Em uma tentativa de baixar os preços dos combustíveis, os estados e o Distrito Federal se uniram para congelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Apontado com um dos vilões da inflação, o tributo deixará de incidir sobre esse tipo de produto entre 1º de novembro de 2021 e 31 de janeiro de 2022.
Embora tenha sido criada para segurar o aumento dos preços, a medida não será suficiente para controlar novos reajustes. Um exemplo é o preço da gasolina, que disparou 6,46% na primeira quinzena de novembro em relação a um mês antes.
Na média nacional, o litro do derivado de petróleo sai por R$ 6,98 nas bombas, cerca de 74% mais caro que o registrado em maio de 2020. Os dados são da empresa de soluções e gestão de frotas ValeCard.
Preços após o congelamento do ICMS
Até o dia 15 de novembro, o preço da gasolina subiu em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. A alta foi mais acentuada em Santa Catarina (8,16%), no Distrito Federal (7,94%) e no Ceará (7,69%).
Já os estados com menor variação foram Piauí (4,44%), Alagoas (4,99%), Acre (5,03%) e Rio Grande do Norte (5,03%).
Entre as capitais, o preço mais alto encontrado foi em um posto do Rio de Janeiro, onde o litro da gasolina saía por R$ 7,313. Em Brasília, a máxima chegou a R$ 7,272 o litro.
O custo médio do combustível entre as capitais ficou em R$ 6,946 nos primeiros quinze dias deste mês. Curitiba e Macapá registraram os menores preços médios, R$ 6,432 e R$ 6,479 o litro, respectivamente.