Ilha minúscula em que todos são parentes é a mais povoada do mundo

Sem carros, água encanada e eletricidade, local no meio do Caribe é um pequeno paraíso particular para os seus muitos habitantes

Uma pequena ilha no Caribe colombiano, com o tamanho de dois campos de futebol, é considerada a mais povoada do mundo. Estima-se que até 1.200 pessoas vivam no local (não há censos recentes), amontoando-se em 115 casas. Sem qualquer espaço livre para novas construções, as habitações cresceram para o alto, e há residências onde moram até dez pessoas.

Santa Cruz del Islote faz parte do arquipélago de San Bernardo e está a 2 horas de lancha de Cartagena, na Colômbia. Ela foi construída sobre um recife de corais há 150 anos.

Segundo a lenda, pescadores encontraram a ilha enquanto navegavam pelo mar e decidiram se estabelecer no local, pois perceberam que ali não havia mosquitos. Com o passar dos anos, as famílias dos habitantes originais cresceram e seus descendentes continuaram vivendo no lugar.

Com um estilo de vida que parou no tempo, quem mora em Santa Cruz del Islote não quer deixar o lugar — Foto: Expeditions / Reprodução

Com um estilo de vida que parou no tempo, quem mora em Santa Cruz del Islote não quer deixar o lugar — Foto: Expeditions / Reprodução

Devido a essa origem comum, até hoje os moradores têm apenas seis sobrenomes diferentes e todos na ilha são considerados parentes de sangue ou por casamento.

Em Santa Cruz del Islote as casas são pintadas de cores vibrantes e passam de geração para geração, fazendo com que somente nativos habitem a ilha. As ruas são sinuosas e estreitas, com quatro vias principais, e não há carros, motos nem polícia na ilha sem registro de crimes até hoje.

Os terrenos vazios se resumem a uma pequena área que funciona como uma praça comunitária, onde as crianças brincam e jogam bola. Devido à falta de espaço, os mortos são enterrados em uma ilha vizinha.

Sem espaço para novas construções, as casa na ilha foram crescendo para o alto — Foto: Hotel Poblado e The Star / Reprodução

Sem espaço para novas construções, as casa na ilha foram crescendo para o alto — Foto: Hotel Poblado e The Star / Reprodução

Sem água corrente, o local tem um poço abastecido regularmente por um barco, onde os habitantes buscam o líquido em baldes. Também não há sistema de esgoto. A eletricidade só fica disponível algumas horas por dia, vinda de um gerador e de duas estações de energia solar, já que a ilha não tem rede de elétrica.

Há apenas uma escola para as muitas crianças locais – cerca de 65% dos moradores de Santa Cruz del Islote têm menos de 18 anos –, além de uma igreja, lojas e um restaurante.

As casas de cores vibrantes marcam a ilha caribenha, que não tem carros nem motos — Foto: Wikimedia / Creative Commons

As casas de cores vibrantes marcam a ilha caribenha, que não tem carros nem motos — Foto: Wikimedia / Creative Commons

Santa Cruz del Islote vive, principalmente, do turismo, com visitantes que viajam cerca de 1 hora em barcos turísticos para conhecer a pitoresca ilha. Como não há lugar para ficarem, eles costumam pernoitar em um hotel vizinho na ilha Múcura. Muitos habitantes também são pescadores.

Com uma vida tão tranquila e isolada, Santa Cruz del Islote vive apenas uma preocupação: o aumento do nível dos oceanos, que pode engolir o local. Um indício deste futuro incerto é que a ilha já vem sofrendo com inundações constantes, deixando os habitantes apreensivos.

“Todos os dias consigo acordar com o som e a vista do mar. Eu não gostaria de morar em outro lugar”, disse Juve Nal, morador local, em entrevista à CNN.

