Projeto de Zema privatiza saúde pública em MG, denunciam trabalhadores

Piora na qualidade do atendimento e aumento da corrupção podem ser impactos de PL do governador

O governador Romeu Zema (Novo) enviou para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de lei (PL) que propõe a criação de uma instituição de direito privado para gerir as unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Trabalhadores e usuários da rede denunciam que a medida faz parte do processo de privatização da saúde pública do estado.

O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES/MG) emitiu um parecer técnico sobre o PL 2.127/24 e enviou um ofício às autoridades mineiras alertando sobre os impactos da proposta que autoriza o governo a criar e implementar o Serviço Social Autônomo (SSA) de Gestão Hospitalar.

“Na prática, abre caminho para a privatização da saúde, contrariando os princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi concebido como um sistema público, universal e de acesso gratuito, com o objetivo de garantir o direito à saúde a todas as pessoas brasileiras”, diz o ofício do CES/MG.

Na última semana, o tema foi pauta de uma audiência pública na Comissão do Trabalho, Previdência e Assistência Social da ALMG. Até agora, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue em tramitação, até ser votado em plenário.

Consequências

A diretora executiva do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde do estado (Sind-Saúde/MG), Dehonara de Almeida Silveira, avalia que, se o projeto for aprovado, a tendência é de que os serviços de saúde piorem.

“A gente tem visto outras experiências SSA, que levaram a um aumento significativo do custos e a uma piora das condições de serviços. Existem pesquisas que demonstram que, nos locais onde foi implantado o SSA, existe aumento do índice de mortalidade intra hospitalar, aumento da taxa de permanência e tudo com um custo muito maior”, enfatiza.

“Já os servidores da Fhemig, por serem efetivos, têm experiência no atendimento aos usuários. Então, é fundamental a gente manter a rede com hospitais públicos e garantir que seus trabalhadores sejam concursados. Os problemas de gestão são resolvidos com maior investimento do Estado, que atualmente não aplica na saúde o mínimo constitucional”, denuncia.

Sem participação popular

Renato Almeida de Barros, secretário da mesa diretora do CES/MG, comenta que outro problema foi a falta de diálogo do governo com os trabalhadores da Fhemig e o controle social .

“É um projeto que não passou pelo Conselho Estadual de Saúde e que não tem o aval do controle social de saúde. A saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Esse é o Artigo 196 da Constituição da República. Nesse sentido, nós entendemos que é um projeto que privatiza a saúde no nosso estado e que não tem o apoio do controle social,  que é o órgão regulador do sistema”, destaca.

Risco de corrupção

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Rede Fhemig (Sindpros), Carlos Augusto Martins, também considera a proposta de Romeu Zema preocupante. Para ele, além de piorar o atendimento à população, a implementação do SSA facilita a corrupção.

“A empresa vai poder comprar medicamentos, materiais e insumos e contratar serviços, sem nenhum tipo de licitação ou de fiscalização. Quem vai fazer a fiscalização, de acordo com PL , é uma comissão, composta por pessoas indicadas pelo presidente da empresa. Ou seja, serão eles fiscalizando eles mesmos. Isso gera a possibilidade de que o dinheiro público seja desviado e de haver corrupção, precarizando todo o sistema de serviço de saúde de Minas Gerais”, argumenta Carlos Augusto.

O outro lado

Durante a audiência pública na ALMG a vice-presidente da Fhemig, Patricia Albergaria, defendeu o projeto de lei e negou que exista um processo de privatização em curso. Segundo ela, a medida irá acelerar o atendimento dos usuários. “É uma ferramenta que vai trazer mais atendimento com menos tempo de espera”, disse.

O governo de Minas também argumenta que a proposta irá melhorar a qualidade do atendimento nos hospitais da rede.

 

FONTE BRASIL DE FATO

A favor e contra: distrito de mais de 300 anos discute impactos de empreendimento minerário

Segundo a empresa, mais de 300 pessoas participaram.

