27 de abril de 2024 07:32

BOMBA: empresas de telefonia querem passar a cobrar mais de quem consome muitos vídeos na internet

As empresas de telefonia estão discutindo cobrar a mais aqueles que consomem vídeos em excesso. Saiba quem pode ser afetado!

As empresas de telefonia estão discutindo a possibilidade cobrar a mais aqueles que consomem muitas mídias pela internet, especialmente vídeos. A fala é do presidente da Vivo, Christian Gebara, em entrevista à Folha de São Paulo.

Assim, há conversas em curso sobre o tema com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para esse tipo de cobrança. Saiba mais sobre quem será afetado com essa medida e mais informações a seguir.

Operadores querem cobrar a mais de quem consome vídeos em excesso

Imagem: Proxima Studio / Shutterstock.com

Segundo Gebara na entrevista, as telefonias devem cobrar mais daqueles que consomem muitos vídeos, como as empresas gigantes de tecnologia Google e Meta, por exemplo. Afinal, o investimento é muito alto para essa demanda e outros setores ficam carentes.

As telefonias tentam isso há mais de 10 anos. Porém, o presidente da Vivo disse que não pode manter esse tipo de aplicação com as receitas crescendo abaixo da inflação.

Ainda de acordo com o presidente, 53% das redes exibem vídeos e conteúdos do Google e da Meta e as empresas de telefonia não são remuneradas para isso. “Se eu tiver de investir cada vez para atender a essa demanda, como ficam as minhas obrigações de cobrir áreas hoje desassistidas?” comentou à Folha.

Conversas com a Anatel já começaram

Sob a visão de Christian Gebara, o país deve fazer uma escolha quanto a esse tema. As conversas com a Anatel já começaram e a Agência está recolhendo contribuições para estudar esse tipo de cobrança às gigantes da tecnologia.

Logo, a ideia é cobrar a mais quem consome de 5% e 7% do tráfego total das operadoras. Outra medida pode ser a isenção de cobrança, porém, com compressão de dados. Ainda segundo Gebara, a Vivo investirá cerca de R$ 9 bilhões neste ano, sendo a maior parte para dar conta dos dados que aumentam 25% por ano com vídeos.

Imagem: Proxima Studio / shutterstock.com

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