Violações contra crianças e adolescentes crescem quase 80% em MG

Risco de violência é maior nas férias, quando casos ficam mais velados

“Me lembro de xingamentos e, às vezes, um tapa ou chinelada na gente”. O relato é da cartorista Virgínia (nome fictício), hoje com 37 anos, moradora de BH e que nasceu e cresceu em Rio Manso, na região Central de Minas, sobre a educação que ela e os irmãos receberam dos pais na infância. “Sinceramente, acho que me fez mal, me causou ansiedade, mas também entendo que eles não fizeram por maldade”, diz.

A violência sofrida pela profissional no seio familiar, infelizmente, é realidade em muitas casas brasileiras, mesmo três décadas depois. No ano passado, o número de violações físicas (como tapas e espancamento), psíquicas (humilhação, xingamentos etc.) e sexuais contra o público de 0 a 17 anos subiu 79,3% em Minas Gerais em relação a 2022 – de 67.310 para 120.688, mais de 330 violações por dia, em média. 

Os números estão no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Além das denúncias feitas por cidadãos comuns pelo Disque 100, o levantamento inclui dados de ocorrências registradas pelas forças de segurança pública.

O aumento, segundo Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), é reflexo da pandemia e requer atenção ainda maior no período de férias escolares – época em que as vítimas ficam mais tempo em casa, em contato com os agressores, e não têm o auxílio de entes externos, como a escola, para identificar sinais de violência e denunciar. “Era esperado que houvesse um aumento crescente a partir do fim do isolamento social. A criança, por si só, não vai atrás de socorro nem consegue muitas vezes perceber que está sofrendo violência”, afirmou Campos. 

Entre as 120.688 violações registradas em Minas no ano passado, 53.432 (44,2%) foram de violência física; 48.237 (39,9%), psíquica; e 4.675 (3,87%), sexual. As principais vítimas são meninas (50,16%), e os agressores costumam ser familiares mais próximos. “A violência é multicausal, com muitos fatores envolvidos, mas a violência sofrida na infância e na adolescência pode interferir na fase adulta, de modo que a pessoa reproduza a violência em parceiro íntimo”, disse a doutora em psicologia Catarina Gordiano, que tem estudo sobre as consequências da violência emocional no público infantojuvenil, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

As sequelas para a vítima de violência, porém, não aparecem somente na vida adulta. Ainda na infância, ela pode apresentar ansiedade, depressão, autoimagem negativa, medo e agressividade. “Outros sinais ainda incluem uso de drogas e álcool e até ideação suicida”, completa Catarina.

POPULAÇÃO DEVE FICAR ATENTA AOS SINAIS, DIZ GOVERNO

Para combater a violência infantojuvenil, o governo de Minas lançou, há cerca de um mês, uma campanha com orientações à população sobre os sinais que podem ser identificados nas vítimas. “Choro sem motivo, apatia, falta de apetite. São pistas que a criança vai deixando, que podem indicar que ela está sofrendo algum tipo de violência”, afirmou Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

A campanha está espalhada em outdoors e anúncios de rádio e internet. “É um alerta para que a população esteja atenta e possa ajudar a socorrer essas crianças”, completou. O governo informou ainda que vai qualificar 7.000 conselheiros tutelares neste ano.

Já a Prefeitura de BH declarou que realiza campanhas educativas contra o trabalho infantil e a violência sexual contra crianças e adolescentes, sobretudo em grandes eventos, como o Carnaval.

NO TOPO

No Brasil, o principal grupo vulnerável a violações à integridade física, psíquica e sexual no ano passado foi o de crianças e adolescentes, com 1.173.402 ocorrências. O número é mais que o dobro de registros de violência contra a mulher (548.564 casos) no Disque 100.

CONFIRA NÚMEROS DA VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL

Violência infantojuvenil
Perfil das vítimas que sofrem violência infantojuvenil

FONTE SUPER NOTÍCIA/O TEMPO

Nova lei trata de ações e medidas para reeducação de agressores de mulheres

Também foram publicadas normas sobre envio de contas em braile e sobre polo de fruticultura.

Foi publicada no Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais desta quarta-feira (10/1/24) a Lei 24.660, de 2024, que estipula diversas ações e medidas que poderão ser adotadas pelo Estado para reeducar agressores de mulheres. A norma é derivada do Projeto de Lei (PL) 3.058/21, do deputado Leonídio Bouças (PSDB), que foi aprovado de forma definitiva (2º turno) pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 18 de dezembro.

A nova norma altera o disposto na Lei 22.256, de 2016, que institui a Política de Atendimento à Mulher Vítima de Violência no Estado. Ela inclui, entre as ações dessa política pública, a realização de projetos que visem à conscientização acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher, direcionados especialmente para os homens. Também prevê a implantação de programas de recuperação e reeducação dos agressores.

