Diferença entre os dois tipos de condução pode impactar na durabilidade do motor
Com o início das festas de fim de ano, muitas pessoas viajam para visitar parentes ou amigos. Nesse período, o fluxo de carros nas estradas aumenta significativamente.
Só pela rodovia BR-040, que liga o Belo Horizonte à Brasília e ao Rio de Janeiro, a concessionária Via 040, estima um volume de 1,3 milhão de veículos entre esta sexta-feira (22) e o dia 2 de janeiro, um aumento de 23% do tráfego comparado aos dias normais.
Estradas e engarrafamentos
Mas, afinal, o que é mais prejudicial para o motor de um carro: um longo percurso em pleno funcionamento do veículo ou o acelerar e frear de um engarrafamento? De acordo com Denilson Barbosa, técnico em lubrificantes da YPF Brasil, a resposta não é tão simples.
“A utilização do carro em estradas, em teoria, pode sim oferecer condições mais suaves de condução, fazendo com que o carro trabalhe melhor, atingindo uma temperatura ideal de funcionamento. Mas, na prática, isso deve sempre estar atrelado à questão de manutenção do veículo, que precisa ser feita de maneira correta e sempre e seguindo o manual do proprietário”, orienta o especialista.
O efeito “anda e para” no motor
Por outro lado, o constante ciclo de “anda e para” pode ser uma forma de desgaste para o motor, prejudicando-o principalmente quando forçado a trabalhar em elevadas temperaturas, além de diminuir a eficiência dos combustíveis e causar acúmulos de sujeira em várias partes.
“Existem diferenças entre a lubrificação de um veículo conduzido em estrada e outro no trânsito. No “anda e para”, o motor trabalha em constante marcha lenta, influenciando diretamente no fluxo do óleo, consequentemente em sua lubrificação. Já na estrada, o veículo tende a fluir melhor, potencializando o fluxo de óleo lubrificante e consequentemente sua lubrificação será melhor”, explica Barbosa.
FONTE O TEMPO