Em audiência pública foi discutida a implantação do Terminal Ferroviário de Bação (TFB), no distrito de São Gonçalo do Bação, em Itabirito (Região Central de Minas).

O encontro, que aconteceu noite de sexta (19/4), no Espaço Gamel, bairro Esperança, foi registrado em vídeo, postado no YouTube, e reuniu mais de 300 pessoas (de acordo com a empresa) – que inclui membros da comunidade, dos órgãos ambientais, além de representantes do TFB.

A empresa reiterou a importância da implantação da ferrovia para facilitar o transporte de cargas sólidas por meio de um sistema seguro, com alta eficiência energética e de menor impacto ambiental. “Isso vai fortalecer a economia local, gerando mais de 70 empregos formais diretos para São Gonçalo e 1.200 indiretos na área de influência indireta”, disse a diretora de relações internacionais do TFB, Daniela Faria.

Com cartazes, um grupo de manifestantes se colocou contra o empreendimento. A principal preocupação é ambiental. A poeira, que será formada, é uma das reclamações. Segundo eles, além dos prejuízos na qualidade de vida, no meio ambiente e no patrimônio histórico, essa poeira afastaria turistas.

O advogado da Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação, Carlos Henrique, enfatizou que a entidade (que ele representa) não é contra o TFB em si, mas se coloca contrária à instalação no exato local em que está sendo proposto. Ele ressaltou que a empresa, inclusive, já foi multada pelo Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) por descaracterização do empreendimento, captação irregular de recursos hídricos e supressão vegetal.

Por outro lado, a diretora Daniela garatiu que o projeto contempla, por exemplo, um robusto sistema de drenagem que garantirá a devolução da água em condições adequadas ao meio ambiente. “O TFB também irá implementar uma cortina arbórea para a contenção de qualquer poeira que possa ser gerada”, afirmou.

Manifestação popular a favor do TFB, tendo como principal argumento a geração de emprego, também pôde ser vista na audiência. “O empreendimento é oportunidade que temos de ver nossos jovens trabalhando (…). Vocês estão tirando a liberdade dos nossos jovens de trabalhar”, disse o morador Márcio Ferreira da Silva, dirigindo as palavras aos que são contrários.

A favor e contra: audiência pública discute instalação do TFB em São Gonçalo do Bação, em Itabirito; VÍDEO
Público a favor (à esquerda) e contra (à direita) – Fotos: Sou Notícia

O processo de licenciamento ambiental do empreendimento está em análise pela Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente).

O TFB ressalta que é uma empresa de logística e não de mineração. O consultor ambiental do TFB, César Cruz, relatou a realização de diversos estudos ambientais elaborados com mais aprofundamento e amplitude do que o exigido pela legislação brasileira: o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), o Plano de Controle Ambiental (PCA), o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), o Projeto de Intervenção Ambiental (PIA), o Programa de Comunicação Social (PCS) e o Programa de Educação Ambiental (PEA).

Ainda segundo o TFB, o local de instalação do empreendimento está a cerca de 1,5 km, em linha reta, do Centro de São Gonçalo do Bação. “A escolha do imóvel levou em conta fatores de segurança e redução de impactos ambientais, já que se trata de uma área antropizada há mais de 40 anos. Os diagnósticos prévios apontam que os ruídos gerados pelo TFB não chegarão ao distrito, pois a velocidade do trem será muito menor que a da Ferrovia do Aço. Os equipamentos também passarão por manutenção preventiva e não farão uso de sinalização com uso de ruídos, como buzinas e alarmes: isso será feito por câmeras”, informou.

Segundo a Bação Logística (responsável pelo TFB), a utilização do terminal permitirá diminuição do tráfego de carretas na BR-040 e no Anel Rodoviário de BH, e acarretará a redução de emissão de cerca de 14 mil toneladas/ano de CO₂.

De acordo com o consultor Germano Vieira, “em um mundo onde a sustentabilidade é cada vez mais exigida, a instalação do Terminal Ferroviário de Bação vai eliminar 11 mil quilômetros anuais percorridos por caminhões. Isso equivale à diminuição de 500 carretas por dia e de 164 mil caminhões por ano num percurso de 67 km na BR-040 e no Anel Rodoviário. Devemos lembrar que o modal ferroviário é um transporte mais seguro, eficaz, sustentável, de forma que toda a população mineira sai ganhando”.

