Confusão em Governador Valadares começou quando bispo avisou ao padre que ele precisava procurar outro imóvel para morar
A Polícia Militar precisou intervir em uma briga entre um bispo e um padre na casa paroquial do bairro Vila dos Montes, em Governador Valadares, no leste do estado, nesse sábado (30/05). O bispo, de 64 anos, ficou ferido.
Segundo os militares, o padre, de 58 anos, informou que já teve outros problemas com o bispo e que é perseguido por ele.
A briga começou quando o bispo informou ao padre que deveria procurar outro imóvel para morar, pois não poderia mais residir na casa paroquial. A justificativa é que ela não comporta dois padres.
Segundo o padre, ele se sentiu desrespeitado durante a conversa, tendo sido agredido verbalmente, e que apenas se defendeu ao agredir o bispo.
O bispo informou à PM que apenas conversava com o padre para resolver questões de rotina quando o pároco pegou uma cadeira para agredi-lo. Os dois caíram no chão onde continuaram a luta corporal. O bispo ficou com lesões no pescoço e em um dos braços.
No Boletim de Ocorrência, os militares apontaram que o padre aparentava estar sob efeito de remédios. Testemunhas afirmaram que o padre usa medicamento para depressão.
O Samu foi acionado e o bispo foi encaminhado ao hospital.
Segundo exploradores, a moradia é de difícil acesso e, segundo histórias, foi habitada por uma mulher por volta de 1950
Exploradores de locais abandonados publicaram fotos de uma curiosa casa em formato de bota. Segundo o grupo Abandoned UK, que fez a descoberta, o local foi difícil de encontrar, mas guarda boas histórias.
A tal casa está localizada em uma floresta do Reino Unido (eles não divulgam a localização exata da maioria das descobertas), perto de um penhasco muito íngreme.
O local foi também a morada de uma mulher nos anos 50, segundo relatos.
Mas o grupo diz que não encontrou sinais de vida ou pistas da identidade da moradora, apenas textos sem muitas informações escritos em outros sites.
Após o sumiço ou morte da única moradora, a casa se tornou um local para diversão.
Nas décadas de 70 e 80, era sede de brincadeiras de crianças que gostavam da floresta.
Mais uma vez, tais histórias são contadas na região, e nunca foram totalmente confirmadas, ressalta o grupo Abandoned UK. Hoje, a casa é apenas um marco na floresta, coberta de musgo e ainda razoavelmente conservada.
Os comentários sobre a descoberta se mostraram conflitantes. Enquanto alguns disseram que têm lembranças de histórias sobre uma mulher que morava em um sapato (o que remete à história popular There was an Old Woman Who Lived in a Shoe, ou Havia uma velha que vivia de sapato, em tradução livre), de Mamãe Gansa.
Já outros comentários disseram que a casa é parte de um parque temático e nunca foi habitada por ninguém, o que desmente os relatos.
Mineradoras da região de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, vão aderir a um plano municipal de segurança para a população. A cidade histórica é cercada por barragens e 10% dos moradores vivem em áreas de risco.
A população do município é cercada por 24 barragens. Seis delas ficam em Ouro Preto, também na Região Central, mas a lama atingiria o município em caso de rompimento. E os moradores não têm sossego.
Desde o ano passado, a prefeitura tenta implementar um plano de segurança de barragens. Nesta terça-feira (16), representantes das quatro mineradoras da região –- CSN, Vale, Ferrous e Gerdau — se comprometeram a participar das próximas reuniões para execução do plano.
A Defesa Civil do município estima que cerca de 5 mil moradores vivam em áreas que poderiam ser atingidas pela lama dessas 24 barragens. A prefeitura quer unificar os planos de emergência de todas as estruturas e realizar, em seis meses, um grande simulado envolvendo toda essa população.
“Não dá numa situação igual a de Congonhas, você acionar um plano de emergência, uma sirene, e falar para qual evento que é. São muito próximos os eventos. Então, primeiro você tem que integrar esse plano de contingência para que que você faça o acionamento disso, e as pessoas fiquem fique numa zona segura para que você faça a reconstituição, verifique o que está acontecendo e aí as pessoas voltem para suas casas”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Neylor Aarão.
Outra proposta é usar aplicativos e mensagens de celular para avisar a população sobre qualquer risco nas barragens.
“A partir do detalhamento das ações do plano, a gente vai poder entender o papel e a responsabilidade de cada um dos entes, do poder público e das empresas, para que a gente possa avaliar ponto a ponto as questões do plano”, afirmou o representante das mineradoras Cristiano Parreiras. O plano de segurança vai custar R$ 5 milhões e será custeado pelas empresas. Fonte G1 globo
O Conselheiro não-governamental do Conselho Municipal de Habitação pelo Movimento de Moradia- ASTCOL, João Vicente, ocupou a tribuna popular da Câmara de Lafaiete para discorrer sobre importância da política municipal de habitação de interesse social.
João Vicente ressaltou que o direito a cidade e a função social da propriedade devam ser uma das prioridades do gestor público no sentido de garantir mais justiça e sustentabilidade. “Defendemos a criação do Sistema Municipal de Habitação de Interesse Social e o fortalecimento do Fundo com recursos para implementar programas de regularização fundiária, assistência técnica e construção de moradias para as famílias de baixa renda”, observou.
No final da sua fala João Vicente pediu apoio as vereadores na proposta defendida pelo vereador Chico Paulo e pelo Conselho de Habitação que parte da venda dos imóveis do município seja direcionada ao Fundo Municipal de Interesse Social..
