Crise sem fim: Umuarama relata prejuízos de mais R$2,7 milhões e faz mudanças no quadro de linhas; “situação é gravíssima”, afirma

Empresa aponta que sob pena de eventual inércia da prefeitura impor a concessionaria a suspensão do contrato; subsídio pode chegar a R$405 mil em 2023

Lafaiete vive há quase 2 anos uma crise no transporte público. Após as vans escolares suprirem o serviço, quando a cidade ficou por 3 meses sem transporte público regular, a empresa Umuarama assumiu provisoriamente o serviço até que a prefeitura promovesse a licitação para a contratação definitiva da nova concessionária.
Atuando desde agosto de 2021, a Umuarama já acumula um déficit de R$2,750 milhões no período e vem fazendo alerta constantes de desequilíbrio econômico-financeiros entre as partes. No final de outubro, a Câmara rejeitou um projeto que elevaria dos atuais R$233 mil para R$305 mil o subsídio mensal a empresa. Diante do descalabro financeiro e temeridade em manter o serviço foi readequada toda a operação a fim de que possa ser atendido as linhas do sistema de acordo com a demanda.
“Diante dos fatos já apresentados e tratados mensalmente sobre os custos da operação que precisam ser revistos para manutenção do equilíbrio do contrato, não nos resta outra opção senão esta readequação as operação em todo o quadro de horários nos dias uteis e finais de semana”, informou Josué da Silva, gerente da empresa em Lafaiete.
A Umuarama alega que diante do ambiente e circunstâncias financeiras é inviável a concessão e aponta que para o auxílio financeiro para ao menos minimizar o déficit apurado “sob pena de eventual inércia da prefeitura impor a concessionaria a suspensão do contrato e, em caso mais extremo, impedir que a empresa celebre a prorrogação contratual, após o término do prazo inicial”.
No documento, a empresa reitera a plena execução do contrato, mas cobra adoção de medidas urgente para viabilizar a concessão temporária Para a empresa a situação do equilíbrio econômico-financeiro é gravíssima e prejudica a operação do transporte público na cidade. “Assim, as possibilidades de resolução da questão estão a cargo da Municipalidade, cabendo empresa apenas analisar a eficácia e viabilidade da concessão, para posterior tomada de decisão”, diz documento enviado a Câmara e a Prefeitura.

Projeto

Tramita na Câmara o Projeto de Lei nº104/2002 que trata de concessão de um subsídio mensal de R$405 mil a partir de 2023. Segundo justificativa enviada aos vereadores, os valores foram precificados após o estudos, levantamentos, planilhas de custos e avaliações técnicas realizados pela consultoria especializada para a formulação do plano de reestruturação do transporte público coletivo como forma de manter a efetividade da prestação do serviço de transporte público coletivo, a modicidade tarifária e, notadamente, o equilíbrio econômico-financeiro da operação.
A possível aprovação garante legalidade ao repasse mensal já que nas atuais circunstância a concessão do subsídio encerra em 2022 ainda sem qualquer previsão para 2023.

E agora José? Em decisão polêmica, Câmara rejeita projeto de aumento para R$305 mil de subsídio a Viação Umuarama

Uma votação fez com que a Câmara de Lafaiete rejeitasse ontem (24) Projeto de Lei nº 103-E-2022 que aumentaria dos atuais R$233 mil para R$305 mil até julho de 2023 o subsídio repassado a empresa Umuarama que opera o sistema desde agosto de 2021. Lafaiete viveu um calvário sem precedentes quando a população ficou sem o transporte público regular, substituído por vans. A decisão abre uma crise no setor e cria uma dor terrível para o prefeito Mário Marcus.

