Estrada Real de bicicleta: roteiros, dicas e história

Pedal pelo histórico trajeto oferece diversos tipos de terrenos e cenários desafiadores, mas vale a pena explorar com estas dicas essenciais

A Estrada Real é um conjunto de antigas trilhas e estradas que foram fundamentais para o transporte de ouro e outros recursos preciosos no período colonial brasileiro. Construída nos séculos XVII e XV, ela se estendia por diferentes regiões do Brasil, conectando os centros de mineração em Minas Gerais aos portos do Rio de Janeiro e Paraty (RJ). Por isso,  se tornou uma experiência irresistível para os amantes do ciclismo que buscam desafios e aventuras.

Neste texto, destaco pontos que você precisa saber para pedalar na Estrada Real, desde os roteiros deslumbrantes até dicas práticas e um mergulho na rica história que envolve essa icônica via.

O que é a Estrada Real

A Estrada Real, construída no século XVII, foi um corredor vital para o transporte de ouro e diamantes do interior de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro.

Ao longo do tempo, com o declínio da mineração, a Estrada Real caiu em desuso, mas seu legado histórico permanece. Atualmente, partes da Estrada Real foram revitalizadas e preservadas, tornando-se destinos turísticos e oferecendo trilhas para caminhadas e ciclismo, permitindo que as pessoas vivenciem a história do Brasil colonial enquanto exploram suas belezas naturais.

Roteiros e rotas da Estrada Real

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São 4 opções de roteiro de bicicleta pela Estrada Real (Foto: César Felix | Divulgação)

Existem 4 opções de roteiros e rotas com percursos de 160 km a 710 km de extensão com uma grande variedade de terrenos e percursos. Confira em detalhes.

Caminho Velho

Este é o caminho original da Estrada Real, uma jornada de aproximadamente 710 km que inicia em Ouro Preto (MG) e termina no Rio de Janeiro (RJ). Prepare-se para percursos desafiadores e uma imersão profunda na história colonial brasileira.

Caminho Novo

Com cerca de 515 km, este trajeto da Estrada Real começa em Diamantina (MG) e leva até o Rio de Janeiro (RJ). Proporciona uma experiência mais rápida e acessível para ciclistas que desejam explorar a Estrada Real.

Caminho dos Diamantes

Se a ideia é incluir um pouco de off-road em sua jornada pela Estrada Real, o Caminho dos Diamantes, com cerca de 395 km, é o caminho ideal. Ele parte de Diamantina (MG) e termina em Ouro Preto (MG), apresentando trilhas e paisagens deslumbrantes.

Caminho do Sabarabuçu

Com 160 km, o caminho segue margeando o rio das Velhas e tem a Serra da Piedade, do alto dos seus 1.762 metros, como um dos atrativos. Além da mítica história da serra que reluz, ela servia também como referência de localização para a chegada às minas a partir de Raposos, Sabará e Caeté. Dos 160 quilômetros, 22,5% são de trilhas (36 km). Os outros 82% são de estrada de terra (124 km).

Dificuldades e desafios de pedalar na Estrada Real

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Caminho tem trechos de terra e asfaltados (Foto: Rodrigo Barreto | Divulgação)

O ciclista na Estrada Real enfrentará três principais dificuldades.

1. Elevação e terreno

A Estrada Real pode apresentar desafios consideráveis, com elevações significativas e trechos de estrada de terra. Estar preparado fisicamente é essencial, assim como escolher uma bicicleta adequada para essas condições variadas.

2. Variações climáticas

Esteja pronto para lidar com variações climáticas, desde calor intenso até temperaturas mais amenas em regiões mais elevadas. Vestir-se em camadas é uma estratégia inteligente.

3. Pontos de “abastecimento”

Em alguns trechos mais remotos, os pontos de abastecimento podem ser escassos. Planeje-se bem quanto à água e alimentos, garantindo que você tenha suprimentos suficientes para o trajeto. Lembre-se que neste caso, sobrar é melhor do que faltar.

Como se alimentar durante o pedal

Pedalar na Estrada Real requer uma nutrição adequada. Dadas as distâncias e desafios, escolha refeições ricas em carboidratos, proteínas e gorduras saudáveis. Barras energéticas, frutas secas e sanduíches de alta energia são ótimas opções. Se possível, faça um plano alimentar com sua nutricionista para esse pedal.

Hidratação adequada

Manter-se hidratado é crucial. Leve uma garrafa de água ou, se estiver pedalando longas distâncias, considere o uso de uma mochila de hidratação.

Qual bicicleta usar no pedal pela Estrada Real?

A escolha entre uma bicicleta de estrada e uma mountain bike dependerá do caminho escolhido. Para o Caminho Velho, uma bicicleta Gravel pode ser uma boa opção. Se optar pelo Caminho dos Diamantes, uma mountain bike oferecerá maior versatilidade em terrenos variados.

Acessórios essenciais

Certifique-se de ter pneus resistentes, um sistema de marchas adequado para subidas íngremes e descidas, além de acessórios como um kit de reparo e capacete.

O que explorar de bike na Estrada Real?

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(Foto: Carlos Basso | Divulgação)

Inicie sua jornada em Ouro Preto (MG), cidade colonial famosa por suas igrejas barrocas e ruas de paralelepípedos.

Diamantina (MG)

Conheça Diamantina, cidade natal de Juscelino Kubitschek, e explore suas ruas históricas e casarões.