O texto também incorporou trechos de outra proposição, o PL 3.688/22, do deputado Cristiano Silveira (PT). Entre esses trechos estão dois incisos acrescentados à Lei 22.256, em seu artigo 4º, os quais tratam da implementação da norma, incluindo o desenvolvimento de projetos visando à conscientização acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Outra ação, prevista no artigo 4º B, é a instituição de programas voltados para responsabilização, recuperação e reeducação dos agressores, com vistas a contribuir para a prevenção e o enfrentamento a esse tipo de violência e para a redução da reincidência.

Entre as medidas que poderão ser adotadas estão a formação de grupos reflexivos voltados para agressores, oferta de serviços de atendimento psicológico ou de assistência social, oferta de acompanhamento psicossocial, promoção de atividades educativas e pedagógicas de natureza participativa, realização de palestras e distribuição de material informativo.

Contas em braile

Outra norma publicada no Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais desta quarta-feira é a Lei 24.657, de 2024. Ela assegura a pessoas com deficiência visual, com transtornos de leitura ou com dificuldades de leitura o direito de receber em braile, em fonte ampliada ou em outro formato acessível, sem custo adicional, as contas de água, energia elétrica, telefonia fixa e móvel, internet e outros serviços, com os respectivos demonstrativos de consumo.

Para isso, a norma altera e amplia o alcance da Lei 17.354, de 2008, que já garantia às pessoas com deficiência visual o direito de receber demonstrativos de consumo de água, energia elétrica e telefonia confeccionados em braile.

Essa nova norma é derivada do PL 5.132/18, de autoria do deputado Cristiano Silveira (PT),  que foi aprovado de forma definitiva pela Assembleia em 18 de dezembro.

Polo de Fruticultura

Uma terceira norma publicada nesta quarta-feira pelo Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais é a Lei 24.659, de 2024. Ela institui o Polo de Fruticultura de Visconde do Rio Branco (Zona da Mata) e Região. 

Integram o polo os municípios de Astolfo Dutra, Coimbra, Dona Euzébia, Ervália, Guidoval, Guiricema, Miraí, Paula Cândido, Rodeiro, São Geraldo, São Sebastião da Vargem Alegre, Ubá, Viçosa e Visconde do Rio Branco, sendo Visconde do Rio Branco o município-sede.

A nova lei inclui, entre as medidas que poderão ser adotadas pelo poder público para fortalecer o setor da fruticultura, a destinação de recursos específicos para o apoio à pesquisa, o desenvolvimento de ações de capacitação profissional de agricultores familiares e demais produtores rurais e a oferta, nas instituições bancárias oficiais, de linhas de crédito especiais para investimento, custeio e modernização.

Essa lei é derivada do PL 3.027/21, do deputado Coronel Henrique (PL), aprovado pela Assembleia em 18 de dezembro.

FONTE ALMG

Nova lei determina criação de banco de dados de agressores de mulheres

Entre os criminosos que deverão ser cadastrados estão os autores de feminicídios, estupros e invasão de celular ou computador.

Lei 24.650, de 2024, foi publicada na edição desta terça-feira (9/1/24) do Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais. A nova norma cria um banco de dados de condenados por violência contra a mulher no Estado.

A lei é derivada do Projeto de Lei (PL) 3.400/21, do deputado Sargento Rodrigues (PL), que foi aprovado de forma definitiva (2º turno) pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 6 de dezembro.

A norma acrescenta o artigo 5º-B à Lei 22.256, de 2016, que institui a Política de Atendimento à Mulher Vítima de Violência no Estado.

Desta forma, ela prevê que serão cadastradas pessoas condenadas com sentença transitada em julgado (sem direito a recurso) pela prática dos seguintes crimes contra a mulher: feminicídio, estupro, estupro de vulnerável, lesão corporal, perseguição, violência psicológica e invasão de dispositivo informático.

No banco de dados constarão, conforme a nova lei, informações como nome, filiação, data de nascimento, número do documento de identificação, fotografia, endereço residencial e relação ou grau de parentesco com a vítima.

Já o acesso ao banco obedecerá ao disposto na Lei 13.968, de 2001, que trata do uso de informações pelas Polícias Militar e Civil.

FONTE ALMG

2024 inicia de forma violenta com 2 assassinatos e tentativa de homicídio

A Polícia Militar realiza diligências em decorrência de uma tentativa de homicídio registrada na noite dessa segunda-feira, 01 de janeiro, no Bairro Alto Vista Alegre, em Lafaiete (MG), onde um jovem de 19 anos foi alvejado por disparos de arma de fogo.