A votação

Para a aprovação do projeto seriam necessários maioria absoluta dos 13 vereadores, isto é 8 votos. Porém no momento da votação, apenas 9 vereadores estavam em plenário. Sem pedir composição do quórum, o projeto recebeu 6 votos favoráveis e 3 contrários (Sandro José, Giuseppe Laporte e Pedro Américo) derrubando a possibilidade de aumento do subsídio.
Sandro ainda tentou em vão persuadir de que o plenário seria soberano para reverter a decisão mas foi alertado de que a manobra não era regimental. “Que isso sirva de exemplo para o que prefeito proceda definitivamente a licitação do transporte público e uma empresa assuma o sistema de uma vez por todas”, criticou Pedro Américo (PT). “Fico sempre calado nesta Casa, mas temos que ter mais seriedade nas votações e a ausência no plenário. Agora quero ver como se vão resolver a situação e o povo pode ficar sem transporte já que a empresa alega prejuízo”, pontou o Vereador Renato Pelé (Podemos).

Repercussão

Apesar das críticas a prestação de serviços da Umuarama, em especial a falta de linhas em diversos bairros, o Projeto de Lei seria aprovado com facilidade no plenário, mas a sua recusa pode comprometer o transporte público. A Umuarama vinha insistindo no pedido de reequilíbrio do contrato desde junho. Ela até reclamou da falta de boa vontade da prefeitura em resolver a situação que afeta diretamente os cofres da concessionária.
Outro fator é a demora da prefeitura em abrir a licitação para a contratação definitiva da nova empresa. Os estudos para elaboração do termo de referência do edital já foram concluídos, mas os vereadores questionam a lentidão do processo e cobraram acesso às informações.
“Infelizmente é muita morosidade”, reclamou o Presidente da Câmara, o Vereador Oswaldo Barbosa (PV).
Com a rejeição a Umuarama vai receber até dezembro o valor do subsídio de R$233 mil. O projeto poderia entrar novamente em votação somente em 2023.
Entramos em contato com a direção da empresa em Lafaiete que não quis se pronunciar. “Vamos aguardar a posição agora da prefeitura”, resumiu Josué Silva, Gerente da Umuarama.

Participação e incoerência

Antes da votação do projeto, a Câmara estava lotada de grupos para acompanhar o projeto que instituiria a Semana da Diversidade que gerou um tremendo clima de hostilidade e confusão. Com a retirada de pauta da iniciativa da Vereadora Damires Rinarlly (PV), os populares evacuaram o plenário quando estava em discussão um dos projetos mais importantes para Lafaiete na solução do transporte público e que pode impactar até mesmo no aumento da tarifa.

“A Umurama pode deixar a operação do transporte público. Estamos perto de novo do caos”, desabafa Vado Silva

O Vereador Vado Silva (DC) voltou a defender a gratuidade do transporte público, a exemplo de outras cidades vizinhas como Mariana e Ouro Branco. Ele salientou que diante da atual situação da empresa Umuarama, concessionária emergencial do serviço, que opera com prejuízos, é preocupante. “A tarifa zero vai movimentar a economia. O que se gasta com as passagens vai ficar no bolso do usuário e aumentar seu poder de compra”, avaliou. “Não ainda lamentar temos que buscar solução e parcerias”, sugeriu.

Vado pontuou que em junho ocorreu uma audiência pública para a apresentação do estudo do tráfego de Lafaiete e a prefeitura ainda não divulgou o edital para licitação da nova empresa concessionária. “E lá se vão mais de 60 dias. A Umuarama apresentou em junho uma proposta de reequilíbrio do contrato e até agora a prefeitura sequer analisou ou respondeu. É um absurdo e uma irresponsabilidade. Estou prevendo de novo o caos no transporte público e a empresa pode deixar o serviço por descaso da prefeitura. Este é meu desabafo. Este secretariado está derrubando o prefeito. É dura a situação”.

Vereador João Paulo, líder do Governo fez coro a seu colega e cobrou uma resposta da prefeitura ao pleito da Umuarama. “A empresa merece respeito e vem atendendo nossa população. Ao menos uma resposta. Se não pode, responda que não. É uma injustiça ficar enrolando a empresa”, criticou.

