Estudantes da rede pública municipal de ensino de Congonhas participam da Semana de Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural 2023 aprendendo mais sobre a pedra-sabão

A Prefeitura de Congonhas, por meio com a Diretoria de Patrimônio Histórico/Seplag e Secretaria de Educação, promoveu atividades educativas para alunos da Escola Municipal Fortunata de Freitas Junqueira como atividade da Semana de Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural 2023 com atividades voltadas para o uso da pedra-sabão.

Selecionadas por sua proximidade com o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, as turmas participaram de ações relacionadas à preservação dos 12 Profetas, esculpidos em pedra-sabão por “Aleijadinho” patrono das artes do Brasil. Durante o ano, biocidas foram aplicados para remover liquens das esculturas e especialistas apresentaram relatórios sobre o estado atual da pedra, recomendando ajustes na conservação.

Além de aulas abertas com o professor da UFMG e Geólogo, Antônio Gilberto Costa, a equipe técnica encerrou as atividades com uma visita ao ateliê do escultor Raul Santiago. Último representante ativo do ofício em Congonhas, Raul compartilhou sua experiência, permitindo que alunos manuseassem ferramentas e compreendessem as técnicas de escultura em pedra-sabão. O artista também apresentou seu portfólio, destacando não apenas réplicas dos Profetas, mas criações próprias distribuídas pelo Brasil e outros países.

A iniciativa visa revitalizar a tradição da escultura em pedra-sabão na região utilizando Raul Santiago como elo entre o passado e as novas gerações.

Sobre “Aleijadinho” e sua relação com Congonhas

Nascido em Vila Rica, Antônio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”, é considerado a referência na produção de arte barroca no período colonial brasileiro com maior parte de suas obras dedicadas em cidades de Minas Gerais. Embora não seja consenso entre pesquisadores, a data alusiva ao seu nascimento é 29 de agosto de 1737/38. Artífice em sua época, é grande expoente como escultor, arquiteto e entalhador recebendo o título de patrono das artes do Brasil, completados 50 anos em 12 de dezembro de 2023. A declaração foi aprovada pela Câmara Federal por meio de projeto de Lei proposto pelo então deputado mineiro Paulino Cícero de Vasconcelos.

A maior expressão de sua genialidade artística está na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas, com as esculturas em pedra-sabão dos 12 profetas. Duas delas foram talhadas em bloco maciço (Daniel e Amós). Aleijadinho também concebeu as capelas dos Passos da Paixão, sendo que a da “Santa Ceia” foi a única instalada integralmente por ele. As outras esculturas em Cedro foram instaladas posteriormente, algumas após seu falecimento. Todas elas foram policromadas pelo mestre Athayde. Porém, Aleijadinho tem outra marca importante na cidade, o frontispício da igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, cuja arquitetura foi concebida por Manuel Francisco Lisboa, seu pai, de quem herdou a profissão.

Congonhas, “Cidade dos Profetas”, comemorou 85 anos de emancipação política no dia 18 de dezembro de 2023.

Texto: Daniel Palazzi e Hayslla Santana – colaboração Diretoria de Patrimônio Histórico
Foto: Hugo Cordeiro

Prefeito de cidade da região sanciona lei que garante distribuição gratuita de absorvente

O prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza (Dinho), sancionou a Lei 4.035/21, proposta pelo poder executivo municipal, que garante distribuição de absorventes descartáveis às alunas matriculadas e frequentes na rede municipal de ensino.

De acordo com a nova lei, as estudantes com idade igual ou superior a 11 anos terão direito a receber um pacote contendo oito absorventes por mês. Os mesmos serão entregue nas escolas municipais nas quais as alunas estiverem matriculadas.

O objetivo da lei é promover a atenção integral à saúde da mulher e aos cuidados básicos decorrentes da menstruação, combater a precariedade menstrual e reduzir a desigualdade social garantindo a universalização do acesso, às estudantes, aos absorventes higiênicos, durante o ciclo menstrual.

