Jornalista Éverlan Stutz tem conto sobre o Natal selecionado em concurso literário

O poeta e jornalista Éverlan Stutz teve seu conto “O Natal e o vendedor de bananas” selecionado no concurso literário “Natal com graça”, realizado pela editora Olympia, com sede em Uberlândia. Foram escolhidos 35 contos e os critérios de avaliação estavam pautados na qualidade literária das obras e no humor contido nas narrativas. O concurso abrangeu e contemplou escritores de diversos estados brasileiros, como Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pará, Minas Gerais, Ceará e o Distrito Federal.

Para Éverlan Stutz, o conto faz uma crítica ao consumismo do período natalino e à concepção eurocêntrica do Natal. “Escrever humor é um desafio prazeroso. O riso deixa a vida mais leve. Criar personagens a partir de uma visão crítica da realidade possibilita ir além do senso comum”, relata Éverlan que é membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco e mestrando em Turismo e Patrimônio Cultural na Universidade Federal de Ouro Preto.  Confira o conto selecionado:

O Natal e o vendedor de bananas

É véspera de Natal e o vendedor de bananas continua paralisado na rua com o olhar de quem tem contas para pagar, talvez comprar panetones para os filhos ou frango que seria degustado como o peru anunciado na propaganda da televisão.  As bananas guardam a angústia natalina dos alimentos que não constam na lista das tradições.  Deve ser difícil ser banana no Natal. A rainha natalina é a uva-passa e outras iguarias que nos fazem esquecer que moramos em um país tropical. Nem para adorno a banana é requisitada em tempos de Papai Noel. Seria bom se alguém inventasse uma árvore de Natal à Carmem Miranda, com o colorido de seus balangandãs e de nossas frutas tropicais. E o vendedor segue a berrar:

– Quem vai querer comprar bananas? Olha a banana da terra!  

Nas comemorações do nascimento de Jesus, nos transformamos em europeus nórdicos, falta apenas neve para a paisagem ficar mais próxima de uma realidade tão distante, mas almejada pela maioria que sonha na representação natalícia de filmes e desenhos animados, com seus bonecos de gelo, Olafs e trenós.  Não queria ser banana no Natal, desejaria ser avelãs ou até mesmo uma simples rabanada. O vendedor continua sentado e grita aos quatro cantos:

– Comprem bananas! Tem banana caturra, nanica, da prata.   Há um silêncio constrangedor entre suas mercadorias, um reboco malfeito ao fundo e muitas pessoas transitando à procura de uvas sem caroço para ornamentar a ceia e o Chester. Banana, não! É fálica demais, anticonvencional no Natal. A banana não é só desprezada nesse período de festividades cristãs. O tolo é sinônimo de banana, a fruta chega a ser um gestual de repúdio, de agressão visual. A banana não é europeia. E o Natal é vendido na publicidade como algo gélido, uma paisagem requintada, repleta de pisca-piscas.

– Uma banana para você que precisa de potássio, ironizou o vendedor de avelãs.  As bananas devem chorar por tamanho desprezo e desmerecimento em épocas natalinas. A cada hora passada, o vendedor se desespera mais e começa a implorar aos transeuntes e possíveis clientes.

– Levem bananas, preciso fazer a ceia pra minha família! Yes, nós temos bananas!

O olhar do vendedor é um abismo de tristezas. Ao anoitecer, sem vender uma penca sequer, o vendedor já estava sem esperanças, não teria a ceia para a família dele. Um velho senhor negro de barba branca olhou para o vendedor, tirou uma cartela de ticket alimentação e o presenteou.

– Isso aqui é para você fazer uma ceia de Natal para sua família.

Os olhos do vendedor encheram-se de lágrimas e de gratidão. Ele não sabia o que dizer para aquele senhor desconhecido, apenas o agradeceu e o abraçou com a fé de quem ainda acredita na solidariedade.

– Leve um cacho de bananas, senhor! Assim ficarei mais satisfeito e me sentirei mais útil com essa troca. 