O caso

A Umuarama assumiu o serviço do transporte público em agosto do ano passado em caráter emergencial. Desde então ela justifica que a operação do sistema vendo gerando déficit. Em junho, ela protocolou um pedido de reajuste da tarifa ou o reequilíbrio financeiro que poderia vir com o aumento do subsídio, hoje na ordem de R$236 mil.

Nossa reportagem teve acesso aos números da empresa e em dezembro/2021 o custo de operação era de R$1.296.903,44 mensal e entre janeiro e julho de 2022 os custos subiram para R$1.448.971,50 mês, uma diferença em torno de R$ 200 mil.

“Precisamos de tomada de decisão para que o serviço não fique inviável. Da forma que está, a manutenção do sistema continua inviável. Mesmo com o novo edital, não esperem que em menos de 5 meses uma empresa esteja operando em Lafaiete devido a todos os tramites para contratação e início do novo contrato. Precisamos de um novo modelo de transporte e um edital mais atrativo, caso contrário qualquer empresa que venha a ser ganhadora da licitação, não será fácil assumir o serviço. O valor de subsídio pago pela Prefeitura não é para gerar lucro a empresa que opera o serviço, ele é necessário para cobrir os custos do sistema e para que a tarifa paga pelo usuário fique mais atrativa e economicamente viável a todos que necessitam utilizar o serviço”, alertou o Gerente da Umuarama Josué Silva.

Umuarama pede reequilíbrio do contrato: aumento do subsídio ou reajuste de tarifa para diminuir prejuízos em Lafaiete

A crise no transporte ainda apavora Lafaiete. Em agosto completou um ano do contrato temporário de operação pela Viação Umuarama do transporte público, em substituição a famigerada Presidente.
Em junho, em função dos constantes prejuízos, a concessionária protocolou um pedido de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, no qual ela solicita um aumento do subsídio, hoje na ordem de R$233 mil mês, ou o aumento da tarifa.
Nossa reportagem teve acesso aos números da empresa e em dezembro/2021 o custo de operação era de R$1.296.903,44 mensal e entre janeiro e julho de 2022 os custos subiram para R$1.448.971,50 mês, uma diferença em torno de R$ 200 mil.
O aumento se deve aos elevados custos de insumos, em especial o óleo diesel. Em dezembro custo do litro comprado pela empresa era de R$4,95 e agora em agosto está em R$6,28, sendo que durante este período chegou a custar R$7,42 o litro. A Umuarama ainda teve que pagar o aumento da folha salarial em função do dissídio coletivo na ordem de 14%. A média de passageiro, apesar da queda dos últimos 3 anos, se manteve 236 mil passageiros pagantes ao mês e o média total transportada incluindo a gratuidade, em torno de 306 mil passageiros.


Segundo Josué da Silva, gerente da unidade da Viação Umuarama, diante dos custos de operação, a passagem deveria estar em R$6,26 sem considerar o repasse do subsídio, com o repasse feito pela Prefeitura a tarifa ideal para cobrir todos os custos seria R$5,25 e hoje custa R$4,10. “Nossa idade média dos ônibus em circulação varia entre 5 e 6 anos. Poderíamos estar renovando os veículos, ou aumentando o número de linhas, mas o atual modelo nos impede de investimentos. Já protocolamos pedindo a redução do ISS e flexibilização na contratação de trocadores, mas não há avanços. Precisamos de tomada de decisão para que o serviço não fique inviável. Da forma que está, a manutenção do sistema continua inviável.” Mesmo com o novo edital, não esperam que em menos de 5 meses uma empresa esteja operando em Lafaiete devido a todos os tramites para contratação e início do novo contrato. “Precisamos de um novo modelo de transporte e um edital mais atrativo, caso contrário qualquer empresa que venha a ser ganhadora da licitação, não será fácil assumir o serviço. O valor de subsídio pago pela Prefeitura não é para gerar lucro a empresa que opera o serviço, ele é necessário para cobrir os custos do sistema e para que a tarifa paga pelo usuário fique mais atrativa e economicamente viável a todos que necessitam utilizar o serviço”, alertou.