 

FONTE RADAR GERAL

Mais de 7 mil alunos da rede municipal de ensino de Congonhas recebem uniformes

Os mais de 7 mil alunos da rede municipal de ensino, desde os anos iniciais até a Educação de Jovens e Adultos (EJA) recebem os uniformes escolares de verão. Eles são parte importante da cultura escolar e desempenham um papel significativo no ambiente educacional. Vale ressaltar que também são confeccionados uniformes em tamanhos especiais, caso seja necessário.

Os kits distribuídos contemplam:

Berçário: 3 bodys mangas curtas; 1 calção mijão 100% algodão e 1 bermuda 100% algodão unissex.
Maternal I, II e III: 3 camisetas mangas curtas infantil e 1 bermuda helanca unissex infantil.
1° período ao 5° ano: 2 camisetas mangas curtas, 1 camiseta sem manga; 1 shorts-saia helanca para as meninas ou 1 bermuda tactel para os meninos.
6° ano ao 9° ano: 2 camisetas mangas curtas, 1 camiseta sem manga, 1 bermuda ciclista feminina (meninas) ou 1 bermuda tactel masculina (meninos).

Uniformes de inverno

No fim de 2023, o Governo Municipal fez a entrega de uniformes de inverno que também contemplou, de forma inédita, tênis e meias. De acordo com o secretário de Educação, Rodrigo Mendes, “o uso do uniforme desperta a sensação de pertencimento, sendo de igualdade, aumento da autoestima e confiança dos alunos. Também promove mais organização e segurança devido à identificação e possibilidade de melhor gestão do ambiente escolar. Para os pais traz tranquilidade e praticidade no cotidiano, além da certeza de que os filhos estão confortáveis e com maior possibilidade de concentração nos estudos”.

Por Letícia Tomaino / Fotos: SEMED

Moraes dá 5 dias para Zema explicar fim de exigência de cartão vacinal atualizado para matrícula em escolas públicas

Em vídeo divulgado nas redes sociais, governador de MG afirmou que ‘todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas’.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu um prazo de cinco dias para que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), explique o fim da exigência do cartão vacinal atualizado para a matrícula de estudantes nas escolas públicas do estado.

O despacho foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (15), depois que parlamentares do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) acionaram a corte contra o anúncio do governador.

Em vídeo divulgado nas redes sociais no dia 5 de janeiro, ao lado do senador Cleitinho (Republicanos-MG) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), Zema comunicou que “todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas”. Na legenda, ele afirmou que “a educação e a liberdade agradecem”.

“Para melhor apreciação da questão posta nos autos, intime-se o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, […] para que preste informações, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 989, I, do CPC”, disse trecho do documento assinado pelo ministro.

g1 procurou o Executivo estadual para um posicionamento e aguarda retorno.

Denúncia na PGJ

Após a publicação do vídeo, a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) também passou a analisar uma denúncia feita pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT-MG).

Na ação, a parlamentar disse que a medida descumpre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê a obrigatoriedade da vacinação, e uma lei estadual que diz ser dever das escolas públicas e privadas orientarem sobre a imunização de crianças até dez anos.

O texto apresentado à PGJ ainda falou de uma decisão do STF que não classifica a obrigatoriedade da vacinação como “violação à liberdade de consciência e de convicção filosófica dos pais ou responsáveis”.

A ação foi recebida pelo procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, e encaminhada para análise. Ainda não há prazo para o fim da apreciação. Após esse processo, a instituição iniciará a apuração dos fatos para possível responsabilização do governador.

Apelo de ministro

Na plateia do evento, pessoas fazem campanha pró-vacinação. — Foto: Saulo Luiz/TV Globo

O ministro da Educação, Camilo Santana, fez um ‘apelo’ pela vacinação de todos os estudantes do país durante um evento sobre investimentos, realizado em Belo Horizonte, no último 8 de janeiro. A fala veio dias após o governador Romeu Zema publicar o vídeo.