Segundo uma testemunha, a vítima foi alvejada por um homem que saiu de um lote vago, o qual sacou a arma de fogo aparentando ser um revólver e efetuou 06 (seis) disparos contra a vítima, evadindo do local em seguida, tomando rumo ignorado.

Nenhum suspeito foi apontado ou possível motivação para a tentativa do crime. Vítima possui passagem por tráfico, uso/consumo de drogas.

Mais um crime:

Na noite de hoje, 2 de janeiro, dois indivíduos em uma motocicleta preta efetuaram disparos de arma de fogo contra outros 2 jovens no bairro JK, em Lafaiete (MG). As vítimas foram socorridas porém uma delas teve óbito confirmado.

Congonhas:

Na tarde de terça-feira, 02 de janeiro, policiais militares foram acionados durante patrulhamento por populares que informaram haver uma pessoa desacordada no interior de uma residência no bairro Praia em Congonhas (MG).

No local a equipe policial deparou com a casa trancada e com uma pessoa desacordada em seu interior que não respondia aos chamados. Foram acionados o Corpo de Bombeiros e SAMU, que constataram óbito. Perícia também foi acionada.

Veículo da vítima (homem de 59 anos), FORD FOCUS de cor prata,não foi localizado no local, possivelmente tenha sido levado pelo(s) autor(es).

Mulher encontrada morta em Jeceaba:

Na manhã dessa segunda-feira, 01 de janeiro, após acionamento, a Polícia Militar compareceu no povoado de Sesmaria, área rural da cidade de Jeceaba (MG), onde familiares identificaram o corpo de uma mulher de 25 anos que foi encontrado em decúbito ventral, sem sinais vitais e com rigidez cadavérica, em frente ao imóvel no qual residia, na estrada que liga o referido povoado ao município de Jeceaba.

Segundo um familiar, a vítima fazia tratamento contra depressão, tomava medicamentos diários e fazia acompanhamento psicológico, além de fazer uso imoderado de bebida alcoólica.

A Perícia Técnica foi acionada, porém, a causa da morte não foi esclarecida até o momento.

Por dia, 349 mulheres sofrem violência doméstica em MG: ‘Me estuprou dormindo’

Os dados são de um diagnóstico relacionado à violência contra a mulher realizado pela Polícia Civil

Por dia, uma média de 349 mulheres foram vítimas de violência doméstica em Minas Gerais. Ao todo, nos primeiros seis meses deste ano foram registrados 73.931 casos desse tipo no Estado: um aumento em 7% em relação ao mesmo período de 2022  — quando foram contabilizadas 68.719 ocorrências.

Os dados são de um diagnóstico relacionado à violência contra a mulher realizado pela Polícia Civil. Em Belo Horizonte, essa violência cresceu ainda mais. No mesmo período, o número de ocorrências saltou de 8.019 para 9.346 — aumento de 16%. 

Ana*, de 44 anos, é uma das vítimas que faz parte dessa estatística. Em janeiro de 2022, ela foi estuprada pelo namorado enquanto dormia. “Tenho áudios de uma conversa com o estuprador, nos quais ele confessa que abusou de mim várias vezes na mesma noite. Confessa que nunca tinha me visto bêbada. E ainda faz ameaça de se matar se eu o denunciasse”, relata a vítima, que, à época, tinha três anos de relacionamento com o agressor. 

Na noite da agressão, a dona de casa conta que estava alcoolizada e que não consentiu o ato. A chantagem emocional foi tão forte que a vítima preferiu, em um primeiro momento, não denunciar o ex-companheiro. “É uma confusão de sentimentos. Quando acontece, você não acredita. Quando a pessoa confessa, é muito difícil . Eu devia ter denunciado no dia, mas tenho dois filhos, sou divorciada, você fica sem chão”, diz a mulher.

Ameaças

Ana* só conseguiu romper o silêncio e denunciar os abusos quando passou a também receber ameaças do ex-namorado. Ele começou a dizer que publicaria fotos íntimas dela na internet, em novembro do ano passado. Foi então que ela registrou uma ocorrência policial e conseguiu uma medida protetiva na Justiça.

“Quando fiz a denúncia, fui à delegacia de mulheres e apresentei áudios e prints que comprovam o que passei. Quando fiz o registro, me disseram que eu seria chamada para prestar depoimento. Mas um ano se passou, e eu não fui chamada”, conta.

Ela reclama da falta de amparo e da lentidão da Justiça. “Incentivam que nós, mulheres, a denunciar (casos de violência e a estupro), mas não dão suporte. Tem que ter uma investigação. Se ainda não me chamaram para prestar depoimento, não devem ter chamado ele”, reclama. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que investiga o caso. Já o Tribunal de Justiça de MInas Gerais não se posicionou. 

