Três outros grandes empreendimentos devem ser inaugurados este ano em Minas

Entre eles estão hotéis em Cachoeira do Campo e Esmeraldas e um parque aquático em São Francisco; ruínas em Santo Hilário foi oferecida a investidores

Além do hotel em Inhotim, outros quatro empreendimentos de grande porte devem ser inaugurados em Minas Gerais nos próximos anos. João Paulo Braga, CEO da Invest Minas, agência responsável por prospectar esses novos negócios para o Estado, entende que esse é um momento muito importante para Minas Gerais.

 “O turismo sempre foi ponto forte do nosso Estado. Poder acompanhar a vinda dessas empresas e apoiar na implantação de grandes projetos está 100% alinhado à estratégia da Invest Minas. E valorizar nossas belezas naturais é um privilégio ainda maior”, afirma o executivo, que no momento está no Canadá participando de uma missão.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o governo de Minas tem criado um ambiente propício para o desenvolvimento econômico dos negócios do turismo e, a chegada de redes hoteleiras no Estado é resposta a esse ambiente positivo indicado também pelos altos números e avanços do setor em Minas.

O primeiro empreendimento a anunciado foi o Vila Galé Collection Ouro Preto, em novembro do ano passado. A rede portuguesa está construindo um resort de luxo em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, no local onde ficava o antigo Colégio Dom Bosco. Em construção, o hotel terá 297 quartos, sete salas de convenções, auditório, dois restaurantes, spa e parque aquático. O investimento é de R$ 120 milhões e deve gerar 600 empregos diretos e indiretos. A previsão de conclusão é para o final deste ano,

Em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, está sendo erguido um complexo para turismo de lazer e negócios com previsão de 143 quartos, espaço de eventos para 500 pessoas, restaurante e lago de 700 mil m². A administrado do Hotel Village do Lago deve ficar a cargo de uma rede internacional e tem previsão de início de operação no final de 2024. Devem ser investidos cerca de R$ 75 milhões e gerados mais de 200 empregos diretos e indiretos.


Ruínas abandonadas

Em Santo Hilário, distrito de Pimenta, estão as ruínas de um hotel inacabado desde a década de 1970, que por sua exuberância, viraram atração turística. O Hotel Pena Branca, iniciado em meados de 1976, era uma obra financiada e foi construído por etapas. Com a pavimentação do MG-170, os herdeiros desistiram de vender o terreno.

A Invest Minas já apresentou o empreendimento para um grupo de investidores interessados em retomar o projeto. A construção possui 2.000 m² de área, 36 amplas suítes, duas piscinas, restaurante panorâmico, cassino, heliporto, pista para pouso e até teleférico da montanha até as margens do lago de Furnas. O investimento previsto é R$ 50 milhões.

Há, ainda, em andamento a construção de um parque aquático na cidade de São Francisco, no norte de Minas. O Eco Park Cambuí Resort tem previsão de inauguração para outubro de 2024. A primeira fase do projeto prevê investimentos da ordem de R$ 20 milhões e a geração de 180 empregos diretos.

FONTE: O TEMPO

Minas projeta Carnaval mais seguro do Brasil

Forças do Estado traçam ações para combater violência, assédio, e melhorar a mobilidade durante os dias da folia

Governo de Minas e as Forças de Segurança do Estado estão empenhadas em fazer o Carnaval de Minas Gerais mais seguro para os foliões e turistas. Na cerimônia de lançamento do Carnaval da Liberdade e da Tranquilidade, realizada nesta quinta-feira (18/1), no Palácio da Liberdade, foram detalhadas as ações de segurança para o evento.

“Minas foi reconhecida como o segundo estado mais seguro da federação. E Belo Horizonte também é a segunda cidade mais segura do país. Esse público imenso que está chegando aqui em Minas Gerais, cerca de 12,5 milhões de pessoas, se sentirão seguras no nosso estado. E adotaremos ações para ampliar essa sensação de tranquilidade e de segurança. Tudo isso está sendo feito para que nosso Carnaval seja efetivamente o melhor do Brasil”, salientou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Rogério Greco.

