Confira as últimas informações sobre o auxílio emergencial
De acordo com declaração do Secretário Especial do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, a possibilidade de crédito extraordinário para 2022 e, consequentemente, de pagamento de auxílio emergencial está descartada.
Essa foi a afirmação realizada durante a coletiva de imprensa sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), apresentado pelo governo federal, nesta terça-feira (31).
Auxílio Emergencial com os dias contados?
“O auxílio emergencial não é uma escolha política. É mais uma necessidade que vem do crédito extraordinário, dada a imprevisibilidade”, explicou o secretário.
O crédito extraordinário é destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
No entanto, de acordo com Funchal, com a redução na gravidade do quadro da pandemia, e a consequente retomada econômica, o crédito perde o “sentido”.
“Com a redução da curva de contágio e de morte, e com a economia voltando à normalidade, não faz sentido falar nesse momento em auxilio emergencial, em crédito extraordinário”, disse Funchal.
Inflação e precatórios
Bruno Funchal reconhece que a inflação tem subido e que há uma certa defasagem nos parâmetros para o Orçamento de 2022, que estima IPCA de 5,9% neste ano e 3,5% no ano que vem.
Já o crescimento da economia tem expectativa de 5,3% neste ano e 2,5% no ano que vem. Assim, com os novos parâmetros, o salário mínimo deve subir de R$ 1.100,00 para R$ 1.169,00.
A explicação dada é que houve uma grande volatilidade nas expectativas do mercado, tanto para a inflação como para o crescimento do PIB. No entanto, o Ministério da Economia teve de iniciar a elaboração do Orçamento com base nas projeções de julho. “O Congresso pode fazer os ajustes necessários”, espera o secretário.
Nova etapa do auxílio emergencial
Nesta terça-feira (31), a Caixa Econômica Federal concluiu o pagamento da 5ª parcela do auxílio emergencial, restando ainda duas, graças à prorrogação do benefício, que serão pagas até outubro.
De acordo com fontes do governo, o presidente Jair Bolsonaro tem sido aconselhado por assessores para prorrogar o benefício em mais uma rodada, que seria paga com o saldo restante do crédito extraordinário, fora do teto de gastos.
E ainda, a partir desta quarta-feira (1º), temos a abertura do calendário da liberação de saques da 5ª parcela do auxílio, contemplando inicialmente os beneficiários fora do Bolsa Família, nascidos em janeiro.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
FONTE BRASIL 123