Após novo acidente, Pé Quente dispara contra Presidente propondo nova licitação do transporte público: “situação está insustentável”

Em mais um acidente envolvendo,  hoje (3), um ônibus da Viação Presidente e um carreta na BR 040, no Bairro Carijós, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM) usou a tribuna, mais uma vez, para cobrar melhoria nos serviços prestados pela concessionária. “Infelizmente é mais uma vez. Antes o lafaietense não sabia se iria chegar no horário certo no serviço, agora em sabe se vai chegar em casa”, observou.

O Vereador João Paulo criticou mais uma vez a situação do transporte público em Lafaiete

Pé Quente classificou a situação da Presidente como “insustentável. “Os ônibus são velhos, é lataria batendo. A situação está insustentável. Esperamos que se resolva logo. Não está dando mais para esperar. O prefeito deveria abrir uma nova licitação e a Presidente iria prestando serviço até a contratação de uma nova empresa. Já fizemos inúmeros requerimentos, audiências pública e as coisas estão só piorando”, finalizou.  Nas redes sociais, os internautas questionaram: “será que este motorista também será demitido”.

 

Leia mais:

Provocações legislativas: “quem dera que a toda obra que Lafaiete conquistasse um deputado colocasse uma faixa na rua”, reage João Paulo Pé Quente

A aproximação do período eleitoral inflama as discussões no Legislativo e contamina os grupos. Agora a noite, durante a sessão da Câmara, o vereador Alan Texeira (PHS) usou a Tribuna para salientar que a verba anunciada por seu partido de R$170 mil para aquisição de uma ambulância, através de emenda do deputado Marcelo Aro (PHS), teria como paternidade o próprio povo. “Nós apenas intermediamos este pleito popular, mas a população é detentora verdadeira deste recurso. É nossa obrigação buscarmos estas verbas. Tomara que o Município agilize esta licitação para que a ambulância chegue o quanto antes”, assinalou Alan que também é presidente do partido em Lafaiete.

Assim que terminou o discurso, o vereador Pedro Américo (PT) ironizou seu colega insinuando que ele deveria colocar uma faixa na cidade para divulgar a conquista, arrancando risos dos colegas, em uma alusão ao deputado Glaycon Franco (PV) em que em todas as obras e investimentos ele usa o artifício publicitário para anunciar as suas conquistas.

O líder do governo, João Paulo Pé Quente (DEM) tomou as dores do deputado e saiu em sua defesa contra ironia do petista. “Tomara que todo o deputado que trouxesse verba para nossa cidade espalhasse faixa”, provocou. Em seguida Pé Quente detonou o governo do Estado afirmando que o Governador Pimentel esqueceu Lafaiete e que a cidade vive “às escuras”. “O deputado apresentou juntamente com a bancada do PV um projeto para diminuir o ICMS nos combustíveis esta semana. O Glaycon não votou pelo aumento do preço da gasolina. Ele já provou isso. Ele tem um documento assinado pela Assembleia em que atesta a veracidade dos fatos. A verdade prevalecerá. Se está ruim com ele pior seria se Lafaiete não tivesse um deputado na assembleia. Pimentel esqueceu Lafaiete nestes 4 anos”, comentou.

 

Vereadores trocam farpas e cobram agilidade de Mário Marcus em repostas aos requerimentos: “nossa intenção é de alerta e não cassar o prefeito”, salientou Pedro Américo

Vereadores trocam farpas e cobram agilidade de Mário Marcus em repostas aos requerimentos: “nossa intenção é de alerta e não cassar o prefeito”, salientou Pedro Américo/CORREIO DE MINAS

A Câmara rejeitou por 7 votos a 5, o requerimento em que o vereador Pedro Américo (PT) cobrava do prefeito Mário Marcus (DEM) a obrigação em responder no prazo da lei (15 dias) as demandas de informações sob pena de enquadramento o Decreto nº 201, de 1967. A lei prevê cassação ao gestor que não responda no prazo hábil os requerimentos.

Durante mais de 30 minutos, a discussão tomou conta da sessão gerando troca de farpas entre Américo e o líder do prefeito, o vereador Pé Quente (DEM). “O prefeito não vem respondendo a Câmara dentro do prazo previsto. Foi só entrar o requerimento que ele tratou logo de responder os mais de 30 requerimentos. Que sirva de alerta senão pode ocorrer com o ex prefeito Ivar que poderia ter sido cassado pela mesma situação”, assinalou Pedro.