O planejamento integrado das instituições vem sendo desenvolvido e afinado desde o ano passado. Durante os quatro dias de evento, haverá o emprego operacional de 100% dos policiais militares do Estado. Os períodos de férias e folgas serão suspensos e, por isso, mais de 36 mil homens e mulheres estarão empenhados para garantir a segurança dos foliões e população em geral.

O trabalho da Polícia Militar (PMMG) será intensificado nas cidades onde há previsão ou tradição de festividades com maior público, como Ouro Preto, Tiradentes, Diamantina e São João del-Rei, entre outros exemplos. Vale ressaltar que, nessas cidades, o efetivo da Polícia Civil (PCMG) também será ampliado.

Já a capital, que possui a maior festa do estado, contará com o reforço de 500 policiais militares, vindos de cidades do interior. O planejamento estratégico prevê não só o reforço de policiamento nos municípios, mas nas rodovias e em áreas de balneários e parques.
 

“Além das ações do Carnaval da Liberdade, a Polícia Militar também se prepara para o policiamento preventivo e eventualmente repressivo naquelas cidades que integram o planejamento do Carnaval da Tranquilidade. A partir do dia 30/1, já teremos iniciadas operações especiais voltadas especialmente para ações preventivas ao evento. Atuaremos para que este seja o Carnaval mais seguro da história de Minas Gerais”, explicou o comandante-geral da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, coronel Rodrigo Piassi.

A corporação vai empregar tecnologia para o monitoramento e identificação de possíveis autores de delitos. Plataformas de Observação Elevada (POE), que possuem tecnologia embarcada com câmeras que filmam em 360 graus e têm capacidade de identificar uma pessoa num raio de três a quatro quilômetros serão utilizadas, assim como drones com câmeras de alta potência e aproximação de até 20 vezes.

A Inteligência da Polícia Militar, assim como a da Polícia Civil e das demais forças de segurança, atuará de forma intensa para monitoramento de fatos relevantes, prevenção e solução de crimes.

Registro de ocorrências
 

A Polícia Civil vai contar com 1,2 mil servidores a mais nos quatro dias de folia e, com isso, reforçar o efetivo de unidades de plantão, de delegacias de cidades turísticas, das unidades periciais e do Instituto de Identificação. Também serão ampliadas as equipes do Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte e dos postos médicos legais de Ouro Preto, Santa Rita do Sapucaí, São João del-Rei, Tiradentes e Diamantina.

“A Polícia Civil de Minas Gerais, desde o mês de dezembro, vem trabalhando diuturnamente no planejamento para o Carnaval 2024, com o envolvimento das equipes da capital e do interior do estado, com o fortalecimento do atendimento nas nossas unidades de plantão e também nas nossas unidades periciais. É importante salientarmos que trabalharemos também com campanhas educativas que já têm sido implementadas”, destacou a chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegada-geral Letícia Gamboge. 

O ônibus da Delegacia Móvel da PC estará em pontos estratégicos da capital mineira para auxiliar os foliões. Vale lembrar, ainda, que ocorrências policiais, como perda de objetos e documentos, acidente de trânsito sem vítima, desaparecimento de pessoa, furto, ameaça, lesão e vias de fato e descumprimento de medida protetiva, dentre outros, poderão ser registradas de forma on-line na Delegacia Virtual da Polícia Civil.

Emergência MG

Uma das principais inovações na área da Segurança Pública no Carnaval deste ano é a possibilidade de acionamento das forças de segurança por meio de mensagens, e não somente ligações. O Governo do Estado ampliou o alcance do Emergência MG – serviço de acionamento do 190, 197 e 193 pela internet – para Belo Horizonte e mais nove cidades da Região Metropolitana neste mês, atentos, inclusive, aos foliões que precisarem de ajuda e estiverem no meio de um bloco, com som alto, por exemplo.

