Leia se tiver coragem! Conheça casas consideradas mal assombradas em SP.
São Paulo é uma cidade antiga e muitas de suas casas e edifícios carregam diversas histórias e, com tantos anos nas costas, algumas delas são bem macabras.
O Guia da Semana fez um levantamento de lugares que guardam histórias considerados mal assombrados em São Paulo. Após ler a matéria, se tiver coragem, dê uma passadinha em um desses espaços e tente não ficar com medo!
Vale do Anhangabaú
O lugar já é considerado amaldiçoado desde muito antes de os portugueses chegarem ao Brasil – seu nome, vindo do tupi, significa algo próximo de “rio do diabo”. Reza a lenda que muitos indígenas morreram nas águas do rio que tomava o vale e, depois da chegada dos europeus, outros, escravizados, morreram ali tentando se libertar. Depois da construção do Viaduto do Chá, o espaço também assistiu a vários suicídios por queda. As histórias de assombrações rondam o vale até hoje.
Parque da Independência
O Museu do Ipiranga coleciona algumas histórias de assombração, talvez por guardar tantos objetos da elite do Brasil de outrora. Mas na outra ponta do parque, onde fica o Monumento à Independência, está escondida e iluminada a luzes baixas a bucólica cripta, construída em 1952 para guardar os corpos de D. Pedro I e suas duas mulheres, D. Maria Leopoldina e D. Amélia. Pode não ser tão assustador, mas vale a pena pela visita histórica.
Teatro Municipal
Como todo teatro antigo, este também parece ter algo de macabro. Segundo crenças, os espíritos dos artistas que se apresentaram nos palcos do estabelecimento perambulam pelas dependências do local. Alguns vigias e funcionários que trabalham no período noturno dizem já terem visto luzes acenderem sozinhas, escutado o dedilhar no piano e percebido movimento nos camarins e no palco, enquanto o local está vazio.
Cripta da Catedral da Sé
A mais famosa igreja da cidade guarda embaixo de si uma cripta pouco conhecida, a sete metros de profundidade. O estilo gótico confere uma áurea macabra, mas o fantasmagórico fica por parte dos 15 corpos de bispos brasileiros e portugueses sepultados nas paredes, entre eles o de Tibiriçá, um dos primeiros indígenas a ser catequizado que desempenhou importante papel no início da história do Brasil Colonial, ainda no século XV.
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Edifício Martinelli
O prédio foi o primeiro arranha-céu da América Latina, construído em 1929, e é famoso pela bela vista que proporciona do alto de seu 26º andar. Mas uma construção tão antiga assim guarda histórias. As mais famosas são de dois assassinatos que ocorreram no local entre 1947 e 1960. Existe também uma lenda de que uma mulher loira e sem rosto caminha pelo prédio durante a noite. Também há relatos de portas de armários que batem sem uma explicação lógica.
Largo São Francisco
Outro prédio antigo cheio de história para contar é o da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O espaço já abrigou um mosteiro e, segundo boatos, ainda há corpos de monges enterrados ali. Nos corredores da construção também roda a lenda de que o professor Júlio Frank, muito querido pelos alunos, teria sido enterrado ali, uma vez que, por ser protestante, não podia ser enterrado em um cemitério (na época exclusivo para católicos).
Castelinho da Rua Apa
O Castelinho da Rua Apa é uma casa abandonada na cidade de São Paulo que, em maio de 1937, foi palco de um assassinato envolvendo Álvaro Reis, que matou seu irmão e sua mãe, tirando a própria vida em seguida. Entretanto, este rapaz teria sido encontrado com duas balas na cabeça, fato pouco comum em casos de suicídio. A polícia acredita que existiu uma quarta pessoa envolvida no crime, mas nada foi comprovado. Até hoje a casa é vista como mal assombrada, com relatos de sons de briga e gritos de socorro, e o crime nunca foi resolvido.
Liberdade
O bairro da Liberdade também tem suas histórias macabras. A capela dos Aflitos, por exemplo, foi construída no primeiro cemitério público da cidade – Cemitério dos Aflitos –, onde eram enterrados criminosos, escravos doentes e indigentes, e muitos dizem já terem visto coisas inexplicáveis perto do local. Próximo a ela, onde é a atual Praça da Liberdade, ficava a forca da cidade de São Paulo. Nela aconteceu o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o “Chaguinha”. Em sua execução a corda rompeu duas vezes e o público que assistia atribuiu isso como “milagre”. Posteriormente construíram ali a Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados. Há rumores de ruídos estranhos e fantasmas nos depósitos entre os moradores próximos a região.
Cemitério da Consolação
O mais antigo cemitério ainda em funcionamento da cidade de São Paulo, fundado em 1858, não é famoso somente por seus grandiosos túmulos e criptas, que qualquer amante de arte e arquitetura tem que visitar, mas também pelas almas que vagam pelo local. Já houve relatos de pessoas que viram desde coveiros falecidos até Tarsila do Amaral e a Marquesa de Santos. Tours são organizados para quem não quer se aventurar sozinho, e o guia leva os visitantes pelos túmulos de pessoas famosas enquanto conta a história do lugar.
Casa de Dona Yayá
O local abrigou durante mais de três décadas Sebastiana de Mello Freire, popularmente conhecida como Dona Yayá. Ela foi a única herdeira de uma das famílias mais ricas de seu tempo. Considerada louca na década de 1920, por decisão judicial, teve que se mudar para o casarão que ficava numa chácara isolada do centro da cidade. A construção foi adaptada para o seu tratamento psiquiátrico. Dona Yayá morreu em 1961, mas reza a lenda que seu espírito ainda paira sobre o local.
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