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a vítima, de 43 anos, foi ouvida nos autos do Inquérito Policial instaurado para apurar os fatos quando requerido o pedido de Medida Protetiva. O suspeito é investigado pela prática de violência sexual e psicológica no âmbito da violência doméstica. A PCMG esclarece que o procedimento é sigiloso e que, por se tratar de crime contra a liberdade sexual, sua tramitação é prioritária”.

Esfaqueada em casa 

Uma jovem de 25 anos foi esfaqueada pelo companheiro, de 29, na madrugada desta quinta-feira (28) na residência do casal, no bairro Ribeiro de Abreu, na região Nordeste de Belo Horizonte. A vítima foi socorrida para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, e precisou ser encaminhada para o Hospital Risoleta Neves, na região de Venda Nova.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima sofreu dois golpes: um no peito, perto do coração, e outro no pulmão. Ela conseguiu se livrar do companheiro durante as agressões, e pediu a ajuda aos vizinhos, que a socorreram para a unidade de saúde. O estado de saúde dele não foi informado. Ainda segundo a polícia, na unidade de saúde, a mulher disse aos policiais que o seu companheiro, suspeito das agressões, ainda estaria na residência.

Conforme os militares, a vítima estava muito debilitada e com dificuldade na fala quando foi abordada pelas equipes. Ao chegar na residência da vítima, os policiais encontraram o suspeito com as roupas e braços ainda sujos de sangue, além do chão da residência. O homem tentou negar a autoria do crime, porém, não conseguiu explicar o porquê estava coberto de sangue e foi preso. A faca de açougueiro,supostamente usada no crime, foi apreendida na pia do imóvel.

Estatísticas de violência contra mulher em Minas

2023

Primeiro semestre = 73.931

2022

Primeiro semestre = 68.719

Segundo semestre = 72.445

Total ano = 141.164

2021

Primeiro semestre = 71.373

Segundo semestre = 74.527

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Por dia, uma média de 349 mulheres foram vítimas de violência doméstica em Minas Gerais. Ao todo, nos primeiros seis meses deste ano foram registrados 73.931 casos desse tipo no Estado: um aumento em 7% em relação ao mesmo período de 2022  — quando foram contabilizadas 68.719 ocorrências.

Os dados são de um diagnóstico relacionado à violência contra a mulher realizado pela Polícia Civil. Em Belo Horizonte, essa violência cresceu ainda mais. No mesmo período, o número de ocorrências saltou de 8.019 para 9.346 — aumento de 16%. 

Ana*, de 44 anos, é uma das vítimas que faz parte dessa estatística. Em janeiro de 2022, ela foi estuprada pelo namorado enquanto dormia. “Tenho áudios de uma conversa com o estuprador, nos quais ele confessa que abusou de mim várias vezes na mesma noite. Confessa que nunca tinha me visto bêbada. E ainda faz ameaça de se matar se eu o denunciasse”, relata a vítima, que, à época, tinha três anos de relacionamento com o agressor. 

Na noite da agressão, a dona de casa conta que estava alcoolizada e que não consentiu o ato. A chantagem emocional foi tão forte que a vítima preferiu, em um primeiro momento, não denunciar o ex-companheiro. “É uma confusão de sentimentos. Quando acontece, você não acredita. Quando a pessoa confessa, é muito difícil . Eu devia ter denunciado no dia, mas tenho dois filhos, sou divorciada, você fica sem chão”, diz a mulher.

Ameaças

Ana* só conseguiu romper o silêncio e denunciar os abusos quando passou a também receber ameaças do ex-namorado. Ele começou a dizer que publicaria fotos íntimas dela na internet, em novembro do ano passado. Foi então que ela registrou uma ocorrência policial e conseguiu uma medida protetiva na Justiça.

“Quando fiz a denúncia, fui à delegacia de mulheres e apresentei áudios e prints que comprovam o que passei. Quando fiz o registro, me disseram que eu seria chamada para prestar depoimento. Mas um ano se passou, e eu não fui chamada”, conta.

Ela reclama da falta de amparo e da lentidão da Justiça. “Incentivam que nós, mulheres, a denunciar (casos de violência e a estupro), mas não dão suporte. Tem que ter uma investigação. Se ainda não me chamaram para prestar depoimento, não devem ter chamado ele”, reclama. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que investiga o caso. Já o Tribunal de Justiça de MInas Gerais não se posicionou. 

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a vítima, de 43 anos, foi ouvida nos autos do Inquérito Policial instaurado para apurar os fatos quando requerido o pedido de Medida Protetiva. O suspeito é investigado pela prática de violência sexual e psicológica no âmbito da violência doméstica. A PCMG esclarece que o procedimento é sigiloso e que, por se tratar de crime contra a liberdade sexual, sua tramitação é prioritária”.