O serviço, pioneiro no país, pode ser acessado pelo site www.emergencia.mg.gov.br, pelo aplicativo de serviços do Governo de Minas – MG App e pelo aplicativo de mensagens Telegram (basta procurar na lupa por Emergência MG).

Monitoramento por câmeras e nas ruas

As duas carretas do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) Móvel estarão empenhadas no Carnaval em Belo Horizonte, atuando como base de operações das forças de segurança e como base de monitoramento e observação do Carnaval. As carretas estarão nas Avenidas Amazonas e dos Andradas, acompanhando, inclusive, o movimento de grandes blocos que passam na região.

Drones operados pelas equipes da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) também farão o monitoramento ativo das festividades, em contato direto com as demais forças de segurança para acionamento rápido em caso de ocorrências criminais.
 

A Sala de Operações do Centro Integrado de Comando e Controle estará funcionando em status operacional pleno durante todo o Carnaval, monitorando todo o estado.

Todas as instituições estaduais, federais e municipais que compõem o CICC estarão empenhadas no trabalho integrado e em alinhamento constante com o trabalho realizado no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (Cop-BH). No CICC, mais de 80 telas monitoram cerca de 1,3 mil pontos de Belo Horizonte e Região Metropolitana, além de rodovias pelo estado.
 

Prevenção, resposta e fiscalização

Para lidar com ocorrências de incêndios, emergências médicas, salvamentos e, também, atuar de forma estratégica em atividades de prevenção de acidentes e incêndios, todo o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG) estará mobilizado, em condições de prontidão, no Carnaval 2024. 

“Diante da relevância desse grande evento no estado de Minas Gerais, o comando instituiu o Batalhão Carnaval, que é ativado anualmente. Temos trabalhado em ações, planejamento e execução de respostas às demandas e matérias relacionadas ao Carnaval”, explicou o comandante do batalhão do Carnaval, tenente-coronel Bruno Barbosa de Menezes.

Mais de 6 mil profissionais estarão empenhados em atividades preventivas, de resposta e de controle/fiscalização. São ações como pontos base (presença de militares em locais de recorrência de acidentes); prevenção contra incêndios e acidentes; ações de prevenção aquática em balneários (equipes posicionadas em regiões estratégicas visando a redução do tempo de resposta e a conscientização da população sobre situações de risco em áreas aquáticas); reforço no serviço ordinário; e ações de coordenação e controle.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), será mais uma vez estruturado o Batalhão Carnaval para atender à demanda específica do período, principalmente de blocos carnavalescos e dos foliões participantes. Estima-se o direcionamento de 2,5 mil bombeiros militares e mais de cem viaturas para atendimento à população na RMBH. Pelo interior, serão cerca de 3,5 mil bombeiros militares e mais de 500 viaturas empenhadas.

O CBMMG também tem se reunido periodicamente com os blocos e demais órgãos públicos para reforçar as medidas de segurança analisadas para concentrações, deslocamentos e dispersão dos blocos carnavalescos em vias públicas, visando à segurança e a tranquilidade das festividades em 2024. Monitoramento aéreo é outra ação que terá continuidade neste ano.

Ações preventivas e educativas 

A Sejusp vai realizar, ainda, blitze integradas educativas, com o objetivo de alertar e conscientizar os cidadãos sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas no Carnaval e os perigos da mistura de bebida e direção. A Subsecretaria de Políticas sobre Drogas também realizará campanha virtual para alertar sobre os riscos do consumo excessivo de álcool.

Alertas meteorológicos e monitoramento de estradas

Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) vai manter equipes em plantão ininterrupto, operando 24 horas por dia. O monitoramento meteorológico seguirá em funcionamento pleno, e qualquer cidadão, até mesmo turistas de outros estados, que se cadastrar usando um CEP de Minas Gerais estará apto a receber os alertas da Defesa Civil e curtir o Carnaval em segurança.

