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Privatização da Copasa: secretário diz que governo pretende concluir estudos e apresentar projeto em 6 meses

Secretário Fernando Passalio afirmou que proposta final de privatização será construída em conjunto com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, disse nesta segunda-feira (22) que o governo Zema está finalizando os estudos sobre a privatização da Copasa e que pretende dar andamento a esse processo ainda em 2023.

Após o governo definir como será feita a venda da estatal, o passo seguinte é a apresentação de projeto de lei pedindo autorização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para realizar a privatização.

Caso os deputados estaduais concordem com a proposta, é necessário realizar um referendo. A população também precisa aprovar a privatização da Copasa.

“É importante dizer que esse processo ainda está em análise quanto à modelagem que nós vamos levar para a ALMG e é lá, na Casa do povo, que nós vamos construir, à várias mãos, qual vai ser o projeto final que irá a votação”, disse Passalio durante o Congresso Nacional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), realizado em Belo Horizonte.

“Nós pretendemos movimentar isso tudo ainda nesse ano, nos próximos seis meses”, acrescentou o secretário após ser questionado sobre o prazo para a conclusão dos estudos de privatização da Copasa e a apresentação do projeto de lei aos deputados estaduais.

Líder do governo Zema na ALMG, Gustavo Valadares (PMN), tem aconselhado o Palácio Tiradentes a aguardar para propor as privatizações tanto da Copasa quanto da Cemig.

“Nós temos que saber o ‘timing’ e o momento oportuno para mandar os projetos para a Casa. Acredito que, no momento que estamos agora, talvez a tramitação do projeto da Codemig seja um primeiro passo, conjuntamente com a recomposição salarial dos servidores e outros projetos que estão para chegar”, disse o parlamentar na semana passada.

“Cemig e Copasa? Se eu pudesse deixar uma sugestão – e eu tenho dito isso para o governo -, eu esperaria um pouquinho mais para mandar. Não vamos deixar de mandá-los, mas tudo ao seu tempo certo”, acrescentou.

FONTE ITATIAIA

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