A vítima partiu para cima da suspeita e pediu amigos para filmarem a briga que ela queria divulgar a agressão contra a suspeita nas redes sociais
Uma fofoca na escola levou a uma briga de duas adolescentes que terminou com uma delas, de 14 anos, esfaqueada e em estado grave em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, nesta quinta-feira (17). De acordo com a Polícia Militar, a suspeita, de 12 anos, foi apreendida junto com a faca utilizada no crime.
Uma testemunha contou que a suspeita tinha feito fofoca com seu nome e que foi tirar satisfação com ela. Nesse momento, a vítima entrou na discussão para defender a testemunha e, em determinado momento, partiu para agressão física com a suspeita.
A menina de 12 anos sacou uma faca e deu duas facadas na vítima. Uma atingiu as costas e a outra a barriga da adolescente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência socorreu a menina e a levou ao Hospital Municipal de Sete Lagoas, onde ela ficou internada em estado grave.
A mãe da vítima chegou ao local do crime muito exaltada e precisou ser contida pelos policiais. Ela gritava que iria matar a suspeita e “cobrar a diferença”.
Suspeita disse que já era ameaçada e por isso levou faca para escola
A adolescente agressora confessou o crime para a Polícia Militar. Ela disse que a irmã dela tinha se desentendido com outras alunas da escola e que ela estava sendo ameaçada desde então. Por causa disso, ela pegou uma faca de cozinha da sua casa e levou para a escola na cintura.
Ela relatou que ao fim da aula quando retornava para a casa, a testemunha e a vítima chegaram em um carro com alguns homens e começaram as ameaças. A menina relatou que, após levar um soco no rosto, ela sacou a arma e, só se lembra de ter dado um golpe na vítima.
Ainda na versão da suspeita, antes dela sacar a faca, a vítima pediu que a briga fosse filmada, já que ela queria divulgar nas redes sociais a agressão à suspeita do esfaqueamento.
Uma das pessoas que estava com a adolescente de 14 anos fez as imagens que já circulam nas redes sociais e foi recebida pela mãe da suspeita e apresentada à Polícia Militar. O caso foi repassado à Polícia Civil para investigações.
FONTE O TEMPO