“A Defesa Civil atua na proteção das pessoas, trabalhando na redução dos riscos diante de decorrentes de eventos naturais. E como o carnaval historicamente ocorre num período chuvoso, nós focamos nossas ações em orientar, sensibilizar e conscientizar as pessoas a adotarem medidas de autoproteção diante de uma situação ou em um cenário de um possível risco”, ressaltou o chefe do Gabinete Militar do Governador e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel PM Frederico Otoni.

A Defesa Civil também vai intensificar a divulgação de seu sistema de alertas por meio da campanha “Cadastre Aí”, para que todos tenham a oportunidade de desfrutar do Carnaval ou das belezas naturais, como cachoeiras, com total segurança. Para realizar o cadastro, basta enviar uma mensagem de texto (SMS) contendo o CEP do local desejado para o número 40199. Serão realizadas ainda operações na rodoviária de Belo Horizonte e aeroporto, para recepcionar os turistas com dicas e orientações preventivas.

Em outra frente, permanecerá disponível o aplicativo Interdições Rodovias, app desenvolvido em parceria da Defesa Civil Estadual com o Comando de Policiamento Rodoviário, que permite reportar diretamente para as equipes de policiamento rodoviário uma interdição parcial ou total de rodovias, pelo próprio celular.

Ouvidoria Móvel

O projeto Ouvidoria Móvel da Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE/MG) vai esclarecer dúvidas e registrar manifestações dos cidadãos, presencialmente, em diferentes dias do Carnaval de Belo Horizonte. Um dos atendimentos já está confirmado para o dia 9/2, das 9h às 12h, na Rodoviária de Belo Horizonte. Outros momentos ainda estão com local e horário em definição: no dia 27/1 (sábado, data de abertura oficial da folia em Minas); e no dia 11/2 (domingo de Carnaval).

Nesta ação inédita da OGE/MG durante o Carnaval, os mineiros terão a oportunidade de conversar com o Estado e fazer denúncias, elogios, reclamações, solicitações e dar sugestões sobre os serviços e agentes públicos estaduais, em especial sobre as ações que envolvem a organização da tradicional festa popular. A mobilização é também um meio de divulgação dos outros canais de atendimento da Ouvidoria-Geral do Estado (site oficial, aplicativo, telefones e a assistente virtual Bel).

O objetivo do projeto Ouvidoria Móvel é levar atendimento presencial ao cidadão. A ação é realizada em pontos estratégicos das cidades visitadas, como em praças públicas e eventos com grande fluxo de pessoas, e ocorrem com o ônibus caracterizado da OGE/MG, em estandes montados ou de forma itinerante. A iniciativa aproxima o Governo de Minas dos cidadãos, dando voz para que eles fiscalizem a gestão pública estadual.

Social

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) aderiu ao Carnaval da Liberdade com uma agenda de atenção e cuidados focada nos públicos vulneráveis. Durante os festejos, serão distribuídos leques e tatuagens temporárias, com o objetivo de divulgar informações educativas, preventivas e orientativas sobre o enfrentamento à violência contra a mulher. A campanha detalha, na peça de abano, números de telefones úteis e de emergência e locais de serviços de atendimento.

Os blocos de Carnaval também estão sendo capacitados pela Sedese durante ensaios. A proposta é preparar cerca de 500 pessoas para atuação no período da folia, com a divulgação do Protocolo “Fale Agora”, de enfrentamento à violência sexual nos espaços de lazer e turismo de Minas Gerais.

Formas de acolhimento, encaminhamento para a rede de proteção das áreas de segurança pública e da saúde, além de instruções sobre prevenção e identificação de possíveis situações de violência sexual, são alguns dos temas em pauta com blocos como Charangueiras, Funk You, Baianas Ozadas e Baianinhas, além de blocos patrocinados pela Cemig – na capital e no interior.

A Sedese ainda vai atuar no enfrentamento ao racismo e à LGBTfobia, por meio da oferta de capacitação on-line para pessoas que vão trabalhar durante o Carnaval.

Para o público infantil, a pasta vai trabalhar com a entrega de pulseiras de identificação.