A expectativa do Secretário Adjunto de Educação, Rodrigo Mendes, é de que os trâmites burocráticos legais do processo de aquisição dos absorventes sejam concluídos nos próximos meses e os mesmos comecem a ser entregues mensalmente a aproximadamente 1300 alunas ainda no primeiro semestre de 2022. A distribuição permitirá, ainda, a diminuição da evasão escolar, tendo em vista que muitas meninas faltam às aulas quando estão menstruadas.

“A ONU estima que uma em cada dez meninas falte à escola, durante a menstruação. No Brasil este índice é, ainda maior, pois estima-se que uma em cada quatro mulheres já faltou à aula por não poder comprar absorventes. Por isso, esta ação oportunizará condições dignas de acesso às aulas, durante, o período menstrual além de promover uma educação mais humanizada e acolhedora”, ressalta Mendes.

Secretaria de educação publica informação urgente sobre o cartão de alimentação escolar

Prefeitura faz troca dos cartões vale-alimentação dos estudantes. Comerciantes precisarão se habilitar à nova bandeira.

A Secretaria Municipal de Educação de Congonhas (SEMED) informa que o atual cartão alimentação escolar será substituído por uma nova operadora já a partir deste mês de outubro. Uma outra licitação para atualizar este serviço ocorreu recentemente, de acordo com a legislação, e uma nova empresa venceu o certame, exigindo a mudança.

A SEMED informa, também, que os cartões da bandeira anterior, que por ventura estiverem com saldo, continuam valendo até que o mesmo se esgote. Assim que o saldo terminar, não será mais possível realizar compras com ele, podendo o mesmo ser descartado.

O novo cartão será distribuído na semana que vem pela Secretaria de Educação, direto nas escolas, e abastecido igualmente ao final do mês. Cada escola vai organizar e comunicar aos responsáveis com a data para retirada.

A administradora do novo cartão está se empenhando para credenciar o comércio local para fornecer o serviço de forma mais ampla. Outros esclarecimentos pelos telefones: 3731-9090 ou 3731-3640.

Ministro defende veto à lei que amplia acesso à internet a estudantes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (12) que o governo cometeria crime de responsabilidade caso disponibilizasse os R$ 3,5 bilhões a estados e municípios para ampliar o acesso à internet para estudantes e professores da educação pública, previstos na Lei 14.172/2021.

A lei determina o repasse dos recursos da União a estados, Distrito Federal e municípios, para que invistam na ampliação do acesso à internet “com fins educacionais, a alunos e professores da educação básica pública”, de forma a amenizar os efeitos da pandemia na vida dos estudantes, em especial dando condições para a realização de aulas no formato online.

A norma só foi possível após o Congresso Nacional rejeitar, em sessão no início de junho, o veto total do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que originou a lei (PL 3.477/2020). Diante da rejeição ao veto, o governo questionou a constitucionalidade da matéria junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por entender que a lei dificultaria o cumprimento da meta fiscal e da regra de ouro, prevista na Constituição Federal.

Segundo Guedes, o veto presidencial não foi uma questão de mérito, uma vez que “todos são a favor de uma educação pública de qualidade”. “O veto da área econômica tinha razões técnico-jurídicas. Nunca foi uma questão de mérito. Existe uma Lei de Responsabilidade [Fiscal] em vigor e existem requisitos de leis orçamentárias. Não podemos cometer um crime de responsabilidade fiscal. Não é questão de escolha pessoal”, argumentou durante audiência na Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados.

O ministro apontou a causa da controvérsia à “disfuncionalidade do nosso processo orçamentário, onde poderes independentes decidem sem perceber a execução ou a capacidade de execução do outro poder”.

“O Executivo tem a obrigação de cumprir a lei. Não posso cumprir instruções que não venham especificadas de maneira adequada. Caso contrário, estouro o teto e a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que já deu em impeachment no Brasil. Se a lei vem de forma inexequível, eu não consigo cumprir. Temos de discutir formas de consertar essa disfuncionalidade na execução orçamentária”, acrescentou.

