“Houve uma histeria geral”. Assim reagiu o empresário Bruno Speranccini, representante da rede de hoteis H2. A declaração foi feito agora há pouco ao jornalista Márcio Elias, no Programa Participovo, da Rádio Congonhas.
A polêmica incendiou as discussões na “Cidade do Profetas”, quando uma empreiteira da Vale havia
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alugado dois quartos no hotel para isolamento de trabalhadores suspeitos. Porém hoje (29), os funcionários foram retirados e encaminhados a uma unidade da rede de hotel em Belo Horizonte.
Durante o programa, Bruno falou em discriminação aos suspeitos e ao hotel afirmando que a empresa segue todos os protocolos para acomodar infectados de COVID-19. Ele relatou que fez um investimento de R$ 16 milhões em Congonhas.
Por outro lado, ele foi contestado pelo Prefeito Zelinho (PSDB) quando insinuou que o gestor teria pedido a Vale pela retirada dos trabalhados do hotel. “Não houve interferência da minha parte pela retirada, apenas solicitei informações a Vale”, contestou. O Prefeito disse que a Vale informou que desconhecia os fatos.
Casos
Dos 17 casos confirmados em Congonhas, 7 deles são da Vale ou de empresas terceirizadas. A mineradora iniciou a testagem de seus trabalhadores na Mina de Fábrica com com mais de 3 mil funcionários.