Infraestrutura e Mobilidade

Por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), o objetivo do Governo do Estado é contribuir para que foliões e trabalhadores contem com os serviços de deslocamento e estrutura para o período do Carnaval. Estão previstas, por exemplo, operações especiais e fiscalização nas rodovias sob concessão, para garantir a adequada prestação de serviço ao usuário. 

Para orientar os motoristas e passageiros que viajam durante o Carnaval, estão sendo programadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) ações educativas (com informações sobre respeito aos limites de velocidade e à sinalização; utilização do cinto de segurança; entre outros tópicos) e de fiscalização (transporte de passageiros; autorização de viagem, do veículo e do motorista para viagens fretadas; condições de segurança do veículo; entre outros pontos).

As ações de fiscalização, contínuas (antes, durante e depois do período), serão realizadas em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária e órgãos parceiros. Destaque, ainda, para campanhas publicitárias do Estado para estimular a utilização do transporte público e do transporte regular (opções seguras e legalmente estabelecidas), além da divulgação da operação do transporte coletivo por ônibus (facilitando o planejamento de rotas).

FONTE AGÊNCIA MINAS

Dívida de Minas: MP diz que não foi procurado para discutir proposta alternativa

Chefe do Ministério Público de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, alega que uso do dinheiro da repactuação de Mariana para quitar débitos precisa ser discutido

“Não fomos procurados”. Essa é a posição do procurador-geral do MP, Jarbas Soares Júnior, sobre a proposta de usar parte do dinheiro da repactuação de Mariana para quitar a dívida que o governo de Minas Gerais tem com a União. O débito atualmente está em R$ 156,57 bilhões. A ideia era de que o Executivo estadual transferisse para o governo federal a parte que lhe cabe do novo acordo, com a condição de que esse recurso fosse aplicado nas cidades mineiras. 

“Tem que ser conversado. Eu imagino que todas as instituições, a Procuradoria Geral da República, o Ministério Público Federal, que é uma parte muito importante nesse processo, nós todos estamos à disposição. Eu acho que uma parte que seria inegociável, pelo menos ao meu ver, seria aquele recurso que vem para os municípios. Os municípios não fazem parte da dívida”, diz o chefe do MPMG.

A ideia de encaminhar a parcela do governo de Minas para União é um dos pilares da proposta alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pensada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD). Além disso, ele propõe a federalização de empresas públicas mineiras, como a Codemig, a Copasa e Cemig, tudo para abater a dívida bilionária. Outra ideia é mudar a indexação da dívida para optar por juros menos agressivos ao Estado. Hoje, mais de 82% do total da dívida do Estado de Minas Gerais com a União está indexada ao IPCA (inflação oficial medida pelo IBGE) + 4%, ou seja, R$ 136,82 bilhões dos R$ 156,57 bilhões estão sujeitos à variação do índice.

Acordo vai sair?

Apesar de os trabalhos para evitar novas tragédias estarem em curso, como mostrou O TEMPO nesta quarta-feira (17/1), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e outras autoridades do Estado e do Espírito Santo ainda vivem a expectativa da oficialização do novo acordo pela catástrofe da Samarco, em Mariana. A repactuação permanece em discussão, por meio de uma intermediação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). Havia uma expectativa de assinatura em dezembro, mas a previsão não se confirmou.

A questão principal que impede a assinatura no momento é o valor oferecido pelas empresas. Segundo apurou a reportagem, as empresas ofereceram R$ 42 bilhões, cerca de R$ 5 bilhões acima do acordo de Brumadinho. A quantia, no entanto, ficou bem longe do esperado pelas autoridades, que projetam uma repactuação em torno dos R$ 100 bilhões. O pedido inicial foi de R$ 116 bilhões, mas, como em toda negociação, é esperado que um meio-termo, aquém do projetado pelos governos estaduais, seja alcançado. 

