E não faltaram críticas contra as empresas que prestam serviço de auxílio funerário a Prefeitura de Lafaiete. Três empresas ser revezam mensalmente no atendimento às pessoas carentes.
Mas o que espantou os vereadores é que extensa demora na licitação para a prestação do serviço há mais de 20 anos transformando o setor em um monopólio.
Nesta semana, os edis voltaram a discutir o tema. O Vereador André Menezes (PL) defendeu uma nova licitação para ampliar a concorrência e melhorar o serviço. “Já presenciei momentos constrangedores quando a pessoa está vulnerável e as empresas sequer explicam o direito ao auxílio funerário. É um total descaso e funerárias não sabem de quem é o plantão mensal. Está na hora de uma nova licitação em Lafaiete, iniciativa que arrasta há vários”, assinalou.
Diante da desinformação dos beneficiários e a falta de transparências das prestadoras, o Vereador João Paulo Pé Quente sugeriu que nos hospitais, unidades de saúde, IML e outros locais sejam afixados os plantões das funerárias e seus respectivos contatos como também o profissional responsável do setor na secretaria de assistência social. “Quando falece alguém muitas pessoas nos procuram para ajudar no funeral. Mas isso não é obrigação nossa. É um direito cidadão, não é favor”.
“As coisas são feitas às escondidas e precisamos dar mais transparência a este serviço. Está hora de dar dignidade às pessoas neste momento de dor”, pontuou Pastor Angelino.
“O que mais me espantou fui quando fui em um velório e me relataram que o falecido tinha recebido apenas uma urna e sem ornamentações, roupas e um tratamento adequado. Ele foi enterrado faltando meia nos pés. Isso é uma falta de dignidade total com o ser humano”, justificou Bandeira.
O Vereador Pedro Américo (PT) criticou a falta de fiscalização na execução do serviço funerário em Lafaiete e cobrou licitação para o setor.
Na terça-feira acontece na Câmara Municipal às 10:00 horas, uma reunião para discutir o tema envolvendo as funerárias e representantes da assistência social.