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Saúde, socorro! macas retidas na policlínica de Lafaiete impedem atendimento do Samu desde ontem; vereadores voltam a atacar caos na saúde

Mais uma sessão em que o caos na saúde ecoou no recinto da Câmara de Conselheiro Lafaiete (MG) na sessão da noite desta terça-feira (27) provocado pela saída do secretário municipal, Saulo Queiróz que durou menos de 60 dias no comando da pasta. Ele foi o 6º gestor da pasta ao longo de 6 anos.

Mas a situção é agravante. Segundo informações. Desde ontem a noite, o Samu está impossibilitado de realizar os atendimento já que as macas que levam os pacientes ficaram retidas por falta do equipamento pela superlotação na policlinica. A cidade está sem atendimento do SAMU desde ontem (27) as 18:00 horas a ambulância básica e a avançada desde a meia noite. A situação vem impossibilitando a equipe deslocamento para novos atendimentos, gerando insatisfação aos usuários dos serviços.

“Cabe ao prefeito uma solução para a saúde e que trate a área como prioridade para o povo não continuar sofrendo”, salientou Damires Rinarlly (PV). Segundo ela, as macas do SAMU estão sendo retidas por falta do equipamento no pronto socorro. “Além da falta de estrutura ainda acarreta problemas para outros órgãos”.

Novas críticas

A intenção de criar um comitê de crise ganhou força interna na tentativa de promover um diagnóstico do setor e propor soluções imediatas. Em mais uma noite, a saúde causou uma ampla discussão calorosa tomando quase toda a sessão. “O prefeito precisa tratar a saúde como prioridade e resolver os problemas dos mais pobres. O pronto socorro precisa de uma resposta urgente. É um absurdo. Temos um vice prefeito que é médico e está com os braços cruzados”, alfinetou Giuseppe Laporte (MDB).

Sandro José (PRTB) assinalou sobre a demora para validar receitas para uso de medicamentos contínuos. “Somente um comitê de crise para ajudar o novo gestor. Não tem macas no pronto socorro, não tem leitos. Que se faça a rampa de acessibilidade no pronto socorro. Desculpa para não executar tem toda hora”. Vado Silva (DC) sugeriu a instalação de elevador. “O povo está sofrendo muito. O pior lugar para ir em Lafaiete é no pronto socorro”, disparou Pedro Américo (PT).

Com distoante, o Vereador André Menezes (PL) lançou esperanças para a saúde em função de novas obras projetadas. “A gente enxerga luz no fim do túnel. É a UPA, o Hospital Regional, a UBS Santa Clara, o centro regional do Paulo VI. A questão não é fácil. Tomara que o prefeito coloque no cargo um gestor ou especialista. O secretário entrou pedindo 60 dias para melhorar a saúde e saiu antes do tempo. A saúde precisa de uma nova guinada. Fica o recado, que o prefeito contrate um especialista”.

“Acredito que precisamos recomeçar. São 13 anos que estou nesta Casa e os problemas são os mesmos. Tem de fazer algo diferente. Os problemas não são somente falta de médicos, mas em outros setores. Porque não contrataram os agentes admistrativos? Vamos mexer e é hora de mudanças. Temos que aproveitar estes momentos de transição para o novo gestor e propor o que precisamos ser mudado”, considerou João Paulo Pé Quente (União Brasil). Ele fez duras críticas ao comando da secretaria de fazenda e a procuradoria. “O Procurador tem de deixar de mandar e fazer o que precisa ser feito e fazenda cabe pagar. Os dois amarram as coisas e nada anda”. Jão Pauilo defendeu aumento no salário do secretário de saúde.

“Os funcionários são heróis de trabalhar neste ambiente. Se eles pararem a cidade para totalmente. O que falta é união”, encerrou Pastor Angelino (PP).

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