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Esfaqueada em casa 

Uma jovem de 25 anos foi esfaqueada pelo companheiro, de 29, na madrugada desta quinta-feira (28) na residência do casal, no bairro Ribeiro de Abreu, na região Nordeste de Belo Horizonte. A vítima foi socorrida para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, e precisou ser encaminhada para o Hospital Risoleta Neves, na região de Venda Nova.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima sofreu dois golpes: um no peito, perto do coração, e outro no pulmão. Ela conseguiu se livrar do companheiro durante as agressões, e pediu a ajuda aos vizinhos, que a socorreram para a unidade de saúde. O estado de saúde dele não foi informado. Ainda segundo a polícia, na unidade de saúde, a mulher disse aos policiais que o seu companheiro, suspeito das agressões, ainda estaria na residência.

Conforme os militares, a vítima estava muito debilitada e com dificuldade na fala quando foi abordada pelas equipes. Ao chegar na residência da vítima, os policiais encontraram o suspeito com as roupas e braços ainda sujos de sangue, além do chão da residência. O homem tentou negar a autoria do crime, porém, não conseguiu explicar o porquê estava coberto de sangue e foi preso. A faca de açougueiro,supostamente usada no crime, foi apreendida na pia do imóvel.

Estatísticas de violência contra mulher em Minas

2023

Primeiro semestre = 73.931

2022

Primeiro semestre = 68.719

Segundo semestre = 72.445

Total ano = 141.164

2021

Primeiro semestre = 71.373

Segundo semestre = 74.527

Total ano = 145.900

Belo Horizonte

2023

Primeiro semestre = 9.346

2022

Primeiro semestre = 8.019

Segundo semestre = 8.702

Total ano = 16.721

2021

Primeiro semestre = 8.686

Segundo semestre = 8.500

Total ano = 17.186

FONTE O TEMPO

Projeto aprovado na ALMG incentiva empresas contratadas pelo estado a empregar mulheres vítimas de violência

Proposta acrescenta dispositivo na Política Estadual de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência e foi aprovada em 2º turno

Mulheres vítimas de violência terão mais incentivos para ingressarem no mercado de trabalho em Minas Gerais. A Assembleia Legislativa aprovou, em segundo turno, o Projeto de Lei (PL) 49/2023, que prevê simplificar o acesso dessas mulheres a novas oportunidades de emprego. De acordo com o texto, de autoria do deputado Charles Santos (Republicanos), serão criados mecanismos para incentivar a oferta de empregos a mulheres vítimas de violência, por empresas prestadoras de serviço que sejam contratadas pelo Estado.

Com a aprovação definitiva, o texto vai à sanção ou veto do governador Romeu Zema (Novo).

O PL 49/23 altera a Lei 22.256, que criou a Política Estadual de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência em 2016. Há sete anos em vigor, a legislação estadual abrange mulheres que passaram por ações ou omissões baseadas no gênero, seja no âmbito público ou privado, incluindo descriminação ou desigualdade étnica, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico.

A legislação já prevê iniciativas para facilitar o acesso de mulheres vítimas de violência ao mercado de trabalho, principalmente pelo registro do perfil dessas mulheres em um banco de dados específico.

FONTE ITATIAIA

Dados de violência psicológica se igualam aos de violência física em Minas; Governo faz campanha de alerta

Secretaria de Justiça e Segurança Pública busca orientar vítimas para que possam identificar tipos de agressão; conheça as ações de enfrentamento no estado 

Paulo* falava do corpo de Alice*. Debochava e o comparava com o de outras mulheres que via nas redes sociais. Anunciava todas as horas que a vizinha saía para malhar e ameaçava, em tom de brincadeira, que poderia ter casos extraconjugais se Alice “não melhorasse um pouquinho o que estava oferecendo para ele”. 

Esse assunto virou constância e Alice, do outro lado, se sentia culpada. Achava que realmente não se cuidava e que Paulo “tinha lá sua razão”. 

A mulher, de 36 anos, passou a tomar remédio e a ser crítica com o seu corpo da mesma forma que o seu companheiro fazia, e o resultado de tudo isso foi estresse e uma crise de ansiedade. 

Alice demorou um tempo para entender que ela era vítima de violência psicológica, situação bem comum em relações conjugais, como explica a delegada da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, Danúbia Soares Quadros. 

“Quando o agressor é um namorado, ou o marido, o bombardeio de abusos ocorre junto com gestos de afeição. Então, tudo fica muito confuso para a mulher que está passando por uma situação como essa”, diz a delegada. 