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FONTE REVISTA CASA E JARDIM

Mulher esfaqueia companheiro, avisa parentes e deixa recado em carta

Ela alegou que não aguentava mais a rotina de ameaças

Uma mulher de 47 anos foi presa em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte, suspeita de matar o próprio companheiro na residência do casal nesse domingo (2). Após o crime, ela enviou mensagens para o filho e para o irmão dela contando o que fez.

Quando a polícia chegou ao imóvel, que fica no bairro Washington Pires, se deparou com o irmão da suspeita do lado de fora da casa. Ele mostrou a mensagem que recebeu dela momentos antes. “Vavá, acabei de esfaquear o negão, véi. Cuida de mãe por favor, viu? Aguento mais essa vida não” (sic), dizia o texto. 

A polícia entrou na residência, mas se deparou com a porta da cozinha trancada. Militares viram, entretanto, a vítima sobre a cama e com muito sangue ao redor. Por isso, foi necessário arrombar a porta. A equipe policial encontrou a possível autora “bastante transtornada”, segundo registro no boletim de ocorrência. Ela foi algemada e foi até o quarto com a polícia, onde o homem estava de barriga para cima, com duas perfurações aparentes no tórax, pernas caídas para fora do colchão e um dos braços sobre o peito.

A suspeita relatou que ela e o companheiro beberam durante a manhã em uma barraquinha, mas o homem ficou tão alcoolizado que caiu sobre a barraca e derrubou a estrutura. Depois de beber mais um pouco na casa de uma amiga, a mulher foi para a casa com o homem. Segundo o relato dela, o companheiro “conversou com o cachorro” e dizia “quero ver defunto, vou fazer defunto, vou esfaquear”. 

Aos militares, a mulher disse que não aguentava mais a rotina de ameaças e decidiu por fim à situação. Ela pegou uma faca com lâmina de aproximadamente 20 centímetros e começou a desferir os golpes, sem conseguir explicar a dinâmica dos fatos, já que estava “fora de si”.  Ela alegou ainda que entrou em contato com o filho e com o irmão e que não acionou o Samu. O braço do homem na frente do tórax, segundo a mulher, é porque ele tentou se defender de um dos golpes.

O casal se conheceu em 2000. Eles decidiram se casar em 2005, se separaram em 2012, mas voltaram em 2021. A suspeita alega que há cinco meses as brigas voltaram por ciúme e por alcoolismo da vítima. A mulher alega que era ameaçada com frequência. Uma carta foi encontrada no imóvel pela polícia. “Meus irmãos, me perdoem por tudo, por ter existido. Não sei o que eu fiz pra merecer isso, mas minha vida (estava) uma desgraça. Então quero acabar com isso, só cuida da mãe por favor. Apesar de tudo, amo vocês”, dizia o bilhete.

A suspeita alegou que escreveu o recado antes de cometer o crime, A perícia constatou que o homem foi atingido seis vezes, sendo três no tórax frontal, duas no tórax lateral esquerdo e uma na parte das costas. A mulher foi detida e encaminhada para a delegacia.

FONTE O TEMPO

Parentes e amigos de Iara Natali contestam versão de ex-companheiro sobre suposto suicídio

Amigos da vítima não acreditam na versão contada por Matheus Cindra à polícia e dizem tratar-se de crime de feminicídio. Ex-companheiro da vítima encontra-se desaparecido!

A jovem Iara Natali, de 28 anos, encontrada morta no bairro Santíssima Trindade, em Tiradentes, na manhã dessa quinta-feira (23) está comovendo a pequena cidade histórica. A versão contada pelo ex-companheiro da vítima, Matheus Cindra, de 29 anos, não convenceu amigos e parentes de Natali, e o mesmo encontra-se desaparecido.

Segundo a versão do ex-companheiro da vítima aos policiais, o mesmo compareceu à Delegacia de Polícia Civil de Tiradentes na madrugada de quinta, junto com a mãe da vítima, LM, 51 anos, a fim de registrar boletim de ocorrência pela morte da de Iara Natali, 28 anos. Matheus relatou à polícia que os dois estavam em um bar no centro de Tiradentes, e que logo depois, se deslocaram sentido bairro Mococa, e pelo caminho fizeram o uso de maconha.