Adin

Ao receber a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) apresentada pelo governo federal, durante o plantão de julho do STF, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, prorrogou o prazo para que a União transfira os R$ 3,5 bilhões a seriam usados para garantir o acesso à internet. Na decisão, Fux argumentou que a análise dos autos revela uma série de questões constitucionais complexas, que serão analisadas pelo juiz natural da Adin, o ministro Dias Toffoli.

Segundo parlamentares que participaram da audiência de hoje – entre eles a presidente da comissão, Professora Dorinha (DEM-TO) – a Adin apresentada pelo governo representa a “quebra de um acordo feito anteriormente entre os poderes Executivo e Legislativo”.

A deputada Professora Dorinha lembrou que a própria derrubada do veto presidencial “foi construída em meio a uma série de acordos com o governo”. “Na Adin 6.926, são alegadas inadequações orçamentárias e a inexistência de estimativas de impacto financeiro. Ela, no entanto, não menciona a memória de cálculo que consta no parecer, com os critérios de distribuição e o formato de execução. Pergunto então ao senhor ministro se o governo levou isso em consideração [ao apresentar a Adin]”.

Fust

Nas negociações para a derrubada do veto, estaria previsto que as fontes de recursos para o programa teriam como origem o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e o saldo correspondente a metas não cumpridas dos planos gerais de universalização do serviço telefônico fixo.

O vice-líder do PDT, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), criticou a manobra do governo, afirmando que “não dá para aceitar que o governo entre com uma ação na Justiça, para negar conectividade aos estudantes brasileiros”. Segundo ele, “o Brasil tem dinheiro de sobra. Muito dinheiro. Essa é uma questão de prioridade, e a prioridade não é a educação”.

Em resposta, Guedes disse que não teve acesso às estimativas que, segundo os parlamentares, teriam sido apresentadas durante as negociações com representantes do governo federal, e sugeriu que o levantamento seja encaminhado à Advocacia- Geral da União (AGU) para análise. “Não me lembro de ter participado dessas reuniões de conversa sobre o Fust”, disse o ministro.

Outros recursos

O ministro, no entanto, lembrou que o governo tem disponibilizado outros recursos que poderiam ser usados pelos entes federativos para o mesmo fim. “Estados e municípios receberam R$ 50 bilhões livres a partir de junho 2020. Por que não cumpriram esse objetivo [com esses recursos]?”, questionou.

“Quero dar aos senhores parlamentares ferramentas para buscarem as respostas no lugar certo. Demos R$ 260 bilhões para o Fundeb. Tem esses R$ 50 bilhões livres para estados e municípios. Rolamos dívidas de estados e municípios, e mantivemos transferências para os fundos constitucionais de saúde e educação. Governadores e prefeitos deveriam responder por que não usaram esses recursos para essa função tão importante, que é a ajuda à educação durante esse período [pandêmico]”, argumentou.

Além de beneficiar alunos da rede pública do ensino fundamental e médio, bem como integrantes de famílias vinculadas ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, a Lei 14.172 beneficia também escolas das comunidades indígenas e quilombolas.

A lei determina que, caso não haja acesso à rede móvel na região ou a modalidade de conexão fixa para domicílios ou comunidades se mostre mais barata, o acesso a esse tipo de banda larga poderá ser contratado.

Metade dos R$ 3,5 bilhões previstos poderá ser usada para aquisição de celulares ou tablets que possibilitem acesso à internet. Esses equipamentos poderão ser cedidos a professores e alunos em caráter permanente ou temporário, a critério dos governos locais.

Edição: Fernando Fraga

FONTE AGENCIA BRASIL

Distribuição de materiais escolares começa nesta segunda

A partir da próxima semana, alunos da rede municipal de ensino terão, em mãos, atividades impressas e materiais escolares para continuarem seu processo de formação durante a quarentena. A entrega começa nesta segunda, 15, e vai até a sexta-feira, 19, em todas as escolas municipais. A distribuição será feita por turnos, conforme a idade escolar.