Alice só teve a certeza de que sofria violência psicológica quando levou o primeiro tapa no rosto e fez um chamado para o 190, da Polícia Militar

“Além dos traumas que tenho dos abusos verbais, aprendi que ele é sempre a porta para uma violência maior ainda”, lembra.

Dados estatísticos 

A análise dos dados do perfil das vítimas de violência contra a mulher em Minas chama a atenção por colocar a violência psicológica em um patamar muito próximo da tão discutida violência física. 

Até o dia 10/12, levantamento da Polícia Civil indicava que, entre as mais de 140 mil mulheres em situação de violência em todo o estado neste ano, 38,1% sofreram violência psicológica e 38,2%, violência física. 

Os dados estão disponíveis em um painel de Business Intelligence (BI), aberto para a consulta de todos os cidadãos, na internet. 

A ferramenta reflete o esforço do Governo de Minas para estratificar os dados e, a partir deles, fomentar frentes de atuação.

Campanha  

A proximidade das estatísticas entre os dois tipos de violência é o pontapé para o lançamento, nesta quinta-feira (14/12), de campanha virtual de conscientização sobre violência psicológica pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp)

Com o tema “Nós vemos a violência que ninguém vê”, a ação contará com divulgação ativa nas redes sociais e busca alertar para as características desse tipo de crime, além das possíveis consequências tanto para a mulher quanto para o agressor. 

“As pessoas sempre se preocupam muito com a violência física. Essa é uma preocupação nossa também. Mas queremos com esse alerta dizer que a violência psicológica é tão comum quanto a física e muitas vezes até mais traumática. Além de traumas, baixa autoestima e diversas doenças da mente, a violência psicológica tende a ser um aviso de que algo pior pode acontecer. Estamos trabalhando, dessa vez, na informação para ajudar a cortar o mal pela raiz”, ressaltou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco. 
 

                                                                                                                                              Sejusp / Divulgação

Entre as 54.992 mulheres que sofreram violência psicológica em Minas, a maioria (82%) foi classificada como vítima de ameaça. 

Perseguição e atrito verbal, nesta ordem, seguem como os demais principais motivos da busca pela polícia, nesta modalidade. 

As autodeclaradas pardas são as mais atingidas (45%), e a faixa etária predominante das vítimas está concentrada entre 25 e 34 anos (28,2%). 

Vale ressaltar que, em 2021, foi aprovada a inclusão da violência psicológica contra a mulher ao Código Penal e, de acordo com a nova lei, o agressor pode ficar de seis meses a dois anos preso, além de pagar multa.  

Assim como Alice*, Helena Maria*, de 41 anos, também foi alvo de violência psicológica. 

Por mais de três anos ela ouviu do ex-namorado críticas à sua aparência física. 

“Eu tenho muito melasma no rosto. Ele sempre me dizia que eu jamais seria desejada por outro homem, pois ninguém ia querer uma mulher manchada como eu”. 

A vida da Helena, durante os longos três anos de relacionamento, foi de angústia e crises. “Deixei de me sentir capaz, queria apenas ficar em casa. Foi uma ameaça de morte que me fez acender a luz e sair da minha própria escuridão. Decidi que, por maior que fosse a minha dependência emocional, eu queria estar viva. E para viver eu precisava sair daquela relação”, conta. 

Mais dados 

De janeiro a 10/12, exatas 144.157 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência em Minas. 

Além das destacadas violência psicológica e física, a violência patrimonial representou 4,3% dos abusos neste ano, seguida da violência moral (2,8%) e violência sexual (1,8%). 

Para saber mais sobre as diferenças formas de violência, veja o post abaixo:

https://www.instagram.com/p/C01SQiXuZin/?utm_source=ig_embed&ig_rid=244cccb8-f1d0-4eed-b180-15c122099d7c

As jovens de 12 a 17 anos são as principais vítimas de violência sexual, seguidas de meninas de 0 a 11 anos. 

Já quando o assunto é violência física, mulheres de 25 a 34 anos estão no topo do ranking. A violência patrimonial, por sua vez, ocorreu em maior quantidade com mulheres de 55 anos ou mais. 

O levantamento aponta, ainda, que 67% das mineiras que sofreram algum tipo de agressão foram atacadas pelos seus ex-companheiros ou companheiros atuais. 

O percentual pode chegar a 70% quando o recorte é feito entre as mulheres autodeclaradas negras. 

Vias de fato é o crime mais recorrente, seguido de lesão corporal. Para saber mais sobre o perfil das vítimas de violência em Minas, acesse o BI aqui

Atendimento especializado
 

Tiago Ciccarini / Sejusp

Estão em pleno funcionamento, em Minas Gerais, 69 Delegacias de Atendimento à Mulher, tanto no interior quanto na capital, para atendimento às mulheres em situação de violência, incluindo casos de importunação ofensiva e violência doméstica e sexual. 