Tiradentes (MG)

Essa charmosa cidade é um deleite para os olhos, com arquitetura preservada e ruas que contam a história do Brasil colonial.

Paraty (RJ)

Termine em grande estilo em Paraty, uma cidade costeira com ruas de pedras e casas coloniais.

No site oficial da Estrada Real é possível encontrar mais informações e detalhes de cada rota, além de um roteiro planilhado que pode te ajudar bastante nessa aventura.

FONTE AUTOPAPO UOL

9 roteiros nas cidades históricas de Minas Gerais

Nem só de Ouro Preto vive o turismo de Minas Gerais. O estado está repleto de cidades históricas – é a Estrada Real, apelido para as vias criadas no tempo da colônia, para escoar ouro e pedras preciosas até o porto de Paraty. Este texto é um guia de roteiros nas cidades históricas de Minas Gerais, com saídas de BH, São Paulo e Rio de Janeiro.

Tem viagem que pode ser feita em três dias; há outras que demandam até duas semanas. Vamos lá?

Roteiro 1: Ouro Preto, Mariana e Congonhas (três dias)

O roteiro mais básico e fácil de fazer. O que é ótimo, porque Ouro Preto é, sem dúvida, a cidade histórica mineira que mais merece uma visita. É a antiga capital do estado, uma cidade que chegou a ser o maior aglomerado humano na América do Sul durante o século 18.

E que esteve envolvida numa das maiores migrações em massa que o Brasil já viu – muita gente foi atrás das minas e suas riquezas. Não bastasse isso, Ouro Preto está a apenas 90 quilômetros de Belo Horizonte, pela BR-356. E colada com outra cidade histórica fantástica, Mariana.

O que fazer em Mariana
Mariana

É possível fazer esse roteiro em um final de semana, embora eu ache que três dias é o tempo mais indicado. Como em todos os roteiros citados no texto, o jeito mais fácil é ir de carro, mas também dá para fazer de ônibus. Caso opte por alugar um veículo, leia aqui como fazer isso garantindo o melhor preço.

Se for de ônibus, a Viação Pássaro Verde faz o trecho entre BH e Ouro Preto, com saídas da rodoviária da capital mineira – não há ônibus a partir do aeroporto de Confins, embora existam projetos para isso.

A dica é que você durma em Ouro Preto e conheça Mariana no esquema bate-volta – as cidades são vizinhas, estão a apenas 15 minutos uma da outra. Também dá para visitar Lavras Novas, um distrito de Ouro Preto a menos de 20 quilômetros da Praça Tiradentes, e que tem clima bucólico e romântico.

Em Ouro Preto, já fiquei na Pousada Colonial e na Pousada Mezanino. Outras opções confortáveis são o Grande Hotel de Ouro Preto, a Pousada do Mondego e o Hotel do Teatro.

roteiro pelas cidades históricas mineiras
Ouro Preto

Cerca de 60 quilômetros, via MG 129, separam Ouro Preto de Congonhas, cidade histórica onde estão os profetas de Aleijadinho e que também é Patrimônio da Humanidade segundo a Unesco. Se estiver de carro, saia depois do almoço de Ouro Preto, para chegar em Congonhas na metade da tarde.

Duas ou três horas são mais que suficientes para conhecer o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e o Museu de Congonhas, inaugurado em 2015. No fim do dia volte para Belo Horizonte, que está a 80 km de Congonhas.

Se não estiver de carro, o trecho entre Ouro Preto e Congonhas envolverá uma baldeação: pegue o ônibus para Ouro Branco e de lá outro para a cidade dos profetas.

Roteiro: BH / Ouro Preto / Mariana / Congonhas / BH

Quanto tempo: de 2 a 3 dias. Durma em Ouro Preto e parta de lá para conhecer Mariana e Congonhas.

profetas aleijadinho, Congonhas
Congonhas

Roteiro 2: Congonhas, Tiradentes e São João del-Rei (três dias)

Outro roteiro fácil de fazer e que pode ser feito em três dias, embora envolva distâncias um pouco maiores. Partindo da capital mineira, Tiradentes está a 190 km. Assim como no roteiro anterior, a minha dica é que você monte sua base em Tiradentes e visite São João del-Rei no esquema bate-volta – as cidades estão separadas por apenas 10 km.

Já Congonhas está no meio do caminho entre BH e Tiradentes. Eu faria assim: de carro, siga pela BR-040. Congonhas estará a 80 km de BH. Pare lá por duas ou três horas e depois siga viagem até Tiradentes, que é pequenina, super simpática e está cheia de restaurantes e bares de alto nível.

São João del-Rei

Em Tiradentes, já fiquei na Pousada Villetto, que é simples, mas funciona num casarão colonial e é muito bem localizada. A Pousada Mãe D’Água é outra boa opção. E uma dica: não cometa o erro de passar apenas uma ou duas horas em São João del-Rei. O centro histórico da cidade é grande e merece pelo menos um dia de passeio.

Passados os três dias, retorne para BH. Se sobrar tempo, você pode incluir outra cidade histórica no roteiro. É Prados, que fica a 20 quilômetros de Tiradentes.

E mesmo quem não vai de carro ainda consegue fazer esse roteiro com facilidade, já que os ônibus que ligam BH e São João del-Rei, da Viação Sandra, param em Congonhas. É só comprar passagem pra lá e pegar outro ônibus, algumas horas depois. Tiradentes e São João del-Rei estão ligadas por linhas de ônibus urbanas.