“Nós estamos trabalhando para fechar esse acordo. Eu acredito que agora, no retorno da Justiça Federal em março, há grande possibilidade desse acordo ser fechado. As cláusulas estão definidas. Falta o valor”, diz Jarbas Soares Júnior, procurador geral do MPMG. De acordo com ele, o acordo de Brumadinho serviu como modelo para a repactuação negociada agora, mas ela tende a ser ainda melhor que o termo relacionado à tragédia de 2019.

Em 19 de dezembro, o desembargador federal Ricardo Machado Rabelo, responsável pelas negociações, recebeu deputados estaduais e federais para discutir a repactuação. O deputado federal Helder Salomão (PT-ES) apresentou um relatório temático com 43 sugestões para serem incluídas no acordo. Algumas delas envolvem, inclusive, a aprovação e sanção de projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional.

FONTE O TEMPO

Minas tem 9 das 100 cidades mais ricas do país. Veja o ranking do IBGE

A capital BH é a 4ª maior economia do Brasil, atrás apenas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF)

Minas Gerais tem 9 das 100 cidades mais ricas do país. É o que aponta um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (15), com base em dados de 2021.

O município mineiro de maior economia é a capital, Belo Horizonte. Segundo o levantamento, BH acumulou R$ 105,3 bilhões, o que corresponde a uma fatia de 1,17% do Produto Interno Bruto (PIB) total do país.

Com esse resultado, BH se consolidou novamente como a 4ª cidade de maior economia do país, ficando atrás apenas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF).

Além de Belo Horizonte, outros 8 municípios mineiros constam no ranking dos 100 mais ricos do Brasil. Pela ordem:

  • Uberlândia: R$ 43,1 bilhões (2º no estado, 27º no país)
  • Contagem: R$ 36,4 bilhões (3º no estado, 33º no país)
  • Betim: R$ 33,1 bilhões (4º no estado, 39º no país)
  • Nova Lima (MG): R$ 21 bilhões (5º no estado, 58º no país)
  • Uberaba (MG): R$ 20,3 bilhões (6º no estado, 62º no país)
  • Juiz de Fora (MG): R$ 20,3 bilhões (7º no estado, 64º no país)
  • Ipatinga (MG): R$ 17,6 bilhões (8º no estado, 77º no país)
  • Itabira (MG): R$ 14,9 bilhões (9º no estado, 95º no país)

Chama a atenção, por exemplo, que Uberlândia, Contagem e Betim têm economias maiores do que Vitória (ES), Cuiabá (MT), Maceió (AL), Natal (RN), Teresina (PI), Florianópolis (SC) e João Pessoa (PB) — cidades que são capitais de seus respectivos estados.

MAIORES DO PAÍS
De acordo com o IBGE, as cidades mais ricas do país são:

  1. São Paulo (SP): R$ 828,9 bilhões
  2. Rio de Janeiro (RJ): R$ 359,6 bilhões
  3. Brasília (DF): R$ 286,9 bilhões
  4. Belo Horizonte (MG): R$ 105,8 bilhões
  5. Manaus (AM): R$ 103,2 bilhões
  6. Curitiba (PR): R$ 98 bilhões
  7. Osasco (SP): R$ 86,1 bilhões
  8. Maricá (RJ): R$ 85,8 bilhões
  9. Porto Alegre (RS): R$ 81,5 bilhões
  10. Guarulhos (SP): R$ 77,3 bilhões
  11. Fortaleza (CE): R$ 73,4 bilhões
  12. Campinas (SP): R$ 72,9 bilhões
  13. Niterói (RJ): R$ 66,3 bilhões
  14. Salvador (BA): R$ 62,9 bilhões
  15. Goiânia (GO): R$ 59,8 bilhões

FONTE ITATIAIA

Minas à beira do abismo financeiro

Em matéria de lidar com a gigantesca crise financeira estadual e municipal que assolou o País, estamos literalmente na idade da pedra, bastando, no caso das administrações estaduais (especialmente no caso de Minas Gerais, aqui tratado com atenção), consultar os vídeos recentes no YouTube sobre o tema. De um lado, sob forte resistência contrária dos entes afetados, as autoridades fazendárias de Brasília continuam presas a tentar fazer os entes subnacionais pagarem mais rapidamente as dívidas que, junto a ela, foram (e continuam sendo) contraídas. Enquanto isso, a grande maioria dos entes subnacionais, totalmente quebrada, não se dispõe a atacar de frente o principal problema que os assolam, que é o explosivo déficit previdenciário. Ao final, caminhamos para o literal caos financeiro, tendo em seu bojo a desabada e eventual zeragem dos investimentos públicos em infraestrutura neles todos.