O senhor negro de barba branca olhou o cacho de bananas. Apertou a mão do vendedor e falou palavras assertivas. 

– Caro vendedor de bananas, no próximo Natal tente vender avelãs ou outro tipo de castanha.  A ceia é diversa, assim como a natureza humana. Você se esforçou para garantir a ceia de sua família. Fique com seu cacho de bananas e nunca perca o amor por Nosso Senhor Jesus. Agora se apresse para celebrar o nascimento de Cristo com a mesma determinação que você tentou vender suas bananas no Natal.

O vendedor de bananas olhou para aquele senhor negro de barba branca e bradou confiante:

– Bem que eu sabia: o senhor é o Papai Noel assim como Jesus Cristo. Vocês são negros. Fui enganado esse tempo todo. Você é o Papai Noel e é negro. Não é mesmo?

– Não sou o Papai Noel. Sou apenas um revendedor de castanhas e uva-passas, um coach natalino. Me segue no Instagram.  No próximo Natal você vai vender nozes ou algo parecido. Faço isso porque és um bom vendedor. Apenas não acertou o produto certo, na época certa. Feliz Natal: ho-ho-ho!

Jornalista Éverlan Stutz é selecionado em publicação nacional de poesia

O escritor e jornalista Éverlan Stutz teve seu poema “Indiferença” selecionado na chamada nacional para publicação na revista TAUP – Toma Aí Um Poema – que é uma editora de Curitiba e um Podcast de declamação de poesia. Na seleção foram aceitos poemas, contos, crônicas, ensaios, artes visuais e fotografias. “O poema Indiferença é repleto de imagens, escrevi como se fosse um roteiro de cinema. Gosto dele porque revela uma dor imagética que é permeada por referências singelas e densas”, explica Éverlan que é membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco (MG).

Confira o poema selecionado:

 Indiferença
ela era uma flor bruta de cacto
e a faca fincada nas costas
e as pétalas de sangue
eram flores do mal
de algum funeral
onde o amor foi sepultado

Jornalista Éverlan Stutz é selecionado em publicação nacional de poesia

O escritor e jornalista Éverlan Stutz teve seu poema “Indiferença” selecionado na chamada nacional para publicação na revista TAUP – Toma Aí Um Poema – que é uma editora de Curitiba e um Podcast de declamação de poesia. Na seleção foram aceitos poemas, contos, crônicas, ensaios, artes visuais e fotografias. “O poema Indiferença é repleto de imagens, escrevi como se fosse um roteiro de cinema. Gosto dele porque revela uma dor imagética que é permeada por referências singelas e densas”, explica Éverlan que é membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco (MG).

Confira o poema selecionado:

 Indiferença
ela era uma flor bruta de cacto
e a faca fincada nas costas
e as pétalas de sangue
eram flores do mal
de algum funeral
onde o amor foi sepultado

Jornalista Éverlan Stutz é selecionado em coletânea nacional de poesia contemporânea

O escritor e jornalista Éverlan Stutz foi um dos selecionados na Coletânea Poesia BR que tem como objetivo principal a difusão de poetas contemporâneos nas diferentes regiões do país. Em sua quinta edição, a antologia foi organizada pela editora Versiprosa, com sede em São Paulo, que faz um mapeamento da poesia brasileira contemporânea e pretende abranger a diversidade característica deste gênero literário, com múltiplas temáticas, linguagens, tons e propostas estéticas.

Participaram da seleção mais de mil e duzentos poetas e foram selecionadas 170 poesias. O poema selecionado de Éverlan Stutz foi “Insônia”. “É uma poesia engraçada e crítica, gosto do bom humor, de brincar com as palavras. Poesia também é alegria e pode causar riso e reflexão”, explica Stutz que é Membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco.

Insônia

Quantos coelhinhos são necessários para dormir?

