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Anvisa proíbe produtos para tratar problemas de visão; Veja quais são

Resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (7); Fabricantes dos produtos são desconhecidos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis, utilizados de forma irregular para tratamento de problemas de visão.

De acordo com a agência, os itens eram divulgados irregularmente em sites, com indicação para tratamento de problemas de visão como catarata, glaucoma e degeneração macular. A resolução, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União, determina ainda a apreensão dos produtos.

“As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, informou a Anvisa.

Em nota, a agência reforçou que, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

Propaganda enganosa

No comunicado, a Anvisa alerta quanto às propagandas de produtos “com promessas milagrosas”, veiculadas na internet e em outros meios de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar doenças e agravos à saúde, além de melhorar problemas estéticos.

“Muitas vezes, esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência de ação terapêutica ou estética.”

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“A Anvisa não aprovou nenhuma alegação desse tipo para suplementos alimentares e a legislação sanitária proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Dessa forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

Orientações ao consumidor

A agência recomenda que o consumidor não compre nem utilize suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir: 

  • Emagrecimento;
  • Aumento da musculatura;
  • Diminuição de rugas, celulite, estrias, flacidez;
  • Melhora das funções sexuais;
  • Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual, menopausa;
  • Aumento da atenção e foco;
  • Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência, doença de Parkinson;
  • Câncer;
  • Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;
  • Problemas de visão;
  • Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos elevados;
  • Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;
  • Problemas gastrointestinais, como gastrite, má digestão;
  • Gripe, resfriado, covid-19, pneumonia;
  • Labirintite, zumbido no ouvido (tinitus);
  • Distúrbios do sono, insônia.

“Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos”, destacou a agência. A lista de medicamentos regularizados pode ser acessada aqui.

FONTE A CIDADE RIBEIRÃO PRETO

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