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Médica que trabalhou na região e mandou cortar pênis do ex é investigada por torturar novo marido

Após ser condenada em 2002 por mandar cortar o pênis do ex-noivo, a médica Myriam Priscila de Rezende Castro está sendo investigada por agredir e torturar o atual marido. O caso ocorreu na cidade paulista de Tremembé.

Segundo informações do portal “g1”, a Polícia Civil recebeu denúncias sobre um possível crime contra o marido dela. Pelas redes sociais, Myriam compartilhava com frequência vídeos humilhando o homem e o agredindo, em vários momentos ele aparenta estar sob efeito de remédios.

Na última quarta-feira (2/2) foi feita uma busca na residência da suspeita. O marido foi encontrado como as duas crianças, filhas de Myriam, que foram recolhidas pelo conselho tutelar. Os ferimentos das vítimas não foram detalhados. Uma idosa também vivia na residência e foi encontrada pela Polícia.

A casa foi encontrada em péssimo estado, com muitas fezes de animais espalhadas pelo chão. Ao todo foram encontrados 5 cães (filhotes), uma cobra, ratos, um coelho e uma porca, no local. A Polícia encontrou ainda uma ave, um coelho e um cachorro congelados no freezer da residência. Myriam não foi encontrada no local, mas responderá por lesão corporal, tortura, maus tratos a animais, matar espécies da fauna nativa. Pelo estado da idosa que estava na residência, a médica responderá também por ferir o estatuto do idoso.

O CASO

A médica , de 34 anos é juizforana e foi condenada por mandar mutilar o noivo, em 2002, na cidade de Juiz de Fora. O crime teria sido motivado depois que a vítima terminou o relacionamento com a médica, dias antes do casamento. Três homens foram contratados para executar a mutilação do órgão genital do homem.Depois do crime, a médica mudou-se para Barbacena onde atuou na especialidade de clínica geral até no final de 2013. Myriam também fez parte do corpo de plantonistas de Barroso e atuava em Dores de Campos desde junho de 2013. Ela foi para Dores através de um convênio de um milhão entre a Prefeitura da cidade e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).A médica teria ido para o interior de São Paulo depois que a sentença foi transitada em julgado. Ela foi condenada há seis anos de prisão.

FONTE BARROSO EM DIA

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