27 de abril de 2024 09:15

Como a mineração de ferro ameaça a biodiversidade e a as comunidades tradicionais na Chapada Diamantina

A Serra da Chapadinha, que abarca mais de 30 sítios arqueológicos não-catalogados, foi quase toda loteada a empresas autorizadas a investigar a existência do mineral; moradores temem falta de água e contaminação

A Serra da Chapadinha, que abarca mais de 30 sítios arqueológicos não-catalogados, foi quase toda loteada a empresas autorizadas a investigar a existência do mineral; moradores temem falta de água e contaminação , 39, vive há mais de duas décadas no Assentamento Europa, comunidade localizada na zona rural do município de Itaetê, na Chapada Diamantina (a cerca de 387 quilômetros de Salvador).

Lá, cerca de 50 famílias têm o sono e o despertar embalados pelo rumorejar das águas negras do Rio Una.

Há alguns meses, porém, a comunidade enfrenta o medo de ver o Una desaparecer. O temor nada tem a ver com a possibilidade de o rio secar por contra própria, uma característica dos rios perenes. É o avanço da

que tem colocado em xeque o acesso da comunidade à água e a biodiversidade da região. “Os afluentes do rio serão prejudicados, e o Una pode secar gradualmente”, diz Joilson a . “Assoreamento de rios, morte de peixes, tudo isso a gente teme.” headtopics.com

Está localizada em área protegida pela Lei da Mata Atlântica e rodeada por três unidades de conservação. Quase três séculos depois e apesar de sua importância e de mecanismos de proteção, a região ainda é cobiçada pelas gigantes da mineração:

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