Arquidiocese de Mariana divulga os candidatos a santos

Como parte das comemorações da Solenidade de Todos os Santos, a Arquidiocese de Mariana publicou uma lista com todos os candidatos a santos da diocese. Atualmente, a lista tem três candidatos à beatificação e uma candidata à canonização.

A candidata à canonização é a Beata Isabel Cristina. A jovem barbacenense, vista como mártir pela Igreja, foi beatificada em dezembro de 2022, sendo a primeira a ser elevada à honra dos altares na Arquidiocese. 

Entre os candidatos em processo de beatificação, o que está com fase mais avançada é o  Venerável Dom Viçoso, sexto bispo diocesano de Mariana. Ele teve seu processo de beatificação iniciado em 1916 e, em 2014, teve suas virtudes reconhecidas pelo Papa.

Além dele, o Servo de Deus Dom Luciano, que foi arcebispo metropolitano de Mariana entre 1988 e 2006, também pode se tornar um beato. Seu processo de beatificação teve início em 2014 e a fase diocesana foi concluída em 2018. Há também o Servo de Deus Monsenhor Horta, sacerdote marianense que teve o processo de beatificação instaurado em 2010.

Com informações da Arquidiocese de Mariana

FONTE BARBACENA TEM

Arquidiocese de Mariana divulga os candidatos a santos

Como parte das comemorações da Solenidade de Todos os Santos, a Arquidiocese de Mariana publicou uma lista com todos os candidatos a santos da diocese. Atualmente, a lista tem três candidatos à beatificação e uma candidata à canonização.

A candidata à canonização é a Beata Isabel Cristina. A jovem barbacenense, vista como mártir pela Igreja, foi beatificada em dezembro de 2022, sendo a primeira a ser elevada à honra dos altares na Arquidiocese. 

Entre os candidatos em processo de beatificação, o que está com fase mais avançada é o  Venerável Dom Viçoso, sexto bispo diocesano de Mariana. Ele teve seu processo de beatificação iniciado em 1916 e, em 2014, teve suas virtudes reconhecidas pelo Papa.

Além dele, o Servo de Deus Dom Luciano, que foi arcebispo metropolitano de Mariana entre 1988 e 2006, também pode se tornar um beato. Seu processo de beatificação teve início em 2014 e a fase diocesana foi concluída em 2018. Há também o Servo de Deus Monsenhor Horta, sacerdote marianense que teve o processo de beatificação instaurado em 2010.

Com informações da Arquidiocese de Mariana

FONTE BARBACENA TEM

Cidade mineira reza pela volta de seus santos: “Não descansaremos”

Fiéis de Ouro Branco não se conformam com furto de 1994, e têm fé que peças voltarão

A esperança move comunidades do interior mineiro que perderam bens culturais, muitas vezes na calada da noite, após arrombamentos a igrejas, museus e outros monumentos centenários. “Não descansaremos enquanto não recuperarmos tudo o que foi levado da Matriz de Santo Antônio”, afirma Wilton Fernandes Guimarães, da Associação Sociocultural Os Bem-Te-Vis, do distrito de Itatiaia, em Ouro Branco. O município da Região Central é apenas um dos muitos em Minas que tiveram parte de seu patrimônio saqueado ao longo dos séculos, como mostra desde o último domingo a reportagem “História resgatada”.

Atuante em redes sociais e presente em reuniões ligadas ao patrimônio, Wilton e outros associados divulgam fotos e dados sobre as 18 peças furtadas na madrugada de 16 de novembro de 1994, entre elas as imagens de Nossa Senhora do Rosário, Santa Rita de Cássia e São Miguel Arcanjo. Os ladrões levaram 21 objetos de fé. Desses, foram recuperadas as esculturas de São Domingos Gusmão e São João Batista Menino, além de um crucifixo de madeira maciça, com 102 centímetros de altura.

Essas peças da igreja tombada em 1980 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cumpriram uma via-crúcis que começou em Ouro Branco, passou por Sete Lagoas e Belo Horizonte, até serem vendidas em São Paulo (SP), onde foram adquiridas por um colecionador, cujo nome nunca foi divulgado.