Roteiro: BH / Congonhas / Tiradentes / São João del-Rei / Prados / BH

Quanto tempo: de 2 a 3 dias. Durma em Tiradentes e parta de lá para conhecer São João del-Rei e Prados. Congonhas é parada estratégica no meio do caminho.

passeios em Tiradentes
Tiradentes

Roteiro 3: Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Tiradentes e São João del-Rei (7 dias)

A junção dos dois roteiros anteriores. Se você tiver uma semana disponível, dá para fazer uma viagem envolvendo todas as cidades citadas acima. É simples, seja de carro ou de ônibus, Vá primeiro para Ouro Preto e passe três dias lá, aproveitando para conhecer Mariana no esquema bate-volta. Em seguida, siga para Congonhas – se estiver sem carro, terá que fazer aquela baldeação em Ouro Branco.

Passe algumas horas em Congonhas e vá então para Tiradentes, onde você pode se hospedar por mais três dias, aproveitando para conhecer São João del-Rei e Prados. Simples, né?

Essa rota é parte do Caminho Velho da Estrada Real, que tem mais de 700 km e foi criado no século 17, quando os tropeiros percorriam a estrada do Rei em até 60 dias. De Tiradentes, para completá-lo seria preciso seguir em direção à Paraty (mais 400 km), onde as mercadorias eram colocadas em navios.

Roteiro: BH / Ouro Preto / Mariana / Congonhas / Tiradentes / São João del-Rei / Prados / BH

Quanto tempo: de 7 a 10 dias. Durma em Ouro Preto e em Tiradentes. Dicas de hotéis nessas cidades nos tópicos anteriores.

Roteiro 4: Sabará, Caeté, Catas Altas, Ouro Preto e Mariana (7 dias)

A cidade histórica mais próxima de BH está a uma corrida de uber – ou de ônibus urbano – de distância. Fundada em 1675, Sabará tem igrejas, casarões coloniais, bons restaurantes e atrações para um dia inteiro. Por isso, costuma ser um bate-volta a partir de Belo Horizonte. Mas dá para fazer mais: é possível combinar a viagem com outros destinos lindos, mas pouco conhecidos, nos arredores.

igrejas de sabará, mg
Sabará

Se nos outros roteiros o carro é um facilitador, mas não imprescindível, aqui não estar motorizado complicaria bastante as coisas. Sabará está a menos de 15 quilômetros do centro de BH, seja pelas BR-262/381, seja pela Via Borba Gato.

Eu não acho que seja necessário dormir em Sabará, mas sair cedo para passar o dia lá. Depois de perambular pelas ruelas, entrar em igrejas barrocas com elementos orientais e almoçar frango com ora-pro-nobis, siga viagem: a próxima parada é o Santuário de Nossa Senhora da Piedade.

Para isso, saia de Sabará no meio da tarde. O Santuário de Nossa Senhora da Piedade fica em Caeté, a 60 quilômetros de Sabará. A construção da capela no topo da Serra da Piedade começou em 1704. Além da igreja, o destaque ali é a vista, já que as montanhas têm quase 1800 metros – de lá dá para ver várias cidades, incluindo Belo Horizonte. Isso se a neblina não impedir a visão, claro. Você consegue chegar de carro até o santuário, mas é preciso pagar para estacionar.

E atenção: leve um agasalho, porque a temperatura lá é bem mais baixa que nas outras cidades.

roteiro estrada real
Serra da Piedade (Foto: Júlio César de Jesus, Wikimedia Commons)

Há vários hotéis e pousadas em Caeté, incluindo o Tauá, que é uma atração por si só e funciona no esquema pensão completa, mas, se você não estiver cansado da estrada, a dica é seguir viagem por mais 70 quilômetros, até o Santuário do Caraça, uma das maravilhas da Estrada Real.

A estrada mais curta entre os dois lugares tem trechos de terra e pode ser inviável em época chuvosa. Se for o caso, o desvio é pela BR 262, o que aumenta a viagem em 30 km. Atenção ao voltante, porque esse trecho da 262 passa, há anos, por obras de duplicação.

Não tem erro: se hospede no hotel que funciona dentro do Santuário, que está numa área de reserva ambiental. É um prédio do século 18 e, como tal, não tem muito conforto. Funciona no esquema pensão completa, com café da manhã, almoço e jantar, e as diárias têm preços bem interessantes. Monte base ali por duas noites e aproveite para fazer trilhas e explorar cachoeiras.

roteiro por Minas Gerais
Santuário do Caraça (Foto: Dabiene Soutto)

Siga para Catas Altas, cidade histórica a 30 km do Santuário e que está, aos poucos, entrando na rota turística – a Globo gravou ali a minissérie Se Eu Fechar os Olhos Agora. Pode ser uma boa ideia passar uma noite por ali, com tempo para curtir a beleza da Praça Monsenhor Mendes ou as cachoeiras, como a do Vale das Borboletas.

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Catas Altas: (Foto: Lucia Coelho, Wikimédia Commons)

Depois, basta seguir por mais 50 quilômetros, pela MG-129, e você chegará em Mariana. E aí você já sabe: Ouro Preto é do ladinho. Faça como nos roteiros anteriores e passe três dias na antiga capital de Minas. Na hora de voltar para BH, inclua antes uma parada rápida em Congonhas, como explicado antes, e retorne para a capital mineira pela BR-356.

