O Governo Municipal de Congonhas se reuniu, na manhã desta quarta-feira, 22, com comerciantes de bares e restaurantes para esclarecer dúvidas sobre o Minas Consciente, programa ao qual o Município aderiu, ouvir as propostas apresentadas pelos representantes do setor e estreitar o diálogo, visando o trabalho em conjunto caso haja flexibilização do funcionamento das atividades do ramo alimentício.
Participaram o prefeito Zelinho; a vereadora Patrícia Monteiro; o secretário de Saúde, Rafael Geraldo Cordeiro, e a secretária adjunta da pasta, Célia Maria Coelho; o coordenador do Centro de Operações de Emergência Municipal (COE), Wesley Rodrigues; o coordenador da Vigilância Sanitária, Alexandre Seabra Jr. Estiveram presentes, ainda, os comerciantes Antônio Carvalho, Juninho Guerra, Ernani Luiz do Santos, Gabriella Braga, Maurício Rodrigues dos Reis e Moacir Amaro da Silva Jr.
Durante o encontro, ficou definido que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, enviará uma sugestão ao Governo de Minas Gerais para que cada município tenha autonomia na definição dos protocolos de funcionamento de bares e restaurantes. A proposta será enviada por meio da consulta pública sobre o plano Minas Consciente: www.consultapublica.mg.gov.br. No próximo dia 28 haverá uma reavaliação do programa por parte do Estado.
Outra compromisso firmado foi o de que, assim que a flexibilização do funcionamento puder ser realizada, o Governo Municipal se reunirá com os comerciantes para definirem, juntos, os protocolos de reabertura e de segurança a serem adotados. A intenção é que os comerciantes já comecem estudar e elaborar as propostas que poderão ser implementadas no futuro.
No momento, Congonhas está nas ondas Verde e Branca do Minas Consciente. No ramo alimentício, é permitida somente o delivery (sistema de entrega em domicílio) e a retirada do produto no local. Não é permitido o consumo dentro do estabelecimento. Até o momento, não há previsão de flexibilização de funcionamento.
O prefeito Zelinho reforçou os motivos pelos quais Congonhas aderiu ao Minas Consciente, atendendo à decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG): “Tive que fazer essa adesão para facilitar os comércios. Retroagimos em relação ao estado em que estávamos, porque em Congonhas estavam abertos lojas de roupas, sapatos, salões de beleza… Tivemos que fechar esses estabelecimentos porque o Minas Consciente não autoriza o funcionamento. Se o Município não tivesse feito essa adesão, teríamos que fechar tudo e ficarmos só com os serviços essenciais: farmácia, supermercado e açougue”.
O Chefe do Executivo também falou sobre a proposta encaminhada à Câmara Municipal para que todos os estabelecimentos passem a aceitar o Cartão Alimentação da Prefeitura.
Segundo a vereadora Patrícia Monteiro, a reunião foi necessária diante da dificuldade que o comércio tem enfrentado com a pandemia do coronavírus. “Os bares e restaurantes precisam começar a se preparar para não abrirem de uma forma aleatória, para começar a fazer essa readaptação para essa nova realidade que vamos ter que enfrentar. Já houve um avanço aqui de os próprios comerciantes participarem da definição dessas medidas e protocolos. O diálogo é importante por conta disso”, destacou.
Testes rápidos
A Secretaria de Saúde ampliou a aplicação de testes rápidos para Covid-19. Cada Unidade Básica de Saúde (UBS) aplica 20 testes por semana, sendo 16 para população geral (80%) e 4 para prestadores de serviços formais ou informais (20%), o que inclui comerciantes. O objetivo da ação é traçar o perfil epidemiológico da infecção por coronavírus no município de forma territorializada.