Na raiz de tudo, estão razões demográficas na presença de ineficazes regimes de “repartição simples” (nos quais patrões e empregados contribuem para pagar os benefícios devidos ao longo do tempo futuro), regimes esses que se inviabilizam ao chegarem a uma certa idade (idade avançada essa que já está aí). Tais razões demográficas se dão, em parte, porque as mulheres estão tendo menos filhos (e daí a ocorrência de menores contribuições – vale dizer, menores receitas) e/ou porque as pessoas estão vivendo mais (e, assim, recebendo benefícios por mais tempo – ou seja, mais despesas). Para lidar com isso, é preciso reformar regras, aportar ativos, e, detalhes à parte, caminhar para um regime de capitalização plena. (O Piauí é uma exceção honrosa, pois tem avançado bastante no processo aqui descrito sinteticamente, embora sua caminhada rumo à situação ideal ainda esteja em curso).

Por sua vez, Minas Gerais se destaca por ter uma dívida com a União – a que erradamente mais assusta muitos dos que falam na mídia desfocada – de R$ 160 bilhões, embora pouquíssimos saibam que, em 2021, o seu passivo atuarial ou previdenciário (ou seja, para com os aposentados e pensionistas), à frente, era de nada menos que R$ 3,1 trilhões, montando 23,9% do subtotal estadual, só perdendo para São Paulo (com um pouco mais acima disso – 24,2% do total). Há ainda o agravante de que a dívida previdenciária é exigível diariamente conforme vai vencendo, por razões óbvias, enquanto a dívida convencional é – também obviamente – rolável ad eternum.

Finalmente, cabe relatar que o déficit previdenciário anual mineiro, a preços de 2022, vem subindo sistematicamente, tendo passado de R$ 14,2 bilhões em 2013, para a média de R$ 19,9 bilhões em 2016-22. Enquanto isso, os investimentos desabavam de R$ 9,6 bilhões em 2013, para a média de R$ 2,6 bilhões em 2016-20.

FONTE O DIA IG

Caça ao tesouro em cidade de Minas Gerais que terminou em depredação é investigada

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas

Em Paracatu, no noroeste de Minas, a prefeitura contabiliza os prejuízos provocados após uma caça ao tesouro realizada por um influenciador levar uma multidão às ruas. O episódio foi registrado na última terça-feira (7).

Naquele dia, o influenciador publicou nas redes sociais um mapa da cidade, que apontava três pontos. Nos locais indicados estariam as chaves premiadas.

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas para tentar encontrar chaves que valiam prêmios de até R$5 mil. A polícia investiga o caso.

FONTE ITATIAIA

Caça ao tesouro em cidade de Minas Gerais que terminou em depredação é investigada

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas

Em Paracatu, no noroeste de Minas, a prefeitura contabiliza os prejuízos provocados após uma caça ao tesouro realizada por um influenciador levar uma multidão às ruas. O episódio foi registrado na última terça-feira (7).

Naquele dia, o influenciador publicou nas redes sociais um mapa da cidade, que apontava três pontos. Nos locais indicados estariam as chaves premiadas.

Prédios públicos, praças e igrejas chegaram a ser escalados pelas pessoas para tentar encontrar chaves que valiam prêmios de até R$5 mil. A polícia investiga o caso.