No final de uma semana você terá passado por sete cidades históricas, mas percorrido apenas 370 quilômetros: o Caminho de Sabarabuçu da Estrada Real, criado por viajantes que acharam que o brilho da Serra da Piedade era ouro – na realidade era minério de ferro.

E o melhor é que o roteiro é quase um círculo, ó:

Roteiro: BH / Sabará / Serra da Piedade / Santuário do Caraça / Catas Altas / Mariana / Ouro Preto / Congonhas / BH

Quanto tempo: 7 dias. Durma no Caraça (uma ou duas noites), em Catas Altas (uma noite, opcional) e Ouro Preto (2 a 3 noites).

Roteiro 5: junte os anteriores (10 dias)

Você certamente percebeu que é fácil acrescentar Tiradentes e São João del-Rei ao roteiro quatro – basta que você tenha mais três dias. Para isso, siga a ordem do roteiro anterior até Congonhas. Aí, ao invés de retornar para BH, tome o sentido contrário, por mais 117 km, via BR-383, até Tiradentes. Pronto!

Roteiro: BH / Sabará / Serra da Piedade / Santuário do Caraça / Catas Altas / Mariana / Ouro Preto / Congonhas / Tiradentes / São João del-Rei / BH

Quanto tempo: 10 dias. Durma no Caraça (uma ou duas noites), em Catas Altas (uma noite, opcional), Ouro Preto (2 a 3 noites) e Tiradentes (2 a 3 noites).

Roteiro 6: Conceição do Mato Dentro, Diamantina e Serro (4 a 5 dias)

Só a distância explica por que Diamantina não ocupa um lugar no imaginário turístico nacional equivalente ao de Ouro Preto e Tiradentes. Se a primeira está a apenas 90 km de BH e a segunda a menos de 200, para chegar em Diamantina é preciso rodar um pouco mais: são 300 km.

Além disso, a cidade de Juscelino Kubitschek está no outro sentido, sendo mais difícil encaixá-la com os destinos anteriores. De Ouro Preto para Diamantina, por exemplo, são quase 400 quilômetros, enquanto entre a terra dos Diamantes e Tiradentes a distância é de quase 500 km.

Para diluir as distâncias percorridas, minha dica é que você siga de BH para Conceição do Mato Dentro, numa viagem de 160 km a partir da capital mineira, pela MG-010. Outra opção, que pode ser uma boa para quem chega no aeroporto de Confins, é alugar um carro lá e seguir viagem diretamente, sem passar por BH. Nesse caso serão apenas 135 km de estrada.

Você vai encontrar uma cidade de nome simpático, muita história e que tem um centro histórico preservado, mas que é conhecida mesmo por ser uma espécie de capital do ecoturismo mineiro. É em Conceição do Mato Dentro que fica a Cachoeira do Tabuleiro, a terceira maior do Brasil, com 273 metros.

Passe uma noite na cidade e aproveite para conhecer os arredores. Por ali, duas boas opções de hospedagem são a Pousada Pôr do Sol, que tem vista espetacular para as montanhas, e a Pousada Alto do Bau.

roteiros cidades históricas minas gerais
Cachoeira do Tabuleiro (Foto: José Maria Ferreira Júnior, Wikimédia Commons)

De Conceição do Mato Dentro siga para Diamantina, pelas rodovias MG-010 e BR-259. Abasteça o carro antes, pois você enfrentará um trecho sem postos de gasolina, e prepare-se para pegar cerca de 20 km de estrada de terra. Em 140 km você chegará em uma das cidades históricas mais bonitas de Minas, um marco na Estrada Real.

Diamantina é outra que nasceu no ciclo do ouro, mas, como o nome indica, o forte por ali eram os diamantes. Além do centro histórico, cachoeiras e povoados, como Biribiri, recebem os turistas. O cartão-postal da cidade é a Casa da Glória, com seu passadiço inconfundível.

diamantina, no roteiro pelas cidades históricas de minas gerais
Casa da Glória, em Diamantina

Passe três dias ali e aproveite para conhecer alguns lugares nos arredores, como Serro, uma cidade vizinha e que tem um centro histórico pra turista nenhum reclamar. Como Serro está a 90 km de Diamantina, pode ser uma boa já parar por lá na ida, depois de Conceição do Mato Dentro. Outro endereço para colocar no radar é Milho Verde, um distrito de Serro.

A estrutura turística de Diamantina não é tão boa quanto a de Ouro Preto, mas há algumas opções de boas pousadas por lá. Destaque para o Pouso da Chica e o Hotel Jardim do Vale. Esse é o chamado Caminho dos Diamantes da Estrada Real.

De Diamantina, você pode seguir para BH pela BR 259, evitando Serro, Conceição do Mato Dentro e a estrada de terra, o que reduz o tempo de viagem em cerca de uma hora.

Roteiro: BH / Conceição do Mato Dentro / Serro / Diamantina / Biribiri / BH

Quanto tempo: 4 a 5 dias. Durma em Diamantina (3 noites), com opção de dormir também em Conceição do Mato Dentro e Biribiri.

roteiro pelas cidades históricas de minas gerais
Serro

Roteiro 7: Mega road trip pelas cidades históricas mineiras (15 dias)

Duas semanas. Esse é o tempo que você precisa para fazer uma road trip inesquecível por algumas das mais importantes (e bonitas) cidades históricas mineiras. Você vai conhecer muitas das atrações da Estrada Real, incluindo três Patrimônios da Humanidade: Ouro Preto, Congonhas e Dimantina. Dê uma passadinha no Conjunto Moderno da Pampulha, em BH, e serão quatro.

