A Antologia Palavra Cria, do Instituto Profarte, inaugura um novo espaço para a literatura em Congonhas/MG

O Instituto Cultural Profetas em Arte reúne em publicação, poesias e contos de 37 escritores congonhenses e mineiros, com lançamento no próximo sábado, 28 de outubro às 19h na Romaria, em evento que conta com Sarau, venda dos livros e noite de autógrafos.

A coletânea Palavra Cria, é fruto de um projeto que nasceu durante a pandemia da covid-19, por meio do Edital Municipal de Chamada Pública da Lei Federal Aldir Blanc (2020). O Concurso, que deu origem à publicação, recebeu textos de vários temas, escritos por autores de diversas idades. O processo de seleção contou com uma comissão composta por Afonso Celso Henriques, Bella Mendes, Heleniara Moura, Luísa Bahia, Thadyanara Martinelli e Wenceslau Coimbra. Além dos textos inscritos e selecionados, o Profarte convidou autores já conhecidos, outros inéditos e ainda homenageou congonhenses com a publicação póstuma de seus escritos.

A  relação do Instituto Profarte com a literatura é antiga e vem se dando de diferentes formas. Diversos foram os espetáculos do Grupo de Teatro Boca de Cena, atuante desde 1997, criados a partir de adaptações de poesias e contos. Agora a realização do livro Palavra Cria possibilita, nas palavras da equipe de Gestão do Instituto, “o início do desenho da literatura congonhense, dos traços que a definem, sua pluralidade de linguagens, seus temas que convergem e se contrapõem. Muito além de ser uma das primeiras coletâneas com a reunião de autores da cidade, Palavra Cria evidencia a urgência da partilha de preciosos textos ainda não publicados, além de representar o incentivo à leitura e o enriquecimento da cena cultural da cidade.”

O livro conta ainda com textos de apresentação de Aguinaldo Tadeu, Wenceslau Coimbra, Paulo Henrique Pereira de Lima e Thales Moura. Em sua primeira edição, traz uma tiragem de 300 exemplares, dos quais 10 serão doados para a Biblioteca Pública Municipal de Congonhas e estarão disponíveis para apreciação da população. No evento de lançamento, os livros serão vendidos a R$39,90, com pagamento via pix.

Na programação de Lançamento, o Instituto realiza nos dias 26 e 27 de outubro das 19h às 22h na Romaria, a Oficina Sarau, um curso de poesia falada onde os escritores e artistas participantes, irão vivenciar dinâmicas de leitura e interpretação que farão parte do Sarau de Lançamento do Livro Palavra Cria. A condução da oficina será da artista e educadora Luísa Bahia.

A Oficina e o lançamento do livro, contam com o apoio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo – Fumcult, Secretaria Municipal de Educação e Projeto Garoto Cidadão.

Ficha Técnica – Lançamento do Livro Palavra Cria

Presidente do Instituto Cultural Profetas em Arte: Regina Bahia

Produção: Luísa Bahia, Micheline Gama, Regina Bahia, Renan Merces

Produção Executiva: Renan Merces

Coordenação: Luísa Bahia

Gestão Financeira: Regina Bahia

Assessoria Jurídica: Fernando Bahia

Montagem e Revisão: Thales Moura

Projeto gráfico e diagramação: Julia Bernardes

Capa: Hugo Gherard

Serviço Lançamento

28 de outubro às 19h

Romaria

Entrada franca

Os livros serão vendidos a R$39,90 com pagamento via PIX

Serviço Oficina Sarau

Condução Luísa Bahia

26 e 27 de outubro das 19h às 22h

Romaria

Público-alvo: artistas acima de 16 anos

Atividade gratuita

Inscrições pelo link: Formulário Oficina Sarau

Mais informações

Instagram: @institutoprofarte

E-mail: institutoprofarte@gmail.com

Tel.: 31 99987-4215

A Antologia Palavra Cria, do Instituto Profarte, inaugura um novo espaço para a literatura em Congonhas/MG

O Instituto Cultural Profetas em Arte reúne em publicação, poesias e contos de 37 escritores congonhenses e mineiros, com lançamento no próximo sábado, 28 de outubro às 19h na Romaria, em evento que conta com Sarau, venda dos livros e noite de autógrafos.

