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Moradores reclamam de som alto e perturbação do silêncio provocados por boate no centro de Lafaiete

Moradores da Rua Tavares de Melo, em Lafaiete, reclamam da poluição sonora e perturbação do silêncio provocados por uma danceteria que funciona no última andar em de um prédio.

Eles acionaram nossa redação e cobraram uma ação fiscalizatória da prefeitura já que o comércio atua de maneira irregular sem uso de máscara provocando aglomeração. Uma denúncia foi protocolada na ouvidoria sob nº 858, mas sem resposta.

O estabelecimento funciona até a madrugada aos finais de semana com shows usando canhões de luz direcionadas as residências e apartamentos ao entorno. “A música toca altíssima e ao ar livre até 2 horas da manhã”, protestou um morador.

No dia 18/9, o estabelecimento começou a funcionar mais cedo, às 16:00 horas, no mesmo estilo, música alta e ao escurecer canhões de luz. Neste dia, a polícia e também o corpo de bombeiros foram acionados. Foi feito boletim de ocorrência e os donos do estabelecimento tiveram um tempo para fechar a boate.

Foi apresentado pelo responsável pela boate um alvará liberação pela prefeitura de Lafaiete autorizando o funcionamento de um bar/restaurante com entretenimento.

No domingo (3) não houve expediente, pois uma série de correções eram necessárias, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Entre elas manter as pessoas sentadas, pois não estavam autorizados a funcionar como boate e normas de preservação do sossego para isolar o som alto.

Um dos responsáveis pela boate procurou os moradores da rua e se desculpou alegando que tinha licença para funcionamento e alvará de bar/restaurante e iria adequar o uso do local para tal, colocando mesas e mantendo um som ambiente.

Porém na sexta-feira (24) já voltou com música alta novamente e som do lado de fora, no sábado e domingo o mesmo ocorreu. O estabelecimento continua trazendo atrações como DJs, anunciando shows e bailes, no ambiente interno (sem isolamento acústico) e no ambiente externo.

Moradores agora cobram fiscalização sanitária e dos fiscais de posturas. Um abaixo assinado foi protocolado no Ministério Público cobrando medidas para a preservação do ambiente dentro das normas adequadas de convivência social. “Não somos contrários as atividades comerciais, mas desde que respeitem as legislações”, disse o autor da denúncia.

Nossa reportagem questionou a prefeitura e aguarda as respostas.

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