O responsável pelo aluno deverá buscar o material na escola municipal onde ele estiver matriculado. O período da manhã vai das 7h às 12h. Já o da tarde, das 12h às 17h. Confira o cronograma:

Dia 15/06  16/06 17/06 18/06 19/06
Manhã Maternal I

6º ano

Maternal II

7° ano

Maternal III

8° ano

1° Período

9° ano

Berçário

2° Período

Tarde  1° ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano

No Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Pingo de Gente, a entrega será diferenciada.

Dia  17/06  18/06  19/06
Turma Maternal III 1° Período 2° Período
Manhã Professoras Andréa, Silvânia, Fernanda e Tatiane  Professoras Márcia Rosa, Aline, Daiana e Elianice Professoras Juliana, Gleise e Ludmilla
Tarde

 

Professoras Fátima, Ednéa, Larissa e Rosângela  Professoras Cristiane, Tânia e Ângela Professoras Marilene, Márcia Santos e Shirley

Todas as medidas de prevenção contra o coronavírus serão tomadas. A Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, disponibilizará Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos servidores responsáveis pela entrega, como máscara, álcool gel, luvas, avental e protetor facial.

Kits escolares e atividades pedagógicas

Será distribuído o Plano de Estudo Tutorado (PET), do Programa de Educação Remota do Governo de Minas Gerais. O material foi avaliado pela equipe da Secretaria Municipal de Educação e readequado para ser entregue aos alunos.

As atividades serão distribuídas aos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I e II da rede municipal de ensino. O conteúdo também será disponibilizado no Portal da Prefeitura (www.congonhas.mg.gov.br).

A devolução do material à unidade escolar será feita em julho. As datas e os cronogramas serão divulgadas nos veículos oficiais da Prefeitura. Na ocasião, serão disponibilizadas novas atividades, caso o retorno das aulas presenciais não aconteça.

Os kits escolares foram montados de acordo com cada segmento e terão, ainda, uma máscara de proteção. Alunos da Educação Infantil receberão: uma caixa de lápis de cor, dois lápis pretos; uma borracha; um apontador; um caderno sem pauta; uma caixa de giz de cera; uma cola branca; uma massinha; e uma tesoura.

Aos estudantes do 1º ao 5° ano serão disponibilizados os seguintes materiais: uma caixa de lápis de cor; dois lápis pretos; uma borracha; um apontador; um caderno com pauta; uma cola branca; e uma cola colorida.

Já aos alunos do 6º ao 9º ano receberão: uma caneta azul; uma caneta vermelha; uma caixa de lápis de cor; dois lápis pretos; uma borracha; um apontador; um caderno de matéria; e um esquadro.

Prefeitura cria auxílio de R$52,00 para jovens matriculados nas escolas

A Prefeitura de Congonhas deve sancionar, nos próximos dias, o Projeto de Lei 14/2020, que institui o Programa Alimentar aos Alunos da Rede Pública Municipal de Ensino. Aprovado pela Câmara Municipal, o documento encaminhado pelo Governo Municipal prevê auxílio de R$ 52 para alimentação dos jovens matriculados nas escolas municipais.

O PL será implementado em substituição à merenda escolar, ofertada aos estudantes da rede municipal durante as atividades escolares que, atualmente, estão suspensas devido à pandemia do coronavírus. Após a sanção, o Governo Municipal vai publicar um decreto norteando a distribuição do benefício.

O cartão deve ser entregue, preferencialmente, às mães dos alunos, considerando que elas acompanham, de perto, a vida nutricional de seus filhos. Na impossibilidade da presença materna, o auxílio será disponibilizado para o representante legal.

Congonhas possui, aproximadamente, 6.900 alunos matriculados nas escolas municipais, que contam com atividades complementares de Tempo Integral e atividades no contraturno. O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação (SEMED), oferece alimentação de qualidade nutricional. O cardápio é balanceado, sendo orientado, acompanhado e fiscalizado por nutricionistas da SEMED e por membros do Conselho de Alimentação Escolar (CAE).

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