“Queria fazer um apelo a todos os prefeitos, prefeitas e ao governador Zema: vamos vacinar todos os nossos alunos das escolas desse país. esse é um dever de estado. É a vacina para salvar vidas. Essa é a orientação do Ministério da Saúde”, disse Camilo Santana.

Grande parte do público que estava presente no Minascentro, local do evento, se manifestou em favor da vacina. Muitos levaram cartazes com a frase “vacina sim”.

FONTE G1

Segurança Pública usará ferramenta de reconhecimento facial para encontrar criminosos durante o Carnaval de BH

Foragidos da Justiça são os principais alvos; aposta é mais uma iniciativa para buscar a realização de uma festa segura no estado

Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), testará neste Carnaval a utilização de um sistema moderno de reconhecimento facial, embarcado nas duas carretas do Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICC Móvel).

O software cruzará informações do banco de imagens do sistema de gestão prisional do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen) com as imagens captadas pelas seis novas câmeras de longo alcance e de alta definição instaladas nas carretas.

O subsecretário de Integração da Segurança Pública, Christian Vianna de Azevedo, lembra que a medida é fruto de uma longa estrada de muita pesquisa e busca, por parte da Sejusp, de aprimoramento tecnológico crescente para a segurança pública de Minas Gerais.

“Acredito que essa ferramenta viabilizará resultados importantes em diversas situações de grandes aglomerações, como carnavais, eventos, shows e partidas de futebol. O intuito é aprimorar constantemente o aparato tecnológico da segurança pública de Minas Gerais e garantir, cada vez mais, a segurança do cidadão”, diz Christian Vianna.

“Estamos chamando de fase de testes, mas o objetivo é avançarmos nas tratativas para que, se avaliada pelas forças de segurança de forma positiva, possamos passar a usar em Minas Gerais essa tecnologia em diversas outras situações”, conclui.

Foragidos

Uma das funções do software é cruzar as imagens de indivíduos que estão foragidos com as imagens capturadas pelas câmeras externas das carretas e, assim, fazer a varredura das aglomerações para buscar quem deveria estar atrás das grades. Caso o sistema consiga fazer a identificação, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) será acionada para se deslocar e efetuar a prisão do indivíduo.

Além dos foragidos da Justiça, as câmeras serão usadas para identificar indivíduos suspeitos de práticas de crimes e, também, pessoas desaparecidas, que constam no banco de dados da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A solução de Inteligência permite o reconhecimento de pessoas mesmo que elas estejam, por exemplo, com barba ou máscara. O cruzamento de informações de alta precisão será um dos grandes aliados da segurança pública neste carnaval.

As carretas ficarão estacionadas em dois pontos da capital, nas Avenidas Afonso Pena e dos Andradas. A partir desses locais, as câmeras farão o monitoramento dos transeuntes. “Queremos garantir que o cidadão se sinta seguro. É nosso dever primordial investir em tecnologias, sistemas e todo o aparato possível para reforçar a segurança pública e auxiliar o trabalho primoroso das forças de segurança, fazendo desse Carnaval, sem dúvida, um dos melhores e mais seguros do país”, pontuou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco.

Fiscalização móvel

Desde 2014, o Centro Integrado de Comando e Controle também funciona em caminhões com tecnologia embarcada. As viaturas são equipadas com diversos recursos de áudio, vídeo, equipamentos de informática, radiocomunicação, softwares modernos, entre outros itens.

A estrutura móvel é capaz de realizar as atividades de comando e controle em áreas específicas de interesse operacional por parte das instituições que integram as forças de segurança pública, além de propiciar a tomada de decisões rápidas e de forma integrada.

