Terminou agora há pouco a votação dos Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de recurso especial interposto por Roberto Sávio Nogueira Reis (PP). O pedido foi negado e assim a Corte determinou novas eleições em Lamim (MG) ainda sem data definida. O pleito suplementar vai acontecer a menos 17 meses das eleições municipais previstas para outubro de 2023. Com o imbróglio jurídico, a cidade vem sendo administrada pelos presidentes da Câmara. Em 2021/2022, pelo vereador João Odehon Arruda, mas conhecido Joãozinho da Luzia, e a partir do dia 1º de janeiro de 2023, pela parlamentar Mirene das Graças (PP).
Histórico
Em 2020, Roberto do Juca recebeu 1.712 votos (57,66%) contra o seu opositor o médico Marco Antônio (Cidadania), o Dr. Marcão, com 1.257 (42,34%). Porém antes do resultado, o Ministério Público pedira a indeferimento do registro de sua candidatura quando enquadrou o candidato na lei de ficha limpa por suposto crime eleitoral. Ele concorreu ao pleito sob judice. Após os sucessivos recursos passarem por todas as instância, o TSE bateu martelo e manteve sua inexigibilidade invalidando seu votos.
A proclamação do resultado da sentença desta manhã veio pelo Presidente do TSE, Ministro Alexandre de Moraes, que desqualificou a tese do réu de menor poder ofensivo dos crimes ambientais e determinou que a Corte Mineira seja imediatamente oficializada para execução do acórdão e adoção de medidas de novas eleições.
Agora começam duas eleições em Lamim e clima vai esquentar: uma extemporânea em 2023 e a oficial em 2024.