  • No meu tempo eram carneirinhos
  • No Nordeste contam-se bodes
  • No Polo Norte ursos polares
  • No deserto camelos
  • Em Brasília raposas
  • Na Índia vacas
  • Em Marajó búfalos
  • Nos Sertões as veredas
  • Em Pasárgada as bandeiras
  • Em Neverland peters pans!

Após vencer câncer, jornalista lafaietense retrata superação em livro

No próximo domingo, dia 3 de Julho, acontecerá o lançamento do livro “Em hospitais também nascem flores” da jornalista e escritora Sarah Rezende Oliveira. O evento começará às 15h e acontecerá na Casa de Cultura de Conselheiro Lafaiete, localizada Solar Barão de Suaçuí, antigo Castelinho. O livro é uma autobiografia que retrata o desafio da autora diante do diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, câncer no sistema linfático.

Em 2020, após o início da pandemia, Sarah descobriu estar doente e além da preocupação já existente em decorrência do vírus, precisou iniciar com urgência seu tratamento contra o câncer. Depois de um intenso processo, escolheu escrever sua história com o intuito de ajudar outras pessoas e pacientes também. “Foi o momento de maior desafio da minha vida e também o de maior aprendizado. Aprendizados sobre o valor da vida e como torná-la mais leve. No livro trago os ensinamentos que tive durante essa etapa da minha vida e que se encaixam na vida de todos. Afinal, todos temos desafios e podemos tirar lições deles”, afirma a autora.

Apesar do livro retratar os ensinamentos que ela vivenciou, Sarah destaca que não se trata exatamente de um livro de autoajuda, afinal ela mal sabia o que fazer quando descobriu, aos 22 anos, o câncer. Ele é seu relato sincero sobre tudo que viveu, seus maiores medos, angústias e também suas vitórias. O câncer ainda é tido como um tabu e o objetivo da autora é desconstruir isso. “Não podemos ter medo de descobrir uma doença, afinal é descobrindo que temos a oportunidade de nos tratar e termos uma vida com saúde. Claro que existem casos tristes, mas o diagnóstico precoce ajuda muito a mudar esse cenário”, reforça.

Compre seu livro pelo WhatsApp (31) 9 9524-1157, até o dia do lançamento ele estará com preço promocional e não perca esse evento!

Jornalista é agredido a pedradas por vereador em Minas

Alexandre Megale foi atingido no ombro, mão e cabeça. Ele disse que o vereador só parou com as agressões quando uma pessoa gritou o nome dele

Um jornalista foi agredido a pedradas por um vereador. O caso ocorreu na tarde desta segunda-feira (16/05), em Ouro Fino, no Sul de Minas. Alexandre Megale tem um canal no YouTube com notícias policiais e polêmicas envolvendo políticos locais.

Nesta segunda, o jornalista disse que foi chamado para checar uma denúncia em um bairro rural e, ao chegar no local, encontrou com o vereador Paulo Luiz de Cantuária (MDB), mais conhecido como Bem-te-vi.

Alexandre Megale estava de moto e afirmou que foi fechado pelo carro do político. Ao tentar sair do local, se desequilibrou e caiu na rua, quando passou a ser agredido pelo vereador. 
O advogado do jornalista, Felipe Corol, disse que a agressão teria sido motivada por informações divulgadas pelo jornalista em seu canal, envolvendo processo judicial a que o vereador responde.

Megale foi atingido no ombro, mão e cabeça. Ele disse que o vereador só parou com as agressões quando uma pessoa gritou o nome dele. O jornalista foi levado para exames na Santa Casa da cidade.

O que diz a polícia

A Polícia Militar confirma que houve desentendimento entre o jornalista e o vereador.  Ainda de acordo com a PM, a ocorrência está em andamento e as partes serão ouvidas para o preenchimento do boletim de ocorrência.

O outro lado

Até o fechamento desta matéria, não foi possível falar com o vereador Paulo Luiz de Cantuária ou assessoria dele.