O CICC Móvel foi usado pela primeira vez no Carnaval de 2016, em Belo Horizonte. Ele foi deslocado para os locais de maior aglomeração de público, proporcionando um aumento no monitoramento de pontos críticos com câmeras de grande alcance. Desde então, a estrutura tem contribuído com a segurança de grandes eventos no estado.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Estado abre inscrições para alunos das redes pública e privada participarem do Jemg 2024

Municípios terão até 4/3 para garantir participação no maior evento social-esportivo do Governo de Minas

Os municípios mineiros interessados em participarem dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg) 2024 já podem realizar as inscrições a partir desta segunda-feira (5/2), com prazo final em 4/3. 

Escolas públicas e particulares de todo estado podem participar do maior evento esportivo-social de Minas, promovido pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). 

Neste primeiro momento, as inscrições serão exclusivamente para as modalidades coletivas e o xadrez. Posteriormente, as datas de inscrições das demais modalidades serão informadas.

Para facilitar o processo de inscrição basta seguir o passo a passo abaixo:

– Clique aqui e acesse o passo a passo para a inscrição municipal

– Clique aqui e acesse o passo a passo para a inscrição das escolas  

Os estudantes-atletas devem ter idade entre 12 e 17 anos. O Módulo I é voltado para aqueles nascidos, exclusivamente, nos anos de 2010, 2011 e 2012. Já o Módulo II para os estudantes-atletas com data de nascimento em 2007, 2008 e 2009.

Expectativa

Superintendente de Programas Esportivos da Sedese-MG, Frederico Pessoa diz que a expectativa para 2024 é repetir o sucesso do ano passado.

“Nossa expectativa é a de que em 2024 alcancemos o sucesso de inscrições do ano passado, ocasião em que conseguimos 810 municípios. Assim, o nosso pedido, nosso desejo, é para que você, gestor municipal, motive suas escolas, motive seus estudantes-atletas a participarem de mais uma edição dos Jogos Escolares de Minas Gerais”, convida Pessoa.  

Ele ainda lembra que o esporte na escola tira o estudante-atleta do caminho ruim e impulsiona o esporte no estado e no país. 

Modalidades 

Além do xadrez, o Jemg 2024 vai ter as modalidades de atletismo, atletismo PCD, badminton, basquetebol, bocha, ciclismo, futsal, futebol de cinco, futebol de sete PCD, ginástica artística, ginástica rítmica (feminino), goalball, handebol, judô, judô PCD, karatê, natação, natação PCD, parabadminton, taekwondo, tênis de mesa, tênis de mesa PCD, tênis em cadeira de rodas, voleibol, voleibol sentado, vôlei de praia e wrestling, nos naipes masculino e feminino.

Os Jogos funcionam como seletivas para os Jogos Escolares Brasileiros (Jeb’s), Jogos da Juventude e para as Paralimpíadas Escolares.

O Jemg é uma iniciativa da Sedese, por meio da Subsecretaria de Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE). A execução técnica é de responsabilidade da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (Feemg).

FONTE AGÊNCIA MINAS

PT de Lafaiete debate situação e os desafios da saúde pública

Roberto Santana, presidente do Conselho de Saúde/Divulgação

O PT de Lafaiete na sua plenária de hoje (17) irá debater a respeito da saúde em Lafaiete, com a presença do presidente do Conselho Municipal de Saúde, professor e bioquímico, Roberto Santana. Para o presidente da sigla, Álvaro Fernando, as discussões acerca do tema oportunizam reflexões  sobre o problema que há anos atinge milhões de brasileiros que utilizam o SUS – Sistema único de Saúde.

Ele disse que o Partido dos Trabalhadores aprovou a discussão em suas plenárias, temas como: saúde, educação, segurança, habitação/regularização de interesse social, cultura, esporte, geração de emprego, agricultura familiar, mobilidade urbana, políticas públicas para a juventude, mulheres, negros e LGBTI, visando conhecer com profundidade a nossa realidade e contribuir para construir um projeto socialista, democrático e participativo para a cidade e para o campo.

O evento terá início às 19:00 horas, na Sede do PT na Avenida Mário Rodrigues Pereira, 119 – Centro.

