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Invasão do dia 8 de janeiro vai virar feriado?

Em 8 de janeiro, a sede dos três poderes da democracia brasileira foi atacada. Isso levanta a pergunta: essa data se tornará um feriado?

No dia 8 de janeiro deste ano, as sedes dos Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – em Brasília sofreram uma invasão por parte dos apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Coincidentemente, um vereador do mesmo partido, o Partido Liberal (PL), propôs uma comemoração para esta data.

A partir disso, surgiu a dúvida se o dia 8 de janeiro se tornaria um feriado, porém isso não ocorrerá. A respeito disso, é importante destacar dois pontos. O vereador que apresentou a proposta legislativa defende a celebração desse dia e, além disso, a proposta é a nível municipal, uma vez que foi apresentada por um vereador.

Entenda a proposta de comemoração do dia 8 de janeiro

O vereador da cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul (RS), Alexandre Barbosa, elaborou o texto. Ao longo do Projeto de Lei (PL), ele não defende uma comemoração relacionada aos ataques golpistas. Afinal, a proposta não cita os atos antidemocráticos como justificativa para a data comemorativa.

Foto ampla de apoiadores de Bolsonaro no dia do ataque à Praça dos Três Poderes
Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Nesse sentido, o texto de Barbosa defende o Dia do Patriota. Como argumento, o vereador menciona o jurista Miguel Reale Jr., o escritor Olavo de Carvalho e também o filósofo Luiz Felipe de Cerqueira.

Descubra os detalhes da proposta para a data comemorativa

O texto levanta uma questão relacionada à ridicularização do termo “patriota”. O autor explica que o país está passando por uma desvalorização desse conceito. Para Barbosa, as universidades, as entidades globalistas, assim como os militantes, contribuíram para que uma pessoa patriota fosse alvo de zombaria.

Além disso, o nome do ex-presidente não é mencionado ao longo da proposta legislativa, embora a data proposta seja a mesma dos ataques. Além disso, o PL retornou ao presidente da Câmara, Hamilton Sossmeier (PTB). Isso ocorreu porque o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), não sancionou nem vetou a proposta.

Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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