Lafaiete pode conquistar mais uma cadeira na Assembleia de Minas e fortalecer o poder político local e regional. Isso porque o 1º suplente, Giovanny Laporte (PRTB), acionou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em função de que o deputado estadual Rafael Martins, eleito com 27.462, deixou o PRTB e filiou ao PSD no dia 4 de fevereiro, sem uma carta de anuência da presidente estadual, Rita Del Bianco, o que configura infidelidade partidária, passível de perda de mandado.
Rafael pode pode perder o mandato antes mesmo de seu primeiro ano na Assembleia de Minas. O PRTB é o partido do vice presidente da República, o General Hamilton Mourão.
Desdobramentos
A questão da infidelidade partidária é bem controversa nos tribunais, mas tem precedente local. Em meados de 2012, o então vereador Ivar Cerqueira (PSB) perdeu o mandato na Câmara de Lafaiete ao deixar o PSDB e migrar-se ao PSB quando se elegeria no ano seguinte a prefeito de Lafaiete.
Giovanny Laporte obteve cerca de 17 mil votos nas eleições de 2018 e sua chegada a Assembleia de Minas pode transformar a política local e estabelecer um novo alimento político.
Mas a possibilidade real do médico assumir uma das 77 cadeiras mexe diretamente na política local restabelecendo um equilíbrio forças, até então monopolizada pelo pelo grupo do deputado Glyacon Franco (PV), com desdobramentos diretos na sucessão municipal de 2020. No quadro regional, deve surgir uma nova geografia política com a ida de Laporte ao parlamento mineiro.
Na política lafaietense, dever ser a primeira vez que a cidade tem dois deputados estaduais o que pode restaurar a independência da vizinha Barbacena, tese tão defendida pelos atores locais.
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