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Usina de Asfalto é alvo de polêmica: “temos um equipamento caro, mas a cidade está cheia de buracos”, questionam vereadores

“Em Lafaiete é passar por uma quebra mola que cai em um buraco”. A ironia veio da Vereadora Damires Rinarlly (PV) que citou a quantidade exagerada de rachaduras no piso das ruas diante de uma usina de afasto que tem uma capacidade de produção de 80 toneladas por hora. “Não faz sentido termos um equipamento de grande monta e a cidade tomada por buracos. A gente podia estar vendendo asfalto para as cidades da região”, comentou.
Ele esteve em visita ao local onde constatou a falta de manutenção do equipamento como também más condições dos trabalhadores. “O refeitório é improvisado e os próprios funcionários que levaram o fogão, a geladeira. Há mofo no loca e o banheiro sem condições adequadas de higiene. Isso sem contar o bebedouro. A impressão é de abandono”, criticou, citando também a falta de planejamento no recapeamento asfáltico. “Porque não se faz um consórcio em torno deste equipamento para melhor aproveitá-lo?”, questionou.
Prontamente, o Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil) sugeriu que fosse transferida a gestão da usina para a Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa),envolvendo o Ecotres e outras prefeituras. “Uma cidade com uma usina deste porte, que poucos municípios possuem, mas as ruas emburacadas”.
“O equipamento vive mais quebrado do que funcionamento”, comentou André Menezes (PL). Fernando Bandeira também criticou as operações tapa-buracos já que em muitas ruas o asfalto jogado em poucos dias se desfaz. “Somente na Rua Francisco Lobo foram mais de 28 operação tapa buracos e não mais como fazer remendos”, finalizou Vado Silva (DC).

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