Mais de 50 donos de vans escolares fizeram uma manifestação pacífica na avenida Pedro Silva, no Bairro jardim América, em Lafaiete. Eles estacionaram os veículos em 45º e lotaram a via. Segundo os organizadores, o ato teve o objetivo de chamar a atenção e sensibilizar a sociedade pela grave crise por que passam inúmeros proprietários, quando estão há mais de 45 dias sem trabalho, porém alegam que dívidas e compromissos vencidos.
Diante do impasse da falta de prestação de serviços, muitos já está passam por dificuldades financeiras. Os donos se reuniram com o PROCON Municipal e o Prefeitura para discutirem a situação, quando foram informados que a negociação e o diálogo são os melhores caminhos entre as partes envolvidas nos contratos. Os donos gravaram um vídeo que será divulgados nas redes sociais. “Nós sabemos e entendemos as dificuldades de todas as partes, mas vamos negociar casa a caso e não como estão espalhando nas redes sociais”, disseram os organizadores que criticam campanhas contra a classe.
O PROCON
Nossa reportagem procurou o PROCON Municipal que informou que, juntamente com os demais membros da Associação Brasileira de Procons (PROCONSBRASIL) iniciaram a campanha “Contrato não é Papel, Contrato Tem Rosto”. O objetivo é orientar os consumidores sobre os seus direitos e deveres nesse momento tão delicado que afeta a vida da sociedade em toda sua cadeia produtora, inclui consumidores, fornecedores e trabalhadores.
De acordo com Mariana Mendes, dirigente do Procon Lafaiete, a ideia da campanha é, “de uma forma humanizada e transparente, propiciar o diálogo entre consumidores e fornecedores, cada um mostrando suas dificuldades e através do “olho no olho”, buscarem juntos, negociações possíveis para que haja a manutenção dos contratos, sem inviabilizar nem a sobrevivência dos consumidores nem a continuidade da atividade econômica”.
Segundo ela, a intenção é conscientizar as pessoas que podem honrar os compromissos dos contratos e a continuarem com o pagamento. Por outro lado, o Procon quer proporcionar oportunidades das partes firmarem acordos. A campanha será por rede social e o material que a gente espera são vídeos de depoimentos de pessoas reais, que fizeram acordos em seu contratos, ou, por exemplo de fornecedores que estão dispostos a fazerem acordos, ou até informando os seus motivos de não poderem ficar, sem ao menos, uma parte do valor dos contratos.