Lideranças ameaçam paralisação na BR 040 pela sua duplicação; construção de variante é apontada como solução do trânsito em Lafaiete

A audiência pública, ocorrida na noite de ontem (24), na Câmara Municipal, para discutir as propostas e demandas de Lafaiete a partir de um estudo elaborado pelos vereadores com o objetivo de inclusão no futuro edital da nova concessão da BR 040, foi marcada pelo tom de críticas, denúncias, desabafos, indignação, inconformismo e ameaças de paralisação da rodovia.

https://www.youtube.com/watch?v=-W_IKimKVVk&feature=youtu.be

Um dos momentos mais contundentes foi quando Aparecida de Fátima ao invés de usar o microfone durante a manifestação popular, preferiu se calar por cerca 3 minutos em protesto pelas mortes na rodovia. Ela é morada de Gagé, em Lafaiete, e perdeu nos últimos tempos 2 irmãos e dois primos na BR 040. “São 3 minutos em respeito às várias vítimas que eu já vi em Gagé e na região mortas na BR 040”, este foi o seu pronunciamento na audiência. Representantes de diversas cidades como Congonhas, Barbacena, Alfredo Vasconcelos marcaram presença no evento.

As falas

Os deputador padre João e Glaycon Franco marcaram presenças na audiência/CORREIO DE MINAS

Após a apresentação das demandas de Lafaiete de inúmeras intervenções, passarelas, trincheiras, sinalização, vias de aceleração, duplicação de viadutos e rotatórias propostas no estudo dos vereadores no trecho que corta Lafaiete, o Promotor de Justiça, Glauco Peregrino defendeu a construção da variante via leste como a principal obra para retirar o trânsito pesado de Lafaiete. “ A principal proposta é a construção da variante já prevista”, assinalou, mas defendeu que o trecho que corta a cidade seja revitalizado e entregue ao Município. “Assim teremos uma via pública revitalizada e com uma funcionalidade melhor até mesmo para que os consumidores tenham acesso ao comércio da Barreira. Isso deveria ser uma condicionante no novo edital”, sugeriu. “Não tenha dúvida de que a variante é a melhor alternativa para Lafaiete”, discorreu o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Rafael Lana, citando como exemplo a cidade de Extrema (MG), cuja rodovia foi retirada de dentro da cidade e transformou a economia da cidade. Ele disse que diversas cidades da região (Ouro Branco, Lafaiete, Itabirito, Mariana, Entre Rios ) se mobilizaram de maneira inédita através de uma articulação para pressionar pela duplicação da rodovia. O Inspetor Machado, da PRF, também defende a construção da contorno, mas salientou que seria uma obra cara de 20 km de extensão. “Enquanto ainda está no papel temos que lutar por melhorias nos trechos com trafegabilidade e segurança”.

Os deputados

Público presente à audiência da BR-040/CORREIO DE MINAS

O Deputado Federal Padre João (PT) explanou sobre sua atuação o Congresso em favor da duplicação. Ele contou que são mais de 4 anos de cobranças e que por diversas vezes audiências públicas foram adiadas em função da ação do poder econômico. “É um roubo ao usuário”, disparou cobrando responsabilização dos donos da Invepar. “A gente cobra e eles ameaçam a devolver a concessão, mas em nenhum momento deixaram de cobrar pedágio. Não houve qualquer penalização pela falta de investimentos e descumprimento do contrato”, apontou.

O Deputado Estadual Glaycon Franco (PV) expôs sua ação parlamentar desde seu primeiro mandato na refundação da Frente Parlamentar da Via 040, na assembleia de Minas. Classificando a estrada como “rodovia da morte”, ele criticou o modelo de concessão que privilegiou o interesse econômico ao invés do público. “O nosso trecho é o que tem maior número de acidentes e se houvesse o interesse público já estaria duplicado”, afirmou.

https://www.youtube.com/watch?v=bLs8AyjslKw&feature=youtu.be

Paralisação

Em diversos discursos de lideranças e dos vereadores a paralisação da rodovia foi defendida como instrumento de pressão e resistência.