FONTE ESTADO DE MINAS

Jornalista gastronômico Eduardo Tristão percorre Rota do Queijo da Trilha dos Inconfidentes nos próximos dias

A Instância de Governança Regional Trilha dos Inconfidentes, localizada na região do Campo das Vertentes, é reconhecida historicamente como o berço do Queijo Minas Artesanal (QMA). Neste cenário, em 2017 a Rota do Queijo Terroir Vertentes foi efetivamente lançada. Fazem parte da Rota: Alfredo Vasconcelos, Antônio Carlos, Barroso, Barbacena, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Carandaí, Carrancas, Desterro do Melo, Dores de Campos, Entre Rios de Minas, Itutinga, Ibituruna, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Ritápolis, São João del-Rei, Santa Bárbara do Tugúrio, Santa Cruz de Minas, São Vicente de Minas, São Tiago e Tiradentes.

Neste roteiro o turista embarca em uma experiência memorável na descoberta dos sabores da região, conhecendo as raízes da famosa cozinha mineira, do Terroir Vertentes e dos municípios da Instância de Governança Regional Trilha dos Inconfidentes.

A ROTA DO QUEIJO possibilita ao turista a experiência vivencial junto aos produtores, para conhecer in loco a técnica produtiva, sentir o clima rural, interação com o produto na fonte! Com isto, este projeto funciona também como precursor de ações profundas de fomento ao turismo rural. Na esteira do processo, a Rota proporciona melhoria da autoestima do produtor rural, agrega alternativas de trabalho e renda, bem como amplia as possibilidades do turismo de experiência aos visitantes, contribuindo para a fixação do homem no campo.

           De 24 a 29 de março, o jornalista Eduardo Tristão vai visitar 19 propriedades rurais de nove municípios para vivenciar essas experiências. A ação é promovida pelo Circuito Trilha dos Inconfidentes e o Programa Estadual Reviva,  que busca incentivar a retomada do turismo no estado. O projeto conta com o apoio institucional da Secult – Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais  e do Governo do Estado de Minas Gerais.

Ao final das visitas, será gravado uma websérie com seis capítulos que vai mostrar que o queijo minas artesanal pode proporcionar ao turista a oportunidade dos sabores, isolados ou conjugados com outras iguarias.

DE 2017 ATÉ O MOMENTO

O projeto, inclusive, teve o reconhecimento pelo Ministério do Turismo. Em dezembro de 2018, no Rio de Janeiro, a Rota foi premiada em segunda colocação na categoria Turismo de Base Comunitária e Produção Associada ao Turismo do Brasil, no 1º Prêmio Nacional do Turismo. Foi também selecionada para o Projeto Experiências do Brasil Rural, iniciado em 2021, em uma realização do Ministério do Turismo, Ministério do Turismo e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da UFF – Universidade Federal Fluminense.

A IGR oportuniza, pela implementação da Rota, o aproveitamento desta riqueza imensurável trazendo ao turista a possibilidade de novas descobertas e vivências; aos produtores, a difusão de seus produtos e marcas, com ampliação das vendas e ganhos agregados; aos municípios envolvidos, crescimento de toda cadeia produtiva do turismo. 

EDUARDO TRISTÃO GIRÃO

Jornalista gastronômico com 18 anos de experiência na área e premiado com a Medalha do Dia do Estado de Minas Gerais e o troféu Eduardo Frieiro. Foi repórter do jornal Estado de Minas e já colaborou com o jornal Estado de S. Paulo e as revistas Prazeres da Mesa, Gula, Encontro e Feira. Avaliou bares e restaurantes para o Guia Unibanco Minas Gerais (editora Bei) e participou de votações da lista anual The World’s 50 Best, da revista inglesa Restaurant, que elege os 50 melhores restaurantes do mundo. Fez diversas viagens gastronômicas pelo Brasil e para países como Portugal, França, Espanha e Chile. Atua como palestrante, mediador e jurado em diversos eventos do setor gastronômico. Desde 2016, promove degustações de queijos artesanais mineiros e iniciou em 2017 trabalho como consultor de queijos especiais para o grupo Super Nosso.