FONTE ITATIAIA

Mais de 8 mil veículos são flagrados em excesso de velocidade em rodovias federais mineiras

Mais de 8,4 mil veículos foram flagrados em excesso de velocidade nas rodovias federais de Minas durante o feriado de Finados, entre a última quarta (1º) e domingo (5), de acordo com um balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF-MG), divulgado nesta terça (7). Além disso, 557 motoristas foram autuados por realizarem algum tipo de ultrapassagem proibida. 

Durante o feriado, a PRF-MG registrou 113 acidentes nas rodovias federais mineiras, com seis mortes e 143 feridos. Segundo a instituição federal, esse foi o feriado prolongado menos violento de 2023, até o momento.Publicidade

Ao todo, 10.610 veículos e 10.658 pessoas foram fiscalizados pelos agentes. Desse total, 814 motoristas fizeram o teste do bafômetro e 57 foram autuados por dirigir embriagados. Um motorista foi preso por estar com a concentração de álcool no corpo em quantidade que configura crime de trânsito pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Ainda de acordo com a PRF-MG durante as fiscalizações, 476 veículos foram flagrados com um ocupante (condutor ou passageiro) sem utilizar o cinto de segurança e 34 veículos foram flagrados transportando crianças fora dos assentos previstos na legislação vigente.

FONTE HOJE EM DIA

Mais de 8 mil veículos são flagrados em excesso de velocidade em rodovias federais mineiras

Mais de 8,4 mil veículos foram flagrados em excesso de velocidade nas rodovias federais de Minas durante o feriado de Finados, entre a última quarta (1º) e domingo (5), de acordo com um balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF-MG), divulgado nesta terça (7). Além disso, 557 motoristas foram autuados por realizarem algum tipo de ultrapassagem proibida. 

Durante o feriado, a PRF-MG registrou 113 acidentes nas rodovias federais mineiras, com seis mortes e 143 feridos. Segundo a instituição federal, esse foi o feriado prolongado menos violento de 2023, até o momento.Publicidade

Ao todo, 10.610 veículos e 10.658 pessoas foram fiscalizados pelos agentes. Desse total, 814 motoristas fizeram o teste do bafômetro e 57 foram autuados por dirigir embriagados. Um motorista foi preso por estar com a concentração de álcool no corpo em quantidade que configura crime de trânsito pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Ainda de acordo com a PRF-MG durante as fiscalizações, 476 veículos foram flagrados com um ocupante (condutor ou passageiro) sem utilizar o cinto de segurança e 34 veículos foram flagrados transportando crianças fora dos assentos previstos na legislação vigente.

FONTE HOJE EM DIA

Minas Gerais registra mais de 180 casos de violência nas escolas por mês

“Você nunca sabe o que está na cabeça e na mochila do aluno”. A declaração da presidenta do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG), Carolina Andrade dos Santos, ocorre pouco mais de uma semana após um adolescente, de 14 anos, matar um estudante da mesma idade e ferir outros três jovens na saída de uma escola em Poços de Caldas, no Sul do Estado, na última terça-feira (10 de outubro).

O caso, porém, está longe de ser isolado. Minas Gerais registrou, de janeiro a agosto, cerca de 184 casos por mês de lesão corporal e agressão nas instituições de ensino públicas e privadas, conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).

Foram, ao todo, 1.474 registros policiais. Números que preocupam: “A escola não pode ser um lugar de medo, mas atualmente é”, diz a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

Os dados da Sejusp-MG mostram que as escolas têm sido palco de uma escalada de violência. No ano passado, a média de registros de agressões mensais nas instituições de ensino era 174 — dez a menos do que os números atuais. O governo do Estado anunciou a implementação de diversas medidas para combater o problema, que vão desde o investimento de R$ 48 milhões em um sistema de videomonitoramento e alarme para vigilância e monitoramento remoto até a atuação rotineira da Polícia Militar no ambiente escolar.

Porém, profissionais da educação e especialista em segurança são enfáticos: não adianta combater o sintoma, mas, sim, a causa. E a solução passa pela formação e conscientização de crianças e adolescentes.

Informações O Tempo

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