Umuarama pode ser multada por descumprir horários e reduzir linhas; secretário prevê subsídio para nova empresa

Pelo contrato não como aumentar o valor do subsídio de R$233 mil para R$300 mil

A concessionária provisória do transporte público em Lafaiete (MG) pode ser multada e sofrer penalidades por descumprir o contrato de prestação de serviço.
A informação foi divulgada pelo Secretário de Defesa Social, Rolf Ferraz, durante reunião na noite desta nesta quinta-feira (7) na qual ele foi convocado para prestar esclarecimento pelos vereadores.

“Há sim um processo administrativo instaurado, que tramita na Procuradoria, para apurar descumprimento do contrato, como a redução de linhas e descumprimento de horário”, adiantou.

Segundo ele, diversos itinerários já foram restabelecidos após notificação como nas comunidades de Almeidas, São Vicente e São Gonçalo.
Durante quase uma hora, Rolf Ferraz foi questionado pelos vereadores. Ele reconheceu que não há uma fiscalização efetiva e que a prefeitura não dispõe de informações que aferem a qualidade do serviço prestado. “Pelo contrato não como aumentar o valor do subsídio de R$233 mil para R$300 mil conforme aprovado pelo Conselho de Transporte e Trânsito”, informou.

A empresa Umuarama assinou contrato no dia 19 de julho de 2021 pelo prazo de um ano.

Edital

Sobre o edital para a contratação da concessionária definitiva, Ferraz foi sintético. “Será o mais breve possível, mas posso precisar data”, informou, mas previu a finalização do processo ainda este semestre.

Uma empresa foi contratada para elaborar um diagnóstico do transporte público que servirá de base de informações e dados técnicos para a elaboração do edital de concorrência pública.

Rolf classificou como bom o serviço prestado pela Umuarama. “Bem melhor que a Presidente. Hoje temos 80% das linhas atendidas”.

o Secretário de Defesa Social, Rolf Ferraz, durante reunião na noite desta nesta quinta-feira (7)/CORREIO DE MINAS

Plano de Mobilidade

Rolf assinalou que está em curso a licitação para a contratação da empresa para elaborar o Plano de Mobilidade Urbana de Lafaiete e previu mudanças que vão interferir na melhoria da fluidez do trânsito, mas por outro, alertou que as alterações podem afetar interesses particulares.

“Precisamos melhorar a circulação dos ônibus. Hoje um veículo anda em torno de 0,9km por hora quando o ideal seria de 20 km/hora. Isso interfere no trânsito, no atraso do destino final e impacta na qualidade geral”, salientou.

Rolf explicou, ao ser perguntado pelo Vereador Vado Silva (DC), sobre a exploração do serviço de transporte por mais empresas. “Pelos estudos é inviável, pontuou.

Tecnologia

Ele garantiu com a nova concessão, com a introdução de novas tecnologias, para avaliar as linhas e horários via GPS, será um dos itens para resgatar a credibilidade do transporte público e melhor o sistema.

Tarifa subsidiada

Ele disse ser favorável a um estudo sobre a possibilidade do repasse de um subsídio para adoção da tarifa zero ou um valor simbólico de R$2,00 ou R$3,00, conforme sugestão do Vereador Vado Silva. “Acho interessante, mas inviável. Não descarto que a proposta seja analisada”.

“Já vimos que vem aumentando o número de usuários. Serão uma série de fatores e mudanças que vão afetar a melhoria do transporte com o novo edital e trabalhamos para o sistema seja sustentável para atrair as empresas. Entre elas a redução de 4% para 1% o valora do INSSQN, projeto que está nesta Casa”, afirmou.

Rolf deixou claro que o estudo prévio do novo edital prevê um subsídio para a concessionária definitiva. “Sem o subsídio a licitação pode ficar deserta como em várias cidades”, finalizou.