A coletânea Palavra Cria, é fruto de um projeto que nasceu durante a pandemia da covid-19, por meio do Edital Municipal de Chamada Pública da Lei Federal Aldir Blanc (2020). O Concurso, que deu origem à publicação, recebeu textos de vários temas, escritos por autores de diversas idades. O processo de seleção contou com uma comissão composta por Afonso Celso Henriques, Bella Mendes, Heleniara Moura, Luísa Bahia, Thadyanara Martinelli e Wenceslau Coimbra. Além dos textos inscritos e selecionados, o Profarte convidou autores já conhecidos, outros inéditos e ainda homenageou congonhenses com a publicação póstuma de seus escritos.

A  relação do Instituto Profarte com a literatura é antiga e vem se dando de diferentes formas. Diversos foram os espetáculos do Grupo de Teatro Boca de Cena, atuante desde 1997, criados a partir de adaptações de poesias e contos. Agora a realização do livro Palavra Cria possibilita, nas palavras da equipe de Gestão do Instituto, “o início do desenho da literatura congonhense, dos traços que a definem, sua pluralidade de linguagens, seus temas que convergem e se contrapõem. Muito além de ser uma das primeiras coletâneas com a reunião de autores da cidade, Palavra Cria evidencia a urgência da partilha de preciosos textos ainda não publicados, além de representar o incentivo à leitura e o enriquecimento da cena cultural da cidade.”

O livro conta ainda com textos de apresentação de Aguinaldo Tadeu, Wenceslau Coimbra, Paulo Henrique Pereira de Lima e Thales Moura. Em sua primeira edição, traz uma tiragem de 300 exemplares, dos quais 10 serão doados para a Biblioteca Pública Municipal de Congonhas e estarão disponíveis para apreciação da população. No evento de lançamento, os livros serão vendidos a R$39,90, com pagamento via pix.

Na programação de Lançamento, o Instituto realiza nos dias 26 e 27 de outubro das 19h às 22h na Romaria, a Oficina Sarau, um curso de poesia falada onde os escritores e artistas participantes, irão vivenciar dinâmicas de leitura e interpretação que farão parte do Sarau de Lançamento do Livro Palavra Cria. A condução da oficina será da artista e educadora Luísa Bahia.

A Oficina e o lançamento do livro, contam com o apoio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo – Fumcult, Secretaria Municipal de Educação e Projeto Garoto Cidadão.

Ficha Técnica – Lançamento do Livro Palavra Cria

Presidente do Instituto Cultural Profetas em Arte: Regina Bahia

Produção: Luísa Bahia, Micheline Gama, Regina Bahia, Renan Merces

Produção Executiva: Renan Merces

Coordenação: Luísa Bahia

Gestão Financeira: Regina Bahia

Assessoria Jurídica: Fernando Bahia

Montagem e Revisão: Thales Moura

Projeto gráfico e diagramação: Julia Bernardes

Capa: Hugo Gherard

Serviço Lançamento

28 de outubro às 19h

Romaria

Entrada franca

Os livros serão vendidos a R$39,90 com pagamento via PIX

Serviço Oficina Sarau

Condução Luísa Bahia

26 e 27 de outubro das 19h às 22h

Romaria

Público-alvo: artistas acima de 16 anos

Atividade gratuita

Inscrições pelo link: Formulário Oficina Sarau

Mais informações

Instagram: @institutoprofarte

E-mail: institutoprofarte@gmail.com

Tel.: 31 99987-4215

A origem do Uai em duas versões diferentes

(Por Arnaldo Silva) É a pergunta que todos fazem. A resposta vem logo: uai é uai, uai!

