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Prefeitura da região corta verba na saúde suspende atendimentos e revolta moradores

A partir de hoje (6), Itaverara fica sem atendimento médico aos finais de semana e feridos

Embalado pela alta popularidade, quando foi reeleito com mais de 70% dos votos, uma das melhores performances eleitorais da região, o Prefeito José Flaviano (PR), mas conhecido como “Nô” agora enfrenta dificuldades financeiras.

Nossa reportagem teve acesso ao ofício nº130/2021, de 3 de novembro, em que a prefeitura corta serviços da saúde prejudicando os atendimentos dos itaveravenses.

Segundo o teor do documento, que “motivos de controle e gestão municipal” o Prefeito Nô determinou a suspensão do funcionamento da Unidade Básica de Saúde (USB) Maria José Alves Reis Carvalho aos finais de semana e feriados. Em outros dias, a USB terá atendimento entre às 7:00 às 21:00 horas.

A decisão já gera reclamações já que a unidade de saúde funciona como um pronto socorro aos moradores. Com o fechamento aos finais de semana, eles serão prejudicados. “A UBS é nosso pronto socorro agora onde vamos recorrer? Não temos onde ir para os atendimentos. Tudo será encaminhado a Lafaiete sendo que muitos casos poderiam ser tratados e resolvidos em Itaverava”, criticou uma moradora, do Bairro Bananal, que não quis se identificar com medo de retaliação.
A partir de hoje (6), Itaverava ficar sem atendimento médico aos finais de semana.

Orçamento

Em 2020, a prefeitura teve a maior arrecadação de sua história batendo na casa de R$17,7 milhões. A previsão para 2021 é de quase R$20 milhões, mas até outubro, Itaverava teve uma receita de R$14 milhões e não deve chegar a soma prevista, aumento as dificuldades financeiras do município diante dos compromissos assumidos.

As especulações apontam que por medida de contenção de despesas, a alternativa seria a demissão de funcionários. O pagamento da folha salarial dos servidores, que deveria ser quitada ontem (5), segundo informações, será paga no dia 10.

Segundo moradores, a prefeitura tem excesso de funcionários e o equilíbrio de prioridades poderia manter em funcionamento da UBS. “O prefeito deveria cortar em outras áreas que não são prioritárias. O atendimento e assistência na saúde são fundamentais para salvar vida o resto deixa para quando puder”, reclamou a moradora.

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