Terminou há pouco uma reunião que selou um acordo para o pagamento do pró-labore (remuneração pelo trabalho) atrasado dos médicos do Hospital Bom Jesus (HBJ) após assembleia geral da qual participaram o corpo clínico, a Comissão Interventora nomeada pelo prefeito Zelinho e o Instituto Laborare, responsável pela gestão do hospital. Amanhã, terça feira, dia 7, pela manhã, acontece uma nova reunião entre as partes envolvidas e o promotor de Justiça, Vinícius Alcântara Galvão, para se ratificar a decisão tomada.
Com as negociações fechadas a suspensão do serviço de atendimento médico previsto para iniciar no daí 8, quinta feria, foi suspenso e os serviços prestados ficará dentro da normalidade,sem prejuízos os usuários.
A história
No dia 25 de janeiros, em comunicado distribuído aos congonhenses, os médicos do corpo clínico do (HBJ) decidiram pela paralisação das atividades a partir do dia 8 de fevereiro em função de atrasos de pagamento dos honorários e plantões. A suspensão atingiria os atendimentos ambulatoriais, cirurgias eletivas e atendimentos de plantões, que, segundo o Protocolo de Manchester não figurarem como urgência e emergência.
Os médicos justificaram a medida já que não recebem os valores referentes a sua produção desde agosto/2017, e aos plantões prestados desde outubro/2017 (todos os médicos), bem como 3 parcelas e um total de 12 parcelas de dívida anteriores do Hospital com o Corpo Clínico.
Em resposta a prefeitura divulgou nota em que atribuiu a retenção de recursos pelo Governo do Estado com a Secretaria de Saúde Congonhas como responsável diretamente pela situação financeira enfrentada pelo Bom Jesus. A dívida atinge mais R$5,6 milhões. Por mês, o Governo Municipal repassa cerca de R$ 900 mil, valor este destinado à compra de serviços de consultas especializadas, cirurgias eletivas e atendimento de urgência e emergência. Mas enfim um acordo restabelece a garantia a população.