O homem de 37 anos foi preso após a Polícia Civil (PC) pedir na Justiça um mandado de prisão preventiva
Investigado pela Polícia Civil (PC) por estupro de vulnerável praticado contra duas enteadas, de 11 e 13 anos, um homem, de 37, acabou preso preventivamente na última sexta-feira (3) em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. A detenção aconteceu menos de um dia após as vítimas procurarem a polícia.
O delegado Carlos Antônio Fernandes, responsável pela investigação, conta que, na quinta-feira (2/12), a mãe das vítimas foi até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e relatou que as filhas tinham sido abusadas pelo padrasto.
A mulher contou que a adolescente revelou que os abusos sexuais aconteciam desde quando ela tinha 8 anos, sendo que ela era ameaçada de morte pelo padrasto caso o denunciasse. Já a menina de 11 anos disse ter sido violentada pelo homem poucos dias antes.
“De imediato, foram tomadas todas as providências de polícia judiciária pela Deam, com oitiva da mãe na delegacia e encaminhamento das vítimas para escuta especial no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), sendo emitido documento pelas profissionais que as atenderam”, lembrou o policial.
As vítimas também passaram por exame de corpo de delito no Posto Médico-Legal, sendo que o laudo pericial confirmou que as duas irmãs tinham sido estupradas.
Prisão um dia após a denúncia
Logo após colherem os depoimentos, no mesmo dia os policiais representaram na Justiça pela prisão preventiva do suspeito. “O pedido foi rapidamente despachado pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário. No dia seguinte, por volta das 18h, policiais civis se deslocaram até uma região rural de Ituiutaba e deram cumprimento ao mandado”, complementa o delegado Fernandes.
Ele ressaltou ainda a importância de um trabalho ágil e coeso entre instituições: “Os fatos objeto de investigação no inquérito policial são de gravidade extrema, daí a necessidade de uma resposta rápida das autoridades. Não se podia admitir que essas vítimas e sua genitora voltassem para o convívio com o investigado. Por isso, em menos de 24 horas, todas as providências foram tomadas”, destaca o policial.
O padrasto, que já foi encaminhado ao sistema prisional, segue agora à disposição da Justiça.
FONTE O TEMPO