Não tem muito segredo: basta juntar os roteiros cinco e seis. A ordem você escolhe, mas eu começaria fazendo o trecho BH Tiradentes/São João Del-Rei, indo depois para Congonhas, Ouro Preto e Mariana. Aí eu faria o roteiro quatro, mas no sentido inverso: Catas Altas, Caraça, Serra da Piedade, Sabará e, enfim, Conceição do Mato Dentro, Diamantina e Serro. E eu garanto que igrejas, ladeiras e comida boa não irão faltar.

Roteiros cidades históricas de Minas Gerais saindo de São Paulo

Os roteiros anteriores envolvem saídas de Belo Horizonte, mas é possível montar viagens de carro pelas cidades históricas mineiras saindo de outras capitais, como São Paulo.

Nesse caso, pode valer a pena inserir paradas mais próximas da capital paulista, como São Tomé das Letras, na Serra da Mantiqueira. Cercada por cachoeiras e grutas, essa cidadezinha é um destino místico/hippie que está a 350 km de São Paulo, distância que pode ser percorrida em cerca de 4h30, pela BR 381. Embora não seja a mais impressionante das cidades mineiras, São Tomé das Letras tem um centro histórico tombado pelo Iphan, com alguns casarões bem preservados.

Por ali, também são interessantes Caxambu (50 km de São Tome, 1h30 de carro).e São Lourenço (70 km, 2h). Esse é o circuito das águas mineiro. Por fim, mais perto de São Paulo está Monte Verde, a Campos do Jordão mineira, que fica a 160 km da capital paulista.

De São Tome das Letras, uma boa alternativa é seguir para São João del-Rei e Tiradentes (160 km, 3h, pela BR 256). E desse ponto até Ouro Preto e Marina, você já sabe, são 180 km e 3h15 pelas rodovias BR-040 e BR-265. E com direito a pitstop para ver os profetas de Aleijadinho, em Congonhas.

Roteiro: São Tomé das Letras / Caxambu / São Lourenço / São João del-Rei / Tiradentes / Congonhas / Ouro Preto / Marina.

Quanto tempo:  De 7 a 10 dias. Durma em São Tomé (1 ou 2 noites), Tiradentes (2 noites) e Ouro Preto (2 a 3 noites). Tem mais tempo? Siga em frente, unindo este com outros roteiros deste guia. De Ouro Preto até Catas Altas ou o Caraça é um pulo!

Roteiro cidades históricas de Minas Gerais saindo do Rio

A partir do Rio de Janeiro, o roteiro mais redondinho começa pelas irmãs São João del-Rei/Tiradentes (329 km, 4h40 pela BR-040). Dali, basta seguir a lógica, e pegar a estrada sentido Ouro Preto e Marina, com aquela parada rápida na Congonhas dos Profetas (180 km, 3h15, pelas BR-040 e BR-265). Outra opção é incluir São Tomé das Letras, seja na ida ou na volta – a cidade está a 340 km do Rio, viagem que leva entre 5 e 6 horas, pelas BR-116 e BR-354.

No lado fluminense, mas perto da divisa entre Minas e Rio, está o Vale do Café, repleto de fazendas históricas que foram convertidas em hotéis. No século 19, quase 80% do café mundial era produzido nessa área.

Uma alternativa parecida de turismo, mas do lado mineiro, é a simpática cidade de Santana dos Montes, que está cercada por hotéis-fazenda. A região pode ser encaixada após Ouro Preto e já na volta para o Rio: são 2h e 90 km entre Ouro Preto e Santana dos Montes, pela MG-129. Depois, 340 km (4h45, pela BR-040) até o Rio de Janeiro.

Em Santana dos Montes, uma opção que já testamos é o Hotel Fazenda Fonte Limpa, que trabalha no esquema de pensão quase completa, com café, almoço e jantar.

Roteiro: São João del-Rei / Tiradentes / Congonhas / Ouro Preto / Marina / Santana dos Montes

Quanto tempo: de 5 a 7 dias. Durma em Tiradentes (2 dias), Ouro Preto (2 a 3 dias) e Santana dos Montes (1 a 2 dias).

Roteiros cidades históricas de Minas Gerais: qual a melhor época?

Minas é um dos maiores estados do Brasil e maior que a região sul do país inteira. Por isso, é possível viajar pelo estado em qualquer época – há atrações para cada estação.

Se não há uma época que impeça a viagem, o 360meridianos tem seu período favorito: o outono, entre março e junho. É que nessa época as chuvas do verão – que podem ser fortes em algumas partes do estado – já são passado. Em maio começa a fazer um friozinho gostoso, que deixa ainda mais agradável o turismo pelas ladeiras de Ouro Preto e ruas de Diamantina e Tiradentes. Por fim, nesse período estão dois feriados religiosos que costumam movimentar algumas dessas cidades: a Páscoa e o Corpus Christi, quando os tradicionais tapetes de serragem ganham as ruas históricas.

Em fevereiro, o carnaval também movimenta as cidades históricas mineiras, embora a ressurreição da folia belo-horizontina tenha as deixado mais vazias. Em Diamantina, as Vesperatas ocorrem entre abril e outubro, mas em finais de semana alternados, por isso verifique as datas do evento antes de partir para a cidade.

No final de janeiro, Tiradentes organiza um dos mais importantes festivais de cinema do país; já o festival de gastronomia da cidade costuma ocorrer no fim de agosto. E o festival de inverno de Ouro Preto, em julho, é outro evento tradicional. O Réveillon não é de grandes festas, mas de celebrações em restaurantes.