Usuárias são surpreendidas pela Umuarama com mensagem do Dia da Mulher

Nossa reportagem recebeu imagens quando as usuárias do transporte público, na comunidade de Buarque de Macedo, em Lafaiete, com brindes e homenagens pelo Dia Internacional da Mulher.
O fato aconteceu nesta manhã (8) quando o motorista João e trocadora Tatina promoveram um sorteio de brinde e a entrega de uma homenagem às mulheres.
Alguns moradores dos Bairros Santa Matilde e São João por onde o ônibus passou nessa manhã ganhou uma balinha.
O veículo foi decorado com balões e cartazes em referência do Dia da Mulher.

Usuárias agradecem e relatam que sempre recebem que não é a primeira vez que recebem um mimo como esse.

Audiência pública discute crise no transporte público e aumento de passagem em Lafaiete; empresa sugeriu valor de R$5,84, mas conselho que dá aval final

A crise não transporte público ainda persiste em Lafaiete. Acontece hoje (4), às 19: 00 horas no Solar Barão do Suassuí, em Lafaiete, audiência pública, para discutir o novo aumento da passagem dos coletivos.

O aumento foi protocolado pela Viação Umuarama, permissionária do transporte público coletivo regular de passageiros em caráter temporário.
Segundo a empresa, considerando o subsídio concedido pela Prefeitura no valor de R$233.000,00 mensais, a tarifa deveria estar no valor de R$ 5,8496. “Temos buscado soluções junto as autoridades competentes a fim de minimizar o custo da operação e consequentemente o déficit apurado pela empresa”, informou a empresa.

O pedido de aumento acontece no aumento em que os usuários criticam a supressão de diversas linhas e itinerário em diversos bairros e zona rural em função. A tarifa está defasada há vários anos.

“Com o alto custo da operação do sistema de transporte, a Umuarama está adequando os quadros de horários a fim de atender as linhas do sistema conforme a demanda e custo operacional. Com isto, algumas linhas terão sua oferta de viagens reduzidas nos dias úteis e nos finais de semana, em especial o atendimento de domingo, por ser muito deficitário devida a baixa demanda, poderá haver até a junção de algumas linhas e serem atendidas com serviço em modalidade circular”, justificou a empresa em nota divulgada à imprensa.

Mudanças

A Umuarama apresentou a prefeitura uma proposta de redução de 4% para 1% do da alíquota do ISSQN e alteração e a alteração da Lei 6.044/2021 que retira a obrigação de termos cobradores em 100% de nossos horários, o qual já foi tratado no ano passado, porém não aprovado.

“Salientamos que tal medida de desobrigação da função do cobrador, não significa a extinção da função, apenas teremos a possibilidade de colocar este colaborador nas linhas e em que justifique tê-lo devido a demanda específica de cada linha e horário para tal”, diz nota.

Segundo a empresa, em estudos realizados, estas alterações significarão uma redução de aproximadamente R$ 1,03 no custo da passagem, o que beneficiará aproximadamente 200 mil passageiros que transportamos e pagam a passagem mensalmente.

Para o usuário que utiliza o transporte rotineiramente com a média de 2 passagens por dia e durante 26 dias no mês, esta redução significará uma economia mensal de R$53,56 e anual de R$642,72.

Caso estas sugestões não forem acatadas a empresa pode deixar o serviço de transporte público em Lafaiete. Segundo a Umurama, seja ela ou qualquer outra empresa não tem condições, na atual conjuntura, de manter o serviço. “O custo de uma empresa aqui em Lafaiete é o mesmo para todas que vão assumir o serviço”, informou.

“Queremos baixar o custo. A prefeitura no repassa R$233 mil mas devolvemos mais de R$30 mil de ISSQN”, avaliou, cobrando mudanças para tornar a operação viável.

O valor do aumento dependerá da decisão do Conselho Municipal de Transporte.

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Crise no transporte público: sem alterações, Umuarama pode deixar serviço em Lafaiete e audiência vai discutir aumento da passagem

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O aumento foi protocolado pela Viação Umuarama, permissionária do transporte público coletivo regular de passageiros em caráter temporário.
Segundo a empresa, considerando o subsídio concedido pela Prefeitura no valor de R$233.000,00 mensais, a tarifa deveria estar no valor de R$ 5,8496. “Temos buscado soluções junto as autoridades competentes a fim de minimizar o custo da operação e consequentemente o déficit apurado pela empresa”, informou a empresa.

