30 de abril de 2024 07:53

Gigante da mineração anuncia investimentos de 1,5 bilhão em Minas

Empresa pretende investir R$ 1,18 bilhão em projeto de extração de argila iônica, com expectativa de geração de 700 empregos na região em Poços de Caldas.

O Governo de Minas Gerais assinou protocolo de intenções com a empresa australiana Meteoric Resources NL para um investimento na extração de terras raras em Poços de Caldas (MG). O anúncio foi feito durante visita do governador Romeu Zema (Novo) na cidade nesta quarta-feira (9).

A empresa pretende investir R$ 1,18 bilhão no projeto de extração de argila iônica, com a expectativa de geração de 700 empregos na região.

Conforme o Invest Minas, agência vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), o empreendimento pode colocar Minas Gerais entre os maiores produtores desse tipo de mineral no mundo, assim como ocorre com o lítio.

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anuncia investimento de empresa em extração de "terras raras" em Poços de Caldas — Foto: Júlia Reis/g1
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anuncia investimento de empresa em extração de “terras raras” em Poços de Caldas — Foto: Júlia Reis/g1

As chamadas “terras raras” são compostos minerais obtidos em lugares específicos do planeta e que são utilizados em vários setores para fabricação de diversos produtos.

Entre os principais destinos hoje estão a produção de equipamentos de geração de energia renovável (turbinas eólicas e células fotovoltaicas), cabos, ímãs, baterias de longa geração, foguetes espaciais, e outros recursos de alta tecnologia.

Os estudos sobre a qualidade e a quantidade dessas reservas em Poços de Caldas são feitos há 12 anos e apontaram que o material possui um alto potencial mercadológico.

Atualmente, a China concentra cerca de 90% da produção mundial de terras raras.

Segundo o Invest Minas, as pesquisas minerais vão continuar em progresso, visando melhor quantificar e qualificar o jazimento mineral existente. Em breve, a Meteoric também começará os estudos de impacto ambiental na região para a obtenção das licenças.

A projeção para início da atividade produtiva é de entre 24 e 36 meses.

FONTE G1

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