Mesmo homem que matou casal de idosos e o bisneto deles disse à Polícia Civil que violou tumba em distrito de Gurinhatã em julho e cortou genitália de mulher
O homem que matou dois idosos e o bisneto deles na última semana em Gurinhatã confessou à Polícia Civil que também violou um sepultura e mutilou a genitália do cadáver de uma mulher, em um distrito do Município do Triângulo Mineiro, em julho deste ano. O mesmo tipo de corte que o suspeito havia feito da idosa, vítima do triplo homicídio.
De acordo com a Polícia Civil, o homem confessou o crime cometido em Flor de Minas em depoimento depois de ser preso no estado de Goiás, quando fugia de Gurinhatã. Ele, contudo, não informou as motivações para a mutilação do cadáver. Não havia nenhum suspeito até então, contudo, as semelhanças entre os casos levaram à desconfiança.
No início do semestre, o jazigo de uma jovem de 27 anos foi encontrado aberto por um prestador de serviços do município. O corpo da mulher estava exposto e com pernas para fora. A genitália dela estava cortada. O cemitério do distrito de Gurinhatã não tem câmeras e não havia testemunhas. Ela havia morrido de COVID-19 e deixado dois filhos.
No triplo homicídio, registrado na última quinta-feira (25/11), João Batista Inácio, de 65 anos, foi assassinado com golpes machado nas costas e um tiro na cabeça. A esposa dele, Divanilda Maria Inácio, de 61 anos, foi esfaqueada pelo abdômen e também teve a genitália mutilada pelo assassino. Já a criança de 2 anos foi encontrada com um corte profundo no pescoço.
O delegado Rafael Faria afirmou que o suspeito será indiciado pelos assassinatos e pela violência contra o cadáver. “Ele também confessa esse crime (no distrito Flor de Minas) e responderá pelos homicídios com quase todas qualificadoras existentes e pelo vilipêndio de cadáver e violação de sepultura”, disse.
Como foi preso em Cachoeira Alta (GO), onde ele tentava uma carona para a rodoviária da cidade, o homem ficou detido em São Simão (GO) e em breve a polícia vai pedir o recambeamento para Ituiutaba, onde seguem as investigações.
FONTE ESTADO DE MINAS