27 de abril de 2024 21:08

URGENTE! Dono de abatedouro sem licença, vereador de cidade da região tem prisão decretada após apreensão de meia tonelada de carne imprópria

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que encontra-se foragido o vereador João Celso Pereira, conhecido como Celso do Açougue, de Senhora de Oliveira, na Zona da Mata mineira. A prisão foi decretada após ação conjunta do Ministério Público, Instituto Mineiro de Agropecuária, das polícias Militar e Civil, do Procon e da Vigilância Sanitária Estadual apreender meia tonelada de produtos impróprios para consumo em um açougue dele. A data da operação não foi informada.

O vereador foi denunciado pela prática de crimes de associação criminosa, desobediência, maus-tratos a animais, funcionamento de empreendimento sem licença ambiental e crimes contra as relações de consumo.

Mais de meia tonelada de produtos impróprios para consumo foram encontrados no açougue do vereador de Senhora de Oliveira — Foto: MPMG/Divulgação

Ele também é acusado de instalar o abatedouro sem licença ou autorização dos órgãos ambientais e de praticar maus-tratos contra animais de pequeno e grande portes, mediante uso de marreta, resultando em morte agonizante. Além disso, teria desobedecido termo de embargo e exposto à venda mercadorias em condições impróprias ao consumo.

Açougue do vereador João Celso Pereira, de Senhora de Oliveira — Foto: MPMG/Divulgação

O pedido de prisão seria para evitar a repetição de crimes. O mandado foi expedido pelo Poder Judiciário de Piranga, no dia 9 de novembro, com pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ele, no entanto, estaria foragido há dois meses. Dois familiares do vereador, acusados de auxílio nos crimes, também foram denunciadas pelo MPMG e respondem ao processo em liberdade.

Segundo o MP, em caso de informações sobre o paradeiro do suspeito, os denunciantes podem acionar de forma sigilosa a Ouvidoria pelos telefones 127 e (31) 3330-9504 ou ainda pela página da Ouvidoria no portal do MPMG. Caso seja cassado, a oposição pode ter maioria na Câmara.

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