O QUEIJO MINEIRO

O território centro-sul mineiro, conhecido por Campos das Vertentes teve seu povoamento remotamente ligado ao ciclo econômico do ouro, que trouxe à região os primeiros aventureiros movidos pelo sonho da riqueza. Dos bandeirantes paulistas aos emboabas, de grande diversidade de procedência, eles se estabeleceram em vários povoados e trouxeram consigo seus costumes, que em mescla cultural, ano após ano, se consolidaram para formar as tradições regionais, inclusive a culinária afamada.

A gradual queda no rendimento da extração aurífera obrigava a que os habitantes buscassem atividades econômicas alternativas, no comércio e nas fazendas, expandindo-se por toda região em busca de novas áreas produtivas. Com o tempo e a chegada de migrantes a cultura regional ainda mais se diversificou e a região se tornou afamada produtora queijeira. Queijos estes que no decorrer do século XIX eram escoados para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, em grande quantidade, graças ao fluxo de tropeiros, atestam os cronistas da época.

Fato é que o queijo se tornou importante fator econômico e se fixou na tradição alimentar do mineiro, de forma emblemática acompanhando suas receitas de quitandas de forno ou o cafezinho à mesa, desde a apresentação frescal até a forma curada; ou ainda, equilibrando o sabor das sobremesas através do tradicional consumo casado com doces típicos (de laranja, de figo, de leite, etc.). Para além, o queijo é matéria-prima fundamental para o pão de queijo, composto de polvilho azedo assado, quitanda das mais queridas e simbólicas para a mineiridade.

TRILHA DOS INCONFIDENTES

Fundado em 28 de agosto de 2000, o nome se deu em função da história da região ligada aos Inconfidentes Mineiros. As cidades que abrangem o Circuito fazem parte da história da independência do país. Ao todo, 26 municípios fazem parte da

entidade. São eles: Alfredo Vasconcelos, Antônio Carlos, Barbacena, Barroso,   Carandaí, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves,

Desterro do Melo, Dores de Campos, Entre Rios de Minas, Ibituruna, Itutinga, Lagoa

Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados,

Resende Costa, Ritápolis, Santa Bárbara do Tugúrio, Santa Cruz de Minas, São

João del-Rei, São Tiago, São Vicente de Minas e Tiradentes. As características da

região proporcionam uma infinidade de atrativos que vão desde passeios históricos,

passando pelo ecoturismo,o turismo de aventura, turismo rural e tendo a cozinha

mineira como principal elo entre os atrativos.

REVIVA TURISMO

O programa Reviva Turismo foi criado em maio de 2021 para impulsionar a retomada gradual e segura das atividades turísticas, com base em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais.

De acordo com o Governo Estadual, um dos principais objetivos do programa é resgatar o setor, um dos mais prejudicados pela crise em função da pandemia de covid-19, e estimular toda sua cadeia produtiva, que envolve oficialmente 15 segmentos econômicos, segundo critérios do Ministério do Turismo. A meta é que o Turismo gere 100 mil empregos até o final deste ano, colocando Minas entre os três principais destinos do país.

A Trilha dos Inconfidentes foi contemplada pelo Reviva Turismo em dois projetos: “Tô na Trilha, Tô em Minas” e “Tô na Trilha, Negócios”, projetos que irão promover e dar mais visibilidade às cidades do circuito, tendo como eixos de trabalho a biossegurança dos roteiros existentes, fortalecimento da estruturação turística das cidades, capacitação do pessoal que trabalha com turismo e marketing do destino Trilha dos Inconfidentes. Percorrendo as múltiplas potencialidades turísticas de Minas Gerais – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor de nossas cidades.

A estruturação do programa acontece em consonância com o plano Minas Consciente e com as tendências mundiais para o Turismo no atual cenário, que envolvem a busca por atividades ao ar livre e turismo de natureza, de aventura, rural, cultural e de experiências, tudo dentro dos protocolos de segurança exigidos pelo estado.