Promotor vai entrar com ação contra Via 040

O Promotor Glauco Peregrino anunciou que vai entrar com uma Ação Civil Pública contra a concessionária, obrigando a revitalização, conservação e sinalização da rodovia no trecho que corta Lafaiete. Segundo ele, a ação depende da conclusão de laudo dos técnicos do Ministério Público. Segundo Glauco, os principais problemas são a falta de drenagem, o recapeamento a adequado nas pistas entre outras demandas urgentes em favor de segurança do usuário.

 

Vereadores voltam a cobrar investimentos em iluminação pública

O vereador Sandro José/CORREIO DE MINAS

Regularização fundiária e iluminação talvez tenham sido os assuntos que mais geraram requerimentos e discussões na atual legislatura. O Vereador Sandro José (PSDB) apresentou um pedido de informações ao Executivo no qual ele questiona o valor arrecadado com a contribuição de iluminação pública instituída pela Lei nº 4.502/2002, se houve alteração na cobrança de contribuição para algumas das faixas de classificação dos clientes de janeiro de 2013 até a presente data, quanto existe em caixa para ser investido no processo de expansão e melhoria da iluminação pública e qual o planejamento para a implantação do processo de expansão e melhoria da iluminação pública, licitação e execução de obras.

Sandro também cobrou se existem lâmpadas apagadas, que mesmo reclamadas, não foram trocadas por motivos alheios ao contrato e que mesmo nesta condição, o ponto instalado continua sendo pago. No requerimento, o vereador pede informações sobre algum planejamento para priorizar os pedidos dos cidadãos que não têm iluminação na porta de casa e estão dentro do perímetro urbano, para depois fazer outros investimentos indiretamente ligados a iluminação pública. “Este assunto vem desde a legislação passada. Nossa intenção é apurar as causas da demora na licitação. Para mim os processos deveriam ser solucionados dentro de um consórcio já que o Município não gastaria com projeto e sim com a obra”, avaliou.

O vereador Alan Teixeira (PHS) informou que o Município tem em caixa cerca de R$12 milhões e criticou a lentidão de licitações para expansão da iluminação. Já o vereador Darcy da Barreira (SD) também que é constantemente cobrado sobre colocações de postes e colocação de energia elétrica em diversas rua. “Recurso há, mas falta administração”, pontuou Pedro Américo (PT).

Bióloga adianta que escorpiões não serão eliminados por completo em cemitério e solução passa uma ação conjunta entre comunidade, paróquia e prefeitura

Gestão compartilhada de responsabilidades e competências entre prefeitura, paróquia e população. A infestação de escorpiões não vai acabar, mas pode ser minimizada. Estas foram as duas conclusões que culminaram ao final da audiência pública realizada ontem (5) na Câmara de Lafaiete quando foi discutida a situação do Cemitério Nossa Senhora da Conceição. A alta temperatura política e de confronto que antecipava a reunião não se materializou. Com a ampla divulgação, a população compareceu em peso e lotou o plenário, mas o clima de tranquilidade reinou na audiência. Em alguns momentos, ocorreu a  participação mais entusiasmada da plateia em especial quando o morador Rodrigo Costa criticou a situação de abandono do cemitério.

A audiência foi encerrada após mais de 3 horas de discussões quando vereadores, ministério público e prefeitura e administração selaram um acordo de permanente ação no cemitério através de um laudo, elaborado pela perita, Carla Leroy, com medidas entre as 3 partes envolvidas para minimizar os problemas decorrentes de infestação de escorpiões na qual a comunidade ao entorno sofre com o perigo há mais de uma década.

A audiência

Público lotou audiência pública

Ao abrir a audiência, o vereador Pé Quente (DEM) foi incisivo na cobrança de uma solução definitiva para o cemitério. “Esperamos sair daqui com uma solução para os moradores que moram ali perto”, antecipou. Em seguida, André Menezes (PP) também reforçou a importância da audiência como instrumento para dividir as tarefas e compromissos na solução do problema. O clima de confronto se anunciava quando foi lida uma denúncia de abandono cemitério e cobrança de altas taxas imputadas aos donos de jazigos.