O crucifixo, especificamente, foi encontrado graças a uma denúncia anônima, que levou a equipe da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC/MPMG) a intensificar a investigação e notificar o colecionador, que fez a devolução sem resistência. Cadastrada no banco de dados do acervo procurado pelo Ministério Público, a peça estava com a base serrada para dificultar a identificação.

Elvira Nóbrega, do Núcleo de Acervos Museológicos, e o promotor de Justiça Marcelo Maffra – (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)“

Às vezes, brincamos que nosso acervo foi ‘dar uma voltinha’ e já retorna. Na verdade, sempre confiamos na justiça divina e dos homens, e rezamos para que as pessoas devolvam nossos bens culturais e espirituais”, afirma Wilton. Em Minas, a grande campanha pelo resgate de bens culturais desaparecidos completa 20 anos, e as fotos das imagens, com informações detalhadas, encontram-se no cadastro da CPPC, disponíveis para consulta pela plataforma Somdar (somdar.mpmg.mp.br), que reúne 2,5 mil itens.

Segundo o coordenador da CPPC, promotor de Justiça Marcelo Maffra, já foram recuperados cerca de 700 bens culturais e mais mil documento históricos mineiros, em ações diversas, incluindo operações com outras instituições federais e estaduais, apreensões em comércio clandestino pela internet e devoluções espontâneas, essas no objetivo da recém-lançada campanha Boa Fé.

Acervo

No Museu Mineiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), no Circuito Liberdade, em BH, Maffra observa alguns dos 130 objetos, entre esculturas, tocheiros e fragmentos de talha, que ainda aguardam identificação para retorno aos locais de origem. A coordenadora do Núcleo de Gestão de Acervos Museológicos da Diretoria de Museus/Secult, Elvira Nóbrega, mostra também algumas das peças em exposição no local.

Entre elas estão as imagens de Nossa Senhora da Piedade, em terracota, apreendida pelo MPMG em 2003, em Belo Horizonte, na Operação Pau Oco 1, e de São Sebastião, identificada naquele mesmo ano, em São Paulo (SP), nesse caso pela Polícia Federal. Há peças apreendidas também no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), no Memorial da Arquidiocese de BH e no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto.

Caça aos tesouros de Minas

1,8 mil – bens culturais estão desaparecidos de igrejas, capelas, museus e outros monumentos;

688 bens – já foram resgatados em operações especiais, apreensões devoluções e outras ações;

2,5 mil – é o total de bens que estão no cadastro do Ministério Público de Minas Gerais (entre procurados e resgatados);

Anos com maior número de furtos, em Minas: 1981 (34), 1990 (30), 1994 (92), 1997 (28), 2003 (80) e 2008 (55);

Municípios com maior número de bens desaparecidos:

1)Nova Era, na Região Central 58

2)Ouro Preto, Região Central 48

3) Barra Longa, Zona da Mata 39

4) Mariana, Região Central 37

5) Oliveira, Centro-Oeste 36

6) Santa Bárbara, Região Central 36

7) Tiradentes, Campo das Vertentes 36

8) Campanha, Sul de Minas 30

9) Serro, Vale do Jequitinhonha 27

10) Diamantina, Vale do Jequitinhonha 26

11) Ibituruna, Centro-Oeste 23

12) Sabará, Região Metropolitana de BH 22

13) Conceição do Mato Dentro, Região Central 20

14) Conselheiro Lafaiete, Região Central 18

15) Ouro Branco, Região Central 18

16) Bom Jesus do Amparo, Região Central 16

17) Bonfim, Região Central 14

18) Minas Novas, Vale do Jequitinhonha 14

19) Nazareno, Campo das Vertentes 14

20) São João del-Rei, Campo das Vertentes 13  – FONTE: CPPC/MPMG

Esforço pela proteção

A segurança dos monumentos, em especial igrejas e capelas, é fundamental para garantir a integridade dos bens culturais que essas estruturas abrigam. O assessor especial da presidência do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), Luís Mundim, diz que a instituição, nos seus mais de 50 anos, sempre se preocupou com a proteção de peças do patrimônio de Minas, incluindo aquelas furtadas e desaparecidas. “Nesses anos, várias ações e campanhas foram desenvolvidas no sentido de coibir o desaparecimento, além de tentar localizar e restituir às comunidades diversos bens culturais que foram alvo de furto.”