Iara Natali Silveira, encontrada morta em Tiradentes. Foto: Facebook

Ao chegarem a residência, Matheus disse ter ido tomar um banho. Pouco depois, segundo ele, Iara teria começado a gritar, dizendo que o rapaz estava demorando no banho e começaram a discutir. Para evitar briga, Matheus informou que trocou de roupa e saiu de casa quando Iara gritou: “Se você não sair, não vai me encontrar mais”. Ele disse ter ido para a escadaria da Igreja da Santíssima Trindade. Após um tempo, mandou mensagem para a mesma perguntando se já poderia voltar. Como não obteve resposta, retornou.

Ao abrir a porta de casa, Matheus alegou encontrar Iara caída ao chão e, próximo dela, uma faca. De imediato, teria acionado a mãe da vítima e a polícia. Também chamaram o SAMU, que quando chegou lá, encontrou a jovem sem os sinais vitais, com perfurações de faca no braço e no pescoço.

A polícia civil recolheu o celular da vítima, uma faca e algumas pontas de cigarro de maconha e realizou o boletim de ocorrência, porém ninguém foi preso e a polícia civil segue investigando o caso.

A versão contada por Matheus não convenceu amigos e parentes de Iara. Uma fonte próxima da vítima informou ao Mais Vertentes que a morte pode ter sido feminicídio. Segundo a fonte, os mesmos viviam brigando e Iara já teria sido vítima de agressões por parte de Matheus. Segundo a fonte próxima da vítima, o laudo confirmou que ela foi assassinada por volta das 23h40 e, segundo informações, “Matheus procurou a polícia horas depois, já com outra roupa, obviamente, e simulou ter ligado para ela procurando, mandando mensagem e, sem ela atender, ele alegou ter ido na casa dela e encontrado morta”, informou. “Quando ele desceu para a casa da mãe dela chorando, falando que ela tinha se matado; não acreditamos nesta versão, ele é um psicopata”, comentou uma amiga da vítima.

O laudo também aponta que houve luta corporal, cortes nas mãos da vítima como defesa e no pescoço. Segundo a testemunha, houve também demora por parte da polícia em chegar ao local. 

Até o momento, ninguém foi preso e não há informações se o companheiro da vítima possa ser suspeito. Testemunhas alegam também que Matheus desapareceu da cidade após ter sido liberado pela polícia que, segundo informações, pode ser para evitar linchamento. Porém, amigos e parentes de Iara Natali não acreditaram nesta versão e estão revoltados pela liberação de Matheus mesmo em flagrante. “Conhecemos a Natali e sabemos que ela não faria uma barbárie dessa!”, informou uma amiga.

Procuramos a Polícia Civil de Tiradentes e São João del-Rei desde ontem, mas até o momento não obtivemos retorno. Pelas redes sociais e grupos de WhatsApp, parentes e amigos da vítima estão compartilhando fotos de Matheus e Iara chamando-o de “assassino” e que ele “está foragido”, pedindo para quem o encontrar denunciar. Segundo amigos, Matheus Cindra é natural do Rio de Janeiro onde acreditam que o mesmo possa ter ido.

Nossa equipe se solidariza com os familiares e amigos de Iara.

FONTE MAIS VERTENTES

Brumadinho: ao menos um parente de cada empregado morto fechou acordo

Vale informa que destinou R$ 1,1 bilhão em recursos

Ao menos um parente de cada um dos 250 trabalhadores mortos na tragédia em Brumadinho (MG) fechou acordo de indenização. Segundo informou a Vale, já foram destinados para esta finalidade cerca de R$ 1,1 bilhão. Esse valor corresponde a mais de 680 acordos trabalhistas que envolvem 2,4 mil pessoas. Entre os trabalhadores mortos, estão empregados da mineradora e de empresas terceirizadas que prestavam serviço na Mina Córrego do Feijão, onde houve o rompimento da barragem em janeiro de 2019.

A Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum) informou não ter como confirmar os dados divulgados pela Vale. Segundo Josiane Melo, que integra a diretoria da entidade, a negociação de cada um é assunto extremamente particular. “Nenhum dinheiro vai ser suficiente para suprir o que nos tiraram. A vida não tem preço”, ponderou ela.

As indenizações aos parentes dos trabalhadores seguem parâmetros de um acordo firmado em julho de 2019 entre a Vale e o Ministério Público do Trabalho (MPT). Ficou estabelecido que pais, cônjuges ou companheiros e filhos dessas vítimas receberiam, individualmente, R$ 500 mil por dano moral. Já os irmãos receberiam R$ 150 mil cada um. Além disso, a título de dano material, a Vale deve pagar uma pensão mensal para os familiares que dependiam financeiramente da vítima.

Há outros benefícios como plano de saúde para cônjuges e filhos, além de auxílio creche e auxílio educação para os filhos. O acordo assegura que dependentes de cada morto não devem receber menos que R$ 800 mil, ainda que o cálculo fique abaixo desse valor. A adesão, no entanto, é opcional. Uma possibilidade para quem discorda dos parâmetros é mover uma ação judicial.

Em janeiro, quando a tragédia completou dois anos, Josiane disse que o acordo foi apresentado quando já estava pronto. “Disseram que é isso que a Vale está oferecendo ou ir para a Justiça”, afirmou na ocasião. Os valores são inferiores ao que previa um estudo interno da própria Vale que foi apreendido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no curso das investigações sobre a tragédia. Ele fixava a indenização em quase R$ 10 milhões por morto.

Para Andresa Rodrigues, vice-presidente da Avabrum, nem todo mundo que fechou acordo ficou satisfeito com os valores. “É o caminho que dá menos sofrimento. Mas diante da brutalidade, é um valor irrisório. E quando dá divergência, a Vale recorre. É um desgaste grande. Tem processo que já está no TST [Tribunal Superior do Trabalho]. Então não dá pra dizer que a situação está apaziguada com as famílias”, diz.

Segundo o MPT, a negociação foi pautada pela transparência, pela publicidade e pelo diálogo com as vítimas, a partir da realização de encontros com mais de 250 pessoas. Os termos teriam sido aprovados em uma assembleia ocorrida no dia 14 de julho de 2019, com a coleta pública de votos sendo acompanhada por familiares e trabalhadores, pela Defensoria Pública e por sindicatos profissionais. O MPT também considera que o acordo assegura que nenhum familiar de trabalhador falecido ficará sem reparação, estabelecendo valores igualitários para os atingidos.

Além dos 250 trabalhadores mortos, outras 20 pessoas perderam suas vidas. Entre estes, estão o dono, funcionários e hóspedes da Pousada Nova Estância, que foi soterrada pela lama. As indenizações dessas outras vítimas não são tratadas na esfera trabalhista e sim na esfera cível. Parte delas foi judicializada.

Em um dos processos, por exemplo, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) fixou em setembro de 2019 o valor de R$ 11,8 milhões de indenização por danos morais a quatro parentes de Luiz Taliberti, sua irmã Camila Taliberti e sua esposa Fernanda Damian, que estava grávida de cinco meses. Eles estavam em Brumadinho a turismo para visitar o Instituto Inhotim, centro de arte contemporânea  que é uma das principais atrações da cidade.

Em nota, a Vale afirma já ter gasto ao todo R$ 2,4 bilhões com indenizações, no âmbito de 5,5 mil acordos trabalhistas e cíveis que envolvem 11,2 mil pessoas. “Os números reafirmam o compromisso da Vale em indenizar de forma rápida e definitiva todos aqueles que sofreram algum impacto pelo rompimento da barragem ou pelas evacuações”, acrescenta o texto.

