Desde as primeiras horas do encerramento das provas do concurso público da Prefeitura de Rio Espera, cujas provas foram aplicadas neste domingo (26), os concurseiros usaram em massa as redes sociais para protestar contra supostas falhas. Alguns candidatos ligaram para a nossa redação solicitando informações e a elaboração de uma matéria elucidativa sobre possíveis irregularidades levantadas nas provas aplicadas pela empresa SEAP ( Serviço Especializado em Administração Ltda).
Tão logo tomou conhecimento dos fatos, o Prefeito Lúcio Marcos da Silveira (PR), conhecido como Marquinhos Matipó, encaminhou a nossa redação uma cópia do ofício em que cobrou da empresa esclarecimentos que colocavam em dúvida a possível lisura do processo.
Ele solicitou também informações sobre a anulação de questões nas provas, conforme o gabarito publicado, tendo em vista que as as algumas questões impressas das provas, alvo de questionamentos dos candidatos, estavam com as previamente assinaladas.
O outro lado
A empresa respondeu que houve o acompanhamento permanente na aplicação das provas de uma comissão desde a abertura dos portões até o lacre dos malotes com as provas. Um candidato, Alex Cesário de Oliveira, candidato ao cargo de auxiliar de serviços gerais, enviou um email informando a falha na prova aplicada.
Ao abrir o pacote de “prova reserva”, a empresa verificou falha na impressão/montagem em alguns cadernos – das questões 11 a 20 que foram impressas com respostas assinaladas.
A empresa justificou que antes de divulgar o gabarito anulou as questões e que os pontos serão computados para todos os candidatos. Como o participante fez prova na sala onde outros candidatos concorriam a outros cargos com as mesmas questões, o correto foi anular para todos as questões.
Em outra falha, a empresa alega que verificou que o cargo de “nutricionista” com 9 candidatos houve uma falha na montagem do caderno e as questões 9 e 10 de “conhecimentos específicos” serão anuladas, quando divulgar a resposta de julgamento de recursos.
O prazo de recurso ou reclamações vão até 3 de janeiro e as respostas/análises serão divulgadas no dia 17 de fevereiro. “A empresa salienta que não há motivos para anulação do concurso pois os equívocos foram superados”. Ela reforça que as falha deveriam ser manifestadas durante a aplicação das provas quando seriam resolvidos pela coordenação, mas nenhum deles questionou as falhas.