O pedido de aumento acontece no aumento em que os usuários criticam a supressão de diversas linhas e itinerário em diversos bairros e zona rural em função. A tarifa está defasada há vários anos.

“Com o alto custo da operação do sistema de transporte, a Umuarama está adequando os quadros de horários a fim de atender as linhas do sistema conforme a demanda e custo operacional. Com isto, algumas linhas terão sua oferta de viagens reduzidas nos dias úteis e nos finais de semana, em especial o atendimento de domingo, por ser muito deficitário devida a baixa demanda, poderá haver até a junção de algumas linhas e serem atendidas com serviço em modalidade circular”, justificou a empresa em nota divulgada à imprensa.

Mudanças

A Umuarama apresentou a prefeitura uma proposta de redução de 4% para 1% do da alíquota do ISSQN e alteração e a alteração da Lei 6.044/2021 que retira a obrigação de termos cobradores em 100% de nossos horários, o qual já foi tratado no ano passado, porém não aprovado.

“Salientamos que tal medida de desobrigação da função do cobrador, não significa a extinção da função, apenas teremos a possibilidade de colocar este colaborador nas linhas e em que justifique tê-lo devido a demanda específica de cada linha e horário para tal”, diz nota.

Segundo a empresa, em estudos realizados, estas alterações significarão uma redução de aproximadamente R$ 1,03 no custo da passagem, o que beneficiará aproximadamente 200 mil passageiros que transportamos e pagam a passagem mensalmente.

Para o usuário que utiliza o transporte rotineiramente com a média de 2 passagens por dia e durante 26 dias no mês, esta redução significará uma economia mensal de R$53,56 e anual de R$642,72.

Caso estas sugestões não forem acatadas a empresa pode deixar o serviço de transporte público em Lafaiete. Segundo a Umurama, seja ela ou qualquer outra empresa não tem condições, na atual conjuntura, de manter o serviço. “O custo de uma empresa aqui em Lafaiete é o mesmo para todas que vão assumir o serviço”, informou.

“Queremos baixar o custo. A prefeitura no repassa R$233 mil mas devolvemos mais de R$30 mil de ISSQN”, avaliou, cobrando mudanças para tornar a operação viável.

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A Viação Umuarama, permissionária do transporte público coletivo regular de passageiros em Lafaiete (MG) divulgou nota a população em que devido ao alto custo da operação do sistema de transporte, está adequando os quadros de horários a fim de atender as linhas do sistema conforme a demanda e custo operacional.
Com isto, algumas linhas terão sua oferta de viagens reduzidas nos dias úteis e nos finais de semana, em especial o atendimento de domingo, por ser muito deficitário devida a baixa demanda, poderá haver até a junção de algumas linhas e serem atendidas com serviço em modalidade circular, o que está sendo estudado e será divulgado posteriormente.

“Como já vem sendo noticiado através da imprensa, nas redes sociais e em meios políticos, estamos acumulando déficit financeiro na operação desde o primeiro mês. Hoje este déficit se encontra no valor de R$1.131.498,16. Tem contribuído para este déficit, o custo de óleo diesel que só no mês de janeiro/2022 já sofreu 2 reajustes no preço e ele não é repassado da mesma forma na tarifa para cobrir o custo da operação. Para se ter uma ideia, o custo do óleo diesel fechou em janeiro/2022, 46% mais caro que janeiro/2021. Fizemos o protocolo junto a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, no dia 19/01/2022, do pedido de Reajuste da Tarifa para Reequilíbrio Econômico-financeiro do contrato para manutenção da operação. O Estudo Tarifário apresentado considerando os custos atuais dos insumos da operação, demanda de passageiros e quilometragem ofertada, apontou uma tarifa de R$ 7,0569. Considerando o subsídio concedido pela Prefeitura no valor de R$233.000,00 mensais, a tarifa deveria estar no valor de R$ 5,8496. Temos buscado soluções junto as autoridades competentes a fim de minimizar o custo da operação e consequentemente o déficit apurado pela empresa”, informou a empresa.