Desde a sua criação em 2005, o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social não foi ainda contemplado com recursos para implementação de ações no campo da habitação e da regularização de interesse social. “Lafaiete precisa urgente fazer um planejamento urbano para tirar da ilegalidade fundiária e melhorará a infraestrutura urbana dos bairros periféricos onde concentra milhares de famílias de baixa renda morando de aluguel ou em situação de irregularidade”, assinalou Joao Vicente. Tribuna Popular é um espaço q pode ser utilizado pela sociedade civil organizada por 10 minutos.
Assinatura do contrato com a Caixa dará início à construção das casas com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, viabilizados por intermédio da Amsca
A vida dos lavradores Meire Ferreira da Fonseca, 37, e Vanderlei Amaro Costa, 40, ganhou novos contornos no dia 9 de maio. O casal integra as 36 famílias contempladas com uma moradia rural no conjunto Manoelina dos Coqueiros, do programa Minha Casa Minha Vida, cuja assinatura dos contratos foi viabilizada pelo trabalho da Associação dos Moradores Sem Casa (Amsca), de Entre Rios de Minas, após anos de esforço. “Apesar de todas as dificuldades, agora vamos poder criar nossos filhos em nossa propriedade”, diz o lavrador que reside na Serra do Camapuã.
Em um encontro que reuniu os beneficiários e apoiadores do projeto, realizado na sede da entidade, no Bairro Padre Victor, era notória a emoção e a satisfação das famílias contempladas. Com a presença de autoridades, foi possível formalizar a assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal para tornar real um sonho que para muitos era distante: o direito a ter uma moradia digna.
“A Amsca já havia me ajudado na reforma da casa,de dois cômodos, onde moro hoje com minha mãe, minha tia e meus dois filhos. Agora vou poder ter a minha própria casa, para viver com minhas crianças, bem perto da minha mãe. É um sonho realizado”, conta Elisângela Apolinário Silva, 27, irmã de Cleusa Apolinário Andrade, 36, ambas beneficiárias, moradora da comunidade do Colônia. As famílias contempladas são residentes nas comunidades dos Coelhos, São José das Mercês, Pedra Negra, Gameleiras, Taquaril, Serra do Camapuã e Colônia.
A conquista não foi fácil. Dentro do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), criado em 2009, a iniciativa chegou a ser colocada em risco por diversas vezes, comprometendo o sonho das 36 famílias a serem contempladas. Já às vésperas da assinatura do contrato com a Caixa, a Amsca inclusive chegou a ser informada de que esta formalização não ocorreria, dados os entraves burocráticos que foram impostos.
“Diante dessa notícia, fomos atrás do prefeito José Walter, que se colocou à disposição para nos ajudar, entrou em contato pessoalmente com a caixa e não deixou que perdessemos o projeto. Da região, apenas Entre Rios conseguiu. E um valor de R$ 1.292.400,00 será movimentado pela Amsca para a construção dessas casas, R$ 35.900 por unidade”, relatou a arquiteta Helena Marchisotti de Sousa, quem vem atuando na Amsca desde 2012.
Em nome da diretoria, a fundadora da associação, Sandra de Assis Reis, conduziu a solenidade de assinatura, apresentando toda a equipe que trabalhou e continuará trabalhando pelo projeto. Destacou a soma de esforços entre os associados, a Prefeitura Municipal, a Câmara Municipal com aprovação dos projetos que autoriza máquinas do Município a fazerem o acesso às propriedades, além de muitos membros da sociedade civil que darão apoio técnico às famílias. “É um momento de muita alegria, resultado de um grande esforço para se garantir o acesso à moradia popular”, disse.
Com a assinatura do contrato com a Caixa, as famílias beneficiárias terão agora que apresentar à Amsca um pedreiro para conhecer o projeto das casas, que derão ser erguidas no prazo de 12 meses. Passam também a se comprometer com a contratação de um servente e o pagamento de 4 parcelas anuais, as quais correspondem ao total de 4% do subsidio oferecido para construção,ampliação ou reforma das casas. Os beneficiários voltam a se reunir no dia 25 de maio, sexta-feira.
Mais de 150 famílias contempladas em 25 anos
Com a fomalização dos contratos, a Amsca acumula mais um grande resultado em torno da política de habitação em Entre Rios de Minas. Além das 36 residências de 47 m² , compostas de dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, o projeto já teve outras conquistas ao longo dos seus 25 anos que serão completados neste ano.
Em 2017, foi autorizada pela Prefeitura e pela Câmara Municipal a erguer o Conjunto Residencial Dom Luciano Mendes de Almeida no Bairro Castro, onde 95 casas serão construídas abrigando famílias da zona urbana. Antes disso, a entidade já havia contemplado 27 famílias com a doação de terrenos e reformas no Bairro Padre Vitor, as quais puderam erguer suas casas por meio de mutirões de construção.
Além de um projeto que viabiliza a estrutura para a construção de moradias, a entidade também se destaca “a envolver as pessoas não em sua forma individual, mas de modo a fortalecer as comunidades”, explica Helena. Ao longo do processo de construção, também serão oferecidos cursos sobre autoestima, direitos e cidadania, economia doméstica e geração de renda, entre outros. A sede da Amsca fica na Rua Professor Luiz Rodrigues Fernandes, nº 239, no Bairro Padre Vitor, em Entre Rios de Minas.
Texto e fotos: Jornalista Eduardo Maia
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