchetinha com papel e lápis, que Maria Helena, com a ajuda dos filhos, fez questão que a exposição abrisse uma janela para o livre pensamento das crianças.

“É muito importante dar possibilidades para elas se sentirem à vontade para pintar, desenhar, fazer o que se passa dentro da cabeça delas, que é muito fértil. As crianças nos ensinam muito. Pedi à minha filha (Marília) para organizar o espaço com almofadas coloridas, pranchetas e tudo preparado dentro das gavetas para que as crianças cheguem e desenhem o que quiserem. Está sendo um sucesso”, orgulha-se.

A ideia é que a exposição ganhe um caráter itinerante e possa ocupar o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. No dia 10 de janeiro, o catálogo da mostra será lançado em Belo Horizonte. Entre mostras individuais e coletivas, Maria Helena Andrés viajou o mundo e levou sua arte para países das Américas e da Europa, mas “Centenária” tem um significado especial para ela: “É uma síntese do meu trabalho e da minha obra. Acho que é a minha exposição mais bonita”.

Foi com arte, filosofia, educação e espiritualidade que Maria Helena desenhou cada pedacinho de seus dias, conduzida num voo solto e desprendido por um mundo instigante sem fronteiras, só beleza, cujas cores e formas continuam a ser traçadas, dia após dia, em uma casa no Retiro das Pedras. “Acho maravilhoso poder criar até os 100 anos de idade, fazendo aquilo que a idade, a cabeça e o corpo permitem”, diz a artista centenária.

Programe-se

A exposição “Centenária”, que reúne 63 obras de Maria Helena Andrés, está em cartaz no Centro Cultural Unimed-BH Minas (rua da Bahia, 2.244 – Lourdes) até 5 de fevereiro – terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 11h às 19h. A entrada é gratuita.

FONTE O TEMPO

Inauguração de exposição de presépios acontece no dia 4

Há mais de 20 anos a artesã Salete Freitas cria presépios rústicos para abrilhantar ainda mais a época de Natal! Sem contar as maravilhosas balas delícias caseiras de coco e com chocolate. Este ano ela irá realizar novamente sua exposição de presépios no Museu Antônio Perdigão. A inauguração acontecerá no dia 04/12 às 14 horas. Nesse dia teremos a presença do nosso querido Papai Noel!

Durante a exposição terão diversas participações especiais para, ainda mais, iluminar o seu Natal. Segue abaixo a programação:

04/12, às 14h – Fabiano Vieira;

08/12, às 15h – Giovana Rezende

09/12, às 14h -Sandro Éder

10/12, às 10h – Araguia Violeiro

18/12, às 14h – Lavinia Tavares

Para mais informações siga no instagram @maossmagicas ou chame no whats (31) 98698-5657

Venha viver a magia do Natal conosco!

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