João Paulo classificou como maldoso e politiqueiro o requerimento. “Me estranha o senhor cobrar do atual prefeito que ele responda os requerimentos se você votou contra a cassação do ex prefeito pelo mesmo motivo. Isso é incoerência”, atacou. “Não estou propondo cassação do prefeito. Isso é um alerta e que ele cumpra a lei. Esta Casa tem obrigação de cobrar o cumprimento das leis”, contra atacou Pedro.

A vereadora Carla Sassi (PSB) saiu em defesa de Américo ao explicou que haviam requerimentos sem respostas desde fevereiro e outros com teor evasivo. “A gente sabe que muitos secretários recebem os requerimentos quando já venceram o prazo de respostas”, disse. Ele citou o caso do Instituto São Dimas cujos requerimentos sobre a situação do órgão foram respondidos fora do prazo previsto. Para conseguir as informações, Sassi percorreu as secretarias diretamente para abastecer suas dúvidas.

Sandro José explicou que votaria contrário já que muitos dos requerimentos estavam respondidos e encaminhados a Casa. “Reprovar meu requerimento é votar contra esta Casa”, desabafou Américo. “O senhor não foi pela cassação do Ivar? Como agora quer cobrar do prefeito respostas em tempo hábil do atual prefeito”, insistiu Pé Quente, em uma queda de braços com Pedro Américo.

O vereador Fernando Bandeira ponderou as discussões afirmando que muitos dos requerimentos aprovados a Casa poderiam ser solucionados buscando informações diretamente nas secretarias e órgãos da prefeitura. “Não tem nenhum vereador propondo cassação do prefeito. È apenas um alerta”, afirmou Chico Paulo (PT).

“È justo cobrar e eu mesmo já cobrei atenção do prefeito com esta Casa. Se aprovado ou não, o requerimento servirá de um puxão de orelhas no prefeito, dando um sinal de alerta a ele”, finalizou Sandro.

Reviravolta: na última hora Darcy vira disputa e é eleito presidente em nome da unidade da Câmara

Nem Fernando Bandeira (PTB) nem João Paulo Pé Quente (DEM) e o suspense cedeu lugar a surpresa. Pela unidade interna, os vereadores elegeram por unanimidade em votação ocorrida agora a pouco Darcy José de Souza (SO), o Darcy da Barreira, o novo presidente do Legislativo para o ano de 2018. A sua candidatura foi costurada nas últimas horas que antecederam a eleição até então polarizada por dois grupos liderados por Bandeira e Pé Quente. Eles protagonizaram uma disputa acirrada nos últimos meses e até momentos antes da votação em busca de votos dos colegas.

Uma reviravolta de bastidores encabeçada por um grupo de vereadores, chamado de “G 7”, levou Darcy a vitória tendo como pano de fundo uma articulação política pela unidade do Legislativo e uma opção contra as interferências externas no processo eleitoral. Aos poucos a sucessão ganhou um contorno de disputa além dos limites do Palácio do Legislativo antecipando um clima pré eleitoral de 2018.

Mesa Diretora: Darcy (Presidente, ao centro), Carlos Nem (Vice) e Carla Sassi (secretaria)

Hoje a tarde, o “G 7″se reuniu para discutir um nome de consenso que mantivesse a unidade interna e a opção por Darcy  foi unânime pelo perfil conciliador, moderado e independente.

Após a sessão, Darcy disse que desde seu primeiro mandato (2005-2008) alimentou o desejo de ocupar o cargo. “A gente que entra na política sempre tem o desejo de galgar degraus. Eu queria ser presidente, mas esperava pelo melhor momento para colocar meu nome. Para mim foi surpresa quando meu nome surgiu como uma candidatura de união. Aceitei o desafio para unir nosso Legislativo. Sou presidente para defender esta Casa mantendo a harmonia interna”, assinalou Darcy.

Intitulado de “G7”, grupo foi decisivo a eleição de Darcy

Darcy adiantou que pretende voltar com as reuniões itinerantes nos bairros. “Minha proposta é levar a Câmara até a população, aproximando a Casa da comunidade. A participação é minha meta principal”, enumerou Darcy. O “G 7” é formado pelos vereadores que votaram contra o polêmico projeto de aumento salarial dos servidores e foi decisivo agora para eleger Darcy da Barreira.

Mesa diretora

A eleição par aos cargos da Mesa Diretora foi marcada pelo desdobramento da presidência. O vereador Carlos Nem (SO) foi eleito, com os votos contrários de Pé Quente e André Menezes (PP), o vice presidente da Câmara. Por 8 votos a 5, Carla Sassi (PSB) bateu Sandro José (PSDB) e foi eleita 1ª secretária.

Por unanimidade, Fernando Bandeira (PTB) se tornou 2º secretário, Alan Teixeira (PHS), 1º tesoureiro, e Pedro Américo (PT) 2º tesoureiro.

 

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.