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Jornalista perde audição e outro é hostilizado em protesto

Uma repórter da TV Band Minas teve um trauma auditivo após manifestantes lançarem bombas em direção à equipe de jornalistas. Os policiais civis, militares e penais reivindicam reajuste de 24%.

Em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (9), durante um protesto das Forças de Segurança, a repórter da TV Band Minas, Laura França, perdeu temporariamente a audição, e o repórter Caio Tércia, da Band News, foi hostilizado, enquanto cobriam o ato. Segundo nota do Grupo Bandeirantes, manifestantes lançaram bombas em direção à equipe.

“A repórter Laura França, da TV Band Minas, sofreu um trauma auditivo após uma bomba estourar do lado da profissional na Praça da Estação, em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira. Já o repórter Caio Tárcia, da Band News, foi hostilizado e alvo de uma bomba lançada contra ele quando seguia acompanhando o ato em direção à Praça Sete, no centro da capital”, disse a emissora.

Laura França sofreu um trauma auditivo e vai precisar de outros exames que medirão a extensão do ferimento. A repórter se feriu durante a cobertura das manifestações das forças de seguranças na região Central de Belo Horizonte, mesmo com a proibição da justiça.

Na imagem, Caio Tárcia e Laura França, ambos repórteres da Rede Band em Minas Gerais. Fotos: Reprodução / Redes Sociais 

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) divulgou nota dizendo que “repudia os ataques aos jornalistas e reitera que todo e qualquer ato que tenha como objetivo impedir a cobertura jornalística de fatos de interesse público é uma violação ao direito da imprensa de informar e ao do cidadão de ser informado, garantias previstas na Constituição Brasileira”.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) disse, também em nota, que vários agentes da segurança pública contrariam a decisão da Justiça e participaram do ato armados. “A ABI cobra do governo de Minas providências para que tais fatos não se repitam e para a garantia da segurança dos profissionais da imprensa”, declarou.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJMPG) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) também repudiaram o caso. “É inaceitável que as forças de segurança do estado ajam com violência e hostilidade para impedir o trabalho da imprensa”, disseram em nota.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) disse em nota que “serão apuradas todas as condutas de servidores que contrariam determinação judicial ou recomendações do Ministério Público de Minas Gerais no tocante à paralisação de atividades ou no que diz respeito a comportamentos inadequados e inaceitáveis durante as manifestações das forças de segurança, realizadas em Belo Horizonte”.

O governo disse ainda que repudia os atos que levaram ao ferimento da jornalista.

Confira Nota na íntegra da Band Minas

A repórter Laura França, da TV Band Minas, teve de ser socorrida após uma bomba estourar do lado da profissional durante a cobertura da manifestação das forças de segurança pública na praça da Estação, em Belo Horizonte. Segundo relato de profissionais da imprensa presentes no protesto, apesar do pedido dos organizadores para os manifestantes não soltarem bombas, os agentes da segurança pública presentes no protesto ignoram o comando e continuam a explodir os artefatos durante o trajeto. Além das bombas, vários policiais, contrariando decisão da Justiça, protestam armados. A Band repudia a atitude dos manifestantes e cobra da Polícia Militar o acompanhamento do protesto, garantindo a segurança dos envolvidos, inclusive dos profissionais da imprensa. A emissora também exige responsabilidade das categorias envolvidas no ato e solicita o acompanhamento do caso pelo governo de Minas, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Entenda o caso

Os policiais reivindicam recomposição salarial de 24%, mas, por lei, a categoria é proibida pela constituição de fazer greve. Atos como o realizado nesta quarta-feira (9) são considerados ilegais já que os manifestantes paralisaram suas atividades para participar da mobilização. Mas a punição, nestes casos, depende de abertura de sindicância para apurar os casos um a um. 