Caso você viaje no verão, lembre-se de levar um guarda-chuva. No inverno, capriche no agasalho.

Outros roteiros na Estrada Real e circuito do Ouro

Seguir a Estrada Real, das cidades históricas mineiras até Paraty ou o Rio de Janeiro, seria uma baita viagem. No meio do caminho há várias paradas possíveis, um roteiro que muita gente faz de bike e alguns encaram até a pé.

O mais importante é estar atento a cada parada possível. Tem muito lugar pouco conhecido, mas incrível, na Estrada Real.

Veja em Minas, o tropeiro é quase um sinônimo para futebol.

FONTE 360MERIDIANOS

7 roteiros de carro para você fazer por Minas Gerais

Quando se tem tempo, viajar de carro é uma ótima opção por alguns motivos como o conforto e a autonomia de seguir o roteiro da forma que melhor agradar os viajantes.

Minas Gerais possui muitas cidades turísticas e como algumas estão localizadas muito próxima uma da outra facilita a visita. Mas isso não significa que o passeio deve ser rapidinho, a dica é justamente aproveitar ao máximo cada parada já que o trajeto entre um destino e outro é menos cansativo.

Sugerimos alguns roteiros com duração de uma semana, passando por três destinos, com permanência de pelo menos duas noites em cada um. Assim é possível aproveitar os pontos turísticos e os passeios de dia e ainda curtir as opções noturnas sem correria.

De carro pelas estradas mineiras | Foto: MardenCouto

1 – Sabará, Serro e Diamantina

Casinhas coloniais, belos artesanatos e o carisma mineiro com certeza você encontrará nesse roteiro. Sabará possui mais de 300 anos de história e se destaca pela riqueza cultural e pelas belezas da arquitetura, que remetem ao período do ciclo do ouro. Seguindo 235 km pela MG-050 o próximo destino é o Serro, que está localizado na região da Serra do Espinhaço, a explicação para a boa quantidade de ladeiras e morros existentes na cidade.

Serro foi o primeiro município brasileiro a ter o conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda na década de 30, e é conhecida pela produção do queijo. E para finalizar esse roteiro, dê uma esticadinha, cerca de 90 km, até a famosa Diamantina e confira as belezas da cidade por entre as ladeiras e monumentos históricos. Tem as igrejas, a Casa de Juscelino Kubitschek, a Vesperata e muito mais!

Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Sabará – Foto: Marden Couto/TM

Capela de Santa Rita, no Serro - Foto: Marden Couto/TM
Capela de Santa Rita, no Serro – Foto: Marden Couto/TM

2 – Itabirito, Ouro Preto e Mariana

Bem próximo da capital mineira está Itabirito, cidade sede da Fábrica da Felicidade da Coca-Cola, que tem um passeio interativo, e a Mercearia Paraopeba, uma típica venda mineira. Distante pouco mais de 40 km, Ouro Preto também foi a primeira cidade brasileira a receber o título pela Unesco de Patrimônio Mundial da Humanidade, em 1980. A cidade guarda igrejas e museus, que são verdadeiras aulas de história. Coladinho em Ouro Preto está Mariana, a primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais. O passeio de trem e a visita a Mina da Passagem são imperdíveis!

Vista panorâmica de Ouro Preto – Foto: Marden Couto/TM

Praça Minas Gerais, em Mariana - Foto: Marden Couto/TM
Praça Minas Gerais, em Mariana – Foto: Marden Couto/TM

3 – Congonhas, São João del-Rei e Tiradentes

As cidades históricas conferem um charme a mais ao estado. São ladeiras e casinhas coloniais que remetem a uma viagem no tempo. Congonhas reúne importantes trabalhos de Aleijadinho. O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, ícone de Congonhas, é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade e é uma das principais obras do barroco. Distante 112 km dali, está São João del-Rei. Na cidade vale a pena caminhar pelos pontos turísticos, visitar as igrejas e museus e fazer o imperdível passeio de Maria-Fumaça até a cidade de Tiradentes. São 12 km pelos trilhos e o passeio dura cerca de 35 minutos. Em Tiradentes também não faltam atrações. No cenário gastronômico singular, é possível (e indicado) provar os deliciosos pratos de comida tipicamente mineira. E para se encantar com o artesanato, tem diversas lojinhas no centro histórico.

Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas - Foto: Marden Couto/Turismo de Minas
Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas – Foto: Marden Couto/Turismo de Minas

Rua São José, em São João del-Rei – Foto: Marden Couto/TM

4 – Carrancas, São Thomé das Letras e Aiuruoca

Estas cidades atraem místicos, hippies, roots e curiosos em busca do que a natureza tem a oferecer. Renovar as energias em uma das muitas quedas d’água de Carrancas é de lei. A distância de Carrancas para São Thomé das Letras é pouco mais de 80 km no trajeto mais rápido. A pirâmide de pedra e o Vale das Borboletas são os principais atrativos de São Tomé. Aiuruoca está distante uns 70 km de São Thomé e a tranquilidade típica do sul de Minas impera na cidade. São muitas cachoeiras, poços, mirantes e trilhas. O lugar favorito dos visitantes é o Vale do Matutu.

