A polêmica do pedido de afastamento do Prefeito José Flaviano Pinto, mais conhecido como “Nô”, antecipada pelo site CORREIO DE MINAS, é o principal assunto na região e principalmente na simpática Itaverava, terra de Marília de Dirceu, Musa da Inconfidência Mineira.
Na quinta-feira (14), a Justiça quer sua saída por 60 dias do gestor por descumprir o decreto com regras e medidas de combate a pandemia e liberando a abertura do comércio local. A decisão ganhou o noticiário nacional. Ele pode recorrer da decisão no cargo.
“A gente ficou surpreso com a decisão. Não fomos notificados. Já vou entrar com recurso. Hora nenhuma fui a favor do comércio aberto”, disse o prefeito.
O chefe do Executivo informou que está orientando comerciantes a esperarem para reabrir as portas. Segundo Pinto, apesar do decreto que prevê a reabertura da atividade comercial publicado dia 21, ele pediu comerciantes a aguardarem até segunda-feira.
“Estamos com cisma por causa de Barbacena, que teve aumento no número de casos”, disse.
O advogado do prefeito, Anderson Oliveira, informou que não foi intimado da decisão, mas que a defesa vai recorrer.
Retomada do comércio
Em 21 de maio, a prefeitura de Itaverava aderiu ao Plano Minas Consciente, do governo do de Minas, com orientações sobre a retomada da atividade econômica.
Segundo o Decreto nº 26/2020, bancos, empresas de alimento, agropecuária, saúde, lojas de móveis e tecidos, artigos esportivos e jogos eletrônicos, escolas de formação de condutores, setor industrial e construção civil. O decreto também permite a retomada de “outras atividades acessórias”.
Vice
Caso o Tribunal mantenha a decisão, assume a prefeitura, o vice, João Borges, inimigo político de Nô. Ele salientou que fará uma completa mudança nos principais cargos do primeiro escalão e já estaria escolhendo nomes para compor seu secretariado.
Leia mais: