Levantamento da ANP mostra que preço médio do litro da gasolina chegou a R$ 6,092; já o diesel e o etanol passam dos R$ 4,70
Os preços dos combustíveis continuam a sua escalada no país. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os três principais combustíveis do Brasil encerraram a terceira semana seguida com preços mais altos nos postos. A saber, os dados se referem à semana de 19 a 25 de setembro.
Em resumo, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, ficou 0,17% mais caro. Com isso, o valor médio do litro nas bombas chegou a R$ 4,770, valor 2,16% maior que o registrado quatro semanas atrás. Aliás, nesta semana, o diesel subiu em três regiões do país e em 17 das 27 Unidades Federativas (UFs). Em seis meses, o combustível acumula alta de 9,98%.
Já a gasolina ficou mais cara nas bombas do país pela oitava semana seguida. A alta de 0,26% fez o preço médio do litro custar R$ 6,092. O preço da gasolina acumula alta de 1,84% nas últimas quatro semanas e de 9,75% em seis meses. O combustível subiu nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul e em 14 UFs.
Por sua vez, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, ficou 0,23% mais caro na semana. Isso fez o preço médio do litro atingir R$ 4,715. Aliás, a variação do valor do combustível em quatro semanas é a mais expressiva entre os combustíveis (3,35%), bem como em seis meses (15,93%). O etanol subiu em quatro regiões, com exceção do Centro-Oeste, e em 16 das 26 UFs. A ANP não divulgou dados do Amapá.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Os consumidores precisam analisar de perto estas variações para conseguir abastecer em postos menos caros. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
FONTE BRASIL 123