20 de abril de 2024 05:30

Segundo óbito suspeito de Covid-19 é investigado em Mariana

Um segundo óbito que pode ter sido decorrente da Covid-19 está sendo investigado pela Secretaria Municipal de Saúde de Mariana. Em vídeo divulgado nas redes sociais da Prefeitura nessa quinta-feira (2), o secretario de saúde Danilo Brito pediu que o isolamento social na cidade histórica se intensifique para evitar a proliferação do vírus.

Com a população de mais de 60 mil habitantes, Mariana enfrenta a crise do novo coronavírus com maior intensidade. Na última semana, a cidade confirmou uma morte pela doença e teve outros  dois casos confirmados. Atualmente estão sendo apurados pela Saúde um total de 19 casos suspeitos.

Na noite dessa quarta-feira (01) uma equipe da Vigilância Sanitária da cidade iniciou a desinfecção nos lugares onde há maior circulação de pessoas. As entradas das Unidades Básicas de Saúde, do INSS e da Delegacia foram limpas. Também receberam a higienização o Terminal Turístico, a Upa e pontos de ônibus.

Ainda segundo Danilo Brito, a Secretaria de Saúde está seguindo todos os protocolos para o enfrentamento do novo coronavírus e a prefeitura tem um Plano de Ação que atua na ação preventiva e remediativa da doença.

Nessa quinta-feira (02), o ministro da Saúde, José Henrique Mandetta, indicou o uso de máscaras caseiras para a contenção do vírus. “Você pode fazer uma máscara ‘barreira’ usando um tecido grosso, com duas faces. Não precisa de especificações técnicas. Ela faz uma barreira tão boa quanto as outras máscaras. A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode lavar com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos. E nunca compartilhar, porque o uso é individual”, explica o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Máscaras de pano para uso comunitário funcionam muito bem e não são caras de fazer. Porque, agora, é lutar com as armas que a gente tem. Não adianta a gente lamentar que a China não está produzindo. Vamos ter que criar as nossas armas, e elas serão aquelas que nós tivermos”, disse Mandetta. (Mais Minas)

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