19 de abril de 2024 18:08

Nuvem de poeira volta atingir Congonhas; MP já apura crime ambiental

Um problema crônico que não perece ter fim com reflexos diretos a saúde da população congonhense. Enquanto os fartos recursos enchem os cofres da prefeitura, os moradores pagam um alto preço pela atividade mineradora.
Novamente deste esta manhã (28) uma nuvem de poeira cai sobre a Congonhas atingindo grande parte da cidade e invade diversos bairros.

Como não se bastasse clima seco, os moradores sofrem martírio da poeira da mineração.

Desde 2008 os moradores sentem o incomodo. Eles dizem que dura o ano inteiro, mas fica pior nesta época do ano. A grande preocupação é com a saúde.

Há mais de um ano diversas mineradoras foram autuadas e multadas pelo fenômeno.

Monitoramento do ar

Desde 2019, funciona em Congonhas uma rede de monitoramento da qualidade do ar que garantiria a correta aferição da emissão de partículas poluentes. Os dados gerados pelos equipamentos serão monitorados pela FEAM. Os parâmetros analisados serão partículas totais em suspensão, partículas inaláveis, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, volume de chuvas, radiação solar global, umidade relativa do ar, entre outros.

Além dos transtornos e da preocupação com a saúde, há o medo de a poeira prejudicar também um patrimônio histórico do nosso estado: os profetas de Aleijadinho.

Representação

O Ministério Público, através do promotor Vinicius Alcântara Galvão, notificou hoje (28) a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), para que no prazo de 5 dias, sejam procedidas fiscalizações com a efetivação de medidas para minimizar os impactos da nuvem de poeira, como também a indicação dos culpados pelo crime ambiental que assombra Congonhas há mais de5 anos.

https://youtu.be/yEway7-feG0

Os equipamentos vão começar a ser instalados em junho e até outubro deste ano todo o sistema deve entrar em funcionamento. Os equipamentos oferecem dados técnicos, que serão disponibilizados diariamente no site da FEAM, para que possam ser acompanhados pela população.

FOTOS E VÍDEO Sandoval Souza Pinto

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