Uma das piores tragédias prenunciadas pelo mais inepto governo federal da história do Brasil chama-se Paulo Guedes. É esse ministro colocado lá pelos “donos” do mercado financeiro e avalizado por um presidente completamente néscio, que será reconhecido pelos nossos filhos e netos como o responsável pelo atraso de gerações, de séculos talvez. Paulo Guedes será lembrado pela história pela ignorância e irresponsabilidade no trato de um sensível ramo da administração pública: a economia de um povo, a possibilidade de sobrevivência de uma Nação. Como ultimamente fico desmotivado de escrever ao deparar com uma situação que antevê o caos geral, coloco aqui um pequeno artigo de Luíz Nassif a respeito da milésima atuação de um elemento que teve como único mérito na vida, servir de laranja e fantoche de banqueiros e pesados investidores alienígenas. Arrancaram nacos de dinheiro da coisa pública que agora querem desmanchar para serem os únicos a aproveitar da carniça. Até quando? Como larvas que parasitam insetos vivos deixando-os como zumbis para sugá-los durante algum tempo, esses invisíveis operadores do “mercado” não enxergam que atrás de uma economia de um país existe milhões de vidas que sem uma economia organizada e a elas direcionada, que sem um Estado que equilibre as distorções de um sistema imperialista que visa engolir “mercados” pelo mundo afora e criar colônias em pleno século XXI, levarão o país a se deteriorar em tribos violentas que procurarão sobreviver num ambiente de autofagia e destruição da natureza. Sem o amparo de uma saúde pública e sem a consciência de que só uma educação abrangente consegue, não haverá como aglutinar milhões de pessoas concentradas em sua grande maioria em urbes falidas. É o prenuncio de um “deusdará”. Vai ser um inferno…
“A BATALHA PERDIDA DE PAULO GUEDES CONTRA AS SANTAS CASAS”
“Paulo Guedes não é apenas um executivo mambembe, sem experiência de liderar equipes ou administrar organismos minimamente complexos. É também um impulsivo, que não se guia por um planejamento racional das ações. Vai lançando ideias, como coelhos da cartola, parecendo que sempre escolhe a primeira que lhe vem à cabeça. À medida em que as ideias se revelam inviáveis, não dá uma pausa para uma análise de situação, continua despejando novas ideias sem nexo.
Insistiu ideologicamente na questão do teto de gastos. Apostava que, cortando todos os recursos, a Nação viesse de joelhos avalizar sua proposta de desvinculação total do orçamento – acabando com as vinculações obrigatórias para educação e saúde.
Descuidou-se completamente da queda da demanda, impedindo qualquer recuperação mais consistente da economia. Veio com a história da fada da confiança, a ideia de que, concretizadas as reformas, os investimentos voltariam para o país. Pior: acreditava no que dizia.
Quando se deu conta do fracasso de suas estratégias, Guedes recorreu aos mesmos erros de Dilma Rousseff, pretendendo desonerações como forma de estimular investimentos. Mas, para as desonerações de folha, precisava de um reforço de caixa. Propôs então a volta da CMPF.
Quando a CMPF dançou, com a recusa de Bolsonaro, Guedes ficou com a broxa na mão. Sua próxima investida, agora, é a tentativa de taxar instituições filantrópicas. Taxar igrejas, nem pensar porque Bolsonaro não deixa.
Significará inviabilizar toda a rede de Santas Casas que, na maioria das pequenas cidades, impede o desmoronamento final da saúde, depois dos cortes de gastos no SUS (Sistema Único de Saude).
Não surpreende a insensibilidade de Guedes com a saúde pública. Apenas sua supina ignorância de não se dar conta que sua proposta não terá a menor viabilidade política.”