Logo que tomou a palavra, o Pároco José Maria enumerou ações e acordos firmados com a prefeitura, secretaria de saúde, conselho de saúde, ministério público e secretaria de obras.  Ele explicou as diversas mudanças por que passam o cemitério que completa 132 anos de fundação. O religioso também relatou que com a nova Lei de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2016, o cemitério foi obrigado a contratar uma empresa especializada em recolhimento e destinação do lixo encarecendo os serviços.

Ele afirmou que das 3 taxas cobradas foram unificadas, sendo reajustas uma vez ano ao índice do IPCA. O padre relatou que dos 2.331 jazigos, menos de 20% estão legalizados, 10% estão pendentes de documentos, porém mais de 70%, o que corresponde a 1.458 sepulturas, estão totalmente irregulares, muitas das quais em processo de reversão.

O religioso observou que desde dezembro, o cemitério conta com uma equipe permanente de limpeza e contou investimentos em melhorias como instalação de um bebedouro, construção de sala de administração e banheiros. Ele antecipou que tem um projeto de requalificação e reconfiguração do cemitério, inclusive da fachada, mas esbarra na falta de recursos. “A nossa vontade é a mesma de vocês, mas nesta semana diversas pessoas nos procuraram para resolver as pendências em seus jazigos”,  afirmou.  Como um dos problemas crônicos, padre citou a falta de rede pluvial ao entrono do cemitério.

Promotoria

A Promotora Liliane Fagundes afirmou que assumiu o procedimento, por suspeição de seu colega, e que atua no caso desde 2016 quando surgiram novas denúncias de escorpiões. Ela solicitou uma perícia da Associação Regional de Proteção Ambiental (Arpa) quando foram sugeridas inúmeras ações e compromissos das partes.  Ela observou que pela adesão voluntária, em assumir suas responsabilidades, desconsiderou necessária a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Se ainda não chegamos a um resultado ideal, estamos avançando. O que é preciso é que todos assumam suas parcelas e atribuições para que os resultados compromissados sejam alcançados”, pontuou.

Sem solução

Representantes de diversos setores apontam medidas para minimizar problemas escorpiões

A bióloga Carla Leroy foi taxativa ao afirmar que os escorpiões se infestam em ambientes modificados pela ação humana e que o cemitério é um lugar propício a proliferação, porme´são serão eliminados por completo. Ela sugeriu um controle rigoroso de vigilância em saúde e zoonoses. “Não vamos acabar com a infestação, mas podemos minimizar o problema de forma conjunta e articulada”, assinalou, já que ainda não existe um pesticida para eliminar os animais.

Populares

Graciele Carla Cunha, moradora do Bairro Queluz, criticou a existência de lotes sujos e lixo espalhado pelas ruas, ambientes propícios a proliferação dos animais. O morador Rodrigo Costa fez duras críticas a manutenção do cemitério e a suposta omissão na limpeza e conservação. Em uma nova denúncia lida na reunião, um cidadão apontou o vandalismo em jazigos pela falta de vigias e sistema de segurança.

Vereadores

O vereador Oswaldo Barbosa (PP) sugeriu a inclusão do portal de transparência no site da paróquia, mas cobrou participação ativa de moradores.  O vereador André Menezes afirmou que, desde a elaboração do laudo pericial com sugestões e adoção de medidas, houve poucos avanços significativos no cemitério. Chico Paulo (PT) cobrou ação da prefeitura no controle dos escorpiões. Darcy da Barreira (SD) e Carlos Nem (PP) também pediram maior intervenção para minimizar os problemas do cemitério. “Se cada um fizer sua parte, vamos conseguir avançar”, afirmou Fernando Bandeira.

Controle natural

Padre José Maria explicou que sob sugestão da ANVISA, soltou, há anos atrás, 10 lagartos que diminuíram a incidência de escorpiões no cemitério, mas adiantou que uso de galinhas ou angolas no controle natural dos animais depende de um acordo com os dos de jazigos.

Leia também:

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.