Museu da História da Inquisição : 03 moradores de Ouro Preto foram queimados na Fogueira

Acervo apresentado ao público conta da história das pessoas perseguidas pela Inquisição em Minas Gerais, inclusive há objetos e réplicas de alguns equipamentos de tortura usado nas confissões em tamanho real.

Desde o dia 23 de maio, Ouro Preto recebe na Casa do Pilar parte do acervo do Museu da Inquisição. A exposição itinerante está aberta ao público, com entrada gratuita, e ficará em Ouro Preto até maio de 2024.
Inaugurado em agosto de 2012, o Museu da Inquisição, localizado na R. Cândido Naves, 55, em Belo Horizonte, tem contribuído para o resgate da memória de uns dos importantes capítulos da história do Brasil, dos judeus forçados pela perseguição da Igreja Católica a se converter ao cristianismo no século XVIII, se tornando o que era chamado de cristãos-novos.

O acervo também mostra lista dos moradores de Mariana e Ouro Preto acusados de vários crimes contra a fé cristã, cuja pena poderia ser a de prisão ou a purificação através do auto de fé, o que na prática significa ser queimado em uma fogueira em Portugal.
O Museu apresenta ao público a história da Inquisição através de painéis, gravuras e pinturas de artistas como o pintor espanhol Francisco Goya e outros. Também conta com documentos e livros antigos do século XV ao século XIX, objetos e réplicas de alguns equipamentos de tortura em tamanho real como o polé, o pôtro, o garrote e outros usados nas confissões. A mostra em Ouro Preto destaca a história dos cristãos-novos em Ouro Preto e Minas Gerais durante o século XVIII.

Na exposição, sediada na Casa do Pilar, é contada a história desde o início da inquisição na Espanha, em Portugal, e como se espalhou pela Europa até chegar ao Brasil. Há também peças pertencentes à crença judaica, guardadas em um armário que fica fechado como forma de demonstrar que os cristão-novos mantinham sua fé, mesmo que escondido dos inquisidores.

De acordo com a historiadora Margareth Piske, o Museu da Inquisição tem o objetivo de preservar a memória histórico-cultural desses cristão-novos, e destacar a muitas vezes esquecida influência desse povo para a formação do Brasil.

“A nossa ideia é passar um pouquinho desse conhecimento para Ouro Preto, porque estamos falando da história dos judeus, que é muito desconhecida”, diz Margareth Piske.
Para ela o museu tem a missão de trazer para o público uma história que os livros didáticos não trazem, e estar em Ouro Preto é uma oportunidade de apresentá-la para um novo público.

“A nossa expectativa em trazer para cá essa exposição itinerante é passar um pouco desse conhecimento para os nossos visitantes daqui. Sabemos que Ouro Preto atrai muitos olhares e sua população admira muito as questões culturais, e eu acho que seria bem interessante contar um pouco dessa cultura”, afirma.
A exposição temporária do Museu da Inquisição ficará por um ano instalada na Rua do Pilar, 76, no Bairro Pilar. A visitação pode ser realizada de terça a sábado, das 9h às 16h, com entrada gratuita.

FONTE JORNAL O ESPETO

Sem luz, moradores acendem fogueira, dançam quadrilha e provocam a Cemig

Mais uma vez os moradores do Distrito de Piranguita, em Rio Espera (MG), sofrem com as constantes falta de energia. Se chover, eles ficam sem luz!
Nesta semana, eles enviaram um vídeo em acendem uma fogueira para iluminar parte da localidade e aproveitaram o momento para dançar a quadrilha e ridiculizar a Cemig que sempre os deixam sem energia elétrica. “Essa foi uma forma de expressar nossa revolta”, disseram os moradores.

https://youtu.be/V0pJvtUoaWA
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