Em Belo Horizonte, a Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher e a Casa da Mulher Mineira, que completou em 2023 um ano atuação, abarcam série de ações que são fundamentais para acolher a mulher que busca por amparo. 

Na Casa da Mulher Mineira é possível solicitar medidas protetivas de urgência, que contemplam

  • Acompanhamento policial até sua residência para retirada de seus pertences em segurança (roupas, documentos, medicamentos etc); 
  • Recebimento da guia de exame de corpo de delito; 
  • Realização da representação criminal para a devida responsabilização do agressor; 
  • Recebimento e encaminhamento para casas abrigo; 
  • Serviços de atendimento psicossocial e orientação jurídica na Defensoria Pública, entre outros. 

Todo o trabalho é desenvolvido em ambiente adequado e com privacidade para escuta qualificada e humanizada dessas pessoas.  

Para algumas ocorrências, como ameaça, lesão, vias de fato e descumprimento de medida protetiva, é possível realizar o registro de denúncia por meio da Delegacia Virtual, sem a necessidade de comparecimento da mulher a uma unidade física da Polícia Civil.   

O projeto “Chame a Frida” – atendente virtual de atenção às vítimas de crimes no ambiente doméstico e familiar – é mais um aliado no combate à violência contra a mulher. 

Ele se expandiu e, hoje, alcança 41 cidades, em diferentes regiões mineiras. A ferramenta da Polícia Civil consiste em um chatbot, que utiliza o aplicativo WhatsApp para atender de forma imediata às solicitações por meio de mensagens pré-programadas. 

Na prática, a mulher inicia uma conversa e, de forma automática, são realizados o acolhimento e o esclarecimento das principais dúvidas. 

A atendente virtual Frida ainda pode fazer uma avaliação preliminar do risco, direcionar ou acionar a polícia, além de apresentar serviços disponíveis. 

Outras frentes 

O Governo de Minas também gerencia o Centro Risoleta Neves de Atendimento (Cerna), que atua como um Centro de Referência Estadual de Atendimento às Mulheres, realizando abordagem psico-jurídico-social às mulheres mineiras da capital e do interior, além de oferecer capacitações a outros equipamentos da rede de enfrentamento à violência contra mulheres, incluindo discussão de casos e orientações técnicas para o devido atendimento psicossocial.   

O Cerna oferece a cada mulher atendida um profissional de referência que é o responsável pelo seu Plano de Acompanhamento Pessoal (PAP), documento institucional que descreve a forma de atendimento a ser realizado, define objetivos, planeja e avalia estratégias de cuidado de forma multiprofissional. 

Respeitando a autonomia das mulheres, o equipamento não faz busca ativa de usuárias. 

No entanto, todas as mulheres que buscam o serviço são atendidas. 

O desligamento do serviço é feito somente no momento em que a atendida reencontra sua autonomia, segurança pessoal e autoestima, após todo o processo psicoterapêutico e acompanhamento da equipe multidisciplinar.  

Conheça ações de enfrentamento à violência contra a mulher em Minas

Projeto Dialogar: a Polícia Civil possui, também, o Dialogar – núcleo de facilitação ao diálogo. Por meio dele são realizadas práticas restaurativas de convivência, valorização da vida e dos direitos humanos, por meio de oficinas de reflexão e responsabilização dos autores de violência doméstica. O programa atua em parceria com o Tribunal de Justiça, que realiza os encaminhamentos compulsórios dos autores. Além disso, há o atendimento aos homens que comparecem voluntariamente ou são encaminhados por outras instituições. 

Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica: a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica, serviço da Polícia Militar, foi o primeiro serviço preventivo policial militar da América Latina. É composto por um conjunto de procedimentos a serem executados após a identificação pela triagem das ocorrências registradas dos casos reincidentes e de maior gravidade de violência doméstica, que orienta o atendimento às vítimas reais e/ou potenciais, realiza visitas aos autores e faz os encaminhamentos da pessoa impactada à rede de atendimento que abrange as ações e serviços de setores como a assistência social, da justiça, da segurança pública e da saúde.   

Programa Mediação de Conflitos: buscando prevenir a violência, o Programa Mediação de Conflitos (PMC), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), atende em maioria mulheres,  aproximadamente 70% do público atendido. Ao intervir de forma preventiva e/ou no enfrentamento à violência contra a mulher, o programa esclarece direitos, media conflitos e intervém em busca da proteção da mulher que relata risco à sua vida. Esclarece, ainda, junto às mulheres, direitos relacionados ao ciclo da violência, como reivindicações de paternidade, pensão de alimentos etc. 