Cachoeira Grande, em Carrancas – Foto: Marden Couto/TM

5 – Monte VerdeGonçalves e Extrema

O roteiro ideal para quem curte um friozinho em qualquer época do ano. As cidades estão bem próximas da fronteira com São Paulo, em meio a Serra da Mantiqueira e costumam apresentar temperaturas amenas em relação aos demais municípios do estado. Monte Verde, distrito de Camanducaia, é um dos locais mais românticos e charmosos de Minas Gerais. Uma pequena vila de montanhas verdes cercada por pinheiros, conhecida também como a Suíça Mineira, já que a região possui a natureza privilegiada e baixas temperaturas durante todo o ano.

A cerca de 80 km de Monte Verde está Gonçalves, uma cidade que ainda carrega um ar bem interiorano, mas com uma pegada descolada e moderninha. Refúgio perfeito para quem quer fugir da metrópole, se embrenhar pelas estradas de terra e sentir o cheiro do mato, sem perder o charme e o conforto da cidade! A pouco mais de 70 km está Extrema, cidade que se destaca nos segmentos de ecoturismo, turismo rural, religioso e de aventura. Possui cinco rotas turísticas principais: Rosas, Sol, Ventos, Águas e Pedras.

Avenida Monte Verde, em Monte Verde – Foto: Marden Couto/TM

Paisagem serrana, em Gonçalves – Marden Couto/TM

6 – São Lourenço, Caxambu e Baependi

Se o desejo for relaxar nas termas do Sul de Minas e aproveitar o turismo de bem-estar, esse é o roteiro ideal. As propriedades medicinais das cidades do Circuito das Águas possuem fama mundial. A BR-383 liga Caxambu a São Lourenço, e em 30 minutos é possível transitar de uma cidade para a outra. Os municípios oferecem opções para todas as idades com belos parques, passeio de pedalinho e teleférico. Em Caxambu ainda há um gêiser que expeli água morninha e os turistas adoram. E antes de ir embora da região, vale a pena conhecer Baependi, terra de Nhá Chica, cidade que está na rota de peregrinação em Minas e no caminho entre São Lourenço e Caxambu.

Parque das Águas, em São Lourenço – Foto: Marden Couto/TM
Balneário, em Caxambu – Foto: Marden Couto/TM
Santuário Nossa Senhora da Conceição, em Baependi – Foto: Marden Couto/TM

7 – Capitólio, São Roque de Minas e Araxá

Uma das febres do momento está nesse roteiro. Capitólio tem ganhado mais fãs a cada dia. Não é para menos, já que a cidade oferece uma vista de cair o queixo da parte/ alta dos cânions. Navegar pelo Lago de Furnas, por entre os paredões rochosos, também é uma experiência maravilhosa. São muitas opções para quem gosta de ecoturismo e de contemplar as belezas da natureza.

Apenas 100 km separam Capitólio de São Roque de Minas, por isso, ao seguir viagem não se esqueça de visitar uma das fazendas produtoras do famoso e delicioso queijo canastra. Outra atração é o Parque Nacional, que guarda a nascente do rio São Francisco e a cachoeira Casca d’Anta. E para fechar o roteiro, a dica é seguir viagem por mais uns 115 km até Araxá. Em Araxá, que nasceu encravada em um vulcão extinto, as águas tem propriedades terapêuticas e radioativas, que atraem centenas de visitantes todos os anos.

Lago de Furnas, em Capitólio – Foto: Marden Couto/TM
Fazenda Capão Grande, em São Roque de Minas – Foto: Marden Couto/TM

FONTE TURISMO DE MINAS

Maravilhas de Minas: confira quatro opções de roteiros

Natureza, gastronomia, arte e religiosidade são algumas das atrações disponíveis. Fazem parte do roteiro turístico do Circuito do Ouro 16 municípios mineiros

As opções turísticas no país são inúmeras, mas bem perto de Belo Horizonte existem possibilidades interessantes, com muitas atrações — e o melhor de tudo, baratas. O Circuito do Ouro é uma região turística de Minas Gerais, composta por 16 cidades que estão organizadas em quatro roteiros. Os municípios têm grande proximidade geográfica, semelhanças históricas e culturais. 

(foto: Eduardo Viero/Divulgação)

Próximos à capital mineira, os roteiros concentram uma área marcada pelo Ciclo do Ouro e palco da Inconfidência Mineira. São lugares cheios de história, referência na arquitetura colonial, tradições religiosas e possibilidades, junto a trilhas e a uma gastronomia que vai muito além do pão de queijo.

(foto: ACO/Divulgacao)

Os visitantes têm à disposição belezas naturais, diversão e uma culinária bastante peculiar, ingredientes garantidos para quem procura atrativos em meio às paisagens do interior de Minas.

Segundo Márcia Martins, diretora-executiva da Associação dos Municípios do Circuito Turístico do Ouro (ACO), 16 municípios fazem parte de quatro roteiros turísticos (veja quadro), dos quais 15 cidades já incluídas dentro da estratégia de roteirização. 

Márcia explica que os primeiros passos da ACO foram dados em 1991, no Santuário do Caraça, em Catas Alta, por meio do Fórum de Turismo do Circuito do Ouro. No ano 2000, ano de instituição da Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais, a associação ganhou personalidade jurídica, tornando-se assim Associação dos Municípios do Circuito Turístico do Ouro. “De lá pra cá, surgiu o então Ministério do Turismo com o programa de regionalização do turismo e a Lei do ICMS Turístico, em Minas Gerais.”

O município associado, além de participar das políticas públicas de regionalização do turismo dos governos federal e estadual, desfruta de um plano de trabalho executado pela associação, que é aprovado pelas cidades associadas. 