Além da readequação do sistema em questão de atendimento a população com oferta de frota e quilometragem, está tramitando na Câmara de Vereadores, alguns projetos de lei para amenizar o custo da operação, como a diminuição da alíquota do ISSQN de 4% para 1% e a alteração da Lei 6.044/2021 que retira a obrigação de termos cobradores em 100% de nossos horários, o qual já foi tratado no ano passado, porém não aprovado. “Salientamos que tal medida de desobrigação da função do cobrador, não significa a extinção da função, apenas teremos a possibilidade de colocar este colaborador nas linhas e em que justifique tê-lo devido a demanda específica de cada linha e horário para tal”, diz nota.

Segundo a empresa, em estudos realizados, estas alterações significarão uma redução de aproximadamente R$ 1,03 no custo da passagem, o que beneficiará aproximadamente 200 mil passageiros que transportamos e pagam a passagem mensalmente.
Para o usuário que utiliza o transporte rotineiramente com a média de 2 passagens por dia e durante 26 dias no mês, esta redução significará uma economia mensal de R$53,56 e anual de R$642,72.

“Transportamos no último mês mais de 274 mil passageiros, sendo 64.651 passageiros gratuitos, ou seja, 23,53% do total transportado. O custo médio mensal para manter a operação em Conselheiro Lafaiete nos moldes atuais está em torno de R$1.128.974,36, já considerando o valor de subsídio. Reiteramos que temos buscado atender a população de Conselheiro Lafaiete com a mais qualidade e transparência possível de nossas operações, porém o custo para se manter a operação nos moldes que é hoje, a torna impraticável. Diante destes fatos, não afastamos a possibilidade de ocorrer a suspensão da operação. Adiante, apresentamos o Ofício 020/2022 protocolado junto a Prefeitura na data de hoje tratando destas questões”, assinalou.

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Apesar de prejuízos sucessivos, Umuarama garante serviço e está de olho na licitação; empresa não descarta aumento da passagem

Atuando há 7 meses em caráter emergencial no transporte público em Lafaiete, a Umuarama frisou que vai cumprir integralmente o contrato com a prefeitura até a licitação para a escolha empresa que prestará o serviço por 20 anos.
Nossa reportagem conversou com a direção da empresa que confirmou que graças ao subsídio mensal de R$ 233 mil, agora renovado até final de 2022, foi possível manter as atividades em pleno funcionamento.
A empresa disse que nos 7 meses obteve prejuízos mensais em torno de R$100 mil. Até agora os déficits mensais apurados a empresa tem conseguido honrar com seus compromissos em dia, principalmente os salários e 13° que já foram todos pagos nas devidas datas.

“Conseguimos através da aprovação da Câmara a extensão do subsídio o que nos deixa mais tranquilos. Sabemos que o setor passa por moimento de crise, mas vamos superando os desafios e confiamos no mercado de Lafaiete”, assinalou Josué Ribeiro, Gerente da Umuarama em Lafaiete.
Ele informou que mesmo diante da renovação do valor subsídio até dezembro de 2022, a empresa não descarta um pedido de reajuste da tarifa para manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato
Ele adiantou que a empresa irá participar da licitação. “Viemos com a perspectivas de participar da licitação e a possiblidade de assumirmos o serviço por um contrato mais longo e seguro. Na verdade até agora não obtivemos lucro pelo investimento feito em Lafaiete”, comentou.
Segundo ele, foram investidos em ônibus mais de R$ 15 milhões além de outros gastos como na adaptação da garagem com aquisição de um tanque de abastecimento próprio, totalizando mais de R$ 300 mil.
“A gente tem a perspectiva de 2022 o mercado foi melhorar principalmente com a volta da vida ao normal e retorno das aulas. Estamos confiantes”, finalizou.

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