Os sindicatos que representam as polícias Penal e Civil ainda não se manifestaram sobre as bombas e o protesto. A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) também ainda não se manifestou.

FPNTE MAIS VERTENTES

Morte de jornalista e sindicalista completa um ano

Hoje completa um ano do falecimento do lafaietense, Diarlhes Pider Benjamin. Ele foi uma figura ímpar nos movimentos sociais, engajamento político e exímio jornalista, dono do Jornal “Baruc”.
Ele tinha 65 anos amanhã, e deixou esposa e 3 filhos.

O jornalista e sindicalista Diarlhes Pider / ARQUIVO

Diarlhes era técnico em mineração a extinta Ferteco. Petista histórico e fundador da sigla em Lafaiete no final da década 80, Diarlhes assumiu a secretaria de Governo na gestão do ex prefeito Júlio Barros (2005/2008) quando deixou o cargo para se candidatar a deputado estadual em 2006.
Apaixonado pela política, Diarlhes deixou sua marca de convicção em seus ideais de ummundo mais humano e fraterno.
O seu sepultamento foi marco pela emoção de amigos e familiares. “Diarlhes presente”. Esta foi a frase marcante no enterro. Ele deixou um legado marcante e insubstituível em Lafaiete. Faz um ano que você partiu, mas sua memória continua viva na nossa saudade e amor.

Leia mensagem pela passagem de um ano de sua morte
“Assim como o nascimento gera dor, medo e insegurança por parte de quem vai reencarnar aqui na Terra, assim se sente quem retorna à pátria espiritual.
“A vida é um eterno ir e vir  a este plano espiritual, até que se aperfeiçoe e siga para uma dimensão mais iluminada e feliz.
Aqui você esteve e da melhor maneira possível tentou lutar por seus ideais, amou e respeitou à todos que com você conviveu, auxiliou a quantos pode, foi um exemplo de ser humano quanto à dignidade e compromisso com seu trabalho e luta por aqueles menos favorecidos.
Se houve falhas, foram tão insignificantes que as boas obras por você realizadas, não deixa que elas transpareçam.
Como esposo, pai, avô, bisavô, filho, irmão, amigo, companheiro e agente a serviço do próximo, você brilhou em sua missão, e hoje certamente goza da paz e luz dos eleitos por exercer , da melhor forma, suas práticas fervorosas de assistência familiar e social.
Se aqui hoje estivesse, estaria buscando possíveis  formas de ajudar, propagar, discutir, formar ideias, combater e divulgar os direitos humanos quanto à saúde e vida.
Onde quer que se encontre,com essa boa e iluminada energia, estará a vibrar por todos que aqui ficaram .
Siga sempre em paz, crescendo, evoluindo e transcendendo em direção a esferas maiores que Deus reserva para cada um de seus filhos.
Esteja na paz de Cristo!!!”

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Luto: Lafaiete perde o sindicalista e jornalista de Diarlhes Pider

Emoção marca sepultamento do sindicalista e jornalista Diarlhes Pider

Vítima de incêndio, Thiago Faria, não resiste e falece em BH

Lutando pela vida desde o dia 15 de março, Thiago Faria Pupo Nogueira não resistiu e faleceu neste domingo (12). Foi quase um mês de muitas orações e esperança por sua recuperação. Um incêndio criminoso ocorrido no dia 15 de março, num prédio da Rua José Felipe Sad, região central de Barbacena vitimou a filha de Thiago, a pequena Helena, de apenas quatro anos. Thiago ficou internado na Santa Casa de Misericórdia, em Barbacena, até conseguir transferência para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, referência para acidentados em queimaduras.

Cerca de 70% de seu corpo apresentava queimaduras.

Até o fechamento desta matéria não havia informações sobre o velório e o sepultamento.

Thiago Faria era jornalista e publicitário. Atuava à frente do departamento de marketing do Aprendiz e também no jornal Folha de Barbacena. Era estudante do curso de Direito, no Aprendiz. (Barbacena Online)

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