Quando um mineiro diz Uai, significa que ele está demonstrando dúvida, surpresa, espanto, susto, impaciência, terror ou admiração. Mas como, quando e porque o mineiro passou a falar Uai, é uma incógnita.         

Explicações existem como a versão atribuída a Sílvio Carneiro e Dorália Galesso, num estudo encomendado pelo ex presidente Juscelino Kubistchek, relata que UAI são as iniciais de União, Amor e Independência. UAI seria uma senha (juntamente com as três batidas clássicas da Maçonaria) utilizada pelos integrantes da Inconfidência Mineira (quase exclusivamente composto por maçons) para que a porta do local de encontros secretos fosse aberta. Era uma maneira de se protegerem da polícia portuguesa.         

Há outra versão mais popular e convincente defendida desde os anos 70 e apresentado por um professor mineiro no 5ª Congresso de Ciências Humanas, Letras e Artes, realizado na Universidade Federal de Ouro Preto em 2001.         

Segundo a tese, a expressão começou a surgir popularmente com a instalação da multinacional inglesa “Imperial Brazilian Mining Association” primeira empresa de capital estrangeiro a se instalar em Minas Gerais e investir no Brasil, adquirindo a mina de ouro de Congo Soco, pertencente a João Baptista Ferreira de Souza Coutinho, o Barão de Catas Altas. Essa mina foi explorada entre os anos de 1824 até 1856. Durante esses anos, Congo Soco se transformou numa autêntica vila inglesa. Não se sabe ao certo a origem do nome Congo Soco. O local ainda existe e suas ruínas foram tombadas pelo Iepha/MG desde 1995. Fica no município de Barão de Cocais, a 76 quilômetros de Belo Horizonte.         

Voltando a tese do professor, ele afirma em seus estudos, com sua própria palavra que a expressão Uai “Pode ser atribuída ao convívio com esses e outros ingleses que residiram na província a utilização por parte dos mineiros da interjeição “Uai!” (que exprime surpresa e/ou espanto), a qual possui semelhanças fonéticas e semânticas com o vocábulo “Why” utilizado na língua inglesa com o mesmo sentido do nosso “por quê?”, ou como interjeição, assumindo, neste caso, o mesmo sentido do Uai mineiro.          

Notemos que o Uai mineiro e o “Why” britânico possuem a mesma representação fonética; e notemos ainda que o Uai é a expressão da língua portuguesa falada no Brasil que mais se relaciona com a identidade mineira”.          

Como os ingleses não entendiam o que os mineiros falavam e muitos menos os mineiros entendiam o que os ingleses falavam, algumas expressões passaram a serem ditas com freqüência pelos mineiros, na tentativa de se comunicar com os ingleses, por serem mais fáceis de pronunciar como Where (onde), Why (por quê) e Why So ( Por que então) O why passou a ser pronunciado como uai, o where de ué e o why só por uai sô. Era o que entendiam e conseguiam falar, daí essas palavras passaram a se popularizar na região.         

Os ingleses se foram e deixaram por aqui parte de seu vocabulário que passou a se difundir e ser muito falado, principalmente o Why So que virou o nosso tradicional Uai Sô.         

O certo é que não há uma constatação oficial da origem do nosso Uai. O que se tem são estudos e teses, feitas por professores e pesquisadores do assunto. O correto em afirmar é que o Uai é fato concreto, é parte de nossa cultura, de nosso vocabulário e é de Minas, é do mineiro.         

Convergências e divergências sobre o tema existirão sempre, já que é um assunto polêmico, mas todos concordam que a expressão Uai é patrimônio eterno de Minas, ah isso é!          

Resumindo: a origem do Uai tanto faz, isso porque para nós mineiro uai é uai, sô e pronto! Definido e explicado.(A imagem ilustrativa é trabalho em canecas da artesão Thalyta Moreira/@amoreira_loja, de Divinópolis/MG)

FONTE CONHEÇA MINAS

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