Ouro Preto tomou por base o Natal Luz de Gramado, em Santa Catarina(foto: Ana Souz/Divulgação)

Cidades se preparam para o Natal

No mês das festividades de fim de ano, Ouro Preto e Mariana já estão em atmosfera natalina, iluminadas e com programação especial de Natal, inspiradas no tradicional Natal de Gramado (SC). Ouro Preto, cidade que é patrimônio mundial da humanidade, pela primeira vez reflete suas luzes em um cenário natalino com o Natal Luz. A árvore tem mais de 18 metros de altura, em frente ao Museu da Inconfidência, com a Vila do Papai Noel instalada na Casa de Gonzaga e diversas apresentações culturais, gratuitamente. A programação continua até 8 de janeiro de 2023. 

Em Mariana, nesta sexta-feira (9/12), a cidade inaugura as festas com o tema Feliz Mariana! Sempre!, traz uma extensa programação cultural com apresentações de artistas da comunidade de toda a região, feira natalina de artesanato local e momentos de diversão para todas as faixas etárias. Além disso, a tradicional Casa do Papai Noel e totens vão descrever a história cultural da cidade. 

Até 23 de dezembro, Itabirito garante uma programação que promete reunir apresentações musicais dos corais locais Novo Tom e Flor de Liz, além de peças teatrais, na sede do Ateliê de Artes Integradas. O evento também receberá o coro Tenores in Concert, na Igreja da Boa Viagem, entre outras atrações.  

Em Nova Lima, a programação inclui cantata de Natal e apresentações da Escola Municipal de Dança, da Escola Municipal de Música José Acácio de Assis Costa, de corporações musicais, de orquestras, da Banda Bios Bombeiro Instrumental e Orquestra Show do Corpo de Bombeiros Militar. Para a alegria da meninada, a Casa do Papai Noel estará aberta para visitação de 14 de dezembro até a véspera de Natal.

Como de costume, anualmente, o Centro Histórico de Santa Bárbara vai receber uma linda ornamentação natalina que pode ser visitada até o início de janeiro. Além disso, uma trilha sonora natalina tomará conta das vias públicas do município e a Casa do Papai Noel será a atração para as crianças se recordarem do bom e barbudo velhinho.

Serviço 

  • Programação de Natal 
  • Circuito do Ouro
  • Site: circuitodoouro.tur.br 
  • Redes sociais @circuitodoouro

Confira os roteiros do Circuito do Ouro

» Entre Serras da Piedade ao Caraça

Formado por Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas, a região é destaque por suas belezas naturais, que proporcionam a prática de esportes ecológicos como o trekking e slackline.  Os santuários ícones de Minas Gerais – Santuário da Piedade e o do Caraça – proporcionam uma visão incrível da região e possibilitam a oportunidade de visualizar de perto construções de arquiteturas centenárias e obras de Aleijadinho. Nesse roteiro, é possível ainda experimentar as famosas quitandas e doces mineiros que são primórdios da gastronomia mineira.

» Entre Cenários da História

O nome do roteiro já diz tudo! Tudo que se passa no imaginário das pessoas sobre Minas Gerais é possível vivenciar por aqui.  As primeiras cidades de Minas Gerais nasceram nesse roteiro, ele apresenta fortes elementos arquitetônicos, históricos e culturais. O roteiro guarda, inclusive, municípios que são patrimônio da humanidade. Compõem o Entre Cenários da História as cidades de Congonhas, Ouro Preto, Ouro Branco e Mariana, que juntas oferecem uma experiência enriquecedora com grande parte do patrimônio histórico do país.

» Entre Trilhas, Sabores e Aromas

Composto por Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Sabará e Raposos, o roteiro oferece experiências únicas, tanto em contato com a natureza quanto na gastronomia. O Entre Trilhas, Sabores e Aromas, como o próprio nome sugere, proporciona atividades ao ar livre, bem pertinho da natureza. Além disso, por ele é possível apreciar a gastronomia mineira de um jeito exclusivo. Temos produção de cerveja artesanal, produtos à base de jabuticaba, o famoso pastel de angu e muito mais.

» Entre Ruralidades e Personalidades

Roteiro formado por Nova Era e Itabira – terra do poeta Carlos Drummond de Andrade, onde é possível conhecer detalhadamente sua vida e obras através de memoriais, museus e bibliotecas construídos em homenagem ao escritor. Além de uma rota de personalidades importantes da cultura e literatura brasileira, o roteiro também proporciona aventuras ao ar livre, entre as serras dos distritos da região, onde estão localizadas mais de 40 cachoeiras. Em Nova Era, é possível embarcar em uma viagem aos séculos 18 e 19 ao visualizar a arquitetura colonial da Fazenda da Vargem e a Matriz São José da Lagoa – obra do mestre do estilo rococó Francisco Vieira Servas, que faz parte da cultura viva da cidade. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Vai começar a Revisão do Plano Diretor. Veja o roteiro das oficinas participativas

Começa amanhã (27), em Buarque de Macedo e São Gonçalo as primeiras oficinas participativas da Revisão do Plano Diretor de Conselheiro Lafaiete. Serão realizadas nessa primeira fase 5 oficinas participativas sendo 5 nas comunidades de característica rural e 1 na sede do município. Confira abaixo o roteiro das OP da Revisão do PD elaborado pela Fundação João Pinheiro e com contribuição do Conselho Municipal de Habitação.

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