Mundim destaca entre os projetos implementados o inventário do acervo das igrejas tombadas pela instituição, a instalação de câmeras e alarme em bens protegidos, a elaboração de banco de dados de objetos culturais desaparecidos e apreendidos, além das campanhas de restituição de bens furtados.

O instituto também tem participação em apreensões, além de ser responsável por laudos e seminários sobre o tema, entre dezenas de outras ações executadas pela instituição ou em apoio à Polícia Federal, Ministério Público e Polícia Civil. “Mais recentemente, o Iepha participou de duas importantes ações: o Somdar e o apoio à elaboração da Lista Vermelha de bens desaparecidos do Brasil, com medidas normativas para combativo ao tráfico”, afirma. “O caminho ainda é longo, mas atuamos, em parceria com outros órgãos e instituições, para prevenir, localizar e restituir os bens culturais mineiros a suas comunidades de origem”, observa Mundim.

Cuidado

Já o Iphan, em nota, alerta compradores em potencial para ficarem atentos à procedência de peças à venda. “Sem cuidados adequados, adquirem-se inadvertidamente peças furtadas ou roubadas. Para contribuir no combate a esse mercado ilegal, há ações preventivas simples, como a checagem da procedência e, em caso de dúvidas ou suspeita, consulta ao Iphan, ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e outras bases de dados disponíveis em seus sites.”

Todos os comerciantes de bens artísticos e históricos, inclusive leiloeiros, devem estar no Cadastro Nacional de Negociantes de Antiguidades e Obras de Arte (Cnart), adverte o Iphan. “O cadastro protege o vendedor de se ver envolvido inadvertidamente em crimes de receptação de bem furtado e de lavagem de dinheiro por meio de obras de arte”, completa o instituto.

Cruzada pelo patrimônio

O Estado de Minas publica desde o último domingo a série “História resgatada”, que retrata os 20 anos de mobilização pela recuperação de peças do patrimônio mineiro saqueadas ao longo de séculos. A primeira reportagem mostrou que os frutos da campanha Boa Fé, de devolução espontânea de itens indevidamente retirados de igrejas e museus, são o capítulo mais recente de uma batalha que começou em 2003, ano crítico para furtos de bens históricos. Ontem, em entrevista ao EM, o coordenador das Promotorias de Defesa do Patrimônio de Minas Gerais, Marcelo Azevedo Maffra, fez um balanço positivo da atuação do MP nas últimas duas décadas, embora reconheça que ainda há muito a ser feito.

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Cidade mineira reza pela volta de seus santos: “Não descansaremos”

Fiéis de Ouro Branco não se conformam com furto de 1994, e têm fé que peças voltarão

A esperança move comunidades do interior mineiro que perderam bens culturais, muitas vezes na calada da noite, após arrombamentos a igrejas, museus e outros monumentos centenários. “Não descansaremos enquanto não recuperarmos tudo o que foi levado da Matriz de Santo Antônio”, afirma Wilton Fernandes Guimarães, da Associação Sociocultural Os Bem-Te-Vis, do distrito de Itatiaia, em Ouro Branco. O município da Região Central é apenas um dos muitos em Minas que tiveram parte de seu patrimônio saqueado ao longo dos séculos, como mostra desde o último domingo a reportagem “História resgatada”.

Atuante em redes sociais e presente em reuniões ligadas ao patrimônio, Wilton e outros associados divulgam fotos e dados sobre as 18 peças furtadas na madrugada de 16 de novembro de 1994, entre elas as imagens de Nossa Senhora do Rosário, Santa Rita de Cássia e São Miguel Arcanjo. Os ladrões levaram 21 objetos de fé. Desses, foram recuperadas as esculturas de São Domingos Gusmão e São João Batista Menino, além de um crucifixo de madeira maciça, com 102 centímetros de altura.

Essas peças da igreja tombada em 1980 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cumpriram uma via-crúcis que começou em Ouro Branco, passou por Sete Lagoas e Belo Horizonte, até serem vendidas em São Paulo (SP), onde foram adquiridas por um colecionador, cujo nome nunca foi divulgado.

O crucifixo, especificamente, foi encontrado graças a uma denúncia anônima, que levou a equipe da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC/MPMG) a intensificar a investigação e notificar o colecionador, que fez a devolução sem resistência. Cadastrada no banco de dados do acervo procurado pelo Ministério Público, a peça estava com a base serrada para dificultar a identificação.