A mineradora diz ainda que oferece o Programa de Assistência Integral ao Atingido (Paia), para auxiliar as vítimas na gestão dos recursos provenientes das indenizações e na retomadas de suas vidas e planos. A iniciativa envolve quatro frentes: assistência psicossocial, apoio à compra de imóveis, planejamento e educação financeira e retomada produtiva urbana e rural. A adesão é voluntária e, segundo a mineradora, cerca de 45% dos indenizados se inscrevem no programa.

Uma das queixas recorrentes da Avabrum envolve a diferença significativa entre os valores indenizatórios e os recursos que a Vale tem despendido para remuneração aos seus acionistas. No mês passado, foi anunciado um novo pagamento de R$ 40,2 bilhões em lucros e dividendos.

A Avabrum contabiliza ao todo 272 vítimas, somando ainda os bebês de duas mulheres que morreram grávidas. Os corpos de oito mortos ainda não foram encontrados. O Corpo de Bombeiros continua as buscas. Nos últimos dois meses, foram identificados os restos mortais de duas funcionárias da mineradora: a analista operacional Juliana Creizimar Silva e a técnica de enfermagem Angelita Assis.

Mortos e sobreviventes

As indenizações firmadas conforme o acordo entre Vale e MPT diz respeito aos danos morais e materiais causados aos parentes dos trabalhadores que perderam suas vidas. Mas há uma discussão judicial se os próprios mortos também não deveriam ser indenizados. Essa tese, defendida em ação movida pelo Sindicato Metabase Brumadinho, foi aceita pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) em primeira instância.

Em junho desse ano, a juíza Viviane Célia Correa fixou indenização de R$ 1 milhão por danos morais para cada empregado da Vale. A sentença contemplou 131 funcionários diretos da mineradora representados pelo sindicato, não incluindo assim os terceirizados. Os valores deveriam ser pagos aos espólios das vítimas.

“Como poderia o de cujus [pessoa morta], humanamente, externar o que se passou na mente, no coração, se se passou tudo ou se nada se passou? Se se recordou os filhos, das preocupações específicas, dos planos de vida, da família? Se, nos segundos, minutos, poucas horas, se no tempo transcorrido entre o primeiro golpe do dano que o levaria à morte até o último suspiro, provou das repercussões decorrentes da reação pela sobrevivência até a angustia da aceitação da morte certa? Por outro lado, o ofensor repousa comodamente no silêncio sepulcral (aqui, literalmente) que ele próprio provocou, deleitando-se da própria torpeza”, escreveu a magistrada.

A Vale, no entanto, contestou a decisão e o recurso ainda deverá ser julgado. A mineradora alegou que o valor é “absurdo” e “exorbitante”. Também sustentou que o “dano morte” não existe na legislação civil brasileira e que o dano moral não se transmite por herança.

Além disso, os trabalhadores sobreviventes também negociam indenizações. Tratativas entre a mineradora e seis sindicatos culminaram em acordos que foram homologados em abril do ano passado pela 5ª Vara da Justiça do Trabalho de Betim. Devem ser pagos até R$ 250 mil por danos morais e materiais a cada um dos funcionários, sejam eles da própria Vale ou de empresas terceirizadas. O maior valor é para os que estavam trabalhando no momento do rompimento da barragem.

O processo de reparação da tragédia vai além das indenizações trabalhistas e cíveis individuais. Para a indenização de danos coletivos, um acordo global no valor de R$37 bilhões foi selado em fevereiro desse ano entre a Vale, o governo de Minas Gerais, o Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública do estado. Foram previstos diversos projetos que incluem investimentos socioeconômicos, ações de recuperação socioambiental, medidas voltadas para garantir a segurança hídrica, melhorias dos serviços públicos e obras de mobilidade urbana, entre outras.

FONTE AGENCIA BRASIL

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