Trabalho com homens agressores – Ceapa: para além do trabalho de prevenção e enfrentamento realizado com as mulheres, a Sejusp também atua com homens agressores. Por meio do programa Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa), homens processados e julgados por crimes relacionados à Lei Maria da Penha são encaminhados pela Justiça para participar de grupos reflexivos de responsabilização sobre os atos cometidos. 

Durante os encontros, várias temáticas são discutidas e experiências trocadas, a fim de que os participantes se reconheçam como autores responsáveis pela violência praticada e possam, assim, modificar seu comportamento. 

A Sejusp, inclusive, possui três Unidades de Prevenção à Criminalidade, em Barbacena, Curvelo e Pouso Alegre, voltadas, especificamente, para a execução de ações de responsabilização de autores de violência doméstica e atendimento de mulheres em situação de violência. 

A iniciativa é uma parceria com o Ministério Público e já realizou, desde maio de 2022, um total de 7.070 atendimentos no chamado Projeto de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher.

*Nomes fictícios para preservar as identidades das mulheres.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Após repercussão negativa nas redes sociais, banda Samba Thois divulga nota repudiando violência contra mulher

Após a repercussão negativa a influencer Duda Elisa de Conselheiro Lafaiete (MG), o grupo de pagode Samba Thois divulgou nota que repudia qualquer ato violento contra as mulheres.

Na tarde de ontem (27) a influencer se envolviu me uma briga com o ex-companheiro Wesley Sette, juntamente com a atual namorada do integrante da banda. Nas redes sociais, Duda expôs fotos na qual aparece com hematomas no rosto. O fato ganhou ampla recupercussão nas redes sociais. Leia nota da declaração da banda na íntegra.

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA BANDA SAMBA THOIS

Nós da Banda Samba Thois reafirmamos nosso compromisso inabalável com a luta diária contra a violência às mulheres. Jamais invalidaremos ou diminuiremos a importância deste discurso vital em nossa sociedade. Queremos deixar claro que não seremos coniventes com NINGUÉM que promova qualquer coisa relacionada a tal assunto.

No entanto, consideramos fundamental esclarecer que o Samba Thois, como qualquer empresa, opera de maneira independente em relação aos seus funcionários. Os envolvidos, em sua pessoa física, devem se esclarecer individualmente diante das alegações que surgiram recentemente.

Estamos comprometidos em aguardar a apuração total dos acontecimentos antes de tomar qualquer decisão definitiva em relação aos envolvidos. Acreditamos que a justiça deve seguir seu curso e que todos têm o direito a um processo justo e imparcial.

Também compartilhamos da expectativa de que tudo seja esclarecido da maneira mais transparente e justa possível.

Agradecemos a compreensão e o apoio de nossos fãs e da comunidade neste momento desafiador. Continuaremos focados em nossa música e na promoção de mensagens de respeito, igualdade e amor.

Atenciosamente,

Assessoria Samba Thois!

Após repercussão negativa nas redes sociais, banda Samba Thois divulga nota repudiando violência contra mulher

Após a repercussão negativa a influencer Duda Elisa de Conselheiro Lafaiete (MG), o grupo de pagode Samba Thois divulgou nota que repudia qualquer ato violento contra as mulheres.

Na tarde de ontem (27) a influencer se envolviu me uma briga com o ex-companheiro Wesley Sette, juntamente com a atual namorada do integrante da banda. Nas redes sociais, Duda expôs fotos na qual aparece com hematomas no rosto. O fato ganhou ampla recupercussão nas redes sociais. Leia nota da declaração da banda na íntegra.

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA BANDA SAMBA THOIS

Nós da Banda Samba Thois reafirmamos nosso compromisso inabalável com a luta diária contra a violência às mulheres. Jamais invalidaremos ou diminuiremos a importância deste discurso vital em nossa sociedade. Queremos deixar claro que não seremos coniventes com NINGUÉM que promova qualquer coisa relacionada a tal assunto.

No entanto, consideramos fundamental esclarecer que o Samba Thois, como qualquer empresa, opera de maneira independente em relação aos seus funcionários. Os envolvidos, em sua pessoa física, devem se esclarecer individualmente diante das alegações que surgiram recentemente.

Estamos comprometidos em aguardar a apuração total dos acontecimentos antes de tomar qualquer decisão definitiva em relação aos envolvidos. Acreditamos que a justiça deve seguir seu curso e que todos têm o direito a um processo justo e imparcial.

Também compartilhamos da expectativa de que tudo seja esclarecido da maneira mais transparente e justa possível.

Agradecemos a compreensão e o apoio de nossos fãs e da comunidade neste momento desafiador. Continuaremos focados em nossa música e na promoção de mensagens de respeito, igualdade e amor.

Atenciosamente,

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