Elvira Nóbrega, do Núcleo de Acervos Museológicos, e o promotor de Justiça Marcelo Maffra – (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)“

Às vezes, brincamos que nosso acervo foi ‘dar uma voltinha’ e já retorna. Na verdade, sempre confiamos na justiça divina e dos homens, e rezamos para que as pessoas devolvam nossos bens culturais e espirituais”, afirma Wilton. Em Minas, a grande campanha pelo resgate de bens culturais desaparecidos completa 20 anos, e as fotos das imagens, com informações detalhadas, encontram-se no cadastro da CPPC, disponíveis para consulta pela plataforma Somdar (somdar.mpmg.mp.br), que reúne 2,5 mil itens.

Segundo o coordenador da CPPC, promotor de Justiça Marcelo Maffra, já foram recuperados cerca de 700 bens culturais e mais mil documento históricos mineiros, em ações diversas, incluindo operações com outras instituições federais e estaduais, apreensões em comércio clandestino pela internet e devoluções espontâneas, essas no objetivo da recém-lançada campanha Boa Fé.

Acervo

No Museu Mineiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), no Circuito Liberdade, em BH, Maffra observa alguns dos 130 objetos, entre esculturas, tocheiros e fragmentos de talha, que ainda aguardam identificação para retorno aos locais de origem. A coordenadora do Núcleo de Gestão de Acervos Museológicos da Diretoria de Museus/Secult, Elvira Nóbrega, mostra também algumas das peças em exposição no local.

Entre elas estão as imagens de Nossa Senhora da Piedade, em terracota, apreendida pelo MPMG em 2003, em Belo Horizonte, na Operação Pau Oco 1, e de São Sebastião, identificada naquele mesmo ano, em São Paulo (SP), nesse caso pela Polícia Federal. Há peças apreendidas também no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), no Memorial da Arquidiocese de BH e no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto.

Caça aos tesouros de Minas

1,8 mil – bens culturais estão desaparecidos de igrejas, capelas, museus e outros monumentos;

688 bens – já foram resgatados em operações especiais, apreensões devoluções e outras ações;

2,5 mil – é o total de bens que estão no cadastro do Ministério Público de Minas Gerais (entre procurados e resgatados);

Anos com maior número de furtos, em Minas: 1981 (34), 1990 (30), 1994 (92), 1997 (28), 2003 (80) e 2008 (55);

Municípios com maior número de bens desaparecidos:

1)Nova Era, na Região Central 58

2)Ouro Preto, Região Central 48

3) Barra Longa, Zona da Mata 39

4) Mariana, Região Central 37

5) Oliveira, Centro-Oeste 36

6) Santa Bárbara, Região Central 36

7) Tiradentes, Campo das Vertentes 36

8) Campanha, Sul de Minas 30

9) Serro, Vale do Jequitinhonha 27

10) Diamantina, Vale do Jequitinhonha 26

11) Ibituruna, Centro-Oeste 23

12) Sabará, Região Metropolitana de BH 22

13) Conceição do Mato Dentro, Região Central 20

14) Conselheiro Lafaiete, Região Central 18

15) Ouro Branco, Região Central 18

16) Bom Jesus do Amparo, Região Central 16

17) Bonfim, Região Central 14

18) Minas Novas, Vale do Jequitinhonha 14

19) Nazareno, Campo das Vertentes 14

20) São João del-Rei, Campo das Vertentes 13  – FONTE: CPPC/MPMG

Esforço pela proteção

A segurança dos monumentos, em especial igrejas e capelas, é fundamental para garantir a integridade dos bens culturais que essas estruturas abrigam. O assessor especial da presidência do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), Luís Mundim, diz que a instituição, nos seus mais de 50 anos, sempre se preocupou com a proteção de peças do patrimônio de Minas, incluindo aquelas furtadas e desaparecidas. “Nesses anos, várias ações e campanhas foram desenvolvidas no sentido de coibir o desaparecimento, além de tentar localizar e restituir às comunidades diversos bens culturais que foram alvo de furto.”

