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POLÊMICA: Câmara mantém parecer favorável a rejeição da prestação de contas do ex-prefeito Dr. Júlio; vereadores criticam TCEMG

Aconteceu agora há pouco, a votação em sessão extraordinária, do Parecer Prévio do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) pela rejeição das contas do ano de 2006, do ex-prefeito Júlio Barros (2005/2008), pré-candidato a deputado federal pela REDE, na Câmara de Lafaiete (MG). Foram 8 votos favoráveis (André Menezes, Pastor Angelino, Damires Rinarlly, Oswaldo Barbosa, Fernando Bandeira, Eustáquio Silva, João Paulo e Renato Pelé) e 5 contrários: Erivelton Jayme, Giuseppe Laporte, Vado Silva, Pedro Américo e Sandro José.

“O TCEMG foi letárgico e foram 16 anos de espera. Havia algumas dúvidas e procurei pessoas da época. Havia um programa relacionado a educação que foi transferido a saúde. O TCEMG retirou este procedimento onde caiu este 0,33%. Meu discurso é o mesmo pelo atual prefeito pela falta de transporte público. Não houve dolo. Me desculpe o tribunal que seja incompetente em julgar depois de 16 anos”, disse Sandro José (PROS).

João Paulo Pé Quente criticou a prestação de contas do TCEMG sob pena do presidente da Câmara em não votar em 120 dias o parecer e ser multado. “Falta de respeito do TCEMG. Não houve dolo à época. O programa dentário deveria acontecer. Me estranha votar este parecer neste ano eleitoral. Pela lei ele se torna inelegível.”

Pedro Américo comentou o parecer. “O Tribunal tem especialistas. Me estranha no período eleitoral votar este parecer. Nós temos direito de discordar”.

O Vereador Erivelton Jayme (Patriotas) questionou o momento da votação perto do período eleitoral. “Não podemos aceitar essa situação. É muita sacanagem votar isso agora depois de 16 anos”.

“Estamos abismados com esta demora. Á época do Dr. Júlio, a educação foi muito boa. Mediante pensar no contexto de análise nós não temos vontade de prejudicar alguém. Temos que superar o mínimo constitucional”, avaliou Damires Rinarlly (PV).

O Vereador Professor Eustáquio Silva (PV) elogiou atuação do ex-prefeito, Júlio Barros na educação e no esporte. “Isso é um jogo político. Não houve dolo. Um julgamento desta forma não é correto. Isso competência do judiciário”, assinalou Laporte. “Só compete a Câmara em aprovar ou não ou contas do executivo”, ponderou a Vereadora Damires.

Votação

“Isso não vai retirar a candidatura do Dr. Júlio”, apontou Giuseppe Laporte. “Isso é uma votação meramente política”, ponderou Sandro José. “”Não ouve interferência no meu voto”, finalizou Oswaldo Barbosa, Presidente da Câmara ao final da sessão.

O outro lado

Em entrevista a nossa reportagem, Dr. Júlio assinalou que há um equívoco entre sua pré-candidatura com a aprovação ou rejeição do parecer pelo Legislativo. “Sei que o momento não é favorável e há uma confusão entre as eleições e votação do parecer, seja lá qual for o resultado. Isso não será impedimento para o registro e sigo firme no propósito em ser candidato a deputado federal”.

“Se um grupo ou outro, aposta no viés da rejeição para impactar na minha candidatura estão apostando de maneira errada. Já vive inúmeras adversidades na vida pública e não será esta situação que vai impedir minha candidatura. O viés da impugnação é um equívoco”, provocou.

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