Mundim destaca entre os projetos implementados o inventário do acervo das igrejas tombadas pela instituição, a instalação de câmeras e alarme em bens protegidos, a elaboração de banco de dados de objetos culturais desaparecidos e apreendidos, além das campanhas de restituição de bens furtados.

O instituto também tem participação em apreensões, além de ser responsável por laudos e seminários sobre o tema, entre dezenas de outras ações executadas pela instituição ou em apoio à Polícia Federal, Ministério Público e Polícia Civil. “Mais recentemente, o Iepha participou de duas importantes ações: o Somdar e o apoio à elaboração da Lista Vermelha de bens desaparecidos do Brasil, com medidas normativas para combativo ao tráfico”, afirma. “O caminho ainda é longo, mas atuamos, em parceria com outros órgãos e instituições, para prevenir, localizar e restituir os bens culturais mineiros a suas comunidades de origem”, observa Mundim.

Cuidado

Já o Iphan, em nota, alerta compradores em potencial para ficarem atentos à procedência de peças à venda. “Sem cuidados adequados, adquirem-se inadvertidamente peças furtadas ou roubadas. Para contribuir no combate a esse mercado ilegal, há ações preventivas simples, como a checagem da procedência e, em caso de dúvidas ou suspeita, consulta ao Iphan, ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e outras bases de dados disponíveis em seus sites.”

Todos os comerciantes de bens artísticos e históricos, inclusive leiloeiros, devem estar no Cadastro Nacional de Negociantes de Antiguidades e Obras de Arte (Cnart), adverte o Iphan. “O cadastro protege o vendedor de se ver envolvido inadvertidamente em crimes de receptação de bem furtado e de lavagem de dinheiro por meio de obras de arte”, completa o instituto.

Cruzada pelo patrimônio

O Estado de Minas publica desde o último domingo a série “História resgatada”, que retrata os 20 anos de mobilização pela recuperação de peças do patrimônio mineiro saqueadas ao longo de séculos. A primeira reportagem mostrou que os frutos da campanha Boa Fé, de devolução espontânea de itens indevidamente retirados de igrejas e museus, são o capítulo mais recente de uma batalha que começou em 2003, ano crítico para furtos de bens históricos. Ontem, em entrevista ao EM, o coordenador das Promotorias de Defesa do Patrimônio de Minas Gerais, Marcelo Azevedo Maffra, fez um balanço positivo da atuação do MP nas últimas duas décadas, embora reconheça que ainda há muito a ser feito.

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Após vandalismo, Hospital São Camilo recebe doações generosas de imagens de santos

No dia 8 de setembro, a Prefeitura de Lafaiete entregou de volta o prédio do Hospital de São Camilo, após mais de 18 meses requisitado para funcionamento do Hospital de Campanha para enfretamento do Covid-19.

Após cumprir com louvor sua missão neste tempo de pandemia, as chaves foram devolvidas, porém a situação encontrada foi de depredação no prédio e vandalismo de imagens de santos destruídas. A prefeitura fez um acordo e indenizou o hospital para os reparos para o pleno funcionamento que dever ocorrer nos próximos.

Gesto de solidariedade

Nas últimas semanas a direção foi tomada de surpresa e emoção, revelando o gesto de gratidão reconhecimento pelo serviço oferecido pelo hospital evidenciando sua importância no tratamento assistencial e médicos aos pacientes de Lafaiete e região.

A direção recebeu de maneira espontânea várias doações de imagens de santos oferecedos por Ernestina das Graças, de Santana dos Montes, que doou uma Nossa Senhora de Sant´Ana; Rita Gonçalves, de Senhora de Oliveira, doadora de uma Nossa Senhora da Oliveira e Angélica Baeta Duarte ofertou vários santos dentre eles (crucifixo, menino Jesus, 2 nossa senhora aparecida, Santa Efigênia, São Francisco de Assis, Nossa Senhora das Graças, São Camilo, sagrado coração de Maria).

A Direção do Hospital São Camilo, vem a público, agradecer a população de Lafaiete e cidades vizinhas, que se sensibilizaram e estão conosco nesse retorno do Hospital São Camilo a nossa sede.

“Precisamos de todos, porque a luta não é fácil, mas, também confiamos que juntos venceremos e que dias melhores virão! Deus é bom o tempo todo!”

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